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TERMODINÂMICA CLÁSSICA Capítulo 5 – Segunda Lei da Termodinâmica Prof. Ivan M. Corgozinho Introdução Há sentidos preferenciais de ocorrência dos fenômenos naturais. Sentido de maior para menor altura; Transferência de calor do quente para o frio; Difusão de espécies químicas do meio de maior para o de menor concentração; Movimentação de um fluido do sentido de maior para menor pressão; Maior para o menor potencial de energia; Desequilíbrio para o equilíbrio; Do mais organizado para o menos organizado. Introdução A 1 ª LEI trata das possibilidades de conversão das formas de energia, a 2ª LEI impõe restrições a estas, especialmente quanto ao sentido das conversões. A 1ª LEI trata das equivalências quantitativas das diferentes formas de energia, a 2ª LEI trata das NÃO equivalências qualitativas entre as diferentes formas de energia. Introdução A 1 ª LEI é capaz de quantificar a energia interna de uma substância, mas não diz nada sobre o quanto desta energia está disponível para ser utiliza na forma de trabalho útil. A 1ª LEI permite analisar eficiências de vários equipamentos em um processo, mas não é tão eficaz quanto a 2ª LEI para detectar os maiores potenciais de melhoria. Introdução A 1 ª LEI define a propriedade de estado ENERGIA. A 2ª LEI define a propriedade de estado ENTROPIA. Sentido natural dos fluxos de calor Motores térmicos e refrigeradores Motores térmicos e refrigeradores Motor térmico elementar Corpo a alta temperatura Corpo a baixa temperatura Motores térmicos e refrigeradores Ciclo termodinâmico para produção trabalho Motores térmicos e refrigeradores Ciclo termodinâmico para REFRIGERAÇÃO Motores térmicos e refrigeradores Enunciados da 2ªLei da Termodinâmica Rudolf Julius Emanuel Clausius (1822-1888) Max Karl Ernst Ludwig Planck (1858-1947) Willian Thomson (Lord Kelvin) (1824-1907) Enunciados da 2ªLei da Termodinâmica Enunciado de Kelvin-Plank É impossível construir um dispositivo que opere em ciclo e produza trabalho a partir de um único reservatório de calor sem outros efeitos. Enunciados da 2ªLei da Termodinâmica Enunciado de Clausius É impossível construir um dispositivo que opere em ciclo e produza trabalho a partir de um único reservatório de calor. Enunciados da 2ªLei da Termodinâmica Equivalência dos dois enunciados Enunciados da 2ªLei da Termodinâmica Equivalência dos dois enunciados Viola Segunda Lei (Clausius) Não Viola Segunda Lei Enunciados da 2ªLei da Termodinâmica Equivalência dos dois enunciados Moto contínuo de segunda espécie Viola a segunda Lei (kelvin-Plank) Enunciados da 2ªLei da Termodinâmica Equivalência dos dois enunciados Enunciados da 2ªLei da Termodinâmica Equivalência dos dois enunciados Não Viola Segunda Lei Viola Segunda Lei (Kelvin-Plank) Enunciados da 2ªLei da Termodinâmica Equivalência dos dois enunciados Viola a segunda Lei (Clausius) Processos reversíveis e irreversíveis Processo reversível Pode ser restaurado ao estado original sem nenhuma mudança nas vizinhanças. Processo irreversível Não pode ser restaurado ao estado original sem alguma mudança nas vizinhanças. Irreversibilidade de processos Exemplo conceitual – Processo Irreversível Irreversibilidade de processos Exemplo conceitual – Processo reversível Irreversibilidade de processos Atrito Irreversibilidade de processos Expansão não resistida Irreversibilidade de processos Transferência de calor a diferença finita de temperatura Irreversibilidade de processos Misturas Irreversibilidade interna e externa Processos reversíveis e irreversíveis REVERSÍVEL IRREVERSÍVEL Em equilíbrio ou quase estáticos Afastado do equilíbrio Taxas infinitesimais Taxas finitas Tempo infinito Tempo finito Ideal Real Rendimento máximo de motores térmicos Limite ideal – Motores reversíveis Viola a segunda Lei (kelvin-Plank) Motores térmicos reversíveis Como nenhuma máquina térmica pode ter rendimento maior que o de um motor reversível, segue que todo motor térmico reversível tem o mesmo rendimento. Como o rendimento térmico do motor reversível não depende do tipo de substância, segue-se que o rendimento máximo de um motor térmico somente depende das temperaturas dos reservatórios de calor. Escala Termodinâmica de Temperatura Temperaturas independentes do instrumento de medição Escala de Temperatura do gás ideal Medição de temperatura utilizando gases ideais Escala de Temperatura do gás ideal Ciclo de Carnot Nicolas Léonard Sadi Carnot foi um físico, matemático e engenheiro francês que deu o primeiro modelo teórico de sucesso sobre as máquinas térmicas, o ciclo de Carnot, e apresentou os fundamentos da segunda lei da termodinâmica. (1796-1832) Ciclo de Carnot Ciclo Termodinâmico REVERSÍVEL com 4 transformações distintas, 2 isotérmicas e 2 adiabáticas. Expansão isotérmica a temperatura TH com realização de trabalho e transferência de calor de uma fonte a alta temperatura TH; Expansão adiabática com realização de trabalho e diminuição de temperatura de TH para TL; Compressão isotérmica, recebendo trabalho de compressão e rejeição de calor para uma fonte de baixa temperatura TL. Compressão adiabática, recebendo trabalho de compressão e aumento de temperatura de TL para TH. Ciclo de Carnot 1-2 Isotérmica 2-3 Adiabática 3-4 Isotérmica 4-1 Adiabática Rendimento do Ciclo de Carnot de Gás Ideal 1ª LEI Trabalho de expansão Calor específico a volume constante Rendimento do Ciclo de Carnot de Gás Ideal 1-2 Expansão Isotérmica 3-4 Compressão Isotérmica 2-3 Expansão Adiabática 4-1 Compressão Adiabática Rendimento do Ciclo de Carnot de Gás Ideal 2-3 Expansão Adiabática 4-1 Compressão Adiabática Rendimento do Ciclo de Carnot de Gás Ideal 2-3 Expansão Adiabática 4-1 Compressão Adiabática Rendimento do Ciclo de Carnot de Gás Ideal 1-2 Expansão Isotérmica 3-4 Compressão Isotérmica Rendimento do Ciclo de Carnot de Gás Ideal 1-2 Expansão Isotérmica 3-4 Compressão Isotérmica No limite, o rendimento do ciclo de Carnot seria 100% quando a temperatura da fonte fria é 0 e nenhum calor é rejeitado. Ciclo de Carnot de Refrigeração No limite de temperatura da fonte fria igual a 0, seria requerido um trabalho infinito para retirar um montante finito de calor QL deste ambiente. É por isso que quanto mais baixa a temperatura maior o gasto de energia para refrigeração, pois mesmo para ciclos ideais há uma tendência de aumento deste gasto. Exercícios 5.1 – 5.14, 5.15, 5.16, 5.18, 5.19, 5.22, 5.23, 5.30, 5.31, 5.36, 5.37, 5.41, 5.48, 5.49, 5.50, 5.51, 5.58, 5.61, 5.71, 5.73, 5.74, 5.75, 5.87, 8.88, 5.97, 5.99, 5.100.
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