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A PARTILHA DA AFRICA NEGRA RESUMO

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A partilha da África negra
O ponto de vista de partilha de um país consiste um colocar dentre as potências estrangeiras, ser inteira ou parcialmente regidas sob sua soberania. Impondo a isto as rivalidades entre os países que disputam esses territórios. No caso específico da África, num cenário de interesse europeu, tanto pelos escravos em troca de mercadorias. Sob o argumento dos humanitaristas, missionários ou comerciantes, os ingleses formam coroa em Serra Leoa, na Costa do Ouro, e em Lagos. Houve portanto neste ambiente uma rivalidade somente com a França. Diferentemente dos ingleses, até 1870 os franceses não contribuíram para a imensa exploração do continente africano. Em 1871 os países que estabeleciam interesse por estes territórios eram: Inglaterra, França, Austria-Hungria, Prússia e Rússia. Os franceses se inquietavam mais com o domínio dos mares pelos ingleses. No cenário ainda pouco desenvolvido entre essa relação, começa a surgir entre as principais nações seus interesses. Os Estados Unidos possuía a maior parte de imigração europeia, China e Japão inicia a abertura para a Europa, Espanha e Portugal estava mergulhados em dificuldades financeiras. Por uma questão de valorização da África, ocorrem mudanças pelo interesse de diamante do Transvaal 1867 e do ouro de Rand. Os projetos que visavam atender esses interesses são também de engenharia, que possibilitaria acessos mais viáveis. O governo francês levou a sério tais projetos, pelo engenheiro Gard, Adolphe Duponchel, propondo estradas de ferro entre a Argélia e o anel do Niger, Sudão. Transafricano feito, para acesso, bifurcações entre Argel ao Ighargar no Saara e de Uiddah e Joanesburgo. Os ingleses por outro lado programaram um projeto de estradas de ferro do Cabo ao Cairo. Por tudo isso era necessário criar plantações em países novos e em sua maioria inexplorados, tornando-se necessário chegar até eles e neles permanecer. Os investimentos, porém eram limitados, pois, temiam os europeus investirem e depois ter que entregar aos interessados deixando para eles a realização dos indispensáveis investimentos. Tudo isso também tem um cenário de compensação em relação aos franceses provarem sua capacidade para os alemães e para o mundo de sua capacidade, retomando seu lugar de grande potência. Em questão de expansionismo a motivação era mesmo mercantilista, o fato de encontrar ouro poderia vir como consequência. Existe também toda uma situação em que antes do emprego de metralhadoras e uma nova tecnologia, não era tão fácil quanto parecia dominar um povo que também possuía forças, unidos em proteger seus territórios, havendo portanto uma resistência devido a falta de preponderância militar europeia. Um maior poder bélico viria mais tarde quando do uso de metralhadoras. Tendo em vista que não somente o uso dos poderes bélicos mas do poder em geral, seja pelos interesses econômicos, ideais, tecnologias empregadas superariam aquele continente. Nesse cenário a Europa passa por um conflito tanto endocontinental quanto exocontinental, pois, devido aos interesses dos países no mesmo continente, por meio da expansão, leva também por outro lado captar em novas terras recursos que garantiriam seu poder na própria Europa. Na conferência de Berlim tem-se uma preparação montada para a paixão nacionalista e antiingles,

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