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Sistema Circulatório TÓPICOS: 1) Coração e vasos da base. 2) Sistema de condução 3) Potencial de ação cardíaco 4) Eletrocardiograma. 5) Músculo estriado cardíaco 6) Ciclo cardíaco. 7) Débito cardíaco 8) Retorno venoso 9) Controle da pressão arterial 10)Hipertensão 11)Artérias coronárias. 12)Infarto e marcadores bioquímicos de lesão. Sistema circulatório em mamíferos • Transporte de: • CO2, O2, nutrientes e metabólitos; • Água e eletrólitos (Homeostase); • Ácidos e bases, para regulação do pH; • Calor para superfície corporal (regulação térmica); • Hormônios (agentes de informação entre as células); • Componentes do sistema de defesa celular e humoral O sistema vascular Sistema de tubos, extensão total de 50.000 Km Transporta aproximadamente 10.000 litros de sangue ao dia Modelo estrutural histológico comum: ◦ Três camadas (túnicas): adventícia, média e íntima Grandes vasos: irrigação vasa vasorum (camadas média e adventícia) + capilares linfáticos Espessura e composição da parede vascular é determinada pela pressão. Sistema arterial Túnica interna (íntima): endotélio, lâmina basal, fibras de colágeno. Túnica média (média): fibras de músculo liso e tecido conjuntivo. Túnica externa (adventícia): fibras de colágeno e fibras elásticas. Estrutura das artérias Sua principal função é distribuir o sangue aos leitos capilares. • Condutos elásticos: aorta e artéria pulmonar, com seus maiores ramos. • Terminais de alta resistência: arteríolas. Converte o débito intermitente do coração em fluxo estável nos capilares. Sistema Venoso Veias e vênulas Túnica interna (íntima): endotélio, lâmina basal, tecido conjuntivo, válvulas venosas. Túnica média (média): fibras de músculo liso e tecido conjuntivo. Túnica externa (adventícia): fibras de músculo liso longitudinais e fibras de colágeno. Sistema Venoso Estrutura das veias Retorno venoso Retorno venoso Enchimento ventricular Enchimento atrial Enchimento venoso • É o volume de sangue que retorna ao coração por unidade de tempo. Coração esterno pulmões diafragma fígado cólon estômago ventrículos Coração Coração: cavidades e vasos da base valva mitral óstios das artérias coronarianas Valva aórtica valva tricúspide valva pulmonar valva aórtica Valvas atrioventriculares: Mitral e tricúspide Valvas semilunares: aórtica e pulmonar Valvas cardíacas Circulação coronária 1 – Artéria coronariana direita 2 – Artéria descendente anterior esquerda 3 – Artéria circunflexa 4 – Veia cava superior 5 – Veia cava inferior 6 – Artéria aorta 7 – Artéria pulmonar 8 – Veias pulmonares Circulação coronária 1 – Aorta 2 – Artéria coronária esquerda 3 – Artéria descendente anterior 4 – Artéria circunflexa 5 – Artéria coronária direita Drenagem venosa IAM O que é uma angioplastia? Koeppen & Stanton: Berne & Levy Physiology 6a ed. Músculo cardíaco Cardiomiócitos Estruturas contráteis Sístole ventricular com ejeção sanguínea Sistema elétrico do coração Sistema elétrico do coração Marcapassos do coração Dominante De escape Sequência da ativação Velocidade de condução (m/s) Frequência intríseca de disparo (impulsos/min) 1. Nó Sinoatrial < 0,01 60-100 2. Miocárdio atrial 1,0 – 1,2 - 3. Nó atrioventricular 0,02 – 0,05 40 - 60 4. Feixe de His 1,2 -2,0 30 - 40 5. Fibras de Purkinje 2,0 – 4,0 30 - 40 6. Miocárdio ventricular 0,3 – 1,0 - Sequência da ativação do coração Resumindo... O cardiomiócito possui vários tipos de canais iônicos dependentes de voltagem. A abertura e fechamento destes canais é que favorecerão a entrada ou saída de íons para que seja deflagrado o potencial de ação. Potencial de repouso • Fluxo efetivo de corrente é zero »Influxo = Efluxo • -90 mV Potencial de ação • É uma rápida variação do potencial de membrana, que vai de um valor negativo para um valor positivo, retornando em seguida ao seu potencial de repouso; • Perfil variável dependendo do tipo celular e peculiaridades regionais de cada célula. Platô Potencial de ação tipo rápido Potencial de ação tipo lento Na+ ++ + + + Cardiomiócito mV 0 -90 100 ms 0 K+ + + + + 1 Ca2+ Fluxo efetivo de cargas muito pequeno 2 3 4 Principais correntes iônicas associadas ao potencial de ação cardíaco do tipo rápido Fase 0 INa (Corrente de Na+) Fase 1 Ito1 (Corrente transiente de efluxo de K+) Fase 2 ICaL (Corrente de Ca2+ do tipo L) Fase 3 IKr e IKs (Correntes de retificação retardada) Fase 4 IK1 (Corrente retificadora de Influxo) • NSA e NAV • Não possui potencial de repouso estável • Não tem participação de canais de Na+ na gênese do potencial de ação If ICaL IKr e IKs Principais canais iônicos associados ao potencial de ação cardíaco do tipo lento Fase 0 ICaL (Corrente de Ca2+ do tipo L) Fase 3 IKr e IKs (Correntes de retificação retardada) Fase 4 If (Corrente ativada por hiperpolarização) ICaT (Corrente de Ca2+ do tipo T) Desativação de IKs e IKr Eletrocardiograma (ECG) é o registro extracelular da atividade elétrica do coração ECG padrão • onda P: despolarização atrial • complexo QRS: despolarização ventricular • onda T: repolarização ventricular O músculo cardíaco Cardiomiócito ventricular Miocárdio: Sincício funcional Ultraestrutura do cardiomiócito Miofilamentos Filamentos finos: • actina • troponina • tropomiosina Filamentos grossos: • miosina Mecanismo dos filamentos deslizantes Papel do Ca2+ na ativação da contração Acoplamento excitação-contração RIGOR MORTIS Acoplamento excitação-contração Revisão O ciclo cardíaco Períodos do ciclo cardíaco SÍSTOLE DIÁSTOLE Fases do ciclo cardíaco Contração isovolumétrica Ejeção rápida Ejeção lenta Relaxamento isovolumétrico Enchimento rápido Enchimento lento Sístole atrial 1. Fase de sístole atrial 2. Fase de contração ventricular isovolumétrica 3. Fase de ejeção rápida 4. Fase de ejeção lenta 5. Fase de relaxamento ventricular isovolumétrico 6. Fase de enchimento rápido 7. Fase de enchimento lento 1 2 3 4 5 6 7 VDF VSF VDF = VOLUME DIASTÓLICO FINAL VSF = VOLUME SISTÓLICO FINAL (BULHAS CARDÍACAS) Abertura da mitral Fechamento da mitral Contração Atrial Enchimento Ventricular C o n tração Iso vo lu m étrica Abertura da válvula aórtica Fechamento da válvula aórtica R el ax am en to is o vo lu m ét ri co Ejeção ventricular Volume Sistólico Final Volume Diastólico Final Alça volume-pressão Focos de auscuta cardíaca • Foco aórtico • Foco pulmonar • Foco tricúspide • Foco mitral Fração de ejeção VDF VS FE Fração de ejeção normal: 55% Débito cardíaco • É o volume de sangue ejetado pelo ventrículo por unidade de tempo (em repouso, aproximadamente 5 litros/min) DC = FC x VS DC = débito cardíaco (litros/min) FC = freqüência cardíaca (batimentos por minuto) VS = volume sistólico (ml) Fatores que influenciam o DC 1. Metabolismo corporal 2. Exercício físico 3. Idade 4. Superfície corporal Para homens = 5,6 l/min Para mulheres = 10-20% menor Fatores que determinam o débito cardíaco Fatores cardíacos Fatores de acoplamento DC Pré-carga Pós-carga Freqüência cardíaca Contratilidade miocárdica • Frequência cardíaca • Contratilidade • Pré-carga(Lei de Frank-Starling) • Pós-carga Pré-carga É a carga presente no ventrículo antes do início da contração muscular. Em condições fisiológicas, é determinada pelo retorno venoso. Retorno venoso é o volume de sangue que retorna ao coração por unidade de tempo (litros/minuto). Exemplo: exercício Pré-carga O aumento da pré-carga leva a um maior estiramento das fibras miocárdicas ocasionando um aumento da força contrátil pelo mecanismo de Frank-Starling (Lei de Frank- Starling). Portanto, um aumento da pré- carga levará a uma elevação do volume sistólico e, portanto, do débito cardíaco. Pós-carga É a carga existente depois que o ventrículo começa a contrair. Em condições fisiológicas, é determinada pela resistência vascular periférica. Clinicamente, os valores da pressão arterial são usados como indicadores da pós-carga. Hipertensão arterial. Pressão arterial. A pressão arterial pode ser definida de uma forma bastante simples, como sendo a força que o próprio sangue, depois de bombeado pelo seu músculo cardíaco, exerce sobre as paredes dos seus vasos sanguíneos enquanto percorre cada milímetro do seu corpo, garantindo assim que todo ele receberá a “visita” do seu sangue. PRESSÃO DIASTÓLICA: É a pressão exercida pelo sangue durante a diástole cardíaca PRESSÃO SISTÓLICA: É a pressão exercida pelo sangue durante a sístole cardiaca PRESSÃO DE PULSO: É a amplitude da variação entre a pressão sistólica e a pressão diastólica num determinado momento A onda de pulso é uma perturbação energética provocada pelo sangue, nas paredes das artérias, e tem uma velocidade maior do que a velocidade da massa de sangue, ou seja, do próprio fluxo. PAM: ≈ PD + ⅓ PP
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