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Aula 2 Espécies de Tributo

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Matéria: Direito Tributário – Professor: Gabriel Quintanilha 
 
DISCIPLINA: DIREITO TRIBUTÁRIO 
PROFESSOR: GABRIEL QUINTANILHA 
MATÉRIA: ESPÉCIES DE TRIBUTO 
 
Leis e artigos importantes: 
 Constituição Federal 
 Código Tributário Nacional 
 
Palavras-chave: 
 Imposto, contribuição, intervenção, econômico, requisitos, competência, capacidade, 
empréstimo, melhoria, taxa, importação, exportação, fortuna, credito, cambio. 
TEMA: ESPÉCIES DE TRIBUTO 
 
PROFESSOR: GABRIEL QUINTANILHA 
 
 Contribuições de Intervenção do Domínio Econômico (CIDE) 
Finalidade de interferir da economia, sua principal característica é a referibilidade. 
CIDE só é cobrada dos contribuintes envolvidos na atividade economia objeto da intervenção. 
Cobrado de um determinado grupo que sofre a intervenção. 
CIDE combustíveis (Art. 177 §4º CF) - A lei que instituir contribuição de intervenção no domínio 
econômico relativa às atividades de importação ou comercialização de petróleo e seus derivados, 
gás natural e seus derivados e álcool combustível deverá atender aos requisitos. 
 Requisitos 
Art. 177 §4º I CF - a alíquota da contribuição poderá ser: 
a) diferenciada por produto ou uso; 
b) reduzida e restabelecida por ato do Poder Executivo, não se lhe aplicando o 
disposto no art. 150, III, b; 
 
Art. 177 §4º II CF - os recursos arrecadados serão destinados: 
a) ao pagamento de subsídios a preços ou transporte de álcool combustível, gás 
natural e seus derivados e derivados de petróleo; 
b) ao financiamento de projetos ambientais relacionados com a indústria do petróleo e 
do gás; 
c) ao financiamento de programas de infraestrutura de transportes. 
 
 Contribuição Profissionais 
 
Art. 578 CLT - As contribuições devidas aos Sindicatos pelos que participem das 
categorias econômicas ou profissionais ou das profissões liberais representadas pelas 
referidas entidades serão, sob a denominação do "imposto sindical", pagas, recolhidas 
e aplicadas na forma estabelecida neste Capítulo. 
 
 
Matéria: Direito Tributário – Professor: Gabriel Quintanilha 
 Contribuições de Iluminação Pública (CIP) 
 
Art. 149-A CF - Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na 
forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, observado 
o disposto no art. 150, I e III. Parágrafo único. É facultada a cobrança da contribuição 
a que se refere o caput, na fatura de consumo de energia elétrica. 
 
 Competência x Capacidade 
 
Competência de instituir o tributo e é indelegável. 
 
Capacidade abrange a fiscalização e a arrecadação do tributo, podendo ser delegação. 
 
 Competência da União 
 
Art. 149 CF - Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de 
intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou 
econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o 
disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, 
relativamente às contribuições a que alude o dispositivo. 
 
Art. 149 §1º CF - Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão 
contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio, em benefício destes, do 
REGIME PREVIDENCIÁRIO de que trata o art. 40, cuja alíquota não será inferior à da 
contribuição dos servidores titulares de cargos efetivos da União. 
 
 Exceção: Regime próprio e contribuição de iluminação pública. 
 
 Empréstimo Compulsório: Competência da União. 
 
 Contribuição de Melhoria: Competência comum, ou seja, qualquer ente pode cobrar 
desde que realize a obra. 
 
 Taxa: Competência comum, ou seja, qualquer ente pode cobrar. 
 
 Competência para instituição dos impostos 
 UNIÃO ESTADOS MUNICÍPIOS 
ORDINÁRIOS II, IE, IR, IPI, IOF, 
ITR, IGF 
ITCMD, ICMS, 
IPVA 
IPTU, ITBI, ISS 
EXTRAORDINÁRIOS IEG ________ ________ 
RESIDUAIS Art. 154, I CF ________ ________ 
 
O Distrito Federal acumula competência dos Estados e dos municípios. 
 
 
 
Matéria: Direito Tributário – Professor: Gabriel Quintanilha 
Art. 147 CF - Competem à União, em Território Federal, os impostos estaduais e, se o 
Território não for dividido em Municípios, CUMULATIVAMENTE, os impostos 
municipais; ao Distrito Federal cabem os impostos municipais. 
 
 Imposto de Importação (Art. 153 I CF c/c Art. 19 CTN) 
 
Fato gerador a entrada jurídica do produto estrangeiro no território nacional. O fato gerador é o 
registro de entrada, ou seja, nesse momento começa a recolher o imposto. 
 
Imposto Extra Fiscal – Utilizado para intervir na economia, não se submente noventena e 
anterioridade, podendo ser sua alíquota ser alterada por ato do poder executivo, não havendo 
necessidade de lei. 
 
 Imposto de Exportação (Art. 153 II CF c/c Art. 22 CTN) 
 
Tem como fato gerador a saída jurídica do produto nacional ou nacionalizado para o exterior. 
 
Imposto Extra Fiscal – Pode ser cobrado imediatamente, sua alíquota pode ser alterado por ato 
do poder executivo. 
 
 Imposto de Renda (Art. 153 III CF c/c Art.43 CTN) 
O imposto de renda tem como fato gerador auferir renda ou disponibilidade econômica de 
qualquer natureza pelo contribuinte. 
Verba indenizatória não pode ser caracterizada como riqueza nova, capacidade contributiva, por 
se tratar de recomposição de perda, ou seja, não incide IR sobre verbas indenizatórias. 
 Súmula 498 STJ - Não incide imposto de renda sobre a indenização por danos 
morais. 
 
 Súmula 463 STJ - Incide imposto de renda sobre os valores percebidos a título de 
indenização por horas extraordinárias trabalhadas, ainda que decorrentes de acordo 
coletivo. 
 
 Súmula 125 STJ - O pagamento de férias não gozadas por necessidade do serviço 
não está sujeito à incidência do Imposto de Renda. 
 
 Súmula 215 STJ - A indenização recebida pela adesão a programa de incentivo à 
demissão voluntária não está sujeita à incidência do imposto de renda. 
 
 Princípios que incidem o IR 
 
Art. 153 §2º I CF - será informado pelos critérios da GENERALIDADE (todas as pessoas estão 
abrangidas, independe da capacidade civil), da UNIVERSALIDADE (todas as rendas estão 
abrangidas com a incidência do imposto) e da PROGRESSIVIDADE (é um instrumento da 
capacidade contributiva, quanto mais rico mais imposto paga), na forma da lei; 
 
 PECUNIA NON OLET: o dinheiro não tem cheiro. 
 
 
Matéria: Direito Tributário – Professor: Gabriel Quintanilha 
 Imposto Sobre Produtos Industrializados (Art. 153 IV CF c/c Art. 46 CTN) 
 
Fato gerador é a industrialização, ou seja, alteração da essência do produto pelo método 
industrial. 
 
 Características 
 
a) Transformação: operação exercida sobre a matéria-prima ou produto intermediário, que 
resulta na obtenção de espécie nova; 
 
b) Acondicionamento: operação que altera a apresentação do produto, pela colocação da 
embalagem, ainda que em substituição da original; 
 
 INCIDE IPI PARA REVENDA E IMPORTAÇÃO 
 
 Princípios que incidem o IPI 
 
a) Seletividade em razão da Essencialidade: o IPI vai ser maior quanto menor essencial for 
produto. 
 
b) Não cumulatividade: garante que ele não incida sobre ele mesmo. 
 
c) Noventena: significa que o IPI pode ser cobrado no mesmo ano que foi criado ou majorado, 
ou seja, 90 dias depois, só tem a noventena. 
 
 A ALÍQUOTA PODE SER ALTERADA POR ATO DO PODER EXECUTIVO 
 Imposto sobre Grandes Fortunas (Art. 153 VII CF) 
 
Tal imposto ainda não foi instituído no Brasil, mas sua criação está reservada à lei complementar. 
 
 Imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou 
valores mobiliários(Art. 153 V CF) 
 
Usado para interferir na economia, imposto extra fiscal, não tem anterioridade nem noventena, 
sua alíquota poderá ser alterado pelo ato do poder executivo.

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