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DISCURSIVAS teorias do conhecimento pedagógico

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DISCURSIVAS - Teorias do Conhecimento Pedagógico
1. A pedagogia tradicional caracteriza a escola como antídoto conta a ignorância, como instrumento que garantiria a integração de todos na sociedade capitalista, ao lhes transmitir os conhecimentos necessários para adaptar-se a ele. Havia, portanto, certo entusiasmo em relação ao potencial da educação no sentido de promover a equalização social. 
Tendo por base o texto citado acima, os conteúdos trabalhados durante as teleaulas e o livro base da disciplina, apresente as características sobre a pedagogia tradicional. 
R: O papel da escola segundo a pedagogia tradicional era o de preparar os alunos por meio da assimilação dos conteúdos para assumirem sua posição na sociedade. Os conteúdos transmitidos pelo professor eram os conhecimentos e valores sociais acumulados pelas gerações adultas e repassados ao aluno como verdade. A relação professor-aluno era autoritária. O método de ensino utilizado pelos professores era principalmente a exposição oral. A concepção de aprendizagem era baseada no inatismo. A avaliação tinha por objetivo valorizar os aspectos cognitivos, com ênfase a memorização. O pedagogo assumia o papel de favorecer o ajustamento do aluno a família e a escola, a fim de que não se desvie das normas. (83 -89) 
2. O aparelho ideológico do Estado (AIE) podem não só ser alvo, mas também o local da luta de classe e por vezes de forma renhidas da luta de classes. Tendo por base o texto citado acima, os conteúdos trabalhados durante as teleaulas e o livro base da disciplina, descreva as características sobre a teoria da escola como aparelho ideológico do Estado. 
R: A teoria da escola como aparelho ideológico do Estado, teve Louis Althusser como grande autor dessa teoria. Esse autor afirma que o Estado embora se apresente como representante das necessidades e aspirações de todos os membros da sociedade, e, na verdade, representante da classe dominante. A classe dominante se utiliza do Estado, e este, por meio de dois “aparelhos”, organiza a sociedade de modo que os donos dos meios de produção se mantenham no poder. (p. 125) 
3. Na escola nova o principal papel da escola é tornar as necessidades individuais apropriadas ao meio social. Com essa finalidade, a escola busca produzir a vida, propiciando experiências para que o indivíduo possa interagir com o meio e se educar, adequando seus interesses pessoais a demanda da sociedade. Tendo por base o texto citado acima, os conteúdos trabalhados durante as teleaulas e o livro base da disciplina, caracterize-os conteúdos de ensino na concepção da escola nova na vertente diretiva.
R: O papel dos conteúdos de ensino muda radicalmente e mais importante do que a quantidade de conteúdos aprendidos, valorizava-se o processo de aquisição destes e a sua seleção se daria a partir dos interesses e experiências vividas pelos alunos. Uma autora que contribuiu muito para a construção dessa concepção foi Maria Montessori, que apontava a necessidade de a organização desses conteúdos ser estruturada de modo a promover desafios cognitivos e situações problemáticas a serem resolvidos pelos alunos coletivamente (p. 94)
4. A pedagogia libertária assume o caráter político da educação, não mais o serviço da capital, mas sim da transformação, denunciando as injustiças e desmascarando os sistemas de dominação, para despertar nos indivíduos a consciência da necessidade de uma mudança social. Tendo por base o texto citado acima, os conteúdos trabalhados durante as teleaulas e o livro base da disciplina, descreva a relação-professor aluno na pedagogia libertaria. 
R: Na perspectiva libertária, a relação professor-aluno assume características próprias. Ambos são livres, estando numa relação em que cabe ao professor orientar, catalisar as reflexões, organizar em conjunto com os alunos os momentos de reflexão e se misturar a eles no decorrer desse processo. A diretividade do professor não é desejável, assim como deve ser suprida qualquer forma de ameaça, obrigação, coação (P. 143)
5. A violência simbólica é um reforço da violência material e se manifesta na formação da opinião pública através dos meios de comunicação de massa, jornais etc, a pregação religiosa, a atividade artística e literária, a propaganda e a moda, a educação familiar, etc. Tendo por base o texto citado acima, os conteúdos trabalhados durante as teleaulas e o livro base da disciplina, discorra sobre as características da teoria do sistema de ensino como violência simbólica. 
R: Pierre Bourdieu e Jean Claude Passeron são os principais autores dessa teoria. Para esses autores, os grupos e as classes dominantes exercem uma violência simbólica em relação as classes dominadas. Nessa teoria, o sistema escolar seria o mais acabado dos sistemas de violência simbólica, pois impõem a todas as crianças o capital cultural da classe dominante, criando o habitus, uma formação durável, produto da interiorização dos princípios do arbitrário cultural capaz de perpetuar-se após a cessação da ação pedagógica (p. 122) 
6. A educação na escola nova não diretiva propõem que o estímulo para adquirir novos conhecimentos deve ser interno, ou seja, partir do aluno, o qual precisa ser motivado a alcançar seus próprios objetivos. Assim, em vez dos tradicionais exames escolares, teríamos uma autoavaliação. Tendo por base o texto citado acima, os conteúdos trabalhados durante as teleaulas e o livro base da disciplina, aponte-as características sobre a escola nova na vertente não diretiva. 
R: A escola nova não diretiva se apoiava principalmente no pensamento do psicólogo Carl Rogers, que via a aula muito mais como um momento terapêutico do que de ensino. Para essa linha, o papel da escola era de preparar o individuo para desempenhar papeis sociais, mas isso se daria por meio do auto desenvolvimento e da realização pessoal. Se o professor dirigisse o que acontecia em sala, estaria dificultando, cerceando o desenvolvimento individual, único para cada criança. Daí o “não diretivismo”, ou seja, abria-se mão de dirigir o processo pedagógico em detrimento do respeito e valorização dos aspectos psicológicos. (p. 99-100)

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