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Como comprovar eficácia de um medicamento? Ms. Talita Magalhães Rocha UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FACULDADE DE FARMÁCIA, ODONTOLOGIA E ENFERMAGEM DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA DISCIPLINA: FARMACOGNOSIA I Desenvolvimento de um medicamento fitoterápico Desenvolvimento pré-‐clínico Medicamento fitoterápico Segurança Toxicidade Genotoxicidade Carcinogenicidade Eficácia Prova de conceito Dinâmica e cinética Ensaios farmacológicos Modelos experimentais Métodos moleculares Métodos moleculares Inibidores da protease do HIV Inibidores da fosfodiesterase Inibidores da ciclo-‐oxigenase Interação molecular com as isoformas da COX in silico Busca •RSCB PDB Preparação •MOE 2014.1 Validação •GOLD 5.1.0 Docking GOLD 5.1.0 Complexo Receptor/Ligante • Orientações • Conformações • Valores de score • Interações intermoleculares MOE, 2014; COLE et al., 2005; SELINSKY et al, 2001; KURUMBAIL et al, 2001 COX-‐1 → 1HT5 COX-‐2 → 1CX2 Triagem virtual Interação molecular da alcaloides imidazólicos com COX-‐2 Escores de docking dos resíduos específicos de ligantes da COX-2 Compostos Score S (PLP) Score S (PLP) Ser353* Tyr355* Epiisopilosina 76.82 -77.86 68.08 -68.08 Epiisopiloturina 65.22 -64.58 67.19 -62.08 Indometacina 58.10 -55.82 58.74 -56.01 *Resíduos de proteínas Interação molecular da EPIT com COX-‐2 (a) Conformação de ligação prevista para EPIT no sítio de ligação da COX-2 no resíduo Tyr355 (b) Interações entre EPIT e COX-2 no sítio de ligação dos resíduos (código PDB 1CX2) Métodos celulares Métodos celulares Métodos celulares Métodos celulares Cultura primária Diretamente de tecidos do organismo Com ou sem passo inicial de fracionamento de células Linhagem celular Células cultivas de uma cultura primária Subcultivadas por semanas ou meses Vantagens x Desvantagens Condição de crescimento da cultura Instabilidade da cultura celular Perda de características Dificuldade de extrapolação para o modelo de organismo intacto Gasto elevado de material Possibilidade de estudar fenômenos, inacessíveis em tecidos isolados Obtenção de células com boa homogeneidade e bem caracterizadas Controle das condições ambientais (pH, temperatura, concentração de O2 e CO2) Conhecimento do comportamento e função de uma população isolada de células Economia de reagente, tempo, etc. Métodos celulares Câmara de fluxo laminar Estufa de CO2 Centrífuga Microscópio óptico invertido Garrafa de cultivo celular Métodos com tecidos / órgãos Métodos com tecidos Métodos com modelos animais de doenças humanas Modelos animais de doenças humanas Caracterização das bases fisiopatológicas da doença Avaliação dos mecanismos de ação de fármacos existentes Estabelecimento de relações farmacocinéticas/farmacodinâmicas Estimativa de esquemas posológicos Determinação das margens de segurança e toxicidade Avaliação da utilidade terapêutica de novas entidades químicas Drogas teste 45 min Pressão aplicada na pata Von Frey -‐ Hipernocicepção mecânica medida em pressão/g Carragenina (i.pl.) CUNHA et al (2004) Medição basal : T0 1h (Δ1): T0 – T1 3h (Δ2): T0 – T3 5h (Δ3): T0 – T5 Atividade antinociceptiva: hipernocicepção inflamatória aguda Atividade anti-‐inflamatória in vivo – Edema de pata Drogas teste 30 min Volume do edema (µL) Vol. edema = Vol. final – Vol. inicial Carragenina (Cg) Winter et al., 1962 Atividade anti-‐inflamatória in vivo – Peritonite induzida por carragenina em camundongos Ferrándis & Alcaraz, 1991 Leucócitos totais 5 h exsudato Drogas teste Carragenina (Cg) Ferrándis & Alcaraz, 1991 Ferrándis & Alcaraz, 1991 Leucócitos totais Atividade anti-‐inflamatória in vivo – Broncoprovocação antigênica OVA 10 mg/km, i.p. CESAC, DEXA, veículo ou Salina, v.o. OVA 1 mg/mL e 5 mg/mL Coleta do lavado broncoalveolar Hutson, 1989 CESAC reduz o número de células no lavado bronco-‐alveolar de ratos desafiados por ovalbulmina No rm al Co ntr ole CE SA C 1 00 CE SA C 2 00 CE SA C 4 00 DE XA 0.0 0.2 0.4 0.6 0.8 mg/kg a bb b b No d e cé lu la s (x 1 06 /m L) a vs Normal;; b vs Controle;; P<0,05 – ANOVA e Teste de Tukey como post hoc Dermatite de contato irritativa aguda induzida por TPA TPA 2,5 µL/orelha OEOG (1 -‐ 4mg/orelha) DEXA (0,1 mg/orelha) DMSO puro (10μL/orelha) RECIO ET AL. 2000 4h Efeito do OEOG no edema de orelha agudo induzido por TPA em camundongos No rm al Co ntr ole OE OG 1 OE OG 2 OE OG 4 DE XA 0, 1 0.0 0.1 0.2 0.3 mg/orelha + TPA a b b b b Vo lu m e do e de m a (m m ) Metodologias para pesquisa de fármacos com ação sobre o sistema nervoso central Labirinto elevado em cruz Campo aberto Nado forçado Teste Rota Rod Pontos críticos Qual veículo usado para solubilizar candidato a fármaco? Veículo interfere no parâmetro avaliado? Vias de administração Qualquer via pode ser usada? Doses/Volumes Dose/volume máximos que pode ser administrados? Grupos controles Quais grupos controles devem ser incluídos no protocolo? Análise dos resultados Resultado atípico pode ser retirado? Qual é a análise estatística adequada? Como interpretar resultados negativos? Obrigada!
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