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Fundamentos da Engenharia Econômica • Atenção e participação nas aulas é fundamental • Podemos usar Excel ou calculadora HP-12C Instruções gerais • Conceitos básicos • Conceito de capitalização simples e composta. • Fluxos de caixa • Inflação (conceitos), índices, correção monetária, taxa de juros nominal e taxa de juros real. • Equivalência de capitais: conceito e aplicações. Instruções gerais • Séries uniformes de pagamento: cálculos da prestação, do valor atual e do valor futuro. Renda perpétua. • Financiamento e sistemas de amortização: Sistema Price e Sistema de Amortização Constante. Elaboração da planilha de amortização. Perguntas ao Gerente do Banco 1) Quais seriam outras opções de investimentos para o meu perfil? Gostaria de entender as comparações. No caso do plano de previdência, por exemplo, você pode perguntar se não seria mais vantajoso para você a aplicação em um título do Tesouro Direto (como o IPCA+ 2035 ou Tesouro Prefixado 2021), uma LCA, uma LCI, ou mesmo um fundo de investimento, por exemplo. 4 Perguntas ao Gerente do Banco 2) Quanto custa a aplicação? Ou: você pode listar todas as taxas que me serão cobradas caso eu faça a aplicação? Pergunte se há (e qual é) a taxa de administração, a taxa de carregamento, a taxa de performance e se há outra taxa. Pergunte também se quando seu volume de dinheiro aumentar, você pode migrar para uma categoria melhor, com taxa de administração mais baixa. 5 Perguntas ao Gerente do Banco 3) Como funciona o pagamento de impostos? Quais são os impostos e qual a vantagem desse produto em relação a outras aplicações, no que diz respeito aos impostos? No caso do plano de previdência, pergunte se é possível deduzir a sua base de cálculo do Imposto de Renda em sua declaração anual e para quem esse benefício vale a pena. O PGBL costuma ser indicado para quem faz a declaração completa do Imposto de Renda e planeja aplicar até 12% de sua renda bruta anual na previdência (pois é exatamente esse o percentual que poderá ser deduzido da base de cálculo do IR). 6 Perguntas ao Gerente do Banco 4) A partir de quanto tempo poderei resgatar o dinheiro nas melhores condições possíveis? (Ou seja, com a menor incidência de imposto de renda, menores custos e sem comprometer o retorno/rendimento?) O produto de investimento poderá ter uma data de vencimento específica. Antes dessa data, pode ser que você não consiga resgatar nem um centavo. Por isso, é importante que o prazo da aplicação case com o seu objetivo para aquele dinheiro. Além disso, dependendo do tipo de aplicação, o imposto de renda é calculado de uma forma. Muitas aplicações de renda fixa seguem a tabela regressiva do Imposto de Renda que vai de 22,5% a 15%. Nos planos de previdência, a tabela regressiva é outra (vai de 35% a 10%) e há também a tabela progressiva 7 Perguntas ao Gerente do Banco 5) O que acontece se eu resgatar antes do prazo? Há alguma multa? Qual a pior condição possível para o resgate antecipado? Em geral, quanto menos tempo você deixar o seu dinheiro em uma aplicação, pior. É importante que a aplicação “case" com o período que você não precisará daquele dinheiro. 6) Eu corro o risco de resgatar menos do que apliquei? Poderei ter um retorno menor do que a inflação? Mesmo no Tesouro Direto, que é uma aplicação que gostamos muito, é possível resgatar menos do que foi aplicado. Isso pode acontecer no investimento em títulos IPCA+ e Prefixado caso o investidor precise resgatar antes do vencimento. Em produtos bancários essa possibilidade também pode existir. 8 Perguntas ao Gerente do Banco 7) Você pode fazer uma projeção de quanto eu resgatarei daqui a 10 anos, já descontando os impostos e outras taxas se eu aplicar XX reais por ano? Você pode me dizer quanto eu resgataria, também já descontando impostos e outras taxas, se eu aplicar no Tesouro Direto pelo mesmo período e fazendo as mesmas aplicações anuais? Hoje, um título prefixado com vencimento em 2021 custa R$ 466 e rende 15,94% ao ano. Você pode usar este exemplo e pedir ao seu gerente que faça uma comparação com esse título. No caso do Tesouro Direto, o imposto de renda após dois anos de aplicação é de 15%, seguindo a tabela regressiva do IR. A rentabilidade líquida no vencimento será de 13,76% considerando uma taxa de administração do banco (ou corretora) de 0,1% ao ano. Você pode ver nas tabelas abaixo, que copiei do próprio site do Tesouro Direto, o resultado para um investimento de R$ 5 mil. Repare que o seu dinheiro quase dobra em pouco mais cinco anos. 9 Perguntas ao Gerente do Banco 10 Perguntas ao Gerente do Banco 8) Qual o valor mínimo da aplicação? Qual o valor mínimo para futuras aplicações no mesmo produto? É importante saber a aplicação mínima e ter certeza de que você quer colocar aquele valor em uma só aplicação. De novo, fique atento ao prazo de vencimento do produto oferecido. 9) Qual foi o desempenho (retorno) dessa aplicação nos últimos dois anos? Vivemos em um país de inflação alta. Neste ano, devemos ter uma inflação próxima de 9,5%. Isso quer dizer que para que o seu dinheiro não perca valor você precisa pelo menos empatar com a inflação. Aproveito para lembrar que a poupança rendeu 7,8% nos últimos 12 meses, ou seja, está perdendo para a inflação. 11 Perguntas ao Gerente do Banco 11) Para finalizar, cinco perguntas que todo correntista de banco deve fazer ao seu gerente sobre sua conta bancária: — Qual é meu plano de tarifa? — O que o meu plano de tarifa inclui? — Para o número de transações que faço (DOC e TED, por exemplo), há algum plano mais barato? — Sei que posso ter uma conta 100% digital e não pagar tarifa. Sei também que essas contas têm quantidade ilimitada de DOC e TED. Por que a minha conta não é assim? O que eu deixarei de ter se mudar para uma conta digital? Em 2010 o Banco Central publicou uma resolução (3.919) que determina a gratuidade de contas bancárias movimentadas somente por meios eletrônicos 12 Perguntas ao Gerente do Banco Des(capitalização) Agora, caso o seu banco ofereça um título de capitalização, como leitor do Criando Riqueza você tem obrigação de dizer não. A não ser que goste muito de jogos de azar. Na minha opinião um título de capitalização não deve ser encarado como um investimento, mas sim como uma mistura de bolão com loteria. Bolão porque uma parte de seu dinheiro será usada para pagar pela administração do dinheiro de todos que compraram os títulos e uma parte será usada para premiar o sorteado. Loteria por causa dos sorteios. Veja a definição da Susep. 13 Perguntas ao Gerente do Banco Descapitalização E veja que a própria Susep informa que o título de capitalização é pior do que a poupança. Isso mesmo: pior que a poupança. O pessoal da Empiricus e do Criando Riqueza viram um exemplo onde o banco descontava 7,12% do dinheiro aplicado pelo investidor, imediatamente após a aplicação, para pagar os custos do sorteio. E descontava outros 18,74% como taxa de carregamento. Ou seja, de partida, uma pessoa que aplicou R$ 1.000 perdeu 25,86% de seu dinheiro. O rendimento desse título de capitalização era de TR+0,5%. Difícil imaginar algo pior do que isso para colocar o dinheiro. 14 Educação Financeira • Tanto em casa, quanto nos centros de ensino e em sociedade, educar as crianças e os jovens, para que façam uma boa gestão de seu dinheiro, é essencial. Para isso, é preciso investir em educação financeira, desde cedo, nas escolas e não apenas ensinar as matérias básicas do calendário educacional. Educação Financeira Como as Escolas Podem Ajudar? O papel das escolas, na educação financeira, é fomentar, desde cedo, a importância da educação financeira entre as crianças eos adolescentes. Por isso, o quanto antes eles tiverem a consciência sobre as melhores formas de aplicar e gastar o dinheiro, naturalmente, terão também maiores chances de se tornarem adultos mais equilibrados financeiramente. Ainda assim, é papel dos pais dar o exemplo, dentro e fora de casa. Quando isso ocorre, os pequenos acabam tendo um espelhamento positivo e podem seguir o mesmo caminho quando o assunto é dinheiro. Do contrário, ocorre a repetição dos erros e dos mesmos hábitos e práticas de consumo desenfreado. Educação Financeira Como as Escolas Podem Ajudar? O papel das escolas, na educação financeira, é fomentar, desde cedo, a importância da educação financeira entre as crianças e os adolescentes. Por isso, o quanto antes eles tiverem a consciência sobre as melhores formas de aplicar e gastar o dinheiro, naturalmente, terão também maiores chances de se tornarem adultos mais equilibrados financeiramente. Educação Financeira Ainda assim, é papel dos pais dar o exemplo, dentro e fora de casa. Quando isso ocorre, os pequenos acabam tendo um espelhamento positivo e podem seguir o mesmo caminho quando o assunto é dinheiro. Do contrário, ocorre a repetição dos erros e dos mesmos hábitos e práticas de consumo desenfreado. Podemos concluir, então, que o trabalho de educação financeira deve ser feito em conjunto, ou seja, pelos pais e pela escola. Quando há esta correlação, o aprendizado se torna otimizado e, as crianças e adolescentes, têm a chance de formar uma mentalidade mais coesa com relação ao dinheiro. Na prática, podemos perceber jovens e adultos mais equilibrados financeiramente, que são menos impulsivos e que sabem aplicar, investir e economizar dinheiro e, especialmente, que conhecem bem, as vantagens de fazer uma gestão assertiva de sua renda. E você, como tem administrado seu dinheiro? Educação Financeira Tanto em tempos de bonança como nos tempos atuais, de crise, é essencial saber administrar sua renda e escolher com assertividade onde seu dinheiro será aplicado. Para isso, a educação financeira se destaca como uma extraordinária ferramenta para aprender a fazer a gestão de seu capital e também economia. Educação Financeira Cuidado com o Consumismo Desenfreado Endividamento por empréstimos, compras em vários crediários, limites do cartão de crédito e do cheque especial, estourados, compras por impulso, aquisição de supérfluos e gastar mais do que a renda permite. Estes são alguns dos principais problemas vividos por quem não aplica os preceitos da educação financeira em seu dia a dia. Se não bastasse isso, como consequência dos gastos a mais, além dos riscos de “sujar” o nome junto aos órgãos de proteção ao crédito e ser avidamente cobrado pelos credores, ainda surgem outros problemas, muitas vezes de ordem psicológica. Ansiedade, depressão, transtornos do sono, falta de apetite ou aumento do peso, oscilações de humor também podem ser causados pelo Consumismo Desenfreado Educação Financeira Dicas Para Cuidar Melhor do Seu Dinheiro Se você está endividado e com “nome sujo” na praça, a primeira dica é buscar negociar as suas dívidas junto às empresas. Converse e mostre interesse em quitar seus débitos. Se for possível pagar tudo de uma vez só, melhor. Se não, assuma apenas parcelas que você pode honrar. Ao fazer o pagamento em no máximo, três dias, seu nome estará limpo novamente, o que é muito bom. Se o seu perfil é do consumista compulsivo, para fazer uma educação financeira efetiva será necessário incluir auxílio psicológico. Isso vai lhe permitir identificar quais os fatores que levam a comprar demasiadamente e escolher os melhores métodos para resolver esta questão. Educação Financeira Dicas Para Cuidar Melhor do Seu Dinheiro De resto, para melhorar a qualidade de sua vida financeira, busque economizar pelos menos de 20 a 30% de sua renda mensal e escolher bem seus investimentos e gastos. Também evite extrapolar os seus limites de crédito junto às operadoras de cartões e bancos e compras por impulso. Fique atento a estas dicas, procure fazer economias e não perca seu equilíbrio por conta de falta de dinheiro. Invista em Educação Financeira! Educação Financeira COMO JUNTAR DINHEIRO? Esta é aquela famosa pergunta que não quer calar. Especialmente em tempos de crise, onde o custo de vida se eleva, inversamente aos ganhos financeiros. Por isso, nada mais sensato do que buscar as melhores formas de reduzir gastos e economizar, não é mesmo? Educação Financeira COMO JUNTAR DINHEIRO? Entretanto, como juntar dinheiro ganhando pouco? Por mais difícil que possa parecer, cortando alguns custos, é possível fazer uma poupança e acumular algum rendimento. Para saber como economizar dinheiro, o primeiro passo é identificar todas as suas fontes de despesas e colocá-las numa planilha. Inclua todos os gastos, das contas fixas (cartões, mensalidades, despesas de casa, combustível, alimentação) àqueles gastos com lazer, lanches na rua, estacionamento, salão e balada, por exemplo. Ao fazer este mapeamento, você terá condições de visualizar todas as saídas de grana, reavaliar e cortar gastos e adaptar sua renda ao seu novo objetivo de poupar. Educação Financeira Dicas Para Juntar Dinheiro Antes de tentar começar a economizar, é importante vencer a crença limitante de que é difícil guardar dinheiro. Reflita – será que você não está gastando demais? Será que pode abrir mão de alguns supérfluos? Será que seu dinheiro não está apenas sendo mal aplicado? O problema pode ser não o quanto você ganha, mas como está gastando. Por isso, estas questões precisam ser respondidas o quanto antes, para que você saiba exatamente qual o seu estado atual e onde quer e poder chegar. Educação Financeira Dicas Para Juntar Dinheiro Também é preciso identificar se a fonte dos gastos excedentes não é proveniente de problemas de ansiedade ou baixa estima. Muitas vezes, o ato de comprar, é usado para suprir carências afetivas e emocionais, e quando o problema não é identificado e tratado, pode resultar em compulsão e gerar sérios problemas financeiros. Isso, em longo prazo, vira uma verdadeira bola de neve. Ainda que este não seja o seu caso, se o objetivo é economizar, é essencial fazer um planejamento financeiro e trabalhar com metas e objetivos realistas. Se, por exemplo, você deseja fazer uma viagem de férias, adapte este projeto à sua realidade e comece, desde já, a cortar despesas desnecessárias. Educação Financeira Dicas Para Juntar Dinheiro Se o problema é o salário, que está curto demais, em relação às suas necessidades, avalie se não é hora de buscar uma remuneração compatível com seus anseios de vida. Outra opção é encontrar uma fonte de renda alternativa, por meio de um trabalho que você possa fazer nas horas vagas. Viu como é possível economizar? Tudo depende do modo como você se relaciona com o dinheiro. Faça-o trabalhar a seu favor e não o contrário. Busque frear dívidas supérfluas e guardar de 20 a 30% de sua renda mensal. Por mais que de momento você tenha que abrir mão de algumas coisas, mais na frente você verá que vale muito a pena poupar. Economize agora, tenha mais oportunidades de patrocinar seu sucesso futuro e viver momentos extraordinários. Educação Financeira A forma mais fácil de ter uma conta bancária “no azul” é mantendo uma vida financeira organizada e equilibrada. Esse é o sonho de muitas pessoas, que almejam manter as contas em dia e ter algum dinheiro sobrando para investir. Independentemente de quanto você ganha de salário, saiba que é possível organizar sua vida financeira de forma eficiente e sem complicações. Confira algumas dicas: Educação Financeira DICAS PARA ORGANIZAR SUA VIDA FINANCEIRA ELABORE OBJETIVOS FINANCEIROS O primeiro passopara organizar suas finanças é definir aonde você quer chegar. Ao definir seus objetivos financeiros, você transforma seus sonhos em valores monetários, facilitando a visualização da quantia necessária para alcançá-los. FAÇA UMA AVALIAÇÃO Identifique como seu dinheiro está sendo gasto. Em seguida, descreva os gastos e defina as metas de despesas, levando em consideração seus objetivos financeiros em longo prazo. Por fim, controle suas despesas para que elas não saiam do planejado. Educação Financeira DICAS PARA ORGANIZAR SUA VIDA FINANCEIRA CONTROLE AS DÍVIDAS Existem dívidas boas, como o financiamento da casa própria, e dívidas ruins — como o cartão de crédito ou cheque especial. É preciso saber avaliar cada uma delas e se livrar das ruins o mais rápido possível. POUPE PARA UMA EMERGÊNCIA É preciso estar preparado para possíveis imprevistos. Monte um fundo de emergência para se adiantar para eventualidades financeiras, tais como problemas de saúde, consertos no automóvel ou até mesmo um momento de desemprego. Educação Financeira DICAS PARA ORGANIZAR SUA VIDA FINANCEIRA SEJA DISCIPLINADO Sem disciplina, é impossível alcançar a organização financeira. Muitas vezes, acabamos não conseguimos controlar os gastos e deixamos de investir nas coisas que foram planejadas. A indisciplina, portanto, faz com que você sabote seu próprio sucesso. SEJA EQUILIBRADO O principal objetivo de organizar a vida financeira é viver bem, tanto no presente como no futuro. Por isso, é preciso manter um equilíbrio entre o que se gasta hoje e o que é guardado para amanhã. Conceitos básicos Matemática Financeira • Estudo da evolução do dinheiro no tempo, visando estabelecer relações formais entre quantias expressas em datas distintas • Conjunto de técnicas e formulações extraídas da matemática com objetivo específico de avaliar operações de investimento e empréstimo. 32 Conceitos básicos O Valor do dinheiro no tempo • “o valor do dinheiro no tempo muda.” • Consequências: • Somente será possível comparar quantias expressas em uma mesma data. • Somente será possível efetuar operações algébricas com quantias expressas em uma mesma data. 33 Conceitos básicos Oferta: Produto à vista por $500,00 ou em 10 parcelas (sem entrada) de $100,00 • “Se o comprador optar pelo pagamento parcelado acabará pagando 2 vezes pelo produto.” • Você concorda com a afirmação anterior? Explique as suas razões para concordar ou discordar. 34 Conceitos MONTANTE (M) ou VALOR FUTURO (FV – abreviação das palavras correspondentes em inglês a Future Value) é o capital inicial acrescido do rendimento obtido durante o período de aplicação e representado pela letra “M” ou “FV”, ou seja: M = C + J ou FV = PV + J �Capital (PV) �Juro (J) �Taxa de juro (i) �Período de tempo (n) �Montante (FV) �Prestações ou Rendas (PMT) �Valor Presente Líquido (NPV) �Taxa Interna de Retorno (IRR) �Fluxo de caixa no momento inicial (CF0) �Fluxo de caixa n períodos (CFJ) Capital É qualquer valor em moeda disponível de imediato. É o dinheiro hoje. É o principal em uma operação de empréstimo. É chamado de valor presente. É representado pela sigla PV. Juro: Conceito Define-se juros como sendo: �remuneração do capital emprestado em atividades produtivas; �custo do capital de terceiros; �remuneração paga pelas instituições financeiras sobre o capital nelas aplicado. Taxa de Juros É o coeficiente que determina o valor do juro. As taxas de juros se referem sempre a uma unidade de tempo (mês, semestre, ano etc.) e podem ser representadas equivalentemente de duas maneiras: taxa percentual e taxa unitária. Exemplo: 20% 0,20 Taxa Nominal (taxa proporcional ou taxa linear): A taxa Nominal é aquela em que seu período não coincide com unidade da capitalização. Exemplos: 10% ao ano com capitalização mensal. 4% ao semestre com capitalização mensal. 30% ao ano com capitalização trimestral. Taxa Efetiva: A taxa Efetiva é quando o período da taxa coincide com a unidade da capitalização. Exemplos: 10% ao mês com capitalização mensal. 4% ao semestre com capitalização semestral. 30% ao ano com capitalização anual. Taxas Equivalentes: duas taxas são equivalentes quando, aplicadas sobre o mesmo capital, durante o mesmo período, geram o mesmo montante. Exemplo: 2% ao mês é equivalente a 24% ao ano e vice-versa, pelo critério linear. 5% ao mês é equivalente a 79,59% ao ano e vice-versa, pelo critério exponencial. 2% ao mês para ano 2% x 12 = 24% ao ano. 5% ao mês para ano 100 CHS PV 100 CHS PV 5 i 179,59 FV 12 n 12 n FV 100 – i = 79,59 = 5 Período de tempo (n) É o tempo transcorrido entre o início de uma operação financeira,e o vencimento de uma prestação, um depósito bancário de poupança etc. Montante É a soma do capital com o juro. É um valor a ser pago ou recebido no futuro. É representado pela letra FV. É chamado de valor futuro. Diagrama do fluxo de caixa Representa entradas e saídas de caixa, indicados por setas : para baixo significa saída e para cima, entrada; dispostas em um eixo horizontal, representam o tempo (em dias, semanas, etc.) Nas pontas das flechas são colocados os valores representativos de entrada ou saída. Fluxo de Caixa Pagamento (-) Recebimento (+) Tempo 0 1 21 Denominamos Fluxo de Caixa (de um individuo, de um investimento, de um negócio,..etc.) a representação de entradas e saídas de valores ao longo do tempo. Essa representação ao longo do tempo pose ser feita através do seguinte diagrama: Regimes de Capitalização Os regimes estudados na Matemática Financeira são conhecidos como: Regime de Capitalização Simples e Regime de Capitalização Composta. Os regimes de capitalização demonstram como os juros são formados e sucessivamente incorporados no decorrer do tempo. Existem dois regimes: simples (ou linear) e composto (exponencial) Regime de Capitalização Simples Comporta-se como se fosse uma progressão aritmética (PA), crescendo os juros de forma linear ao longo do tempo. Os juros incidem sobre o capital inicial da operação (aplicação ou empréstimo) Apenas o capital inicial, também chamado de principal, rende juros. Regime de Capitalização Composta Incorpora ao capital não somente os juros referentes a cada período, mas também os juros sobre juros acumulados até o momento anterior. É um comportamento equivalente a uma progressão geométrica (PG) no qual os juros incidem sempre sobre o saldo apurado correspondente (e não unicamente sobre o capital inicial) PRINCIPAL JUROS MONTANTE (Início do Ano) PRODUZIDOS (Final do Ano) 1 1.000,00 80 1.080,00 2 1.000,00 80 1.160,00 3 1.000,00 80 1.240,00 4 1.000,00 80 1.320,00 1 1.000,00 80 1.080,00 2 1.080,00 86,4 1.166,40 3 1.166,00 93,31 1.259,31 4 1.259,71 100,78 1.360,49 ANO Capitalização simples J = PV x n x i FV = PV (1 + i x n) = fator de capitalização (ou de valor futuro – FCS) PV = FV / (1 + i x n) = fator de atualização (ou de valor presente – FAS) Qual é o valor dos juros de um empréstimo a juros simples no valor de R$ 1.300,00 com taxa de 7% a.a. e prazo de 60 dias? 1300 CHS PV 7 i 60 n f i = 15,17 Um capital de R$ 80.000,00 é aplicado à taxa de 2,5% ao mês durante um trimestre. Pede-se determinar o valor dos juros acumulados neste período. Um negociante tomou um empréstimo pagando uma taxa de juros simples de 6% ao mês durante nove meses. Ao final deste período, calculou em R$ 270.000,00 o total dos juros incorridos na operação. Determinar o valor do empréstimo. Um capital de R$ 40.000,00 foi aplicado num fundo de poupança por 11 meses, produzindoum rendimento financeiro de R$ 9.680,00. Pede-se apurar a taxa de juros oferecida por esta operação. Uma aplicação de R$ 250.000,00, rendendo uma taxa de juros de 1,8% ao mês produz, ao final de determinado período, juros, ao valor de R$ 27.000,00. Calcular o prazo da aplicação. Juros Simples ( J = PV x i x n) Há basicamente três tipos de juros simples: comercial, exato e bancário. A seguir, uma pequena explicação sobre as diferenças de cada um. � 5) (KUHNEN, 2008). Calcular os juros ordinários, juros, exatos e juros pela regra dos banqueiros de um capital de R$ 100.000,00 aplicados de 15/07/2008 a 15/09/2008 em um banco que cobra juros simples de 30% ao ano. � a) Pelo juro ordinário ou comercial; � b) Pelo juro exato; � c) Pela regra dos banqueiros. Com 31 dias (Janeiro , Março , Maio , Julho , Agosto , Outubro, Dezembro) Com 28 ou 29 dias (Fevereiro) Com 30 dias (Abril, Junho, Setembro, Novembro) 1. Juro comercial, ordinário e bancário: nessa modalidade, todos os meses terão 30 dias, e o ano terá 360 dias. 2. Juro exato: nessa modalidade, os meses seguem a realidade (28, 29, 30 ou 31 dias, conforme o mês e o ano - bissexto ou não). E o ano apresenta 365 ou 366 dias. 3. Juro bancário: nessa modalidade, os meses seguem a realidade (28, 29, 30 ou 31 dias, conforme o mês e o ano - bissexto ou não). O ano possui 360 dias, como o juro comercial. * para cálculo de juros, deve-se considerar o dia inicial do intervalo, e desconsiderar o dia final. Formas de se resolver juros simples exato: 1. Descobrir se o ano é ou não bissexto (isso impacta no mês de fevereiro, e na própria duração do ano); 2. Realizar a contagem de quantos dias o capital foi aplicado. Conta-se o primeiro dia de aplicação, e não conta-se o dia do resgate; 3. A taxa deve estar no período anual ou diário, para facilitar o cálculo. Uma pessoa aplica R$ 18.000,00 à taxa de 1,5% ao mês durante 8 meses. Determine o valor acumulado ao final deste período. Uma dívida de R$ 900.000,00 irá vencer em 4 meses. O credor está oferecendo um desconto de 7% ao mês caso o devedor deseje antecipar o pagamento para hoje. Calcular o valor que o devedor pagaria caso antecipasse a liquidação da dívida. n2 Calcular a taxa anual proporcional a: (a) 6% ao mês; (b) 10% ao bimestre. N2 = eq Calcular a taxa juro semestral proporcional a: a) 60% ao ano b) 9% ao trimestre Calcular o montante de um capital de R$ 600.000,00 aplicado à taxa de 2,3% ao mês pelo prazo de 1ano e 5 meses. Se uma pessoa necessitar de R$ 100.000,00 daqui a 10 meses, quanto deverá aplicar hoje num fundo de poupança que remunera a taxa linear de 12% ao ano. Determinar a taxa bimestral de juros simples que faz com um capital triplique de valor após 2 anos. Um título com valor nominal de R$ 7.200,00 vence em 120 dias. Para uma taxa de juros simples de 31,2% ao ano, pede-se calcular o valor deste título: Hoje Dois meses antes de seu vencimento Um mês após o seu vencimento Uma pessoa deve dois títulos no valor de R$ 25.000,00 e R$ 56.000,00 cada. O primeiro título vence de hoje a 2 meses, e o segundo um mês após. O devedor deseja propor a substituição destas duas obrigações por um único pagamento ao final do 5° mês. Considerando 3% ao mês a taxa corrente de juros simples, determinar o valor deste pagamento único. Capitalização Composta Os juros compostos considera que os juros formados em cada período são acrescidos ao capital formando o montante (capital mais juros) do período. Este montante, por sua vez, passará a render juros no período seguinte formando um novo montante. FV = PV x (1 + i )n PV = FV/(1 + i )n J = FV - PV Calcule o valor do investimento inicial (principal) que deve ser realizado em regime de juros compostos com uma taxa efetiva de 1% ao mês, para produzir um montante acumulado de R$ 1.000,00 no final de 12 meses. Se uma pessoa deseja obter R$ 27.500,00 dentro de um ano, quanto deverá ela depositar hoje numa alternativa de poupança que rende 1,7% de juros compostos ao mês. Determinar o juro de um empréstimo de R$ 88.000,00 pelo prazo de 5 meses à taxa composta de 4,5% ao mês. Quais as taxas de juros composto mensal e trimestral equivalentes a 25% ao ano? Sendo de 24% a.a. a taxa nominal de juros cobrada por uma instituição, calcular o custo efetivo anual, admitindo que o período de capitalização dos juros seja: a)Mensal b)Trimestral Uma pessoa deve a um banco dois títulos com valores de resgate de R$ 4.000,00 e R$ 9.000,00 vencíveis, respectivamente, em 5 e 7 meses. Desejando antecipar a liquidação de toda a divida para o momento atual (data zero), pede-se determinar o valor a pagar considerando uma taxa de juros de 1,9% ao mês. Uma aplicação de 78.000,00 gerou um montante de R$ 110.211,96 numa certa data. Sendo de 2,5% ao mês a taxa de juros considerada, calcular o prazo da aplicação. Para cada taxa nominal apresentada a seguir, pede- se calcular a taxa efetiva anual: a) 9% a.a. capitalizados mensalmente b) 14% a.a. capitalizados trimestralmente Determinar o juro pago de um empréstimo de R$ 88.000,00 pelo prazo de 5 meses à taxa composta de 4,5% ao mês. Um empréstimo no valor de R$ 11.000,00 é efetuado pelo prazo de um ano à taxa nominal de juros de 32% ao ano, capitalizados trimestralmente. Pede-se determinar o montante.
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