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Planejamento pedagógico Educação e Artes – Profª SUAD Gestão pedagógica e projeto pedagógico • Atualmente as escolas oferecem maior autonomia e envolvimento dos professores, alunos, pais e funcionários de maneira participativa e interdependente para agirem em direção aos objetivos estabelecidos por consenso. • Possibilidade da escola criar vínculos com a comunidade, considerando a sua realidade local na construção de seu currículo e envolvendo todos os sujeitos nos processos de formação dos estudantes, com intenções em comum e responsabilidades compartilhadas. Projeto Político-Pedagógico (PPP) • Uma expressão de gestão democrática prevista pela LDB; • Elaboração coletiva da escola guiado por princípios tais como igualdade, qualidade, liberdade e valorização dos docentes. PPP - documento valioso das escolas • Motivos por ser um documento valioso segundo Vasconcellos (2009): • Referência • Ação • Transformação • Intervenção • Concretização O projeto poético-pedagógico do professor de arte • Para a professora Madalena Freire (2008), a dialética do processo de ensinar e aprender nos leva a refletir que o ato de planejar não é cumprir burocraticamente atividades em datas marcadas, mas vivê-las significativamente, em uma concepção em que a interação entre sujeito e objeto de conhecimento... Arte como eixo transversal e possíveis relações com o projeto pedagógico da escola • Na organização curricular da educação básica, as áreas de conhecimento estão separadas em disciplinas obrigatórias que devem integrar a base comum das diversas etapas da educação básica e ser complementadas pela parte diversificada que cada escola escolhe de acordo com as características locais e regionais, culturais, econômicas, sociais e do perfil de seus alunos. Parâmetros Curriculares Nacionais Educação e Artes Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) • São a referência básica para a elaboração das matrizes de referência. • Os PCNs foram elaborados para difundir os princípios da reforma curricular e orientar os professores na busca de novas abordagens e metodologias. • A escola, por ser uma instituição formadora com propósito explicitamente educativo, tem o compromisso de intervir efetivamente para promover o desenvolvimento e a socialização de seus alunos. Segundo as orientações dos PCNs • O currículo está sempre em construção e deve ser compreendido como um processo contínuo que influencia positivamente a prática do professor. • Com base nessa prática e no processo de aprendizagem dos alunos os currículos devem ser revistos e sempre aperfeiçoados. APRESENTAÇÃO • Os Parâmetros Curriculares Nacionais compõem uma coleção de dez volumes organizados da seguinte forma: um documento Introdução, que justifica e fundamenta as opções feitas para a elaboração dos documentos de áreas e Temas Transversais; seis documentos referentes às áreas de conhecimento: Matemática História e Geografia Língua Portuguesa Ciências Naturais Arte Educação Física três volumes com seis documentos referentes aos Temas Transversais: o primeiro volume traz o documento de apresentação destes Temas, que explica e justifica a proposta de integrar questões sociais como Temas Transversais e o documento Ética; no segundo, encontram-se os documentos de Pluralidade Cultural e Orientação Sexual, e no terceiro, os de Meio Ambiente e Saúde Os Parâmetros Curriculares Nacionais são: • Referenciais para a renovação e reelaboração da proposta curricular, reforçam a importância de que cada escola formule seu projeto educacional, compartilhado por toda a equipe, para que a melhoria da qualidade da educação resulte da co-responsabilidade entre todos os educadores. Arte • Segundo os PCNs o desenvolvimento da Arte envolve: A experiência de fazer formas artísticas; A experiência de fruir formas artísticas; A Experiência de refletir sobre a arte como forma de conhecimento. CONTEÚDOS • Nos Parâmetros Curriculares Nacionais, os conteúdos são meios para que os alunos desenvolvam as capacidades que lhes permitam produzir bens culturais, sociais e econômicos e deles usufruir. Orientações para avaliação • Considerando muitas preocupações, o professor pode realizar a avaliação por meio de: • • observação sistemática: acompanhamento do processo de aprendizagem dos alunos, utilizando alguns instrumentos, como registro em tabelas, listas de controle, diário de classe e outros; • • análise das produções dos alunos: considerar a variedade de produções realizadas pelos alunos, para que se possa ter um quadro real das aprendizagens conquistadas. • • atividades específicas para a avaliação: nestas, os alunos devem ter objetividade ao expor sobre o que é proposto. Prática Educativa de Artes • Educação e Artes Experiências estética e artística • Estética • Tem a ver com a capacidade do nosso corpo de perceber o mundo e de sentir o que as coisas nos despertam, seja a sensação de beleza, tristeza, solidão, alegria, estranheza, etc., ao sentir um som, um cheiro, um sabor... •Artístico • Tem a ver com o ato de produção, ou seja, produzir artisticamente é manifestar concretamente as nossas formas de imaginar e conhecer o mundo, de nos comunicar e de nos expressar culturalmente. Produção artística • O aluno: • mescla atitudes e julgamentos artísticos e estéticos; • observa as produções dos colegas; • escolhe e experimenta materiais; • percebe e compõe linhas, formas e cores; • sente texturas; • experimentaa diferentes intensidades e movimentos com o pincel, entre outras coisas. Experiência estética • Os trabalhos de toda a turma podem ser expostos no centro de uma roda ou na parede da sala de aula para apreciação coletiva conduzida pelo professor, estendendo a experiência estética que iniciou-se no próprio ato de concepção da produção artística. • Para Martins (2004), definir encaminhamentos pedagógicos, conteúdos, materiais e recursos que levarão para o espaço e o tempo de criação que é a aula de arte demanda que o professor “leia” os seus alunos e suas produções. Organização dos espaços de criação • Atelier ou sala ambiente são lugares que contam histórias das experiências artísticas e estéticas de professor e alunos, sendo para muitos espaço “do afinamento dos sentidos através da arte” (DERDYK, 2011, [s.p.]) com iluminação, materiais, cores, odores, sons que o tornam agradável e estimulante para criar e conhecer arte.
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