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AP2 Seminario de Pesquisa

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Aluno: Leonardo Miranda Soares
Matricula: 14116090011
Disciplina: Seminário de Pesquisa
Polo: Miguel Pereira
Tema: Possibilidades e limites da Seleção de Conteúdos Históricos pelo professor/a em uma etapa ou modalidade da Educação Básica. 
Iniciaremos nossa reflexão abordando o ENSINO FUNDAMENTAL (Segundo Segmento - 6º ao 9º ano). Partindo da dedução que as reivindicações por um ensino de qualidade encontram-se cada vez mais recorrentes em nosso contexto atual, este texto tem como objetivo mostrar que o Ensino de História deve ser trabalhado de forma articulada com a realidade dos alunos, entretanto percebendo as dificuldades enfrentadas para a concretização de tal proeza. É a partir desta premissa que o artigo de Flávia Caimi traz observações sobre o processo de ensino e aprendizagem dos alunos de história, enfatizando a valia de um ensino mais reflexivo, que converse com a vida do aluno para que este não seja apenas um arquivo de depósito de conhecimentos, mas participante do seu próprio ensino aprendizado, além de abordar a formação de professores preparados para esse ensino reflexivo, professores que consigam levar os conhecimentos teóricos, metodológicos e também a pesquisa histórica para a sala de aula.
Ao levar em conta a realidade do aluno os conteúdos devem ser cuidadosamente analisados, a autora Flávia Caimi aduz em seu texto que o processo do ensino e aprendizagem de História frequentemente os assuntos geralmente apresentados ao aluno de forma pronta, “desconsiderando e desvalorizando suas experiências cotidianas e práticas sociais. Com esta desvalorização do cotidiano do aluno, não levando em conta seu contexto sócio-cultural, as seleções fora do atendimento destes contextos leva o aluno á um desinteresse pelos conteúdos . Para a autora, fazer uma seleção dos conteúdos sem levar em conta a realidade sócio educacional dos discentes levará a um resultado sem significado ou sentido.
Quando falamos de significados e sentidos temos que levar em conta que quando selecionamos os conteúdos, precisamos ter em mente que formaremos conceitos que serão de extrema importância na formação educacional dos discentes, mas nunca sem sua participação.
Existem muitos problemas que podem levar á um atrofiamento recorrente no processo de entendimento do discente, dentre eles está a falta de uma metodologia participativa que tenha como objetivo o entrosamento entre o todo, onde o professor e o aluno fazem parte deste todo.
Essas razões nos levam a perceber que, o conhecimento histórico necessita está sempre em construção, sendo que esta construção deve desenvolver sua base através de uma dialética entre a teoria e na pratica do professor em concordância com a realidade dos alunos. Essa ligação não só desperta o interesse dos alunos, mas os colocam na situação de construtor da História, com isso ajuda a desenvolver suas habilidades e capacidades que são colocadas como objetivos do ensino histórico.
A escola insufla através de experiências e do conteúdo através de uma metodologia aliada á razão, assim como a faz nos trabalhos e valores apetecíveis na formação do processo educacional dos educandos com a prática metodológica que atenda o dia-a-dia da sala de aula. 
Por meio dos conteúdos que se obtém a graça de passar a compreender conhecimento, entretanto é por meio do conteúdo que se realiza as ações intelectuais. O conteúdo circunda a sistematização do conhecimento e tudo que se tem como experiência educativa no campo desse conhecimento, devidamente selecionada e organizada pelos profissionais da educação, seja a sistematização do conhecimento ou as experiências educativas devem fazer parte desta seleção. É por meio da seleção de conteúdo que se tem uma aprendizagem direcionada e sadia, dai tem-se o valor do conteúdo. Sendo assim, deve-se levar em conta a seleção do conteúdo de forma sistemática e organizada que busque uma via dupla dentro do processo educacional onde tanto o professor quanto o aluno são responsáveis pela sua construção pedagógica.
Dentro destas especificidades de seleção do conteúdo é fulcral darmos atenção as faixas etárias da criança, temos que respeitar limites estabelecidos, sem adiantar uma periodização a um ambiente prematuro. Acompanhar o desenvolvimento educacional dos discentes atendendo estas premissas resultará em uma varonilidade perfeita e sendo assim, vemos que autora Flávia Caimi em seu texto nos mostra o quão importante é a seleção dos conteúdos quando pensamos na construção educacional dos discentes.
É extremamente importante ter professores que lecionassem em escolas que apresentam contextos sociais diversos, e diferenciados por acreditar que poderia encontrar um universo de circunstancias diferente e amplo, uma vez que, cada discente assume um significado a partir do contexto em que se encontra inserido temos que ter professores que atendam a esta demanda sócio educacional, para isso é necessário a capacitação dos docentes.
Em seu texto Flavia Caimi elucida pontos que tratam da formação do professor de História. Ela diz que existe uma celeuma histórica sobre formação do professor, mostrando que é necessário dar a atenção para a formação atual dos docentes. O predomínio da formação dos professores desde então é de uma formação dicotômica nos conhecimentos das disciplinas e na metodologia pedagógica.
A formação dos professores de História deve ser fundamentada com conhecimentos disciplinares sem deixar de fazer com que o profissional consiga “reconhecer como os conhecimentos se estruturam e se relacionam do ponto de vista teórico, historiográfico e metodológico.” (pag 29).
 O fato de atender os limites na seleção dos conteúdos por parte do professor, não significa que o mesmo não possa ter liberdade na condução das escolhas do trabalho e programas curriculares que lhe é destinado. Esta autonomia faz com que a sua criatividade e desempenho não sejam interrompidos, pois esta interrupção fará com que os discentes deixem de ser beneficiados por aquilo que o professor poderia oferecer de melhor, o professor não pode apenas cumprir uma lista de obrigações de um programa pré-determinado por um sistema oferecido. A autonomia do professor não pode ficar fragilizada, tornando as condições concretas de aprendizagem mais suscetíveis a intromissão de produtos externos ao currículo escolar, produto da indústria cultural. Sendo assim é a escola que irá desvelar e difundir programaticamente as resistências expressas de distintas formas que no momento oferecem alternativas decorrentes da indústria cultural.
Na seleção e organização de conteúdos, temos que começar a esboçar o que seria uma seleção de conteúdos de ensino, diante disto fica entendido que esta seleção envolve um aglomerado de conhecimentos, competências, práticas, o cotidiano social e que esta seleção deve ser organizada pedagogicamente e que contenha uma didática baseada na participação do discente, como uma via de mão dupla não tirando a autonomia do professor, nem isolando o aluno como depósito de conhecimento.
O alvo desta seleção deve ser sempre o aluno e suas necessidades educativas gerais. Uma educação centrada no aluno nunca é uma posição contraposta ou excludente, mas somatória, levando em conta sua vida social.
Uma vez colocadas todas estas argumentações, e tendo em vista a seleção de conteúdos, conclui-se que algumas ações devem ser salientadas no ato da seleção: a realidade sócia educacional do discente, as especificidades etárias dos estudantes e o compromisso do professor com uma aprendizagem significativa do conteúdo histórico.
Bibliografia:
Caimi, F. E. (2006). Por que os alunos (não) aprendem História? Reflexões sobre ensino, aprendizagem e formação de professores de História.

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