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LIBRAS
Na linguagem de sinais os pais acabam tendo que ter um entendimento mais amplo de como podem interferir na formação da linguagem na criança nas fases iniciais da vida para que possa ocorrer um diálogo entre ambos. Porque por exemplo, no caso de pais ouvintes, eles escutam seu filho chorar e então sabem que é o momento de amamenta-lo, mas e no caso de pais surdos como ocorre esse processo? Há poucos relatos de como isso se resolve, mas há sim uma solução.
E então chega a hora desses filhos irem pra escola, e surge uma nova dúvida. Como os pais tem diálogo com os professores? , ou como eles participam das atividades escolares de seus filhos sendo surdos. Existem escolas que há profissionais que sabem libras, mas e aquelas que não têm esses profissionais, como agem diante dessa situação?
Primeiro passo é importante que a escola avise os professores que receberão aluno na qual os pais são surdos, para que ele se torne ciente de que precisa saber alguma forma de comunicar o pai sobre o aluno, sobre as atividades escolares e tudo aquilo que envolve os pais, porque nessa situação é importante também que ocorra a inclusão.
Às vezes os pais se tornam figuras alienígenas, não recebem avisos em relação aos seus filhos, porque a maioria dos professores não estão preparada nem para compreender a cultura surda e muito menos a língua de sinais. Isso cria uma cisão entre o mundo escolar e o universo íntimo, espaços que concorrem de maneira distinta na forma de colocar relevância aos assuntos e construir um olhar para a realidade. Muitas vezes que os pais procuram se comunicar com tal professora, tentando avisar que a criança, por exemplo, não poderia tomar água gelada, ou que ela precisaria faltar no outro dia para ir ao médico, e a professora regente não entende o que a mãe ou o pai querem dizer. E em alguns relatos a casos que a criança deixou de participar de uma apresentação da creche, porque os pais não entenderam o bilhete enviado ou na reunião realizada pela instituição, não havia intérpretes para que os pais entendessem do que se tratava. Nessas condições, é tarefa da atual proposta de educação inclusiva discutir e promover condições para que os Codas participem de ambos os mundos, constituindo sua própria identidade, sem que essa diferença seja uma barreira em suas vidas.
ATIVIDADE 2
Acredito que para amenizar a angustia dessa professora por não saber como se inclui esse aluno surdo em suas atividades pedagógicas juntamente com a turma, é a escola se preparar para receber esse aluno seja em qualquer atividade, em minha opinião é essencial a escola ter um apoio diretamente para aquele aluno, e que esse apoio se torne a comunicação do aluno e do professor ali dento da sala de aula. É muito importante que a escola além de inclusivas e garanta os recursos necessários ao aluno Surdo, e também é fundamental que tenham professores capacitados e compromissados com a educação de todos.
A língua portuguesa é para os surdos uma segunda língua, na qual exigem que eles tenham o conhecimento primeiro na língua de sinais e depois aprenda a língua portuguesa. Sua aprendizagem requer um duplo conhecimento, uma aprendizagem bilíngue, onde lhe proporcione conhecer seu mundo (meio de comunicação com outros surdos) e o outro mundo (meio de comunicação com ouvintes). A postura dela é de alguém que não sabe como agir em meio a essa situação, porque qual vai ser a comunicação entre ambos se não entendem um ao outro. Por isso que é necessário ter apoio para que esse aluno possa acompanhar a turma e acompanhar as atividades aplicadas pela professora. A escola tem que ser inclusiva, sem discriminação, e a cada um, com suas diferenças. Perseguindo a aprendizagem de forma ampla e colaborativa, oferecendo oportunidades iguais para todos e estratégias diferentes para cada um, de modo que todos possam desenvolver seu potencial. 
Alfabetização e Letramento
 Os conhecimentos prévios tornam possível a aquisição de ideias que podem ser utilizadas no universo das categorizações de novas situações, bem como, serve de pontos de ancoragem e descobertas de novos conhecimentos. Desde a Educação Infantil e nos primeiros anos da alfabetização o professor pode facilitar a aprendizagem da leitura e escrita ajudando os alunos a ativarem informações que serão úteis na construção de sentidos, perguntando sobre as suas experiências com determinado tema ou assunto, com determinado repertório de gêneros textuais  e com  palavras que conhecem. A partir de textos que também ampliem o repertório  de textos conhecidos, o professor  pode  discutir alguns conceitos, pressupostos, dados, fatos, que precisam ser conhecidos pelo leitor e que serão necessários para que ele construa significados para o texto ou faça inferências que vão possibilitar sua compreensão.
 Cada criança possui seus próprios processos, seus obstáculos e dificuldades no processo de aprendizagem A metodologia da alfabetização precisa estar adequada à realidade na qual o aluno convive e relacionada aos conhecimentos que ele traz da vida familiar e social, pois uma criança aprende por meio das relações que estabelece com seu ambiente. As atividades de fala, escrita e leitura são muito importantes para adquirirmos mais conhecimentos. As crianças necessitam do professor-alfabetizador experiente e competente, que venha contribuir para a prática de um ensino interativo, contextualizado e muito bem planejado. Assim, de posse dos conhecimentos e conteúdos necessários, ele incentiva a compreensão e produção de novos conhecimentos, contribuindo na formação de seres humanos capazes de gerar a construção dos saberes, a partir de suas reflexões e ações e da realidade que os cerca.
ESTUDO DE CASO
Para favorecer a aprendizagem de alunos com dificuldade, é importante avaliar, contextualizar, diversificar. A aprendizagem é um processo singular. Cada aluno tem sua própria forma de aprender, ou no caso desse aluno que não possui residência fixa e vive mudando de escola, ainda que possa ser beneficiado pelo trabalho em grupo. O ensino-aprendizagem, por sua vez, deve ser um processo dialógico. 
Acredito que para auxiliar nesse processo de alfabetização como pedagogo da escola , para evitar a reprovação do aluno, seria primeiro através do diálogo , porque é dessa forma que o professor conhece o aluno, identifica como ele pensa e, somente assim, pode refletir sobre as modificações necessárias no processo para favorecer seu desenvolvimento. É preciso ajudar o aluno a estabelecer relações entre o conhecimento novo e o que já domina. É importante, também, valorizar o que ele sabe fazer bem, para que desenvolva o sentimento de autovalorização e sinta-se encorajado a enfrentar os desafios.
Algo que atrapalha esse processo e se torna um desafio bem pertinente, é a falta de apoio e acompanhamento dos pais na vida escolar dos filhos, o professor se depara sozinho nesta missão de alfabetizar a qualquer custo.
Os métodos que auxiliaria o professor a trabalhar com o aluno , é o alfabetizar não permitindo que os desafios o amedrontem, mas que estes lhe provoquem uma constante inquietude que estimulará a busca de meios para desenvolver uma prática significativa e fundamentada teoricamente. Lidar com a alfabetização requer competência e compromisso com um ensino que vise uma genuína transformação social dos pequenos cidadãos que interagimos no dia a dia escolar.

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