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Resumo Teorias de Enfermagem

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TEORIAS ADMINISTRATIVAS 
E 
TEORIAS DE ENFERMAGEM 
 
 
 
 
 
André Reis 
 
 
 
 
 
Arquivo disponível em 
http://materialenfermagem.blogspot.com 
 
 
http://materialenfermagem.blogspot.com 
RESUMO - TEORIAS ADMINISTRATIVAS E TEORIAS DE ENFERMAGEM 
 
 
1. TEORIAS ADMINISTRATIVAS 
 
 
Teoria Teórico 
Propostas da teoria, princí-
pios e críticas 
Influência na Enfer-
magem 
CIENTÍFICA 
Frederick 
Taylor 
Propostas: 
# Aumento da produção pela eficiência do 
nível operacional; 
# Homem econômico, movido pela re-
muneração salarial. 
 
* Escalas diárias 
 
* Divisão de atividades 
 
* Assistência fragmentada 
 
* Dificuldade em ver o ho-
mem como ser holístico. 
Princípios: 
# Divisão do tra-
balho; 
Especialização do 
operário; 
# Padronização 
de tarefas; 
#Trabalhadores 
possuíam incenti-
vos salariais e 
prêmios de acor-
do com a produ-
ção. 
Críticas: 
 
# Aspecto mecanicis-
ta; 
# Homem como peça 
de engrenagem; 
# Padronização 
bloqueia a criativida-
de e a iniciativa. 
CLÁSSICA Henry Fayol 
Propostas: 
# Eficiência da organização através de 
estrutura compatível com funcionamento. 
(anatomistas e fisiologistas); 
# 6 funções da empresa: Técnica, co-
mercial, financeira, de segurança, contá-
bil e administrativa; 
# Quanto mais organizada é a empresa, 
maior é a produção. 
 
* Organogramas represen-
tativos da hierarquização 
do serviço de enfermagem 
nos hospitais. 
Princípios: 
# Divisão horizon-
tal do trabalho 
(subordinação do 
empregado ao 
chefe imediato); 
# Autoridade e 
responsabilidade; 
# Disciplina; 
# Unidade de 
comando e dire-
ção; 
# Remuneração 
do pessoal; 
# Centralização, 
subordinação e 
hierarquia. 
Críticas: 
# Não admite a in-
formalidade do rela-
cionamento interpes-
soal; 
# Inibe a criatividade. 
DAS RELAÇÕES 
HUMANAS 
Elton Mayo 
Propostas: 
# Enfatizar as pessoas, ao invés da estru-
tura; 
# Preocupação com o Homem no Traba-
lho, ao invés de preocupar-se com os 
métodos de trabalho, normas e regras; 
# “Homem social”, motivado pela intera-
ção social; 
 
* Liderança como 
estratégia para con-
duzir grupos; 
 
* Comunicação adequada 
(registros de enfermagem). 
 
Princípios: 
# Recompensa 
social; 
# Enfoque em 
temas como: 
motivação, lide-
rança, comunica-
ção dinâmica de 
grupo. 
Crítica: 
# Forma paternalista 
de administração. 
http://materialenfermagem.blogspot.com 
BUROCRÁTICA OU 
ESTRUTURALISTA 
Max Weber 
Propostas: 
# Organização vista sob ponto estrutural: 
# Enfoque na racionalidade, no mínimo 
detalhamento; 
# Organização, controle, autoridade e 
poder de dominação; 
# Divisão sistemática de trabalho. 
 
* Caracterização da enfer-
magem como profissão 
técnica especializada. 
Princípios: 
# Valorização da 
especialização 
profissional; 
# Remuneração 
de acordo com o 
cargo; 
# Possibilidade de 
ascensão profis-
sional. 
Crítica: 
# Valorização de 
normas e regras em 
detrimento do con-
tingente humano. 
COMPORTAMENTA-
LISTA 
Kurt Lewin 
Propostas: 
# Preocupação com o processo de 
trabalho e com a dinâmica da or-
ganização; 
# Ênfase nas pessoas; 
# "Homem administrativo", que visa a 
forma satisfatória da realização do traba-
lho. 
 
* Visão dos subordinados 
como profissionais irres-
ponsáveis e resistentes a 
mudanças. 
Princípios: 
# Estudo da moti-
vação humana. 
Crítica: 
# Valoriza o homem, 
mas impõe uma 
hierarquia de neces-
sidades. 
DE SISTEMAS 
Ludwig Ber-
talanffy 
Propostas: 
# Propõe a organização como um sis-
tema; 
# Os sistemas existem dentro de outros 
sistemas; 
# Os sistemas são abertos (intercâmbio 
com o meio externo) ou fechados (sem 
intercâmbio com o meio externo); 
# As funções de um sistema dependem 
da retroalimentação (feedback). 
 
* Criação de subsistemas 
dentro de um sistema prin-
cipal. 
Princípios: 
# Entradas → 
Processo → Saí-
das (resultados). 
Crítica: 
Não há. 
CONTINGENCIAL 
Lawrence e 
Lorsch 
Propostas: 
# A organização funciona de formas 
diferentes em diferentes condições, 
devido à influência do ambiente ex-
terno. "Tudo depende". 
# Existe uma relação entre as variáveis 
ambientais e as variáveis técnico adminis-
trativas. 
 
* Não relatada em literatu-
ra. 
Princípios: 
# Divisão depar-
tamental da orga-
nização. 
# União dos di-
versos departa-
mentos para o 
alcance dos obje-
tivos da organiza-
ção. 
 
Crítica: 
Não há. 
 
 
http://materialenfermagem.blogspot.com 
2. TEORIAS DE ENFERMAGEM E SUAS IDEALIZADORAS 
 
 
Teóricas 
 
 
Síntese da teoria 
 
Florence Nigthingale (séc. XIX) 
 
* Os profissionais de enfermagem precisam ter prepa-
ração formal para exercer a profissão; 
* O ambiente interfere na saúde dos indivíduos. 
* Ambiente adequado inclui ar puro e boa iluminação. 
 
Hildegard Peplau (1952) 
 
* É necessário desenvolver uma relação interpessoal 
entre paciente e enfermeiro. 
* O diálogo (comunicação) é o principal meio de esta-
belecimento desta relação. 
* A relação interpessoal enfermeiro x paciente faz parte 
da enfermagem atual. 
 
Faye Abdellah (1960) 
 
* Há necessidade de prestar assistência ao indivíduo 
como um todo. 
* Esta assistência deve atender as necessidades físi-
cas, emocionais,intelectuais, sociais e espirituais; 
* Necessidades de: conforto, higiene e segurança, 
equilíbrio fisiológico, fatores sociais e psicológicos, 
fatores sociais e comunitários. 
 
Virgínia Henderson (1964) 
 
* O paciente deve ser ajudado para obter independên-
cia. 
* 14 necessidades de Henderson: 
Respirar bem, comer e beber, eliminar, movimentar-se 
e manter postura, dormir e descansar, vestir-se e des-
pir-se, manter a temperatura corpórea normal, manter o 
corpo limpo e arrumado, evitar perigos do ambiente, 
comunicar-se, adorar de acordo com a própria fé, traba-
lhar com satisfação, recrear-se, aprender. 
 
Joyce Travelbee (1966) 
 
* Enfermagem é um processo interpessoal que envolve 
enfermeiro e paciente. 
* Enfermagem tem o objetivo de ajudar paciente e famí-
lia a enfrentar a doença. 
 
Dorothy Johnson (1968) 
 
* Deve-se reduzir o estresse para que o paciente possa 
se recuperar o mais rápido possível. 
* o enfermeiro deve agir para atender as necessidades 
do paciente. 
* O enfermeiro deve perceber a incapacidade do paci-
ente de adaptar-se e propiciar assistência para a solu-
ção dos problemas encontrados. 
 
Martha Rogers (1968) 
 
* O ser humano é unificado; o indivíduo e o ambiente 
estão em constante troca de energia desenvolvimento e 
mudança; o processo de vida evolui irreversivelmente; 
* Deve-se ajudar o paciente a alcançar seu nível máxi-
mo de bem estar; 
* "Homem Unitário" se desenvolve ao longo da vida. 
 
Imogene King (1971) 
 
* Deve-se usar a comunicação para ajudar o paciente a 
restabelecer uma adaptação positiva ao seu meio am-
biente. 
* Processo de enfermagem > dinâmica interpessoal 
entre enfermeiro e paciente, que estabelecem metas a 
serem alcançadas. 
 
http://materialenfermagem.blogspot.com 
Dorothea Orem (1971) 
 
* Teoria do autocuidado > autocuidado, déficit de 
autocuidado e sistema de 
enfermagem. 
* A assistência de enfermagem é necessária quando o 
paciente está incapacitado de 
atender suas necessidades biológicas, psicológicas, de 
desenvolvimento ou sociais . 
* Deve-se observar até que ponto o paciente é auto-
suficiente. 
 
Myra Levine (1973) 
 
* As pessoas são dependentes de suas relações com 
os outros; 
* A enfermagem é interação humana; 
* Princípios de conservação: 1 - da energia do paciente, 
2 - da integridade 
estrutural, 3 - da integridade pessoal, 4 - da integridadesocial. 
 
Callista Roy (1976) 
 
* Pessoas > ambiente > saúde > enfermagem com-
põem o modelo de Roy; 
* As pessoas são sistemas adaptativos vivos cujos 
comportamentos são respostas 
de adaptação ou respostas ineficientes; 
* Necessidades: 1) Fisiológicas, 2) autoconceito positi-
vo, 3) desempenho de papel 
social, 4 - equilíbrio e interdependência.

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