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Doutrina Bíblica 
Usos e Costumes 
na Igreja
Doutrina Bíblica e 
Usos e Costumes 
na Igreja
Pr. Antonio Gilberto
CMD
CASA PUBLICADORA DAS ASSEMBLEIAS DE DEUS
SUMÁRIO
1. IN T R O D U Ç Ã O À D O U T R IN A , 
USO S, C O ST U M ES E PRÁ T IC A S, 7
2. A IG R E JA E O S C O ST U M ES , 13
3. ISR A EL C O M O PO VO DE D EU S E 
O S C O ST U M ES , 21
4. C O N C LU SÃ O SO BR E C O ST U ­
M ES, U SO S E PRÁ T IC A S N A IG R E ­
JA , 27
5. A L IB ER A Ç Ã O D O S C O ST U M ES 
N A A S S E M B L E IA DE D EUS, 43
6. D O U T R IN A S DA B ÍB L IA , 47
7. A P Ê N D IC E 1, 53
8. A P ÊN D IC E II, 57
1. INTRODUÇÃO À DOUTRINA, 
USOS, COSTUMES E PRÁTICAS
Textos bíblicos pertinentes
1 Co 10.31 — "... ou façais qualquer outra 
coisa, fazei tudo para a glória de Deus.”
1 Co 10.32 — “ Portai-vos de modo que 
não deis escândalo nem aos judeus, nem 
aos gregos, nem a Igreja de Deus.”
1 Co 6.20 — ‘‘Fostes comprados por 
bom preço: glorificai pois a Deus no 
vosso corpo, e no vosso espírito, os quais 
pertencem a Deus.”
T t 2.10 — “Para que em tudo sejam 
ornamento da doutrina de Deus nosso 
Salvador.”
A natureza controversa do assunto 
em foco requer uma definição, mesmo 
sumária, da diferença básica entre 
doutrina bíblica, e costumes, usos, 
práticas e tradições humanas.
Doutrina, estritamente falando, é o 
ensino bíblico normativo, terminante, 
final, derivado das Sagradas Escrituras, 
como regra de fé e prática de vida, para a 
Igreja através de seus membros.
T t 2.10 — O crente como "ornamento 
da doutrina” .
A doutrina bíblica, como vista na Bíblia 
Sagrada, carece de expressão prática na 
vida do crente, e isso inclui as práticas, 
usos e costumes.
As doutrinas da Bíblia são santas, 
divinas, universais e imutáveis. Os 
costumes em si são sociais, humanos, 
regionais e temporais, porque ocorrem 
na esfera humana, sendo inúmeros 
deles gerados e influenciados pelas 
etnias, etariedade, tradições, religião, 
crendice, individualismo, humanismo, 
estrangeirismo, fanatismo e ignorância.
Bons e maus costumes
1 Co 15.33 — bons costumes” .
A t 13.18 — [maus] costumes.
Costume é uma forma de expressão do 
porte, postura e comportamento social 
da pessoa ou congregação, confirmando 
ou comprometendo a doutrina bíblica, a 
moral e a ética cristãs.
Os padrões de porte, postura e 
comportamento social do mundo são 
todos antibíblicos.
O mundo jamais se portará para agradar 
a Deus, uma vez que ele “está no malig­
no” (I Jo 5.19).
Igrejas há que têm um grande número 
de bons costumes (e às vezes maus cos­
tumes), mas pouco de doutrina bíblica.
Isto é muito perigoso para seus mem­
bros, os quais, em virtude disso, naufra­
gam na fé com facilidade, por não terem o 
necessário lastro espiritual da Palavra de 
Deus.
A doutrina cristã como a temos na 
Bíblia, uma vez ensinada e vivida na 
prática, pela congregação, origina nela 
santos e bons costumes, que por sua vez 
confirmam a doutrina bíblica (T t 2.10).
Disse o Dr. Don E. Demaray, grande 
erudito da Bíblia dos tempos modernos, 
conservador, autor do famoso livro Fontes 
do Estudo Bíblico:
“A Bíblia é a suprema autoridade em 
matéria de fé (isto é, de doutrina), e de 
prática (isto é, conduta moral, costumes, 
usos e práticas). A Bíblia como O Livro 
do Senhor, tem um duplo objetivo: 
conduzir o povo a Deus, pela fé, e ensinar 
esse mesmo povo como deve ele viver 
para Deus, para o próximo, e para nós 
mesmos.”
Na Igreja do Senhor, os costumes 
devem ser diferentes dos do mundo, 
porque a Igreja de Cristo deve ser um povo 
diferente, em tudo, do mundo.
Dt 7.6 — “ Porque povo santo és ao 
Senhor teu Deus; o Senhor teu Deus te 
escolheu para que lhe fosses o seu povo
próprio, de todos os povos que sobre a 
terra há.”
A expressão "povo santo” significa um 
povo separado para posse e uso exclusivos 
de Deus; um povo que pertence a Deus; 
um povo que vive de modo diferente do 
mundo, e, isso inclui os costumes desse 
povo.
T t 2.14 — "... um povo seu especial, 
zeloso de boas obras.” “ Especial” eqüivale 
a diferente.
1 Pe 1.15 — “ ... sede vós também santos 
em toda a vossa maneira de viver.”
Portanto, a Palavra de Deus escrita 
deve transformar-se na Palavra de Deus 
viva, dentro e fora de nós, pelo Espírito 
Santo, inclusive em nosso testemunho, o 
que inclui os costumes.
Ver T t 2.10.
D
O
U
TR
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A
S,
 
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6 
C
O
ST
U
M
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S
2. A IGREJA E OS COSTUMES
Na Igreja do Senhor, os costumes 
deverão ser diferentes, porque a Igreja do 
Senhor é um povo diferente, em tudo, do 
mundo infenso a Deus.
Ora, se a Igreja foi chamada por Deus, 
para deixar o mundo e pertencer a Ele, 
como será ela um povo diferente para Deus 
tendo os mesmos costumes e práticas do 
mundo, de onde ela saiu? Logo se vê que 
há muito crente enganado por aí!
Era a Igreja que devia influenciar nos 
padrões de vida e costumes do mundo, 
porque ela é “o sal da terra” e “a luz do 
mundo” (M t 5.13,14), mas o que vem 
ocorrendo é exatamente o contrário. Tudo 
indica que está se cumprindo a sombria 
profecia de Jesus, em Mateus 13.33: “O 
Reino dos céus é semelhante ao fermento
que uma mulher toma e introduz em três 
medidas de farinha, até que tudo esteja 
levedado” .
Um povo santo deve ter costumes 
bons e santos, como vemos principalmen­
te no livro de Levítico, nos Evangelhos e 
nas Epístolas. O povo de Deus deve ser 
um povo diferente do mundo, no sentido 
espiritual, moral e social.
O caso da Igreja é bem diferente do de 
Israel, no sentido terreno:
Humanamente falando, a Igreja é um gru­
po social, dentro de um contexto social 
maior, chamado sociedade, repleto de pa­
drões antibíblicos, onde quer que a Igreja se 
encontre.
Israel era um povo vivendo em sua pró­
pria e exclusiva terra. A Igreja é o povo de 
Deus, porém, vivendo aqui como “peregri­
nos e forasteiros” dentre todas as nações, a 
caminho da sua pátria celestial (1 Pe 2.11).
O peregrino e forasteiro vem de outro 
povo, de outra nação. Tudo do forasteiro é 
diferente: fala, costumes, porte, práticas, 
hábitos, etc.
Há multidões de incrédulos que a única 
“Bíblia” que eles lêem é a vida do crente. E 
esta vida do crente, quer ele saiba, quer não, 
é uma série diuturna de hábitos, práticas, 
procedimentos e costumes.
Há constantes ocasiões e situações na 
vida do crente, em que a melhor maneira (às 
vezes é a única) de falar de Cristo é através da 
vida, do caráter, dos atos e do porte, ao invés 
de falar, cantar, orar, etc.
Como é atestada a fé cristã 
experimentai
Perante Deus: pela fé para com Ele (E f 
2.8; Cl 2.20).
Perante O PRÓ PRIO C R EN TE: pelo 
testemunho do Espírito em seu interior (Rm 
8.16).
Perante O M UNDO : pelo nosso
testemunho, pelas obras praticadas (Tg 
2.17,24,26).
Sabemos que a simples observação de usos 
e costumes na Igreja, de modo legalista, sem
o lastro e a prática da doutrina bíblica, leva o 
crente ao farisaísmo, ao legalismo da salvação 
pelas obras, ao fanatismo e à falsa santidade.
D
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A
S,
 
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M
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S
Por outro lado, o conhecimento e o ensino 
da doutrina bíblica na igreja, sem a sua prática 
através da vida santa do crente, do seu 
testemunho cristão, dos bons costumes, da 
conduta irrepreensível e da honestidade, é 
inoperante, é infrutífero, é contraditório, é um 
tropeço perante o mundo.
Quatro tipos de coisas, a propósito:
Há coisas que em si mesmas não são 
pecado, mas são inconvenientes.
1 Co 6.12 — “ Nem todas as coisas me 
convêm.”
Há coisas que em si mesmas não 
são pecado, mas são moldadoras, 
dominadoras, controladoras.
I Co 6.12 — “ Não me deixarei dominar 
por nenhuma.”Há coisas que em si mesmas não são 
pecado, mas são embaraçosas.
Hb 12.2 — “ Deixemos todo o 
embaraço, e o pecado que...”
H á coisas que em si mesmas não 
são pecado, mas dão a aparência de 
pecado.
1 Ts 5.22 — “Abstende-vos de toda a 
aparência do mal.”
Essas coisas louvam a Deus? Exaltam
o Evangelho?
Se essas coisas não forem largadas 
a tempo, elas por fim conduzirão a 
diferentes formas de pecado.
Textos para consideração, tendo em 
vista porte, usos e costumes:
Dt 22.5 — “ Não haverá traje de 
homem na mulher.”
2 Cr 9.4 — Os bons costumes dos 
servos de Salomão e a boa influência que 
isso causou na rainha de Sabá.
SI 103.1 — “Tudo o que há em mim 
bendiga o seu santo nome.”
M t 5.13,14,16 — “Vós sois o sal da 
terra.”
“Vós sois a luz do mundo.”
“Assim resplandeça a vossa luz diante 
dos homens para que vejam as vossas 
boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que 
está nos céus.”
Rm 12.2 — “ E não vos conformeis com
este mundo, mas transformai-vos pela 
renovação do vosso entendimento.”
1 Co 6.20 — “Glorificai, pois, a Deus 
no vosso corpo, e no vosso espírito.”
1 Co 10.31 — “Ou façais outra qualquer 
coisa, fazei tudo para a glória de Deus.”
1 Co 10.32 — “ Portai-vos de modo que 
não deis escândalos nem aos judeus, nem 
aos gregos, nem à igreja de Deus.”
2 Co 11.3 — “A simplicidade que há em 
Cristo.”
2 Co 5.10 — “ Porque todos devemos 
comparecer ante o tribunal de Cristo 
para que cada um receba segundo o que 
tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou 
mal.”
E f 2.10 — “ Fomos criados em Cristo 
Jesus para as boas obras.”
E f 5.8 — “Agora sois a luz no Senhor; 
andai como filhos da luz.”
(Ora, a luz não se mistura. Mesmo que 
ela venha iluminar um monte de lixo e 
cenas horríveis, ela não se mistura.)
Fp 1.27 — “ Somente deveis portar- 
vos dignamente conforme o evangelho de 
Cristo.” (E o testemunho, no caso aqui, 
pelo porte cristão.)
2 Ts 3.6 — “ Segundo a tradição que 
de nós recebeu.”
“Tradição” , aqui, é no original 
“paradosis” . e tem a ver com os bons 
costumes recebidos dos antepassados na fé.
O mesmo termo aparece no sentido bom, 
também em 1 Co 11.2; 2 Ts 2.15; 3.6.
No sentido mau, o termo aparece em 
M t 15.2,3,6; M c 7.3,8,9,13; G1 1.14; Cl 
2.8.
1 Tm 2.9 — “ Se ataviem em traje 
honesto, com pudor e modéstia.”
Hb 5.14 - Os sentidos espirituais do crente 
devem estar exercitados para discernirem 
aquilo que é bom (para o crente fazer) e aquilo 
que é ruim (para o crente evitar).
Tg 2.12 - Um dos aspectos do 
julgamento do crente perante o tribunal 
de Cristo é que ele será julgado pela “ lei 
da liberdade” . Isso deve ser motivo para 
nossa solene e séria meditação.
Hb 10.25 - O mau costume de 
abandonar a nossa congregação.
1 Pe 3.1-7 - Nesta rica passagem 
bíblica, temos doutrina, juntamente com 
bons costumes.
3. ISRAEL COMO POVO DE 
DEUS E OS COSTUMES
Israel foi chamado por Deus, dentre as 
demais nações, para ser um povo diferen­
te dos demais e melhor em qualidade, e 
isso incluiu os costumes.
Êx 19.6 — “ E vós me sereis... povo 
santo.
“ Povo santo” significa um povo separado 
dos demais povos, para Deus. Um povo 
pertencente a Deus; um povo separado 
do mundo, e isso inclui os costumes desse 
povo.
Dt 7.6 — “ Porque povo santo és ao
Senhor teu Deus; o Senhor teu Deus te
escolheu para que lhe fosses o seu povo
próprio, de todos os povos que sobre a 
terra há.”
Dt 33.28 — “ Israel, pois, habitará só...”
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22
O povo de Israel, mais tarde, habitando 
em Canaã, por fraqueza e negligência, 
adotou em cheio os costumes mundanos 
dos povos ímpios ao seu redor e incorreu 
no desagrado divino. Os resultados 
funestos disso sobre o povo de Israel 
estão descritos na Bíblia.
Foi quando Israel resolveu ser “como 
as demais nações” que se deu mal como 
no caso do reino desastroso de Saul (1 Sm 
8.20). Mas a lição amarga do caso de Saul 
parece que pouco lhes serviu, porque logo 
adiante tiveram problemas sérios ao se 
misturarem com os povos ímpios ao seu 
redor.
2 Rs 17.8 A RA — “ E andaram nos 
estatutos das nações que o Senhor 
lançara fora de diante dos filhos de Israel, 
e nos costumes estabelecidos pelos reis 
de Israel.”
Osprofetasde Israel, comomensageiros 
de Deus, protestaram em vão contra esse 
tipo de desobediência de Israel.
Is 3.16-24 — Aqui vemos as mulheres 
de Israel, nos tempos do pré-cativeiro, 
adotando em cheio os costumes e usos
das nações ímpias vizinhas, inclusive 
costumes do culto idólatra dessas nações 
pagãs (como é o caso do cinto do v. 24).
V 16 — “diz ainda mais o Senhor” ; c f 
vv. 16-24. Como é que alguém vem 
dizer que Deus e a Igreja nada têm com 
costumes??? Só um desviado!
S f 1.8 — “Vestiduras estranhas” , aqui, 
são vestes mundanas, pagãs.
Em A t 13.18 está declarado que Deus 
“ suportou” os maus costumes de Israel, 
no deserto, por espaço de quase quarenta 
anos.
Isso significa costumes ímpios que eles 
aprenderam quando viveram no Egito, e 
certamente outros que surgiram durante 
a jornada no deserto.
As propostas de Satanós a Israel 
no passado.
São as mesmas propostas que ele 
continua fazendo hoje à Igreja.
Quando Moisés insistiu com Faraó para 
que este deixasse o povo de Israel sair do
Egito para Canaã, a proposta satânica 
através de Faraó foi: “ Sacrificai ao vosso 
Deus nesta terra” (Ex 8.25).
Isto significava servir a Deusjuntamente 
com o mundo. Isto é, Israel seria um só 
povo com os egípcios, tendo os mesmos 
costumes.
O ecumenismo parte deste princípio 
maligno.
Moisés insistiu mais uma vez para que 
o seu povo partisse.
Agora Faraó deixou, mas com uma 
condição: “ Somente que indo, não vades 
longe” (Êx 8.28).
Isto significa separação incompleta do 
mundo; separação parcial.
DESUS E OS COSTUMES
Jesus ensinava a doutrina bíblica, e 
observava os bons costumes.
M t 7.28 — “E aconteceu que concluindo 
Jesus este discurso, a multidão se admirou 
da sua doutrina.”
Jesus observava os bons costumes.
Lc. 4.16 — O costume de freqüentar a 
casa de Deus.
Lc. 2.42 — O costume de observar as 
festas sagradas.
Lc 22.39 — O costume de orar em 
reclusão.
Mc 10.1 — O costume ou hábito de 
ensinar o povo.
O sinal da traição de Judas
M t 26.48 — “E o que o traía tinha-lhes 
dado um sinal, dizendo: O que eu beijar é 
esse; prendei-O.”
Jesus vestia-se tão bem que Judas, 
para traí-lo, teve que dar um sinal, que 
não foi sobre roupa!
Pelo seu traje, você quer ser identificado 
como um servo (ou serva) de Deus, ou 
como um incrédulo, isto é, uma pessoa 
que não conhece a Deus?
SE O MIOLO DE UAAA FRUTA 
DIGAMOS, É LARANJA A CASCA 
ISTO É, O SEU EXTERIOR, TEM DE 
SER LARANJA TAMBÉM!
4. CONCLUSÃO SOBRE 
COSTUMES, USOS E 
PRÁTICAS NA IGREDA
Chamar costumes e usos, de 
doutrina
E um erro com conseqüências nocivas 
sob todos os ângulos.
Assim fizeram os fariseus nos dias de 
Cristo, os quais ensinavam “doutrinas” 
que eram preceitos de homens (M t 
15.9).
Legalismo na igreja
É sabido por todos nós que em muitas 
igrejas nossas têm havido distorções, 
exageros e extravagâncias, principalmente 
na área dos costumes, com abuso, 
intolerância e inversão de valores, por 
parte de quem, por não ter o devido 
embasamento bíblico e ministerial, criou 
por si mesmo um sistema de costumes,
chamando-os de “doutrina” , quando na 
realidade, pelo modo como esses obreiros 
os aplicam, é uma transformação de 
costume em “ lei” .
Bons costumes e práticas devem ser 
fruto da nossa santificação a Deus, e não 
meio de santificação.
O CRENTE NÃO SE TORNA 
SANTO POR PRATICAR BONS 
COSTUMES; AO CONTRÁRIO, ELE 
DEVE PRATICAR BONS COSTUM ES 
PORQUE É SANTO.
Asalvação. Muita gente pensa que a
salvação consiste em Deus manter numa
balança, nossas obras boas e más. Se
as boas obras pesarem mais, estaremos
salvos; se pesarem menos, estaremos
perdidos.
Isto é total engano. Deus repele 
terminantemente tal coisa.
A salvação não é pelas obras; é pela fé em 
Deus somente (E f 2.8; Is 64.6)
Ensinar bons costumes na igreja, sem 
antes ensinar (mesmo) a doutrina bíblica 
na unção do Espírito Santo, leva o crente 
ao farisaísmo; ao legalismo da salvação
pelas obras; ao fanatismo religioso; à mera 
religiosidade; à falsa santidade.
É O MESMO QUE ADMITIR A 
SALVAÇÃO PELAS OBRAS.
Tal pessoa e tal igreja julgam-se mais 
santas do que os outros, por causa dos 
seus costumes, práticas e usos, chegando 
mesmo a pensar e dizer “sou mais santo do 
que tu, porque faço isto e aquilo, ou porque 
deixo de fazer isto e aquilo” .
É o caso de se ler M t 7.3-5; Lc 20.46a.
Hipocrisia na igreja
Por outro lado, ensinar a doutrina bíblica 
na igreja, e abolir ou ignorar os bons e 
santos costumes que adornam a referida 
doutrina, é contradição, é paradoxo, pois 
a doutrina sem a sua prática através da 
vida santa do crente, do seu testemunho, 
dos bons costumes e práticas, da conduta 
irrepreensível, da honestidade, é uma 
contradição, é conflitante, é mistificação. 
Seria uma salvação anômala, sem renúncia, 
sem testemunho prático; enfim, um tropeço 
perante o mundo.
A doutrina do Senhor sem testemunho 
ou expressão prática é como um corpo sem 
vida.
Se a Igreja ensinar a doutrina bíblica 
na unção do Espírito Santo, os bons 
costumes virão, sem legalismo, como 
uma expressão de submissão à referida 
doutrina.
Ler Ef2.10; 1 Jo 2.15; Tg 2.14,17,26; 1 Pe 2.19;
Lc 14.33; Rm 12.2.
A desculpa que muitos dos nossos 
estão dando: “ Mas lá o Senhor também 
se manifesta, opera, fala, salva, cura, 
batiza com o Espírito Santo e liberta os 
endemoninhados” .
É que “ lá” o Senhor certamente não 
tem instrumentos melhores para usar.
Observamos que, mesmo estando em 
desobediência a Deus, Sansão operou 
milagres (Jz 16.28-30).
Saul profetizou (1 Sm 19.19-24).
Moisés operou milagres (Nm 20.2-13)
PO R Q U E D EUS O PER O U EM C A ­
SO S C O M O E S T ES ? — Porque Ele tem
compromisso é com sua Palavra revelada, 
pregada e crida, e não com simples homens.
Muitos estando em erro, e vendo que 
Deus ainda opera em suas vidas, pensam 
que Deus os está aprovando e que ignora 
os seus erros.
Deus já usou,
Um galo, no caso de Pedro.
Uma jumenta, no caso de Balaão.
Um peixe gigantesco, no caso de Jonas.
Um corvo, no caso de Elias.
Um rei incrédulo, Nabucodonosor, cha­
mando-o “meu servo” (Jr 25.9; 27.6).
Outro rei incrédulo, Ciro da Pérsia, 
chamando-o “meu pastor” (Is 44.28).
Certamente Deus usou esses 
instrumentos porque não tinha algo melhor 
para usar.
O porte cristão
No Éden, após a entrada do pecado no 
mundo, vemos,
O traje provido por Adão e Eva (Gn 3.7), 
e O traje provido por Deus (Gn 3.21).
Hoje continuam ainda duas linhas 
opostas quanto a porte:
A mundana, originada na mente humana, 
sem temor de Deus.
A bíblica, vista nos princípios exarados na 
Sagrada Escritura.
Cabem aqui as palavras de Pedro, em 
A t 5.29: “Mais importa obedecer a Deus 
do que aos homens.”
O cristão deve evitar usos, costumes e 
práticasescandalosas, ridículas, chocantes, 
provocantes, sensuais, imorais, absurdas, 
extravagantes e tipicamente mundanas.
Causas desse tipo de porte na Igreja: 
Mundanismo do crente. A Igreja nada 
tem a ver com o que o mundo chama 
de certo ou errado, em matéria de fé e 
conduta.
Falta de amor total a Deus (1 Co
13.4,5).
Você jamais quer entristecer e 
prejudicar a pessoa a quem você ama. E 
no nosso caso, entre nós e Cristo??? 
Experimentação. Que pode ser,
Por imaturidade.
Por insinuação de terceiros: orientação
maléfica.
Por mau exemplo dos outros: má
influência dos outros.
Vaidade pessoal
Espírito vaidoso, ostentação, exibição. 
Desejo imoderado de atrair admiração, 
de chamar atenção, de mostrar-se.
Bloqueio espiritual
O caso do profeta Isaias. 1 saias não via nada 
de errado com ele, até o dia em que teve 
uma visão real de Deus e da sua santidade. 
Foi então que ele clamou apavorado: “estou 
perecendo!” ; “estou impuro!” (Is 6.5-7).
Como Isaías não via nada disso 
antes?
É QUE, QUANTO MAIS LUZ DIVINA 
TEMOS, MAIS VEMOS NOSSOS 
ERROS, FALHAS, PECADOS E 
FRAQUEZAS.
Ver Ec 5.1b; Ml 1.8; J r 6.15; 8.12; Hb 5.13,14; 
Lc 8.27,35.
Pode ser que a pessoa não seja 
convertida
É o caso do “vulgo” não convertido, no 
meio do povo de Deus.
Ver Êx 12.38; Nm 11.4; 1 Jo 5.4a.
Pode ser ignorância da Palavra 
de Deus
A pessoa desconhece o que a Palavra 
de Deus ensina sobre este assunto.
Pode ser falta de discipulado 
cristão (Mt 28.19; Cl 1.28)
Ser crente em Jesus e ser discípulo de 
Jesus não são exatamente a mesma coisa.
Ganhar almas para Jesus é uma coisa; 
fazer discípulo de Jesus é outra coisa.
NINGUÉM PODE CRESCER SEM 
PRIMEIRO NASCER, É EVIDENTE!
O que temos muito nas igrejas é 
“menor abandonado” , espiritualmente.
O crente que não experimenta 
o discipulado cristão não cresce 
espiritualmente; mantém-se como
criança.
ORA, CRIANÇA NÃO TRABALHA^ ELA 
DÁ TRABALHO!
A maneira principal de fazer discípulo 
para Jesus é ensinar-lhes a doutrina 
bíblica, e também ensinar-lhes pelo nosso 
exemplo, e não ficar pregando para eles.
Ver o exemplo de fazer discípulos, 
de Jesus, nos Evangelhos; de Paulo, nas 
Epístolas e nas suas viagens missionárias.
Por que os pastores, com “zelo de 
Deus” , tanto lembram os bons costumes, 
usos e práticas na igreja?
Não é por causa dos crentes normais, 
sadios, fortes, maduros e santos, mas 
por causa dos fracos, carnais, egoístas, 
desobedientes.
O crente e a moda
A Bíblia não fixa moda alguma para 
a Igreja. A Bíblia deixa isso a critério do 
crente como servo de Deus, obediente à sua 
Palavra, e desejoso de fazer a sua vontade.
Mas a Bíblia trata, sim, dos princípios 
e limites do traje e porte de quem quer
agradar a Deus nesse assunto (Cl 1.10; 1 Jo 
3.22).
Tais limites são vistos, por exemplo, 
em 1 Tm 2.9,10, onde,
“ Honesto” (em referência a traje) é lite­
ralmente decoroso, sóbrio, equilibrado.
“ Pudor” é literalmente decência, recato, 
reserva.
"Modéstia” é literalmente simplicidade, 
bom gosto, sem exagero, sem extrava­
gância, sem escândalo.
Usos e costumes sõo mais 
evidentes na mulher (1 Tm 2.9,10)
Porque o contingente feminino é maior 
na igreja.
Porque namulheréilimitadaavariedade 
de modelos de vestidos, sapatos, de 
arrumação de cabelo, de adornos, etc., 
em relação ao homem.
Por que Deus foi tolerante com o 
povo de Israel, no Antigo Testamento, 
quanto a pecados, erros, usos, práticas e 
costumes?
Esta é uma pergunta que muitos fazem, 
por toda parte.
Foram casos, por exemplo,
De poligamia, como Abraão (Gn 25.6); 
Gideão (Jz 8.31); Davi (2 Sm 5.13; 15.16; 
20.3); Salomão (1 Rs 11.3); Jacó (Gn 
29.30; 35.22); Saul (2 Sm 3.7).
Do uso de joias pelas mulheres, como 
Rebeca (Gn 24.22,30,47). Ver também, 
Pv 25.12; Is 61.10. Ver ainda, Gn 35.1-4.
Observação:
Is 3.16-24 — E Deus falando com as 
israelitas desviadas.
Ez 16.11,12ss — E Deus falando com 
Jerusalém desviada.
Nm 31.50 — E despojo da guerra de 
Israel com os midianitas.
Por que na Igreja, hoje, não podemos, 
nem devemos fazer o mesmo que eles e 
elas fizeram nos tempos do A T ? Eis as
respostas:
Nós somos a Igreja de Deus no N~T em 
outra dispensação.
No N T não há registro de um só caso 
desses do AT
Israel teve uma vocação terrena; a 
Igreja tem uma vocação celestial; espiri­
tual (1 Pe 2.5; HÒ3.1).
O povo de Israel conheceu somenteos 
“primeiros rudimentos” da revelação di­
vina; isto é, conheceu apenas a “cartilha” 
de Deus (Hb 5.12).
Nós, a Igreja, conhecemos “o livro 
completo” , isto é, a revelação divina com­
pleta; a Bíblia inteira.
Que desculpa temos nós?
Está escrito que Deus apenas “ su­
portou” os maus costumes de Israel (A t 
13.18). Deus nunca os aprovou. Casos de 
bigamia e poligamia, quem cometeu tais 
delitos, sempre pagou muito caro. Deus 
os suportou como Seu povo, porque a 
Sua revelação estava incompleta; não é 
o nosso caso, que a temos completa (A t 
17.30; Rm 3.25).
Também, a expiação e a redenção ple­
nas ainda não tinham sido consumadas 
por Cristo.
Se não fossem a benignidade e a paci­
ência misericordiosas de Deus no A T to­
dos teriam perecido.
Deus só pôde revelar-se a Israel por 
tipos, figuras e sombras da realidade; anós, 
Ele revelou-se em realidade e substância 
(Cl 2.16,17; Epístolas aos Hebreus).
Israel, espintualmente, caminhava à luz da 
“lua” (a Lei, Ap 12.1; Gn 37.9); a Igreja caminha 
à luz do “sol” (Cnsto, Ml 4.2; Ap 1.6).
Israel — pouca luz; Igreja — plena luz.
QUANTO MAIS LUZ TEMOS, MAIS 
RESPONSABILIDADE TEMOS!
Isto é, quanto mais luz, mais responsabi­
lizados seremos (M t 11.20-24).
Israel só teve acesso a Deus até o véu 
do Templo, isto é, até o Lugar Santo.
ISTO É, A LEI SÕ PÔDE LEVAR-NOS 
ATÉ O VÉU; ATÉ O LUGAR SANTO. 
JESUS NOS LEVA DIRETAMENTE À 
PRESENÇA DO PAI.
Sim, a Igreja de Cristo adentra até o além 
do véu, no Santo dos santos; isto é, até a
presença direta de Deus, pois Jesus rasgou 
o véu de separação (Hb 6.19; 10.19,20).
Deus falou ao Seu povo do Antigo 
Testamento pelos profetas; a nós Ele nos 
fala por Seu Filho (Hb 1.1).
Israel era uma criança na fé (Gl 3.24). O 
“aio” destinava-se à crianças, para conduzi-las 
e treiná-las; nós, cristãos, caminhamos para a 
estatura de “varão perfeito” (E f 4.13).
Israel foi “batizado em Moisés (I Co 
10.2); nós, da Igreja, somos “batizados 
em Cristo” (Gl 3.27).
Conforme J r 18.18, Deus dirigia Israel 
por três meios humanos, a saber:
Pelos sacerdotes, aplicando a Lei.
Pelos sábios, isto é, os mestres de Israel 
(2 Sm 20.16; 14.2; 1 Rs 3.12; Jo 3.10).
Pelos profetas (Hb 1.1; Zc 7.12).
Mas a nós, da Igreja, Ele dirige-nos 
pelo Seu Filho (Hb l.lss).
A principal beleza do crente é a interior, 
a da alma, expressa no seu semblante de 
paz, felicidade, alegria, contentamento, 
satisfação (I Pe 3.3-6).
Se nós nos trajamos, e nos 
comportamos, e agimos, e procedemos 
como o povo do mundo, como é que vão 
saber que SO M O S DE C R IST O , e que 
P E R T E N C E M O S A C R IST O ?
Tem que haver uma diferença!
PASTORES, COMO PROCEDER 
QUANTO À PRESERVAÇÃO DOS 
BONS COSTUMES NA IGREDA?
Com sabedoria e amor divinos, e 
base nos princípios bíblicos, e evitando 
a todo custo o próprio individualismo, 
estabeleçam os limites dos costumes, de 
modo a não resultar isso em escárnio, 
escândalo, tropeço, escravidão, legalismo, 
falsa santidade, individualismo, etc., 
Quanto a Cristo 
Quanto à Bíblia 
Quanto à Igreja de Deus 
Quanto ao próprio pastor 
Quanto ao testemunho cristão
5. A LIBERAÇÃO 
DOS COSTUMES NA 
ASSEMBLEIA DE DEUS
A liberação dos costumes, usos 
e práticas na Assembleia de 
Deus
Isto é, deixar tudo por conta de cada 
crente, inclusive com base no princípio 
fictício e ilusório de que “cada crente dará 
conta de si mesmo a Deus” .
Consideramos aqui o crente como a 
ovelha do rebanho, e, portanto, dirigido, 
e o seu pastor como dirigente. Ver 1 Pe 
5.2-4; Pv 27.23; Ez 34.4; Hb 13.17.
A liberação dos bons costumes, usos 
e práticas já vem ocorrendo em muitos 
lugares; isto é, cada crente procede como 
quiser, quanto a usos, costumes e práticas, 
e continua como membro da igreja, sem a 
devida disciplina bíblica cristã.
Se tal liberação continuar, e tornar-se total 
(como muitos estão atualmente querendo — 
obreiros e leigos),
Io) Vai acontecer o que já ocorreu na época 
dos Juizes, em Israel, quando cada um fãzia 
o que achava que estava certo e que estava 
bom.
O resultado disso foi anarquia espiritual, 
escravidão, sujeição ao inimigo, confusão, 
desvio na fé, decadência moral, incredulidade 
ederrota. Ver Jz 17.6; 21.25.
2o) Se os dirigentes deixarem, hoje, os 
costumes e práticas à vontade de cada 
um, logo a seguir, quando acontecerem 
os excessos, extravagância, mundanismo, 
provocações, desafios, licenciosidade e 
anarquia espiritual e ministerial, e outros 
males sem conta que surgirão, SERÁ 
TARDE DEM AIS PARA OS PASTO RES 
TEN TA REM REVERTER A SITUAÇÃO.
T lI s s im K e s m e n t e n ã o " 
CONSEGUIRÃO REVERTÊ-LA CO M O 
JÁ ESTÁ ACONTECENDO NAS 
IG REJA S QUE ESTÃO FAZENDO 
ASSIM .
A igreja que permitir seus membros 
procederem como quiserem, e 
continuarem como membros, poderá 
crescer muito, da noite para o dia. Ela 
crescerá em quantidade, mas não em 
qualidade. Ela perderá espiritualidade 
e poder.
Uma liberação geral dos costumes 
na igreja será uma oportunidade que 
estaremos oferecendo para caírem de 
vez os crentes mais fracos, carnais, 
mornos, modernistas, humanistas, 
liberais e racionalistas.
Estes sucumbirão de vez, na 
avalanche de maus costumes que 
inundarão a igreja, contrariando a 
Palavra do Senhor, a ética cristã e a boa 
tradição conservadora da Assembleia 
de Deus no Brasil.
Ver o sacerdote Arão deixando o 
povo de Israel “à solta” , em Ex 32.25, 
e o resultado que deu.
Agora, isso não significa que o crente 
tenha que andar como um troglodita, 
um pré-histórico, um espantalho, um 
vitoriano, um “ santarrão” , um “ super-
santo” , chamando a atenção por onde 
passa... não para Cristo e o evangelho, 
mas para o seu porte exagerado, 
fanatizado e idiossincrásico.
ó. DOUTRINAS DA BÍBLIA
Definição sumária de doutrina 
bíblica
Doutrina é o ensino sistematizado de 
um assunto bíblico, de fé e prática.
A sistematização de uma doutrina 
bíblica inclui a devida referenciação 
bíblica e a conceituação continuada do 
ensino em vista.
O efeito da doutrina bíblica
A sã doutrina bíblica crida, ensinada 
e obedecida por uma igreja local é a 
garantia da sua perenidade, e de ter 
bons e santos costumes.
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TO
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O
 
G
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B6
R
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Algumas das doutrinas da Bíblia
(Apenasalistagem.semdesdobramento 
ou esboço.)
A doutrina das Sagradas Escrituras.
A doutrina da criação de todas as coisas.
A doutrina da Santíssima Trindade.
A doutrina dos anjos bons e maus.
A doutrina do homem.
A doutrina do pecado.
A doutrina da salvação.
A doutrina do arrependimento e da 
confissão de pecados.
A doutrina da justificação pela fé.
A doutrina da fé cristã.
A doutrina da predestinação dos salvos.
A doutrina da santificação.
A doutrina da evangelização e missões.
A doutrina da família.
A doutrina do batismo com o Espírito 
Santo.
A doutrina dos dons espirituais.
A doutrina do fruto do Espírito Santo.
A doutrina do discipulado cristão.
A doutrina do perdão.
A doutrina do batismo em água.
A doutrina da Ceia do Senhor.
A doutrina da cura divina.
A doutrina da unção com óleo.
A doutrina da imposição de mãos.
A doutrina da oração e do jejum.
A doutrina do testemunho do crente.
A doutrina da Lei e da Graça.
A doutrina da Igreja.
A doutrina do ministério evangélico.
A doutrina das duas naturezas do 
crente.
A doutrina do sofrimento do crente.
A doutrina do crente como cidadão do 
Estado.
A doutrina da ação social da igreja.
A doutrina da morte.
A doutrina do estado intermediário dos 
mortos.
A doutrina da ressurreição.
A doutrina dos juízos.
A doutrina da contribuição financeira.
A doutrina do milênio.
A doutrinado conhecimento humano na 
outra vida.
A doutrina do céu e do inferno.
A doutrina das dispensações e alianças da 
Bíblia.
A doutrina da segunda vinda de Cristo.
7. APÊNDICE I
Alguns bons costumes 
Listagem parcial, apenas como exemplo:
1) Ler a Bíblia no culto, estando a 
congregação em pé (ou sentada).
2) Saudar uns aos outros com “A 
PAZ DO S E N H O R ” , como acontece na 
Assembleia de Deus.
3) Traje de casamento para nubentes.
4) Celebração de bodas diversas.
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5) Uso de aliança de noivado e casa­
mento.
6) Tanque batismal em templos.
7) Capas brancas para batizandos.
8) Uniforme para coral.
9) Construção de templos, e a diver­
sidade desse tipo de construção.
10) Nomes bíblicos de conjuntos, ban­
das, corais, institutos bíblicos, etc.
11) Orar de olhos fechados.
12) Levantar a mão para aceitar a Je ­
sus.
13) Cálice individual (ou não) na Ceia 
do Senhor, bem como, no referido ato, co­
mer o pão, todos de uma vez, ou individu­
almente.
14) Curvar-se em sinal de respeito. An­
tigamente tirava-se o chapéu (que como 
costume, hoje praticamente cessou). No 
AT tirava-se os sapatos (Ex 3.5).
15) “Osculo santo” . Costume geral dos 
tempos bíblicos. Era chamado “santo” 
por ser observado então na religião cristã. 
Por não ter suporte em prescrição bíblica, 
esse costume cessou, por razões óbvias, 
como inúmeros outros que surgem e de­
pois cessam, por serem locais, pessoais, 
temporários, desnecessários, etc.
Ver Rm 16.16; 1 Co 16.20; 1 Ts 5.26; 1 
Pe 5.14; Lc 7.45.
16) Pregar, estando o pregador em pé: 
ou ensinar, estando sentado, ou em pé.
17) Ordenação somente de obreiros 
casados, para o ministério geral.
(ou separação de obreiros, quando se 
trata do ministério local.)
18) Oferta recolhida em gazofilácio.
19) O rito do casamento religioso; isto 
é, suas partes constitutivas.
20) Horário de culto nas igrejas, quase 
sempre à noite. (Deveríamos ter cultos 
durante o dia também.)
8. APÊNDICE II
41. Inovações, aberrações, 
distorções, desvios, corrupção e 
estragos na área de doutrina, 
costumes, usos e práticas.
Listagem incompleta
1. Palmas nos cânticos, isto é, palmas 
indiscriminadas, mecânicas, artificiais, 
inconscientes, como vem acontecendo 
em muitos lugares.
Não é doutrina bíblica; é costume que a 
Assembleia de Deus nunca teve.
Suposta base bíblica: SI 47.1; mas um exa­
me da expressão no original descarta a 
pretensão.
A autêntica adoração ao Senhor tem o 
sentido primeiramente interior/exterior, 
e não ao contrário. Ver João 4.24b.
2. Árvore de Natal e ovos de páscoa.
A sua origem histórica nada tem com o 
Cristianismo.
3. Pregar falando em línguas.
Há pregadores pentecostais que costu- 
meiramente pregam uma mensagem até 
certo ponto, e daí começam a falar em lín­
guas, de olhos fechados, e... dificilmente 
voltam ao texto bíblico anunciado. É inova­
ção dos tais.
Emocionalismo.
4. “Dança no Espírito” .
E fanatismo emocional religioso, ou carna- 
lidade.
Alegada base bíblica: Êx 15.20,21; Lc 15.25; 
SI 150.3.
(E que a Bíblia sofre mais nas mãos dos 
seus amigos do que nas de seus inimigos. 
Um paradoxo!)
5. Pão asmo na Ceia do Senhor.
A Ceia do Senhor não é a Páscoa do AT a
qual olhava para a frente, como um tipo de 
Cristo.
A Ceia do Senhor é um memorial que ce­
lebra o sacrifício de Cristo, já realizado (I 
Co 5.7).
O N T não contém ordenação expressa 
para isso.
6. O batismo com o Espírito Santo, sem a 
evidência inicial das línguas estranhas.
7. Dons espirituais (segundo a Bíblia ensina) 
sem o batismo com o Espírito Santo.
8. A Ceia do Senhor ministrada a todos os 
presentes, sejam crentes ou não.
9. “Arrebatamento” de crentes, em grupo.
10. A inspiração divina, não plenária, da 
Bíblia.
Doutrina Bíblica e 
Usos e Costumes 
na Igreja
Pr. Antonio Gilberto
Esta obra trata de diferenciar o aue é Doutrina Bíblica 
e o que são Costumes. O Pr. Antonio Gilberto, hábil 
mestre das Sagradas Escrituras, demonstra o valor de 
cada uma dessas definições e como as mesmas se 
encaixam na igreja em nossos dias. Apresenta Israel, o 
povo da Aliança, como um povo que sabia o valor da 
guarda dos bons costumes, e o perigo de misturar suas 
práticas com outras aue o Senhor havia condenado. 
Essa é uma obra que esclarace para o cristão de aue 
forma ele pode ter os bons costumes em sua vida 
pessoal e na igreja local, como também a importância 
da Doutrina Bíblica.

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