Buscar

BIOTECNOLOGIA APLICADA AO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA MALÁRIA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

BIOTECNOLOGIA APLICADA AO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA MALÁRIA
Jéssica Tatiane Dornelles
Luana Martins
INTRODUÇÃO
A malária ainda vem sendo considerado um problema sério de saúde pública, trata-se de uma infecção parasitária comum em regiões tropicais e subtropicais do mundo, onde o clima é um aliado para a propagação do parasita. O agente causador da malária é o protozoário Plasmodium sp., tendo cinco espécies que podem infectar o homem, o Plasmodium falciparum, vivax, malariae, ovale e knowlesi, porém no Brasil apenas as três primeiras espécies são transmissoras da malária. No Brasil a região Amazônica é o local onde são registrados os maiores números de casos da doença (COSTA, 2013; LEITE et al.,2013; FERREIRA et al., 2014; LAPOUBLE et al., 2015; MOURÃO et al., 2014). 
Os vetores da doença são as fêmeas dos mosquitos que pertencem ao gênero Anopheles, este gênero possui cerda de 400 espécies no mundo, mas apenas 54 destas estão presentes no Brasil, o principal vetor no nosso país é a espécie Anopheles (Nyssorhynchus) darlingi, devido a sua capacidade de transmitir várias espécies de Plasmodium (COSTA, 2013; FERREIRA et al., 2014; MOURÃO et al., 2014).
A transmissão da malária se propaga em locais com características ambientais e socioeconômicas adequadas para o inseto, geralmente são áreas com nível de pobreza alto, regiões rurais têm maior incidência comparadas a regiões de área urbana (COSTA, 2013; LAPUBLE et al., 2015; OLIVEIRA, 2015).
Os sintomas clínicos da malária geralmente surgem em torno do 10º ao 15º dia após a picada, podendo ocorrer febre, calafrios, cefaleia, sudorese, fadiga, dores abdominais e musculares e até mesmo náuseas e vômitos, sintomas esses que podem ser confundidos com qualquer outra doença viral o que dificulta o diagnóstico rápido. Quando diagnosticada de forma eficaz e breve as chances de cura são grandes, porém, quando não diagnosticada precocemente a infecção pode evoluir e atingir órgãos como o fígado, pulmão, intestino, pele e o cérebro, causando convulsões e até a morte (LAPOUBLE et al., 2015, COSTA,2013; MOURÃO et al., 2014; COSTA et al., 2010).
A Malária pode afetar o feto durante a gestação, causando aborto ou parto prematuro, a anemia da gestante é agravada quando há presença concomitante de malária. Na gestante com malária a anemia é comum em qualquer fase da gestação. Quando esta doença afeta a gestante o diagnóstico e tratamento devem ser rápidos e eficazes, o Ministério da Saúde preconiza que seja realizado o exame microscópico para malária em todas as gestantes das áreas endêmicas (ALMEIDA et al., 2010). 
O diagnóstico é obtido através dos sintomas clínicos, histórico do paciente em que relate ter estado nas regiões endêmicas nos últimos dias, em conjunto com o diagnóstico laboratorial. Estudos apontam que muitas pessoas infectadas não apresentam diagnóstico laboratorial e assim são tratadas de forma indevida. O diagnóstico laboratorial é feito através da identificação do Plasmodium pela microscopia. Há duas formas de classificação para a detecção da doença, a primeira é a detecção ativa que acontece quando o paciente procura atendimento para a realização do exame, e a forma passiva que é quando os agentes de saúde vão até as casas de pessoas, que moram nas áreas de risco e fazem a coleta do material para posterior exame, afim de prevenção e controle da doença (REIS, 2015; ESTEVES, 2014; MOURÃO et al., 2014).
Este trabalho tem como objetivo mostrar algumas das tecnologias criadas e estudos que estão sendo realizados nos últimos anos que tem por objetivo diagnosticar a malária, buscar novos tratamentos e o desenvolvimento de vacinas para a doença. 
METODOLOGIA
Foi realizada uma revisão parcialmente sistemática em artigos de bases de dados on-line Scielo, LILACS e Pubmed, usando os descritores, malária, diagnóstico da malária, tratamento da malária, biotecnologia e seus respectivos em língua inglesa. Foram coletados artigos que referenciavam a malária, seu diagnóstico e tratamento e as atualidades que levam em consideração o uso da biotecnologia para que sejam descobertos novos métodos de diagnóstico e tratamento para a doença, assim como o desenvolvimento de vacinas e de mosquitos geneticamente modificados. Também foram utilizados artigos que tratavam dos aspectos gerais da doença e do agente etiológico. Foram utilizados 29 artigos em língua portuguesa e 7 artigos em língua inglesa. Os critérios para inclusão foram artigos publicados a partir de 2010, artigos publicados antes deste ano não foram utilizados, a escolha dos artigos utilizados se baseou no ano de publicação e na presença dos itens referenciados acima. A pesquisa foi realizada entre os dias 5 e 30 de março de 2017. 
REVISÃO BIBLIOGRAFICA 
 Ciclo biológico da malária
Atualmente são conhecidas 150 espécies de Plasmodium que causam malária, sendo que somente 4 infectam o homem. O ciclo do parasita é complexo e vem sendo motivo de estudos, já que envolve diferentes fases e relação entre as células do corpo humano e o parasita. O Plasmodium possui ciclo heteroxênico, necessitando de um hospedeiro vertebrado e outro invertebrado, a reprodução sexuada ocorre no hospedeiro invertebrado e a assexuada no vertebrado (COSTA, 2010).
O ciclo biológico da malária se inicia a partir da inoculação de esporozoítos que penetra na pele do ser humano através da inoculação do mosquito na pele do homem, os esporozoítos podem ficar na pele por horas antes de entrarem para a circulação sanguínea. Após entrarem na circulação sanguínea as formas parasitarias migram para o fígado, onde acontece a penetração nos hepatócitos. No órgão ocorre a reprodução de forma assexuada que dá origem aos merozoítos, estes são liberados aos poucos para a corrente sanguínea, na corrente sanguínea os merozoítos invadem as hemácias e iniciam um ciclo assexuado, tornando-se trofozoítos jovens, trofozoítos maduros e por último, esquizontes, os esquizontes geram merozoítos que invadem outras hemácias, seguindo o ciclo sanguíneo. Alguns dos merozoítos produzidos pelos esquizontes diferenciam-se em gametócitos femininos e masculinos, a fêmea do mosquito ao ingerir o sangue contaminado, ingere os gametócitos, no intestino do mosquito inicia o ciclo sexuado. (COSTA, 2013; OLIVEIRA, 2015; GOMES et al., 2011; MOLES et al., 2015; COSTA, 2010; SCHUCK, 2013).
Os gametócitos dentro do estomago do mosquito se diferenciam em gametas femininos e masculinos, estes são fecundados e produzem zigotos, o zigoto se torna alongado e móvel é denominado então oocineto, os oocinetos completam sua maturação ainda no bolo alimentar, após a maturação ocorre o processo de invasão que transforma o oocineto em oocisto, dentro do oocisto ocorre a produção de milhares de esporozoítos, o oocisto se rompe e libera os esporozoítos no organismo do mosquito, os esporozoítos chegam até as glândulas salivares onde podem ser introduzidos no ser humano na próxima picada (COSTA, 2010; COSTA, 2013; SCHUCK, 2013).
Epidemiologia da doença 
Segundo os últimos dados, em 2013 foram 198 milhões de casos notificados de malária, fazendo 584.000 vítimas fatais, a maioria destas vítimas são crianças com menos de 5 anos na África subsaariana. Acredita-se que em 2013 cerca de 3,2 milhões de pessoas corriam o risco de contrair malária em 97 países. (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE, 2016) 
A malária é a doença parasitaria mais importante em todo o mundo, esta doença está presente em 108 países, sendo que a maioria destes países são do continente africano. Estima-se que cerca de 40% da população mundial esteja sob o risco de contrair a doença (OLIVEIRA et al., 2011). 
O Ministério da Saúde (2010) afirma que atualmente a incidência de malária no Brasil se restringe à região da bacia Amazônica, que inclui os estados do Acre, Amazonas, Roraima, Amapá, Pará, Mato Grosso, Rondônia, região ocidental do Maranhão e Tocantins. Em 2009 dos 308. 453 casos notificados, apenas 804 foram na região extra-amazônica.
Segundo Almeida et al (2010), em Manaus, Amazonas entre operíodo de 2003-2006, 13.308 mulheres com idades de 10 a 49 anos foram infectadas pela malária, destas 815 eram gestantes.
Parise et al (2012) realizou um estudo epidemiológico em Tocantins, Brasil, segundo este autor entre os anos de 1989 a 2009 foram notificados 10.204.331 casos de malária na Amazônia legal, com cerca de 485.920 casos notificados por ano.
A tabela 1 mostra o número de casos de malária no Brasil desde 1980.
Tabela1. Número de casos de malária notificados por ano no Brasil desde 1980.
	Ano
	P. vivax
	P. falciparum
	P. malarie
	P. ovale
	Total de casos
	1980
	99.442
	70.416
	13
	**
	169.871
	1981
	119. 368
	77.779
	2
	**
	197.149
	1982
	122.934
	98.999
	6
	**
	221.939
	1983
	150. 169
	147. 504
	14
	**
	297.687
	1984
	171. 836
	206. 414
	7
	**
	378.257
	1985
	186. 643
	212. 814
	5
	**
	399. 462
	1986
	199. 857
	243. 761
	9
	**
	443. 627
	1987
	238. 403
	270. 458
	3
	**
	508. 864
	1988
	271. 784
	287.750
	1
	**
	559. 535
	1989
	301. 841
	275. 674
	5
	**
	577. 520
	1990
	308. 184
	252. 191
	20
	1
	560. 396
	1991
	323. 175
	218. 644
	108
	**
	541. 927
	1992
	329. 472
	243. 340
	181
	**
	572. 993
	1993
	306. 780
	176. 365
	222
	**
	483. 367
	1994
	356.478
	198.502
	155
	**
	555.135
	1995
	360.367
	203.438
	765
	**
	564.570
	1996
	311.367
	131.267
	1.573
	**
	444.048
	Ano
	P. vivax
	P. falciparum
	P. malarie
	P. ovale
	Total de casos
	1997
	305.493
	98.481
	1.077
	**
	405.051
	1998
	364.434
	105.948
	1.512
	**
	471.894
	1999
	514.113
	122.355
	1.006
	**
	637.474
	2000
	481.655
	132.655
	937
	**
	615.247
	2001
	307.575
	81.612
	575
	**
	389.762
	2002
	268.624
	80.443
	829
	**
	349.896
	2003
	321.189
	88.458
	313
	**
	409.960
	2004
	355.356
	110.863
	219
	1
	466.439
	2005
	451.920
	155.657
	217
	7
	607.801
	2006
	404.376
	146.301
	243
	6
	550.917
	2007
	364.909
	93.591
	145
	4
	458.649
	2008
	266.214
	49.330
	79
	9
	315.632
	2009
	257.230
	50.816
	98
	9
	308.453
Fonte: Ministério da Saúde, 2010
Atualmente a preocupação não é somente com a população das regiões endêmicas, mas sim com outros países, inclusive os que não possuem casos da doença, já que a globalização faz com que haja um fluxo intenso de bens e pessoas. Nos últimos anos os casos de malária aumentaram 400% em países em desenvolvimento, estima-se que anualmente cerca de 30.000 viajantes contraiam a doença (COSTA, 2010).
Diagnóstico da malária
O diagnóstico da malária é feito muitas vezes somente através dos sintomas clínicos da doença, cerca de 50 a 75% das pessoas que são tratadas para a malária, não possuem o diagnóstico laboratorial da doença. (ESTEVES, 2014). O tratamento indevido leva a efeitos colaterais devido ao uso dos medicamentos antimaláricos, podendo levar o agente etiológico a desenvolver resistência (ESTEVES, 2014; OLIVEIRA, 2015; REIS, 2015; HASEGAWA et al., 2014; KABAGHE et al., 2016).
Sem a confirmação laboratorial do diagnóstico de malária, é possível que o indivíduo esteja acometido de outra patologia, prejudicando o tratamento e mascarando o controle epidemiológico da doença. Quando não há possibilidade de realizar a confirmação da infecção pelo Plasmodium, o diagnóstico presuntivo deve levar em consideração a probabilidade de exposição ao parasita, o histórico febril dos 3 últimos dias, exclusão de sintomas de outras doenças e a presença de casos confirmados na região (ESTEVES, 2014).
A microscopia é utilizada para diagnóstico laboratorial de malária, permite a visualização do Plasmodium, diferenciação entre as espécies, a quantificação e monitoramento do grau parasitário, o diagnóstico microscópico pode ser feito através da técnica de gota espessa ou esfregaço. O diagnóstico de malária através da microscopia tem deixado a desejar nos últimos anos, pois necessita de profissional treinado e de controle de qualidade, já que as características da doença podem mudar devido ao grau parasitário, a espécie do parasita, uso de profilaxia, entre outros. Atualmente são pesquisadas outras formas de realizar o diagnóstico, como os protocolos moleculares e o uso de testes rápidos (RDTs – Rapid Diagnostics Tests) (ESTEVES, 2014; AMARAL, 2014; REIS, 2015; SILVA, 2014; HASEGAWA et al., 2014; SILVA, 2013).
Testes rápidos para o diagnóstico de malária (RDTs)
Os RDTs são testes rápidos do tipo imunocromatográfico, baseado na pesquisa de antígenos específicos da malária, quando há presença destes antígenos no sangue uma linha visível se forma no teste, geralmente o resultado sai em 20 minutos (OLIVEIRA, 2015; ROMÃO, 2014; KABAGHE et al., 2016).
A OMS fez algumas recomendações quanto as características que os RDTs devem apresentar, segundo a organização a sensibilidade deve ser maior que 95%, o limite de detecção deve ser no mínimo de 2000 parasitas/µL e a precisão deve ser a mesma que a da microscopia. Atualmente os RDTs constituem um complemento a microscopia, com o tempo podem vir a se tornar o principal método de diagnóstico para a malária, pois o teste pode ser levado a locais de difícil acesso, não necessita de profissionais treinados nem de laboratório e equipamentos (ROMÃO, 2014; REIS, 2015). Na tabela 2 são comparadas as técnicas de microscopia óptica com o uso de RDTs.
Tabela 2. Comparação entre a microscopia óptica e o uso de RDTs para o diagnóstico de malária.
	
	Microscopia óptica
	Testes de Diagnóstico Rápido
(RDTs)
	Formato
	Lamela com gota de sangue
	Tira de teste
	Equipamento 
	Microscópico 
	Kit 
	Duração do teste 
	20-60 minutos
	5-30 minutos
	Resultado do teste 
	Visualização direta dos parasitas
	Mudança de cor nas linhas do teste
	Capacidade 
	Detecta e diferencia todos os parasitas nos diferentes estágios 
	Detecta antigénios da malária das formas assexuadas e/ou sexuada do parasita
	Limite de detecção 
	50-100 parasitas/µL de sangue
	100-500 parasitas/µL de sangue
	Quantificação 
	Possível 
	Não possível 
	Desvantagens 
	Disponibilidade do equipamento e microscopistas especializados, particularmente em zonas remotas
	Eficiência imprevisível para níveis de parasitémia muito baixos ou muito elevados
	Custo por teste
	0,1 – 0,3 €
	0,45 – 0,75 €
Fonte: (ROMÃO, 2014)
Em 2012, 41 dos 44 países africanos e 49 dos 54 países do mundo com endemia de malária, receberam um aumento significativo de RDTs para o diagnóstico de malária, no qual praticamente dobrou o número de testes rápidos usados (SILVA, 2015). 
Nos RDTs a tira teste possui anticorpos monoclonais anti-antigénios alvo, também possui em linhas anticorpos de captura, estes anticorpos são voltados contra os epítopos dos antigénios ou aos anticorpos de captura, formando complexos anticorpo-anticorpo ou antigénio-anticorpo, este complexo e capturado pelos anticorpos fixos, formando uma linha visível. Os RDTs utilizam principalmente a HRPII como antigénio alvo, que é especifica para Plasmodium falciparum, outro teste usa o antigénio Lactose desidrogenase (LDH) Plasmodium spp. que pode detectar qualquer espécie, a aldolase também pode ser utilizada para detectar todas as espécies de Plasmodium (OLIVEIRA, 2015; ROMÃO, 2014; KABAGHE et al., 2016; GRIGG et al., 2014). 
Existem RDTs que são baseados em bionanoconjugados, que possuem vantagens decorrentes das propriedades que o ouro apresenta, o princípio do teste é o mesmo que forma um complexo anticorpo-anticorpo ou antigénio-anticorpo, o diferencial é o papel dos bionanoconjugados que tem papel de reconhecimento especifico dos antigénios alvo, tornando o ensaio mais sensível a detecção da infecção por Plasmodium, este RDTs utilizam a proteína PfHsp70 de P. falciparum e PfHRPII da mesma espécie (ROMÃO, 2014; REIS, 2015).
Em estudo realizado por Kabaghe et al (2016), foi verificada o potencial de diagnóstico dos RDTs para malária, após um estudo analítico de dados, pode-seobservar que a precisão dos RDTs para malária é alta, comparando com a microscopia os testes rápidos possuem sensibilidade de até 99,5% e especificidade de até 90,6% para diagnostico de P. falciparum. 
Os RDTs são utilizados atualmente, porém ainda necessitam de melhorias na precisão, garantir um resultado fidedigno apesar de condições adversas, com baixo custo. Infelizmente o resultado do teste ainda necessita ser confirmado com microscopia (REIS, 2015). 
Técnicas moleculares para o diagnóstico de malária
Comparando com outras técnicas de diagnóstico, os procedimentos moleculares apresentam uma maior especificidade e sensibilidade, a PCR por exemplo possui alta especificidade e sensibilidade para detecção da malária quando esta apresenta carga parasitaria baixa ou ainda quando há infecção mista, esta técnica pode detectar 5 parasitas/µL de sangue, enquanto que a microscopia detecta de 50 a 100 parasitas/µL (REIS, 2015; SILVA, 2015).
A PCR utiliza dois pares de iniciadores para a detecção de uma sequência alvo de DNA ou RNA, os iniciadores, o DNA ou RNA e a enzima Taq polimerase são utilizadas em ciclos de desnaturação e extensão do DNA gerando inúmeras cópias (SILVA, 2015; AMARAL, 2014; OLIVEIRA, 2015).
Com o uso da biotecnologia foi possível mapear o genoma do Plasmodium e descobrir alvos bons para a diferenciação do parasita, regiões polimórficas circundadas por regiões conservadas, facilitando a ligação e desenho dos iniciadores para a técnica de PCR (SILVA, 2015; CARLTON et al., 2015).
Uma variação da PCR é a PCR em tempo real, esta tem a vantagem de ser quantitativa e que com um par de iniciadores é possível detectar as espécies especificas que infectam o homem. A primeira vez que foi utilizada a técnica de PCR em tempo real para a detecção da malária foi em 2001 e 2002. Como desvantagem a PCR em tempo real apresenta custo elevado, equipamentos grandes e difíceis de operar, além dos reagentes que são termossensíveis (SILVA, 2015; AMARAL, 2014).
A tecnologia de PCR em tempo real permite a detecção do produto amplificado em tempo real durante a amplificação, através da emissão de fluorescência, para isto podem ser utilizados dois sistemas, o SYBR® Green e TaqMan® (OLIVEIRA, 2015).
As sequencias genéticas do Plasmodium está disponível no (PlasmoDB: www.plasmodb.org), atualmente os protocolos de PCR para o diagnóstico de malária, utilizam o 18SrRNA como sitio alvo, entretanto este gene se mostra pouco frequente e são expressas de forma variável durante o ciclo de vida do parasita, portanto havia a necessidade de pesquisa para descobrir genes melhores para o diagnóstico através da PCR. A pouco tempo foram descritas duas sequencias, Pvr47 e Pfr364, a primeira está presente 41 vezes no genoma de P. falciparum, a segunda sequencia está presente 14 vezes no genoma de P. vivax. Estas sequencias se mostram promissoras para o diagnóstico molecular da malária, porem necessitam de mais pesquisas (AMARAL, 2014).
Quando se compara a técnica de PCR com a técnica de microscopia para o diagnóstico de malária, a PCR se mostra comparável com a microscopia em relação a especificidade, a sensibilidade possui resultados contraditórios, quanto a diferenciação entre diferentes espécies de Plasmodium, a PCR demonstra maior capacidade de distinguir a espécie (HASEGAWA et al., 2014).
Enquanto o diagnostico molecular ainda é distante na pratica, estudos como o realizado por Carlton et al (2015) mapeiam o genoma das espécies de Plasmodium para assim realizar pesquisas em busca de novos tratamentos para a doença.
Tratamento para a malária
O tratamento para malária passou por uma evolução desde a descoberta dos primeiros antimaláricos, iniciando com o uso de ervas, compostos puros de ervas até que fossem sintetizados compostos antimalárico (SANTANA, 2015).
O tratamento da malária é feito com medicamentos que atuam contra os esquizontes a nível tecidual e sanguíneo, contra os gametócitos e esporozoítos. Para realizar o tratamento de forma eficaz devem ser levados em conta o grau parasitário, a idade, gestantes, a espécie do Plasmodium e a gravidade do caso. Atualmente a uma grande quantidade de casos em que o tratamento com os antimaláricos é ineficaz, isto se deve ao fato de que o parasita ganhou resistência com o tempo as drogas utilizadas, por isto tornou-se de extrema importância o desenvolvimento de novos medicamentos para o tratamento de malária (TAVARES, 2015; SILVA, 2014; SANTANA, 2015).
O Ministério da Saúde disponibiliza o tratamento para malária de forma gratuita através do Sistema Único de Saúde (SUS), os medicamentos distribuídos são, primaquina, cloroquina, quinina, mefloquina, artemeter, doxiciclina, lumefantrina, artesunato (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2010). O Ministério da saúde tem preconizado como forma de evitar a resistência a combinação de dois fármacos combinados, de preferência que tenham mecanismos distintos de ação, mesmo assim já há casos em que o tratamento combinado não foi eficaz (SANTANA, 2015; LEITE et al., 2013).
A resistência aos antimaláricos vem sendo estudada, o P. falciparum é uma espécie que já desenvolveu resistência a praticamente todos as drogas, este fato se deve ao grande número de polimorfismos da espécie, falhas no tratamento, uso permanente de medicação, devido a pressão de drogas antimaláricas, ou, a mudanças na afinidade de ligação a droga, levando ao processo de resistência do parasita (TAVARES, 2015; SILVA, 2014). O P. vivax também tem demonstrado aumento da resistência aos antimaláricos, na região Amazônica brasileira os pacientes tratados para P. vivax com cloroquina que é a droga de escolha para o tratamento da espécie, tem mostrado tratamento ineficaz (SILVA, 2014; LEITE et al., 2013). A tabela 3 mostra as resistências adquiridas pelo Plasmodium com o passar dos anos.
Tabela 3. Ano de introdução e surgimento de resistência de alguns antimaláricos.
	Antimaláricos 
	Introdução 
	Primeiro registro de resistência 
	Diferença em anos 
	Quinino 
	1820
	1910
	90
	Cloroquina 
	1945
	1957
	12
	Proguanil 
	1948
	1949
	1
	Sulfadoxinapirimetamina
	1967
	1967
	0
	Mefloquina 
	1977
	1982
	5
	Atovaquona 
	1996
	1996
	0
Fonte: SANTANA, 2015
Novos compostos com potencial para o tratamento de malária
A vanilina é um composto obtido de plantas conhecidas por vanilóides, a partir de alterações químicas no grupo dos vanilóides, pode-se obter outras moléculas, como o Resvan e Ácido homovanílico, que já mostraram ter atividade antiprotozoário (TAVARES, 2015). 
A atavoquona é um composto de uma planta que in vitro se mostrou altamente ativa contra as formas sanguíneas de P. falciparum, porém em humanos demonstrou baixas taxas de cura. Quando associada com hidrocloreto de proguanil este composto é recomendado pelo Organização Mundial da Saúde (OMS) para tratar a malária não complicada, quando esta ocorre em viajantes que vieram de países não endêmicos (SILVA, 2014; LEITE et al., 2013).
A Amazônia é uma região em que há altas taxas de infecção pelo Plasmodium, devido a este fato tem surgido o interesse em descobrir como a população local tem feito para conviver com a doença e uma suspeita é que o uso de plantas locais possa ter atividades antimaláricas, por isto tem sido realizada pesquisas com plantas amazônicas com o objetivo de descobrir novas drogas para o tratamento de malária (SILVA, 2014).
Plantas da família Simaroubaceae são utilizadas no tratamento da malária, e alguns dos seus compostos já estudados demonstram ação antimalárica. Outra planta amazônica, a Picrolemma sprucei, da qual são extraídas as substancias neosergeolida e isobruceína-B, mostraram atividade antimalárica in vitro. Outras plantas que foram testadas, foram as da família Piperaceae, os extratos de Piper peltatum e Piper umbelatum já foi testado in vitro e in vivo, tendo mostrado nos testes propriedades antimaláricas. Outras espécies de plantas da flora amazônica também são usadas na medicina tradicional no tratamento de malária, entre estas espéciesestão a Carapa guianensis, Aspidosperma, Aspidosperma Mart., Tachia grandiflora, Cassia spruceana e Geissospermum (SILVA, 2014). 
Santana (2015), realizou uma pesquisa em que estudou a capacidade antimalárica de novos compostos quinolínicos, estes compostos podem ser extraídos de plantas ou sintetizados, foram testados três derivados quinolínicos, BS 260, BS 318 e BS 373. Foi constatado que os três compostos apresentam atividade antimalárica, o BS 373 foi o que apresentou maior poder antimalárico, porém ainda é necessário trabalhar com a citotoxicidade dos compostos que se mostrou elevada.
Rodriguez (2015), estudou a capacidade antimalárica do álcool perílico contra Plasmodium falciparum e Plasmodium berghei, os resultados foram promissores visto que o álcool perílico teve efeito inibitório do crescimento in vitro de P. falciparum, porém não mostrou atividade inibitória para P. berghei, além da capacidade inibitória não demonstrou toxicidade em cultura celular. 
Segundo Leite et al (2013) novos antifolatos como a pirimidina e triazina, estão sendo desenvolvidos como potenciais antimaláricos.
 Métodos utilizados para a prevenção da malária 
Em 1955 foi aprovada a oitava campanha global de erradicação da malária, esta campanha se baseava no uso generalizado de diclorodifeniltricloroetano (DTT) contra o vetor e de antimaláricos no tratamento da doença, em 1967 a malária foi erradicada, porem isto não foi mantido, com o tempo o vetor desenvolveu resistência assim como o parasita. Em 1993 foi aprovada uma estratégia para o controle mundial da malária, desta vez a abordagem foi mais nos cuidados primários a saúde, ao invés do controle do parasita (RODRIGUEZ, 2015). 
Atualmente a doença não está controlada, os motivos a existência de áreas endêmicas é que em muitos lugares não existe uma população preparada e que tenha conhecimento suficiente para a erradicação, outra causa é que em certas localidades é difícil o acesso ao diagnóstico e tratamento eficaz, além disto a inexistência de vacinas, a resistência aos antimaláricos e a falta de políticas de erradicação contribuem para que não haja um controle eficiente da doença (RODRIGUEZ, 2015).
O controle da doença deve ser realizado de forma a evitar a transmissão por vetores, com a resistência adquirida pelos mosquitos esta é uma preocupação da OMS, a indicação é que deve haver um controle do vetor, com uso de mosquiteiros com inseticidas de longa duração e a pulverização residual interna. Segundo a OMS devem ser realizadas vigilâncias e monitoramento do controle de vetores em áreas endêmicas, deve haver uma gestão quanto a resistência adquirida pelo mosquito transmissor, além disto garantir a proteção dos indivíduos mais vulneráveis e assegurar o diagnóstico rápido e tratamento eficaz contra a infecção, garantindo assim que não haja transmissão e reintrodução da doença no ambiente, esta medida é importante já que não há vacina (OMS, 2016). 
Desenvolvimento de novos métodos para a prevenção de malária
Há chances de que futuramente haja vacinas para a prevenção contra a malária, pesquisa recentes vem testando uma vacina experimental, para ativar a imunidade do hospedeiro está sendo usada a proteína circumsporozoíto (CS) que é uma proteína abundante na superfície do esporozoíto, sendo o primeiro antígeno protetor identificado (NARDIN, 2014; TEIXEIRA, 2014). Outra pesquisa realizada por Mueller et al (2014) tem estudado o uso de antígenos recombinantes, com proteínas retirados dos merozoítos de Plasmodium, os testes realizados em crianças e adultos já demonstrou efetividade de 62% na prevenção de infecção por Plasmodium.
Estudos estão sendo realizados com o mosquito transmissor, que visam a partir de modificações genéticas criar linhagens de mosquitos do gênero Anopheles que não sejam capazes de transmitir os agentes etiológicos, assim inserir esta nova linhagem na natureza onde irá substituir a existente. Algumas das linhagens já criadas apresentaram 99% de eficiência, umas destas linhagens apresenta anticorpos contra uma proteína da membrana do parasita (Plasmodium gallinaceum) que impede com que este consiga chegar as glândulas salivares. Outra linhagem expressa o peptídeo SM1, este peptídeo compete com as proteínas da superfície dos parasitas do gênero Plasmodium sp., impedindo assim que ele penetre nos tecidos e chegue até as glândulas salivares, inibindo em até 80% a transmissão (OLIVEIRA et al., 2011). 
Apesar de mostrarem resultados significativos estes mosquitos ainda não estão prontos para serem usados, pois necessitam de mais pesquisas, principalmente com as espécies de Plasmodium que infectam o homem, como a eficiência não é de 100% na transmissão, procura-se incorporar duas modificações genéticas no mesmo mosquito (OLIVEIRA et al., 2011).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A malária ainda é uma doença endêmica em alguns países, tornando-se de extrema importância que sejam desenvolvidas novas tecnologias tanto para o diagnóstico quanto para o tratamento, quando o diagnóstico é feito de maneira rápida e correta, o paciente pode ter acesso ao tratamento e interromper o ciclo de transmissão, como o diagnóstico microscópico requer tempo e analistas treinados, devem ser desenvolvidos novos métodos para o diagnóstico, os RDT’s tem mostrado um potencial muito bom, já que são mais baratos que os métodos moleculares e podem ser levados para regiões remotas. Com o passar dos anos e do desenvolvimento dos primeiros medicamentos o Plasmodium e o mosquito transmissor adquiriram resistência aos fármacos e aos inseticidas usados para seu controle, hoje em dia é necessário que haja o estudo de novas drogas para o tratamento da doença, muitos estudos tem demonstrado grande potencial antimalárico, principalmente os realizados com plantas de origem amazônica, para estes estudos deve haver incentivo do governo, possibilitando assim uma erradicação da doença. 
A possibilidade de desenvolvimento de uma vacina e de mosquitos geneticamente modificados para a malária é uma das maiores provas de como é importante o uso da biotecnologia a favor da saúde, ao criar uma vacina eficaz poderemos acabar com as infecções por Plasmodium no mundo todo, para que isto aconteça é necessário que sejam realizadas muitas pesquisas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, Lesliane Balbino; et al. Malária em mulheres de idade de 10 a 49 anos, segundo o SIVEP-Malária, Manaus, Amazonas, 2003-2006. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, v. 43, n. 3, p. 304-308, mai.- jun., 2010.
AMARAL, Lara Cotta. Desenvolvimento de um protocolo de PCR em Tempo Real para diagnóstico de malária subpatente e infecções mistas por Plasmodium vivax e Plasmodium falciparum. 2014. Dissertação (mestrado em doenças infecciosas e parasitarias) – centro de pesquisas Rene Rachou, Programa de Pós-graduação em ciência da saúde. Belo Horizonte, 2014.
CARLTON, Jane M.; et al. Population Genetics, Evolutionary Genomics, and Genome-Wide Studies of Malaria: A View across the International Centers of Excellence for Malaria Research. Am. J. Trop. Med. Hyg, v. 93, Suppl 3, p. 87-98, 2015.
COSTA, Allyson Guimarães da. Avaliação da resposta imune celular e frequência dos polimorfismos do TLR-4 em pacientes com malária da cidade de Coari, estado do Amazonas. 2013. Dissertação (Mestrado em Imunologia) – Programa de Pós-Graduação Universidade Federal do Amazonas, Manaus. 2013.
COSTA, Anielle de Pina; et al. Diagnóstico tardio de malária em área endêmica de dengue na extraAmazônia brasileira: experiência recente de uma unidade sentinela no Estado do Rio de Janeiro. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, v. 43, n. 5, p. 571-574, Set.-Out., 2010.
COSTA, Daniela Camargos. A reação em cadeia da polimerase como técnica auxiliar no diagnóstico de malária em serviços de saúde de referência em minas gerais. 2010. Dissertação (mestrado em ciências) – Programa de Pós Graduação em ciências da saúde, centro de pesquisas Rene Rachou, Belo Horizonte. 2010.
ESTEVES, Joana Margarida Moreira. DiagnósticoRápido de Malária. 2014. Dissertação (mestrado em microbiologia) – Universidade do Porto, Faculdade de medicina, 2014.
FERREIRA, Geisiane Marques; et al. Panorama epidemiológico da malária no Município de Ariquemes, Rondônia, Amazônia Ocidental: um inquérito de seis anos (2005 a 2010). Rev Epidemiol Control Infect., v.2,n.4,p.128-132, 2012.
FERREIRA, Rita Graziella; et al. Adesão ao tratamento da malária e fatores contribuintes. Rev. Eletr. Enf. [Internet], v.16, n.1, p.35-43, 2014.
GOMES, Andréia Patricia; et al. Malária grave por Plasmodium falciparum. Rev. bras. ter. intensiva, v.23, n.3, São Paulo, Jul.-Set., 2011.
GRIGG, Matthew J.; et al. Combining Parasite Lactate Dehydrogenase-Based and Histidine-Rich Protein 2-Based Rapid Tests To Improve Specificity for Diagnosis of
Malaria Due to Plasmodium knowlesi and Other Plasmodium Species in Sabah, Malaysia. Journal of Clinical Microbiology, v. 52, n. 6, p. 2053–2060, 2014.
HASEGAWA, Miriam Yuri; et al. Comparação entre os Métodos da gota espessa e reação em cadeia de polimerase (PCR) para Diagnóstico da Malária. Science in Health, v. 5, n.3, p. 152-156, 2014. 
KABAGHE, Alinune N.; et al. Health workers’ compliance to rapid diagnostic tests (RDTs) to guide malaria treatment: a systematic review and meta‑analysis. Malar J, v.163, n. 15, 2016.
LAPOUBLE, Oscar Martin Mesones; et al. Situação epidemiológica da malária na região amazônica brasileira, 2003 a 2012. Rev Panam Salud Publica, v.38,n.4,p.300-306, 2015. 
LEITE, Franco Henrique Andrade; et al. Malaria: From old drugs to new molecular targets. BBR - Biochemistry and Biotechnology Reports, v.2, n.4, p. 59-76, 2013.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia prático de tratamento da malária no Brasil. Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. 2010.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Saúde Brasil 2009: Uma análise da situação de saúde e da agenda nacional e internacional de prioridades em saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Análise de Situação de Saúde. 2010.
 
MOLES, Ernest; et al. Possible roles of amyloids in malaria pathophysiology. Future Sci. AO, v. 1, n. 2, 2015. 
MOURÃO, Fábio Rodrigo; et al. A vigilância da malária na Amazônia Brasileira. Biota Amazonica, v. 4, n. 2, p. 161-168, 2014.
MUELLER, Ivo; et al. Vaccines against malária: perspectives from Papua, New Guinea. Human Vaccines, v. 6, n. 1, p. 17-20, 2010.
NARDIN, Elizabeth. The past decade in malária synthetic peptide vaccine clinical trials. Human Vaccines, v. 6, n.1, p. 27-38, 2010.
OLIVEIRA, Natália Ketrin Almeida. Diagnóstico molecular da malária vivax: 
Precisão e sensibilidade. 2015. Dissertação (mestrado em medicina tropical) – Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, 2015.
OLIVEIRA, Soraia de Lima; et al. Mosquito transgênico: do paper para a realidade. 
 Revista da Biologia, p. 38-43, 2011.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS). Estratégia Técnica Mundial para o Paludismo 2016–2030. 2016.
PARISE, Éldi Vendrame; et al. Situação epidemiológica da malária no Estado do Tocantins, Brasil, a partir da emancipação política e administrativa, 1989 a 2009*. Epidemiol. Serv. Saúde, Brasília, v. 21, n.1, p.129-140, jan.- mar., 2012.
REIS, Ana Inês Relvinha. Desenvolvimento de um teste de diagnóstico rápido para a deteção de malária em amostras clínicas. 2015. Dissertação (mestrado em bioquímica) – Faculdade de ciência e tecnologia, Universidade Nova de Lisboa, 2015.
RODRIGUEZ, Adriana Alejandra Marin. Avaliação do Alcool Perílico com potencial animalárico em Plasmodium falciparum e Plasmodium berghei. 2015. Dissertação (mestre em ciências) – Instituto de ciências biomédicas, Universidade de São Paulo. São Paulo, 2015.
ROMÃO, Mariana Amoroso das Neves. Nanoimunoensaios para a Detecção de Antigénios da Malária em Amostras Clínicas. 2014. Dissertação (mestrado em bioquímica) - Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, 2014.
SANTANA, Clarissa Cunha. Avaliação de atividade antimalárica de novos derivados
Quinolínicos. 2015. Dissertação (Mestrado em biotecnologia) – Fundação Oswaldo Cruz, Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz, Pós-Graduação. Salvador, 2015.
SHUCK, Desirée Cigaran. Novos compostos sintéticos com ação no ciclo de vida de parasitas da malária humana, Plasmodium falciparum. 2013. Dissertação (Doutorado em ciências) – Programa de Pós-Graduação em Biologia da Relação Patógeno- Hospedeiro do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo. São Paulo, 2013.
SILVA, Ana Cláudia Graziani. Demonstração da prova de conceito de um teste portátil para Detecção de Plasmodium spp. Por meio de PCR em tempo real. 2015. Dissertação (mestrado em Engenharia de Bioprocessos eBiotecnologia) – Universidade Federal do Paraná, Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia. Curitiba, 2015.
SILVA, Ehidi Lopes da; et al. Controle e tratamento das doenças negligenciadas: visão da situação atual. v.7, n. 3, 2013.
SILVA, Isabel Bernardo Gonçalves Oliveira. Proteínas recombinantes de Plasmodium Falciparum para deteção de malária por nanoimunoensaios. 2013. Dissertação (mestrado em biotecnologia) – Faculdade de ciências e tecnologia, Universidade Nova de Lisboa. 2013.
SILVA, Luiz Francisco Rocha. Identificação de potenciais novos antimaláricos a
Partir de produtos naturais de plantas Amazônicas, e seus derivados: estudos in vitro, in
Vivo e de mecanismo de ação. 2014. Tese (doutorado em biotecnologia) - Programa Multi Institucional de Pós-Graduação em Biotecnologia, Universidade Federal do Amazonas. Manaus, 2014.
TAVARES, Juliete. Atividade antimalárica in vivo e aspectos toxicológicos do composto 3,4 dihidroxibenzaldeído. 2015. Monografia (graduação em biomedicina) – Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Centro de Biociências. Natal, 2015.
TEIXEIRA, Lais Helena. Geração e analise da imunogenicidade de proteínas recombinantes baseadas nas diferentes formas do antígeno circumsporozoíta de Plasmodium vivax visando o desenvolvimento de uma vacina universal contra a malária. 2014. Tese (doutorado em ciências) – Programa de Pós-graduação em imunologia do Instituto de ciências Biomédicas, Universidade de São Paulo. São Paulo, 2014.

Outros materiais