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Tricomoníase (ENF) 2017.2

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Trichomonas vaginalis 
TRICOMONÍASE 
Tricomoníase urogenital humana - Trichomonas vaginalis 
 DST 
 Tricomoníase  180 milhões de casos /ano 
 manifestação clínica ♀ 
 prevalência  idade 
 variedade de quadros clínicos 
  suscetibilidade à outros agentes 
 Ex.: HIV 
 tratamento específico e eficiente 
Família Trichomonadidae 
Reino Protista 
 Filo Sarcomastigophora - Subfilo Mastigophora 
Pentatrichomonas hominis 
Trichomonas vaginalis 
Trichomonas tenax 
membrana 
ondulante 
pelta 
axóstilo 
hidrogenossomos 
flagelos 
anteriores 
costa 
MORFOLOGIA 
Trofozoíto 
10 – 30m 
canal 
 periflagelar 
 
 RELAÇÃO SEXUAL 
 
 VIA NÃO SEXUAL 
 
- roupas de cama / íntimas 
- assentos vasos sanitários 
- água de banho, duchas contaminadas 
- canal do parto 
TRANSMISSÃO: 
CICLO: 
 vulva 
 vagina 
 colo uterino 
 corpo uterino 
 prepúcio 
 glande 
 uretra 
 vesículas seminais 
 próstata 
OBS: boca, intestino NÃO FORMA CISTOS 
Habitat 
 idade - atividade sexual 
 número de parceiros 
 outras DSTs 
 fase do ciclo menstrual. 
FATORES DE RISCO 
 fatores hormonais 
 processos irritativos 
 processos inflamatórios 
- ↓ glicogênio 
- modificação da microbiota 
- ↓ acidez 
alterações meio vaginal 
PATOGÊNESE 
atividade parasitária 
FATORES FACILITADORES: 
↑ pH 
descamação epitelial 
T. vaginalis: 
 citoaderência e citotoxicidade 
(Fe) 
 enzimas 
 CDF (cell detaching factor)(*) 
 estrógenos 
 escape  adsorção de proteínas plasmáticas 
 superóxido dismutase (SOD) – estresse oxidativo 
 (radicais superóxidos) (Fe) 
 exacerbação dos sintomas 
 adesinas 
 casos assintomáticos (25 – 50 %); pH, microbiota normal 
 casos sintomáticos agudos: 
 reação inflamatória – edema e eritema 
 prurido vulvar 
 leucorréia – cor, viscosidade, odor 
CLINICA 
amarelo 
espumoso 
mucopurulento 
20 % casos 
 erosão e pontilhados hiperêmicos na mucosa 2 - 5 % casos 
 cervicite;vaginite; colpite; vulvite 
“COLPITIS MACULARIS” 
 prurido, ardor, queimação, disúria, dispareunia 
CLINICA 
 refratários 
 casos assintomáticos 
 casos sintomáticos: 
 - agudo → uretrite purulenta  
 - leve → corrimento escasso (matinal) 
 
 - disúria, polaciúria, prurido, queimação 
 
 
 vesiculite, prostatite, epididimite 
OBS: Complicações da tricomoníase: 
 
 
 HIV 
 
 gestação → nascimento de prematuros 
 
 infertilidade 
 
câncer cervical → displasias (citologia e mitoses anormais) 
 metaplasias 
Diagnóstico laboratorial 
 secreções vaginais  Mulher: 
 Homem: secreções uretrais, prostáticas, sêmen 
visualização do AE 
- exame direto → salina isotônica tépida 
 
- esfregaço → hematoxilina férrica, giemsa 
 
 - cultura → 85% sensibilidade; 100% especificidade; (5 dias crescimento) 
sedimento urinário EAS (1º jato da manhã)  Homem: 
Profilaxia 
- tratamento concomitante dos parceiros. 
 Medidas empregadas para doenças sexualmente transmissíveis: 
 - uso de preservativos 
 - diminuir o número de parceiros 
 - evitar uso de roupas, toalhas ou objetos íntimos de outras pessoas 
 - cuidados com a higiene pessoal

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