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Caso clínico 2 –
Cão fêmea, 8 anos, poodle, pelagem branca, pesando 5 kg, deu
entrada na clínica Y para redução de uma fratura por atropelamento. Proprietário
relata que o animal tem insuficiência renal crônica e faz tratamento há 3 anos. Diz que
tem medo do risco cirúrgico e que prefere que o animal receba anestesia inalatória
por ser mais segura e pelo animal ser idoso.
 	Diagnóstico – Fratura por atropelamento.
O animal, após ser atropelado, apresentou uma fratura sendo necessária uma intervenção cirúrgica com intuito de resolver esse problema. O animal é idoso e sofre de insuficiência renal crônica e por isso o proprietário requisitou o uso de anestesia inalatória. Em casos como esse é necessário o uso de um anestésico que seja eficiente na indução e recuperação, e que não cause efeitos adversos no animal.
 	O objetivo terapêutico para este caso é fazer o profissional capacitado, ter acesso a fratura para a realização da cirurgia. Para isso é necessário a perda de consciência, analgesia e relaxamento muscular, evitando o estresse do animal.
	CLASSE TERAPÊUTICA
	Anestésico inalatórios
	PRINCIPIOO ATIVO
	Isofluorano
	NOME COMERCIAL
	Vetfluorano
	MECANISMO DE AÇÃO
	É absorvido nos alvéolos pulmonares para a corrente sanguínea, atravessam facilmente a barreira hematoencefálica, por serem lipossolúveis para o SNC, principalmente para a formação reticular mesencefálica. Nas membranas dos neurônios é capaz de alterar o fluxo de íons, diminuir a liberação de neurotransmissores, estabilizar a membrana pós-sináptica e interagir com canais iônicos. Sua distribuição e eliminação dependem dos coeficientes de partição e de fatores fisiológicos como a associação com anestésicos locais e enfisema pulmonar. Sua eliminação é passiva pelo pulmões.
 Os anestésicos inalatórios halogenados como o Isofluorano, reagem com proteínas do citocromo P450 do fígado e rins produzindo metabólitos tóxicos que são excretados pela urina, bile e suor.
	SEGURANÇA / EFICACIA
	No organismo é metabolizado abaixo de 2%, diminuindo os riscos do paciente ser intoxicado e também de gerar hepatopatias ou nefropatias pela menor formação dos metabólitos tóxicos. Por possui indução e recuperação e levando em consideração a condição clinica do animal, o anestésico optado é o isofluorano.
	EFEITOS COLATERAIS
	Pode provocar depressão no sistema respiratório, um baixo efeito sobre o débito cardíaco, devido aos coeficientes de partição óleo-gás (91), sangue-gás (1,4) serem menores, com isso, apresenta uma rápida alterações cardiovasculares e hipotensão de forma dose-dependente.
	CONVENIÊNCIA / APLICABILIDADE
	Em cães concentrações de 1,8% a 1,9% de isofluorano, que corresponde de 1,2/ 1,3 a Concentração Alveolar Mínima (CAM).
	CUSTO
	Aproximadamente R$ 115,00
	
	
4- Letícya Ferroni
Médica Veterinária
CRMV-MG 9999 – CPF 999.999.999/99
Rua xxxxxxxxxx xxxx xxxxxx, 99 – Tel. 99 9 9999 9999
Varginha – MG
Ficha nº 9999
Para um Cão 
Sexo: Fêmea
Peso: XXkg
Idade: 8 anos 
Raça: Poodle 
Pelagem: Branco 
Proprietário: XXXXXX XXXX XXXXXXX 
		Uso: Inalatório 
 Verflurano (Isofluorano) 			Frasco-ampola contendo 100 ml
Dar ao animal concentrações de 1,8% a 1,9% de isofluorano
Assinatura
CARIMBO
Voltando a consulta, favor trazer esta receita.
05 de Dezembro de 2017
Caso clínico 3 – 
Equino macho, 4 anos, Mangalarga, pelagem tordilha, pesando
aproximadamente 500 kg, deu entrada na clínica Z com o céu da boca muito inchado.
Proprietário relata que o animal comeu capim de má qualidade e, desde então, não
está se alimentando direito e está muito apático. Você precisa definir qual a melhor
anestesia local para correção do problema.
	Diagnóstico – Palatite ou Travagem
O paciente apresenta um quadro de palatite ou travagem. A palatite é caracterizada, clinicamente por uma tumefação da mucosa do palato duro ultrapassando os limites do nível da margem oclusonal dos dentes incisivos superiores. Este sinal é uma resposta fisiológica a erupção dentária em potros e à ingestão de alimentos abrasivos como relatado neste caso. Essa enfermidade pode ser aguda ou crônica, e pode causar dor e desconforto ao animal.
Seu diagnóstico é realizado com exame detalhado, onde será possível diagnosticar as causas do aumento do palato e atribuir de forma correta um tratamento adequado. 
O tratamento pode ser através de a correção alimentar ou, como neste caso clínico, através do tratamento cirúrgico, que é realizado sob anestesia troncular da forame infraorbitária, causando insensibilidade no palato, podendo realizar a ressecção cirúrgica do excesso de palato para em seguida cauterizar-se com ferro incandescente
 	O objetivo terapêutico baseia-se em fazer o uso de bloqueios anestésicos, para obter melhor acesso ao local onde vai ocorrer a anestesia por infiltração, para realização do procedimento cirúrgico. 
É necessário o bloqueio dos nervos infraorbitais, mandibulares e mental que passam pelo forame infraorbitária. Esse bloqueio é feito com cloridrato de bupivacaina ou de repivacaina que conferem duração analgésica extra de 6 horas, reduzindo a quantidade de lidocaína na solução tumescente.
Além de ter acesso ao local, evitando dor e estresse ao animal e proporcionando segurança e cuidados necessários.
	CLASSE TERAPÊUTICA
	Anestésico local 
	PRINCIPIOO ATIVO
	Cloridrato de bupvacaína tipo amida
	NOME COMERCIAL
	Bupinex Vet
	MECANISMO DE AÇÃO
	Bloqueia a iniciação e a condução dos impulsos nervosos mediante a diminuição da permeabilidade da membrana neuronal aos íons de sódio e, desta forma, estabiliza-a reversivelmente. Esta ação inibe a fase de despolarização da membrana neuronal, o que permite que o potencial de ação se propague de forma insuficiente e, como consequência, bloqueie a condução. Sua absorção sistêmica é completa. A velocidade de absorção depende do lugar, da via de administração, e da velocidade do fluxo sanguíneo no lugar da injeção. Sua união às proteínas é muito alta e sua ação é prolongada. É eliminada principalmente pelo metabolismo seguido de excreção renal dos metabólitos.
	SEGURANÇA / EFICACIA
	Possui uma potência 2 a 4 vezes superior à lidocaína e ampla margem de segurança e versatilidade. Sua ação inicia entre 3 e 20 minutos posteriores a sua aplicação. Produto de eleição para todos os tipos de intervenções cirúrgicas (pequenos procedimentos de longa duração de baixa ou média complexidade). Possui alto poder anestésico mantendo ainda um potente efeito analgésico pós-cirúrgico. Deve ser injetado de forma lenta realizando frequentes aspirações antes de cada injeção e durante elas, para reduzir o risco de administração intravascular acidental.
A inibição da transmissão neuronal que produzem os anestésicos locais pode antagonizar os efeitos dos antimiastênicos no músculo esquelético. Com os medicamentos que produzem depressão do SNC é provável que os efeitos depressores sejam aditivos. Os bloqueadores neuromusculares podem potencializar ou prolongar sua ação e também a inibição da transmissão neuronal. Recomenda-se cautela com idosos ou pacientes debilitados por serem mais sensíveis à toxicidade sistêmica.
	EFEITOS COLATERAIS
	Cianose, visão turva ou dupla, enjoos, ansiedade, excitação, sonolência, erupção cutânea, urticária, aumento da sudoração, hipotensão e bradicardia.
	CONVENIÊNCIA / APLICABILIDADE
	0,05 mL/kg de peso vivo
	CUSTO
	Aproximadamente R$ 50,00
	
	
Letícya Ferroni
Médica Veterinária
CRMV-MG 9999 – CPF 999.999.999/99
Rua xxxxxxxxxx xxxx xxxxxx, 99 – Tel. 99 9 9999 9999
Varginha – MG
Ficha nº 9999
Para um: Equino 
Sexo: Macho
Peso: ≅500kg
Idade: 4 anos 
Raça: Mangalarga 
Pelagem: Tordilha 
Proprietário: XXXXXX XXXX XXXXXXXBupinex Vet - Bupivacaína (cloridrato) 	5 Frasco-ampola contendo 50 ml
Dar ao animal 250 ml de forma lente e realizando aspirações antes e durante aplicação. A via de administração e a dose orientativa ficam à critério do médico veterinário, o qual estimará a quantidade a ser utilizada de acordo com o local /tipo de procedimento.
Assinatura
CARIMBO
Voltando a consulta, favor trazer esta receita.
05 de Dezembro de 2017
Caso clínico 4 –
Bezerros da raça Girolando, com idade variando de 2 a 6 meses, com
infestações maciças de carrapatos. Proprietário relata que os animais estão
apresentando febre, anorexia, apatia e mucosas anêmicas. Alguns animais já foram a
óbito.
 Diagnóstico – Tristeza Parasitaria Bovina (TPB).
A TPB, é causada por um complexo de doenças que engloba dois protozoários: Babesia bovis, B.gemina e uma rickettsia do gênero Anaplasma marginale e são transmitidos por carrapato.
Ainda que Babesia e Anaplasma sejam parasitas da mesma célula sanguínea e, em inúmeras ocasiões, possam apresentar infecções concomitantes, com sintomatologia semelhante, é importante ressaltar que babesiose e anaplasmose são doenças distintas, que não apresentam imunidade cruzada entre si, não dependem uma da outra e exigem manejos e tratamentos próprios para cada uma.
O diagnóstico é feito por levantamento de dados epidemiológicos, sinais clínicos, exames laboratoriais e lesões observadas na necropsia.
Por ser uma doença causada por carrapatos, destaca-se a importância de controlar a infestação de carrapatos, juntamente com o tratamento, afim de promover uma melhor chance de cura e evitar novos casos.
O objetivo terapêutico primeiramente é iniciar a desinfestação de carrapatos, para evitar o surgimento de novos casos e aumentar a eficácia no tratamento da doença. Faz-se o uso de um antiparasitário para isso.
Para tratamento da TPB utiliza-se drogas de efeito babesicida (derivados de diamidina) , quando o diagnóstico exato confirmar o protozoário, ou anaplasmicida (tetraciclinas), quando o diagnóstico exato confirmar rickettsia do gênero Anaplasma marginale. Em caso de deficiência nesse diagnóstico, utiliza se o de ação dupla (associação de diamidina com tetraciclina ou imidocarb).
	Cipertrim (anticarrapaticida)
	Controle das infestações por Carrapatos e Mosca dos Estábulos e auxilia no controle de bernes, piolhos e sarnas.
	Tetraciclina
(antimicrobiano)
	Amplo espectro, altamente ativo contra um grande número de microrganismos Gram-positivos e Gram-negativos, certas espécies de micoplasmas, riquetsias e protozoários. 
São utilizadas em tratamento de doenças do trato respiratório, urinário, gastrentérico, e doenças oftálmicas bacterianas dos animais domésticos. Doenças específicas incluem anaplasmose (Anaplasma sp.), Actinobacilose (Actinobacillus lignieresii), Acti-nomicose (Actinomyces bovis), borreliose (Borrelia burgdorferi - doença de Lyme), brucelose (Brucella sp.), hemobartonelose (Haemobartonella sp.), doenças por Chlamydia e Mycoplama, e erliquiose (Ehrlichia sp.)
	Imizol (antiprotozoário)
	Uso no tratamento profilático e curativo da babesiose (piroplasmose), as quais são transmitidas por diferentes espécies de carrapatos e insetos ou operações mecânicas (vacinações, descornas, castrações, etc.)
	Ganatet (Antiprotozoário)
	Uso no tratamento simultâneo da Babesiose e da Anaplasmose, ideal para os casos de dúvida de diagnóstico.
 
Tabela explicativa do antiparasitário, com objetivo apenas de eliminar os carrapatos:
	CLASSE TERAPÊUTICA
	Antiparasitário externo
	PRINCIPIOO ATIVO
	Piretroides
	NOME COMERCIAL
	Cipertrim
	MECANISMO DE AÇÃO
	Altamente lipossolúveis: Atravessam a cutícula de artrópodes e inibem o transporte de Na+ e K+ no sistema nervoso do parasito;
	SEGURANÇA / EFICACIA
	Baixa toxicidade. Não aplicar em animais sedentos, debilitados, cansados e fêmeas em estado avançado de gestação.
	EFEITOS COLATERAIS
	Hipersensibilidade, hiperexitação, tremores, salivação, movimentos de pedalagem, convulsões.
Como tratamento: Banhos com detergente neutro, carvão ativado, cartáticoos osmóticos, benzodiazepínicos , antíhistamínicos e corticoides.
	CONVENIÊNCIA / APLICABILIDADE
	Uso tópico, pulverização, banho de imersão.
Pulverização em animais: 20 ml do produto diluídos em 20l de água;
Corredores e bretes: 1l do produto em 1.000l de água
Banheiro de imersão: 1l do produto em 1.000l de água
Pulverização em ambiente e equipamento: 3ml do produto em 1l de água
	CUSTO
	≅ R$ 50,00
Tabela explicativa dos fármacos responsáveis por tratar a doença:
	CLASSE TERAPÊUTICA
	Antimicrobiano
	Antiprotozoário
	PRINCIPIOO ATIVO
	Tetraciclina - Anaplasmicida
	Imidocarb
Babesicida
	NOME COMERCIAL
	Vibramicina
	Imizol
	MECANISMO DE AÇÃO
	Entram na célula por difusão, em um processo dependente de gasto de energia. Ligam-se, de maneira reversível, à porção 30S do ribossoma, bloqueando a ligação do RNA transportador, impedindo a síntese proteica.
	Provoca vacuolização do citoplasma do parasita, redução dos ribossomos e dilatação da cisterna do núcleo.
	SEGURANÇA / EFICACIA
	Gastrintestinais: anorexia, náuseas, vômitos, diarréia, glossite, disfagia, enterocolite e lesões inflamatórias na região genital (com monília). Casos raros de esofagite e ulcerações esofágicas foram relatados bem como anormalidades da função hepática.
Cutâneas: lesões eritematosas e maculopapulosas, dermatite esfoliativa e reações de fotossensibilidade.
Toxicidade renal: elevação do nitrogênio uréico tem sido relatada.
Reações de hipersensibilidade: urticária, edema angioneurótico, anafilaxia, púrpura anafilactóide, pericardite, doenças do soro e exacerbação do lúpus eritematoso sistêmico.
Hematológica: anemias hemolítica, trombocitopenia, neutropenia e eosinofilia..
	Em quadros clínicos avançados, não é recomendado o uso pelo perigo de intoxicação;
Salivação excessiva (sialorréia), descarga nasal serosa, diarreias e dispneia
	EFEITOS COLATERAIS
	.
	Salivação, lacrimejamento e cólica passageira, após o tratamento com “Imizol”. Nestes casos, aplicar sulfato de atropina.
	
CONVENIÊNCIA / APLICABILIDADE
	
5 a 10 mg/kg/IV – IM 12-12h ou 24-24h
	
0,4 – 1,0 mg/kg/ SC ou 0,125mg/kg/IV
	
CUSTO
	
≅ R$ 20,00
	
≅R$ 40,00
Será feita a prescrição de duas receitas:
Para quando o diagnóstico der positivo para Babesia (protozoário): Letícya Ferroni 
Médica Veterinária
CRMV-MG 9999 – CPF 999.999.999/99
Rua xxxxxxxxxx xxxx xxxxxx, 99 – Tel. 99 9 9999 9999
Varginha – MG
 
Para um Bezerro da raça Girolando Sexo: XXXX Peso: ≅200kg Idade: 6 meses 
Pelagem: Preta pintada de branco 
Proprietário: XXXXXX XXXX XXXXXXX 
Ficha nº 9999
		Uso: Subcutâneo 
 Imizol Frasco-ampola contendo 100 ml
Dar ao animal 5 ml de imizol por dia, no período de 5 dias.
Uso: Pulverização nos animais
Cipertrim 15% Frasco contendo 1l
Diluir 20 ml do produto em 20 litros de água. Homogeneizar a solução e aplicar em todo o corpo do animal, em especial nas pernas, orelhas e locais de difícil acesso, consumindo em um bovino bezerro 2 litros. Estes banhos devem ser realizados a cada 21 dias, totalizando cinco a seis.
Assinatura
CARIMBO
Voltando a consulta, favor trazer esta receita.
05 de Dezembro de 2017
 Para quando o diagnóstico der positivo para Anaplasmose (bactéria):Letícya Ferroni 
Médica Veterinária
CRMV-MG 9999 – CPF 999.999.999/99
Rua xxxxxxxxxx xxxx xxxxxx, 99 – Tel. 99 9 9999 9999
Varginha – MG
 
Para um Bezerro da raça Girolando Sexo: XXXX Peso: ≅200kg Idade: 6 meses 
Pelagem: Preta pintada de branco 
Proprietário: XXXXXX XXXX XXXXXXX 
Ficha nº 9999
	Uso: Intramuscular
Tetraciclina LA 3 Frasco-ampola contendo 50 ml
Dar ao animal 20 ml de Tetraciclina por dia, no período de 7 dias. 1 hora antes ou 2 horas depois da alimentação.
Uso: Pulverização nos animais
Cipertrim 15% Frasco contendo 1l
Diluir 20 ml do produto em 20 litros de água. Homogeneizar a solução e aplicar em todo o corpo do animal, em especial nas pernas, orelhas e locais de difícil acesso, consumindo em um bovino bezerro 2 litros. Estes banhos devem ser realizados a cada 21 dias, totalizando cinco a seis.
Assinatura
CARIMBO
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05 de Dezembro de 2017
Caso clínico 1 –
Cão macho, 2 anos, SRD, pelagem tricolor, pesando 6 kg, deu entrada na clínica X com crises epilépticas convulsivas. Proprietário relata que o animal começou a apresentar essas crises há aproximadamente 3 meses. Nesse período já teve 5 crises convulsivas.
 	Diagnóstico – Convulsões epiléticas
Em cães, são muito comuns as crises epiléticas, que são causadas por distúrbios neurológicos e alterações paroxísticas temporais com tendência a ser recorrentes.
Existem três tipos de epilepsia: Sintomática que acontece devido a uma lesão anatômica no cérebro (ex:. tumor cerebral); Criptogênica que são causadas por alguma alteração estrutural, mas sem confirmação de diagnóstico; Idiopática que é quando não se encontra a causa para as crises.
O diagnóstico preciso é feito através de conhecer a história clínica detalhada do animal,exames físico e neurológico completos, e análises sanguíneas consistindo em hemograma e análises bioquímicas básicas. Este procedimento deve ser sistemático para todos os animais que se apresentem à consulta com qualquer tipo de desordem convulsiva, mesmo que apenas se tenha observado uma única convulsão. Com base nestas informações, deve realizar-se uma lista de diagnósticos diferenciais e podem ser indicados outros procedimentos clínicos, laboratoriais, toxicológicos ou imagiológicos se necessários, após o conhecimento dos resultados das provas diagnósticas iniciais.
O objetivo terapêutico é controlar os episódios de convulsão, afim de proporcionar um bem-estar ao animal.
	CLASSE TERAPÊUTICA
	Anticonvulsivantes – Barbitúrios
	PRINCIPIOO ATIVO
	Fenobarbital
	NOME COMERCIAL
	Gardenal
	MECANISMO DE AÇÃO
	O fenobarbital liga-se ao receptor do GABA, o que aumenta a permeabilidade ao cloro e, consequentemente, leva a hiperpolarização das membranas neuronais.
	SEGURANÇA / EFICACIA
	Geralmente bem tolerado tanto em cães, eficaz se usado em monoterapia ou em combinação com outros fármacos anticonvulsivos e com um longo tempo de semi-vida (de 48 a 72 horas), podendo ser 28 administrado BID ou TID. Elevada biodisponibilidade, sendo rapidamente absorvido 2 horas após a sua administração oral e a concentração plasmática máxima é atingida 4 a 8 horas depois da administração. A ligação às proteínas plasmáticas é de quase 50%. A metabolização é feita maioritariamente no fígado e aproximadamente um terço é excretado inalterado pela urina. É ainda um auto-indutor das enzimas microssomais hepáticas (sistema P450), o que se traduz na possibilidade de reduzir progressivamente o tempo de eliminação do fármaco com o tratamento crónico
	EFEITOS COLATERAIS
	Poliúria, polidipsia, polifagia, incontinência, depressão, sedação e/ou ataxia nos primeiros 7 a 10 dias de tratamento mas que são contudo, efeitos transitórios resolvendo-se em 10 a 21 dias. hiperactividade que está frequentemente associada a baixos valores séricos de fenobarbital e que pode, em muitos casos, ser eliminada aumentando a dose do fármaco, hepatotoxicidade, pancreatite e, mais raramente, supressão severa da medula óssea dando origem a neutropénia, trombocitopénia e/ou anemia.
	CONVENIÊNCIA / APLICABILIDADE
	Em cães: 2-4 mg/kg/q 12h – VO 
 6-12 mg/kg/q 6-12h – EV / IM (status epilepticus)
	CUSTO
	≅R$ 30,00
Letícya Ferroni
Médica Veterinária
CRMV-MG 9999 – CPF 999.999.999/99
Rua xxxxxxxxxx xxxx xxxxxx, 99 – Tel. 99 9 9999 9999
Varginha – MG
Ficha nº 9999
Para um Cão 
Sexo: Macho
Peso: 6kg
Idade: 2 anos 
Raça: SRD 
Pelagem: Tricolor 
Proprietário: XXXXXX XXXX XXXXXXX 
		Uso: Oral 
 Gardenal 			Comprimidos 50 mg: embalagem com 20.
Dar ao paciente meio comprimido (25mg) a cada 12h, até a data de retorno.
Assinatura
CARIMBO
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05 de Dezembro de 2017

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