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Corpúsculos anucleados de 2 a 4 µm Fragmentos do citoplasma Citoplasma com grânulos (GRANULÔMERO) Feixes de microtúbulos periféricos (HIALÔMERO) PLAQUETAS As plaquetas são também chamadas de Trombócitos. As plaquetas não são células,mas fragmentos de células originados da fragmentação dos Megacariócitos da medula óssea vermelha. Existem cerca de 150.000 a 300.000 por mm3 de sangue numa pessoa normal. PLAQUETAS • Pequenos fragmentos citoplasmáticos anucleados – Formados a partir da fragmentação citoplasmática dos megacariócitos – Forma discóide – circulam por 7 a 10 dias, sem interagir com outras plaquetas ou outras células do sangue • Quando expostas a agente agonista → passam de estado não adesivo para condição adesiva • Na hemostasia as plaquetas desempenham as funções de adesão, secreção, agregação, e atividade pró- coagulante PLAQUETAS Plaquetas ativadas →reações Mudança de forma Secreção granular Agregação Plaquetas ativadas →reações Mudança de forma Secreção granular Agregação Trombo branco ou tampão plaquetário Recrutamento de plaquetas adicionais Mediado por trombina- produzida na superfície das plaquetas ativadas Através de mecanismo “flip-flop”- fosfatidilserina expressa na membrana celular – superfície fofolipídica com carga elétrica negativa Possibilita desenvolvimento local da “cascata” da coagulação mediada por integrina αIIb/β3 Agentes estimulantes mediadores ADP/ATP; tromboxano (TxA2) Produzidos ou liberados quando se inicia a adesão plaquetária e quando já ocorreu certo grau de ativação Três tipos de grânulos Alfa Denso Lisossomas Grânulos alfa Contém proteínas como o fator de crescimento derivado de plaquetas (PDGF) , fibrinogênio e fator de Von Willebrand. P-seletina e GP IIb/IIIa (proteínas de membrana): translocadas para a membrana citoplasmática quando o grânulo sofre processo de exocitose→ ligação dos fatores de coagulação, que após interações culmina na geração local de trombina Grânulos densos Armazenam ADP e 5-hidroxitriptamina ou serotonina ( 5-HT). Como as plaquetas apresentam receptores específicos para ADP e 5HT, a secreção destas substâncias aumenta a ativação plaquetária (retroalimentação positiva) Lisossomas Estocam enzimas hidrolíticas, que contribuem para remodelação vascular. Secretam seu conteúdo quando há aumento da concentração intracitoplasmática de cálcio nas plaquetas ativadas Produção e Sobrevida As plaquetas são produzidas pela fragmentação do citoplasma do megacariócito acidófilo. São os menores elementos figurados do sangue. Cada megacariócito dá origem de 2000 à 7000 plaquetas que se distribuem pala corrente sanguínea e baço. A destruição das plaquetas ocorre, no endotélio do baço, pulmão e fígado. A celularidade é avaliada em aumento de 100 vezes (1 megacariócito a cada 3 campos). A plaquetopoese é avaliada pelo predomínio das formas maduras e pela presença de plaquetas na membrana do megacariócito, próximas ao mesmo ou esparsas pelo esfregaço Plaquetas Gênese da Linhagem Plaquetária M.O. S.P. PLAQUETOPOESE MEGACARIÓCITO 35 a 100 µm de diâmetro Núcleo lobulado, cromatina grosseira Citoplasma com grânulos Megacariócito Maduro Morfologia e Ultraestrutura PLAQUETAS FISIOLOGIA NORMAL DAS PLAQUETAS Capacidade de aderir ao colágeno Receptores para o fator de von Willebrand Agregação plaquetária Liberação de ADP pelos grânulos plaquetários Síntese de prostaglandinas que diminui o fluxo de sangue Síntese de tromboxana que auxilia a agregação das plaquetas Síntese de serotonina que atua na vasoconstrição As plaquetas tem o metabolismo muito ativo em gerar ATP através da glicólise e do ciclo do ácido tricarboxílico na mitocôndria. As plaquetas contém mais de 80% de H20 em seus constituintes. Contém uma série muito grande de fermentos: amilase, catalase, fosfatase, triptase, colinesterase. Lipídeos – metabolismo das prostagladinas. Proteínas, Fibrinogênio, Fator Plaquetário 3, etc. Bioquímica das Plaquetas Proteção do endotélio; Relação com a coagulação sanguínea; Fagocitose; Adesão plaquetária; Agregação plaquetária. Função das Plaquetas Esquema da coagulação PLAQUETAS Ativação do plasminogênio endotelial → FIBRINA COAGULAÇÃO: adesão e agregação plaquetária Plaquetas sanguíneas Hemácias Lesão no tecido Plaquetas Tromboplastina(enzima) Protrombina (proteína) Rotura de um vaso Trombina(enzima ativa) Plaquetas formam um tampão Plaquetas aderem umas às outras fibrinogênio fibrina Filamentos de fibrina prendem os elementos celulares do sangue Plaquetas sanguíneas Retração do coágulo (actina e miosina) Remoção do coágulo (plasmina e enz. lisossomais) PLAQUETAS PLAQUETAS Plaquetas De causa central - mielosupressores - hidroclorotiazida - etanol - estrogénios De causa periférica - causalidade comprovada (sulfamidas, quinidina, frutos citrinos, feijão, carbamazepina, fenobarbital, meprobamato, paracetamol, fenilbutazona, cefalotina, PAS, digitoxina, metildopa, arsenicais) - causalidade suspeita (aspirina, cloropropamida, cloroquina, clorotiazidas, sais de ouro, insecticidas, etc) TROMBOCITOPENIA DE CAUSA IATROGÉNICA Método Direto - É realizado utilizando-se a câmara de Neubauer. Contadores Eletrônicos. Contagem das Plaquetas Técnica: -Colocar 2,0 mL de solução de Citrato de Sódio a 3,8% em um tubo de hemólise -Colocar 20 µL de sangue bem homogeneizado. -Colocar na câmara de Neubauer e esperar 10 minutos em câmara úmida. -Ler ao microscópio em objetiva de 40X. Cálculo: - 1/5 dos quadrados contagem x 10.000 - Todos os quadrados contagem x 1.000 Contagem das Plaquetas Manual Atualmente é realizada através de contadores de células automatizados, com resultados reprodutíveis. Em algumas patologias as plaquetas apresentam quantidade, tamanho e formas alteradas, nestes casos é indicada à contagem em câmara. A faixa de normalidade varia entre 150.000 a 450.000 plaquetas por milímetros cúbicos e os resultados devem ser confirmados o esfregaço sanguíneo. Contagem das Plaquetas Automatizadas Plaquetograma É a avaliação qualitativa e quantitativa das plaquetas Os contadores contam e medem as plaquetas pelo princípio de Coulter no mesmo canal de eritrócitos ,através do limiar de volume ,plaquetas<20 fL e eritrócitos>30 fL A exatidão ainda deixa a deseja Satisfatória com coeficiente de variação <10% em contagens entre 40.000 e 500.000 Insatisfatória nas baixas contagens , coeficiente de variação em torno de 50% entre 10.000 e 20.000 e em torno de 100% quando abaixo de 10.000 Plaquetograma Causa de erro: Agregação plaquetária – EDTA atraso na coleta conservação in vitro Satelitismo plaquetario- é mediado por um fator plasmático ( IgG ou IgM), as plaquetas aderem in vitro aos neutrófilos, envolvendo- os como uma coroa Agregação Plaquetária e Satelitismo Plaquetograma Os contadores medem as plaquetas e fornecem um resultado médio do volume plaquetário ( VPM ) valores em torno de 7- 10 fL Valores de referência da contagem plaquetária 150.000- 400.000/µL Avaliação Qualitativa As plaquetas são vistas no sangue periférico como pequenos discos ou estruturas ovóides de 1-4µ Pode haver presença de macroplaquetas >4 µ notadas a microscopia sem alterar o VPM se em pequena quantidade Nas SMD e SMP é usual a presença de plaquetas gigantes e dismórficas Algumas síndromes genéticas são acompanhadas de plaquetas anormalmente pequenas como na S.Wiscott- Aldrich Plaquetas normais Macroplaquetas Alterações Quantitativas TROMBOCITOSE – é o aumento na contagem de plaquetas TROMBOCITOPENIA- é a diminuição na contagem de plaquetas Trombocitose Pode ser reacional ou por patologias primárias de M.O. Reacional : * Doenças inflamatórias, infecciosas ou reumatológicas * Anemia ferropênica * Pós operatório * Pós esplenectomia Trombocitose Doenças primárias da M.O.: *SMP- trombocitemia essencial, principalmente Trombocitopenia Causas : Infecções virais Esplenomegalia Anemias hemolíticas microangiopáticas Heparina PTI aguda(idiopática ou não) PTI crônica Na gestação- pré eclampsia , HELLP, trombocitopenia gestacional Trombocitopenias Infecções agudas: Pneumonia e malária; · Carencial: escorbuto; · Tóxicas: cloranfenicol, fenilbutazona, salicilatos, sulfonamidas e benzeno; · Radiações: Raios-X e radium; · Mielopática: anemia perniciosa e aplástica, plasmocitomia, infiltração metastática; · Alérgica: iodo, quinina e beladona; · Lupus eritematoso. Associadas à sindromes genéticas:
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