Método Mackenzie

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Método Mckenzie ®
Ana Maria	
Pâmela 
Raissa 	
Componetes	
O Método McKenzie® foi criado na década de cinqüenta por Robin Mckenzie, Nova Zelândia. 
INTRODUÇÃO
 "A palavra chave do Método McKenzie é educação. De fato, toda a abordagem desse sistema de Diagnóstico e Terapia Mecânica é baseada na educação - educação sobre as causas, educação sobre exercício e postura e, é claro, educação sobre prevenção“
O QUE É O MÉTODO MCKENZIE?
O Método McKenzie® consiste em um programa de movimentos prescritos pelo fisioterapeuta, sem o auxílio de equipamentos específicos. 
É uma técnica de avaliação e de auto-tratamento da que oferece condições para o paciente se tratar de maneira rápida, segura e eficaz, sem depender de medicação, calor, gelo, ultrassom ou cirurgias.
COMO FUNCIONA O TRATAMENTO
Dividido em três etapas
 1º) É realizada uma consulta-avaliação física;  2º) Programa de exercícios com o desenvolvimento do auto-tratamento; 
3º) Orientação e prevenção de novas crises.
A avaliação mecânica é um processo lógico para identificar o problema do paciente.
 Através desse exame, o fisioterapeuta avalia o efeito que certos movimentos e posições têm sobre os sintomas do paciente e identifica se o problema é de origem mecânica ou não. E quem responderá o tratamento ou não.
Avaliação
Exemplo: Durante a avaliação, muitos pacientes apresentam claramente uma "direção de preferência", quando movimentos repetidos ou posições mantidas são aplicados na coluna ou seja, há um movimento ou posição particular que faz a dor irradiada se deslocar em direção ao centro da coluna, se a dor é sentida nas costas, do lado da coluna, nas nádegas ou descendo pela perna, às vezes até os dedos do pé, ela começa a se mover em direção ao centro da coluna e pode ser totalmente eliminada. Esse fenômeno, chamado Centralização da dor, e seu significado clínico foram descobertos por Robin McKenzie.
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Fenômeno em que a dor irradiada, originária da coluna, move progressivamente em direção à linha média da coluna e é eliminada, em resposta à aplicação deliberada de estratégias de carga.
Centralização
O movimento da dor em direção à periferia em resposta à aplicação de carga
Prognóstico é ruim e abre a porta para uma variedade diferente de testes específicos e outras opções de tratamento.
Periferilização
Síndrome de Desarranjo - deformação mecânica causada por ruptura anatômica ou deslocamento dentro do segmento do movimento e resultando em dor e limitação funcional
Síndrome de Disfunção - deformação mecânica de tecidos moles limitados estruturalmente (cicatriz, fibrose, aderência, encurtamento adaptativo) causando dor e limitação funcional
Síndrome Postural - deformação mecânica de tecidos moles normais causada por stress postural prolongado e resultando em dor
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Síndrome de Desarranjo - deformação mecânica causada por ruptura anatômica ou deslocamento dentro do segmento do movimento
Síndrome de Disfunção - deformação mecânica de tecidos moles limitados estruturalmente (cicatriz, fibrose, aderência, encurtamento adaptativo)
Síndrome Postural - deformação mecânica de tecidos moles normais causada por stress postural prolongado e resultando em dor
CLASSIFICAÇÃO
Consiste de dois componentes:
Componente educacional, que dá ao paciente uma compreensão do seu problema e do papel do movimento na sua reabilitação.
Componente de terapia mecânica ativa, que consta de exercícios individualizados prescritos pelo fisioterapeuta, com base na avaliação mecânica.
TRATAMENTO
Exercício # 1
1. Apóie as mãos firmemente sobre a parte de trás dos quadris.
2. Incline-se para trás até sentir alongar.
3. Mantenha por 5 segundos.
4. Repita 10 vezes, 1 ou 2 vezes ao dia.
Exercicio 2 
Deite-se de costas com os joelhos dobrados 
e pés juntos, braços abertos.
2. Gire os joelhos para o lado ao mesmo tempo 
em que gira a cabeça para o lado contrário, 
até sentir alongar.
3. Mantenha por 5 segundos.
4. Repita para o outro lado.
5. Repita 10 vezes, 1 ou 2 vezes ao dia.
Exercicio 3 1. Deite-se de barriga com os braços dobrados 
e as mãos na altura dos ombros.
2. Estique os braços devagar, pressionando 
o tronco para cima, deixando os quadris
apoiados no piso, até sentir alongar.
3. Mantenha por 5 segundos. 
4. Repita 10 vezes, 1 ou 2 vezes ao dia.
Exercicio 41. Deite-se de costas com as pernas 
dobradas e encaixe o quadril (1). 
2. Gire o quadril para baixo lentamente, 
arqueando as costas como mostrado (2).
3. Mova o quadril até uma posição neutra (balanceada) (3).
4. Mantenha por 5 segundos.
5. Repita 10 vezes, 1 ou 2 vezes ao dia.
Exercicio 61. Deite-se sobre o lado direito como 
mostrado. 
2. Cruze a perna esquerda na frente da
direita.
3. Gire o tronco para trás até sentir alongar.
4. Mantenha por 1 minuto.
5. Repita com o outro lado 
Exercicio 7 1. Deite-se de frente com uma toalha enrolada 
com 5 cm de altura sob a testa.
2. Endureça as nádegas e eleve uma perna e o braço do lado oposto, esticando-os, como mostrado.
3. Mantenha por 5 segundos e repita com o 
outro lado.
4. Repita 10 vezes, 1 ou 2 vezes ao dia.
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Educar e estimular o paciente para que ele melhore a habilidade de se cuidar, prevenindo ou diminuindo o número de novos episódios, encurtando sua duração.
Profilaxia
Adequado para uma ampla variedade de problemas mecânicos, tanto da coluna (discogênicos ou não-discogênicos), quanto das articulações periféricas.
 Permite identificar precocemente aqueles pacientes que respodem rápido ao tratamento mecânico conservativo, os que respondem devagar e os que não respondem ao tratamento e por isso necessitam de outra abordagem terapêutica
Estimula o auto-tratamento;
Previne de forma eficaz futuras crises de dor;
Reduz a dependência dos pacientes a medicamento como antiinflamatórios e analgésicos
Poucas sessões
Pode ser aplicado nos estágios agudo, sub-agudo e crônico de um problema músculo-esquelético. 
VANTAGENS
Porque são necessárias poucas sessões para obter um resultado satisfatório, entre 5 a 8 sessões na maioria dos casos.
Por que o tratamento é considerado de baixo-custo?
Pessoas que sofreram de uma crise de dor nas costas e que evitam determinados movimentos porque aparece a dor;
Aquelas pessoas que sentem dor persistente, por dias e anos na coluna lombar baixa, quadril, púbis e cóccix;
Dores da coluna e dores irradiadas para as pernas e pé ou/e braços e mãos;
INDICAÇÕES
Malignidades primárias e secundárias
Todo tipo de infecção
Doenças inflamatórias ativas (ex: artrite reumátoíde não controlada por medicamentos).
Envolvimento do SNC (sinais de compreensão da medula, lesões da cauda eqüina, etc.)
Doenças graves de enfraquecimento ósseo.
Fraturas, luxações e rupturas de ligamentos.
Instabilidade (ex: ruptura de ligamentos da coluna cervical devido à artrite reumatoíde, trauma )
Anomalias vasculares.
Diabetes avançadas
Aumento e periferilização dos sintomas.
Contra Indicações
Concluímos com o trabalho anteriormente apresentado que o Método Mckenzie é um método que assegura que o paciente receba um tratamento rápido, eficaz e de baixo custo; pode ser aplicado nos momentos de dor agudo, sub-agudo e crônico de um problema músculo-esquelético, além de um método confiável e cientificamente comprovado mostra aos pacientes que a maioria das pessoas que sofre de dor musculoesquelética que se dispõe a obter o conhecimento adequado para o seu problema, pode se tratar com sucesso.
CONCLUSÃO
Obrigado .