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Tricomoníase • Infecção ou doença do aparelho urogenital • Trichomonas vaginalis • Localiza-se no aparelho urogenital feminino ou masculino, gerando vulvovaginite e cervicite na mulher e uretrite no homem; EPIDEMIOLOGIA É uma doença/ infecção sexualmente transmissível Transmissão mais comum é por via sexual, mas também pode ser transmitida por parto, roupas intimas, toalhas contaminadas, fômites; Alta prevalência em indivíduos quando vários parceiros sexuais; Relacionada a fatores sócio-econômicos - educação sexual; FORMAS DE VIDA Apenas trofozoíto Forma infectante Presente nas secreções vaginais, prosaicas e na urina Sofre divisão binaria Presente na vagina (mulheres) e orifício uretral (homens) Anaeróbio facultativo - não possui mitocôndria - utiliza de hidrogrnossomos para formação de ATP e H2 - fonte de energia = glicose, maltose e galactose Movimentação flagelar 4-6 flagelos (presos ao corpo basal) + membrana ondulante PATOGENIA Trichomonas vaginalis tem afinidade específica para o epitélio urogenital 1. Introdução do parasito 2. Adesão às células epiteliais por meio de adesina específica 3. Colonização do epitelio e inicio da produção de uma toxina (facilita a penetração intercelular e o processo inflamatório); 4. Desenvolvimento de secreção pegajosa e com odor desagradável O homem é o vetor (ejaculação -> tricomonas na mucosa da uretra -> infecção da mulher). A transmissão é, mais frequentemente, homem/mulher e mulher/mulher, sendo a não sexual, rara; O ciclo é monoxênico - fixa na mucosa gênito-urinaria e realiza divisão binária; Maria Eduarda Martins Campos e Fagundes PARASITOLOGIA Evasão do sistema imune do hospedeiro -> mecanismo de escape do parasita QUADRO CLÍNICO Assintomáticos: 50% infectados Pode causar ocasionalmente: uretrite, epididimite e prostatite; alem da redução da mortalidade dos espermatozoides; Sintomático: erosão e ulceração vaginal e da cérvice; Corrimento vaginal amarelo-esverdeado, espumoso e com odor fétido; Prurido vaginal ou uretral; Desconforto no baixo ventre e disúria; Eritreia vulvar; Corrimento excessivo; Aparência de morango - pontos de hemorragia no colo do útero pH vaginal > 5,0 Complicações: Doença inflamatoria pélvica; Transmissão e aquisição de HIV Pontos hemorrágicos facilitam a entrada do vírus Aumento do risco de desenvolver câncer cervical; Infertilidade; Nascimento pré-termo DIAGNÓSTICO Exames ginecológicos de rotina Verificar a existência de vaginite, secreções, dor abdominal, colpitis macularis, aparência do colo do útero; Exames laboratoriais: Coleta de amostra: homem (urina ou sêmen) e mulher (material vaginal e medida do pH vaginal) Testes imunológicos e moleculares (DNA) Diferencial: infecção vaginal, infecção cervical, vaginite atrófica ou autoimune. TRATAMENTO Tratamento dos sintomáticos e dos parceiros: metadronidazol e creme vaginal (gestante) PROFILAXIA Uso de preservativos; atenção ao número de parceiros sexuais, tratamento dos casos assintomáticos.
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