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ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO Tópicos 1. Função primária 2. Nomeclatura dos Componentes 3. Princípios de Funcionamento 4. Seleção e Engate das Marchas 5. Sincronizadores 6. Variações Construtivas 7. Performance Veicular ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO ØA função primária da transmissão é permitir que o veículo opere em uma faixa de velocidade bem ampla, enquanto que o motor opera em uma faixa de rotação (“velocidade”) bem mais estreita e que, por sua vez, é definida pelo fabricante do motor. 1 – Função Primária da Transmissão1 1 –– FunFunçção Primão Primáária da Transmissãoria da Transmissão ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO Tópicos 1. Função primária üüüü 2. Nomeclatura dos Componentes 3. Princípios de Funcionamento 4. Seleção e Engate das Marchas 5. Sincronizadores 6. Variações Construtivas 7. Performance Veicular ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO Eixo piloto Tampa de controle Engrenagens Carcaça Contra-eixo ou carretel Garfo da Junta Universal Garfos Eixo principal Sincronizadores Torre de controle Rolamentos Tampa retentora Tampa da tomada de força Alavanca 2 – Nomeclatura dos Componentes22 –– Nomeclatura dos ComponentesNomeclatura dos Componentes ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO Eixo piloto Eixo principal Capa (solidária ao cubo) Rolamento do pocket Rolamentos de agulhas Cubo (solidário ao eixo principal) Contra-eixo Anel sincronizador 2 – Nomeclatura dos Componentes (cont.)22 –– Nomeclatura dos Componentes (cont.)Nomeclatura dos Componentes (cont.) ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO Tópicos 1. Função primária üüüü 2. Nomeclatura dos Componentes üüüü 3. Princípios de Funcionamento 4. Seleção e Engate das Marchas 5. Sincronizadores 6. Variações Construtivas 7. Performance Veicular ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO Ø Diferentes arranjos de engrenagens, permitem diferentes velocidades ao veículo. Este é o princípio básico de operação das transmissões mecânicas veiculares. Ø Cada par de engrenagem pode reduzir ou amplificar o torque transmitido, dependendo de sua relação de redução. 3 – Princípios de Funcionamento33 –– PrincPrincíípiospios de de FuncionamentoFuncionamento 2ª Marcha ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO 3.1 – Relação de Redução3.13.1 –– RelaRelaçção de Reduão de Reduççãoão Ø Exemplo de redução de velocidade: rpm ND ND NDND S S s e es Ssee 435 45 28700 = ×= ×= ×=× ω ω ωω ωω Engrenagem de Saída Dentes: NDs = 45 Rotação: �S = ? Engrenagem Motriz Dentes: NDe = 28 Rotação: �e = 700 rpm e s s e ND NDi =≡ ω ω :Redução de Relação 1:607,1 28 45 =�=∴ ii ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO 1:2=i 1:3=i 1:6=ki 1200 rpm 500 Nm 200 rpm 3000 Nm 3.1 – Relação de Redução (cont.)3.13.1 –– RelaRelaçção de Reduão de Reduçção (cont.)ão (cont.) Ø A relação de redução de uma marcha é definida pela multiplicação da relação de redução do par de entrada versus a relação de redução do par de saída: Par de entrada Par de saída ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO Tópicos 1. Função Primária üüüü 2. Nomeclatura dos Componentes üüüü 3. Princípios de Funcionamento üüüü 4. Seleção e Engate das Marchas 5. Sincronizadores 6. Variações Construtivas 7. Performance Veicular ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO Ø A seleção da marcha é realizada através do colar, que se desloca de um par de engrenagens a outro, através do movimento do manípulo realizado pelo motorista. 4 – Seleção e Engate de Marchas44 –– SeleSeleçção e Engate de Marchasão e Engate de Marchas 2ª MarchaNEUTRO Transmissão de 2 velocidades ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO 4.1 – Seleção de Marchas (cont.)4.14.1 –– SeleSeleçção de Marchas (cont.)ão de Marchas (cont.) ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO 4.1 – Seleção de Marchas (cont.)4.14.1 –– SeleSeleçção de Marchas (cont.)ão de Marchas (cont.) ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO 4.1 – Seleção de Marchas (cont.)4.14.1 –– SeleSeleçção de Marchas (cont.)ão de Marchas (cont.) ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO Ø As transmissões de 5 velocidades são largamente utilizadas nos veículos atuais. Internamente o arranjo de engrenagens é similar ao ilustrado abaixo: 4.1 – Seleção de Marchas (Cont.)4.14.1 –– SeleSeleçção de Marchas (Contão de Marchas (Cont.).) A B A A AA A B A A B B BB BB N ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO 4.2 – Engate de Marchas4.24.2 –– Engate de MarchasEngate de Marchas ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO 4.2 – Engate de Marchas4.24.2 –– Engate de MarchasEngate de Marchas ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO Tópicos 1. Função Primária üüüü 2. Nomeclatura dos Componentes üüüü 3. Princípios de Funcionamento üüüü 4. Seleção e Engate das Marchas üüüü 5. Sincronizadores 6. Variações Construtivas 7. Performance Veicular ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO Cone sincronizador solidário a engrenagem (solda, estria etc) 5 – Sincronizadores (cont.)55 –– Sincronizadores (cont.)Sincronizadores (cont.) ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO ØA função do sincronizador é facilitar o engate das marchas, reduzindo o esforço e ruído. ØNa figura abaixo, vemos como funciona o princípio de funcionamento de um sincronizador. O cone azul na engrenagem se encaixa na reentrância cônica do colar. A fricção existente faz com que haja a sincronização das velocidades do colar e da engrenagem, facilitando o engate das marchas. 5 – Sincronizadores (cont.)5 5 –– Sincronizadores (cont.)Sincronizadores (cont.) ØNa maioria dos veículos de passeio, por razões de custo, não se utiliza o sincronizador para a marcha-a-ré. Daí surge a maior dificuldade de engate e o ruído característico que observamos ao engatar a marcha-a-ré. (filme) ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO Tópicos 1. Função Primária üüüü 2. Nomeclatura dos Componentes üüüü 3. Princípios de Funcionamento üüüü 4. Seleção e Engate das Marchas üüüü 5. Sincronizadores üüüü 6. Variações Construtivas 7. Performance Veicular ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO Saída 4x2 Saída 4x4 6.1 – Tipos de Saída6.16.1 –– Tipos de SaTipos de Saíídada ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO Alavanca de mudança na posição traseira Alavanca de mudança na posição central 6.2 – Tipos de Posição da Alavanca de Mudanças6.26.2 –– Tipos de PosiTipos de Posiçção da Alavanca de Mudanão da Alavanca de Mudanççasas ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO Controle A Cabo 6.3 – Tipos de Controle6.36.3 –– Tipos de ControleTipos de Controle ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO Controle Direto Controle Remoto 6.3 – Tipos de Controle (cont.)6.36.3 –– Tipos de Controle (cont.)Tipos de Controle (cont.) ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO Embreagem Módulo Eletrônico Módulo de Acionamento da Embreagem Ø As transmissões mecânicas automatizadas possuem o mesmo princípio de funcionamento das transmissões mecânicas, porém o sistema de acionamento é automatizado visando-se obter uma maior praticidade de operação. § Facilidade e conforto de engate; § Baixos esforços de engate; § Redução do consumo de combustível; § Impossibilidade de erro na seleção das marchas; § Aumento da vida da embreagem. ØDiversos benefícios podem ser alcançados com a automatização do sistema de seleção, tais como: (filme) 6.3 – Tipos de Controle (cont.)6.36.3 –– Tipos de Controle (cont.)Tipos de Controle (cont.) ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO Tomada de Força 6.4 – Tomada de Força6.46.4 –– Tomada de ForTomada de Forççaa ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO Tópicos 1. Função Primária üüüü 2. Nomeclatura dos Componentes üüüü 3. Princípios de Funcionamento üüüü 4. Seleção e Engate das Marchasüüüü 5. Sincronizadores üüüü 6. Variações Construtivas üüüü 7. Performance Veicular ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO Ø Para obtermos a velocidade de um veículo, precisamos analisar o movimento de seus componentes internos, desde o motor até o pneu. 7 – Velocidade do Veículo – Transferência do Movimento77 –– Velocidade do VeVelocidade do Veíículo culo –– Transferência do MovimentoTransferência do Movimento ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO iTransm iDif ωωωωMotor rdin ωωωωPneu 7 – Velocidade do Veículo – Transferência do Movimento (cont.)77 –– Velocidade do VeVelocidade do Veíículo culo –– Transferência do Movimento (cont.)Transferência do Movimento (cont.) 1 DifTransm Motor pneu ii . ω ω = ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO Ø Velocidade angular do pneu: Ø Substituindo a equação 1 na equação 2, obtemos: 7 – Velocidade do Veículo – Transferência do Movimento (cont.)77 –– Velocidade do VeVelocidade do Veíículo culo –– Transferência do Movimento (cont.)Transferência do Movimento (cont.) Onde: V = Velocidade do veículo [m/s]; iTransm = Relação de redução da transmissão; ωMotor = Velocidade angular do motor [rpm]; iDif = Relação de redução do diferencial; ωPneu = Velocidade angular do motor [rpm]; rdin = Raio dinâmico do pneu [m] [ ] [ ] 60 ..2./ dinPneu rrpmsmV piω= [ ] DifTransm dinMotor ii r smV ..60 ..2./ piω= 3 DifTransm Motor Pneu ii . ω ω = Ø Termos a velocidade LINEAR do veículo, da seguinte forma: 2.�.r r1 [ ] [ ] 60 /1 rpm s pneu pneu ω ω = [ ] Perímetro×= sV pneu /1ω [ ] [ ] dinrrpmsmV ..260/ pi ω ×= 2 ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO 7.1 – Transmissão - Relações de Redução7.17.1 –– Transmissão Transmissão -- RelaRelaçções de Reduões de Reduççãoão Ø As diversas relações de redução das caixas de transmissão permitem que o veículo tenha performance satisfatória sob diversas condições de velocidade. Quanto maior a relação de redução, menor a velocidade do veículo e vice-versa. 1st 2nd 3rd 4th 5th 6th Rev. 9.03 5.25 3.12 2.00 1.38 1.00 8.07 7.54 4.39 2.80 1.87 1.30 1.00 6.74 Relações de Redução ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO 7.2 – O Gráfico “DENTE DE SERRA”7.27.2 –– O GrO Grááfico fico ““DENTE DE SERRADENTE DE SERRA”” DifTransm dinMotor ii rV ..60 ..2. piω = 1st 2nd 3rd 4th 5th 6th Rev. 9.03 5.25 3.12 2.00 1.38 1.00 8.07 7.54 4.39 2.80 1.87 1.30 1.00 6.74 Transmissão Relações de Redução ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO 7.2 – O Gráfico “DENTE DE SERRA” (cont.)7.27.2 –– O GrO Grááfico fico ““DENTE DE SERRADENTE DE SERRA”” (cont.)(cont.) Ø Como exemplo, vamos considerar as seguintes informações sobre o veículo: Pneu = 295/80 R22.5 (Rdin = 0,522m) iDif = 5,29:1 iTransm = 9,03 / 5,25 / 3,12 / 2,00 / 1,38 / 1,00 ωωωωMotor = 2500 rpm (Upshift @ Max. Power) 1st 2nd 3rd 4th 5th 6th Rev. 9.03 5.25 3.12 2.00 1.38 1.00 8.07 7.54 4.39 2.80 1.87 1.30 1.00 6.74 Transmissão Relações de Redução ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO [ ] Dif n Transm din n Motorn ii rhkmV ..60 6,3...2./ piω= 7.2 – O Gráfico “DENTE DE SERRA” (cont.)7.27.2 –– O GrO Grááfico fico ““DENTE DE SERRADENTE DE SERRA”” (cont.)(cont.) km/h, ,, ,,,V 310 29503960 63522014153225001 = ×× ×××× = hkmV /7,17 29,525,560 6,3522,01415,3225002 = ×× ×××× = hkmV /8,29 29,512,360 6,3522,01415,3225003 = ×× ×××× = hkmV /5,46 29,500,260 6,3522,01415,3225004 = ×× ×××× = hkmV /4,67 29,538,160 6,3522,01415,3225005 = ×× ×××× = hkmV /0,93 29,500,160 6,3522,01415,3225006 = ×× ×××× = 6,3...2 ...60 11 din Dif n transm n n Motor r iiV pi ω + + = rpmMotor 14546,3522,01415,32 29,525,53,10602 = ××× ××× =ω rpmMotor 14856,3522,01415,32 29,512,37,17603 = ××× ××× =ω rpmMotor 16036,3522,01415,32 29,500,28,29604 = ××× ××× =ω rpmMotor 17256,3522,01415,32 29,538,15,46605 = ××× ××× =ω rpmMotor 18126,3522,01415,32 29,500,14,67606 = ××× ××× =ω ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO 7.2 – O Gráfico “DENTE DE SERRA” (cont.)7.27.2 –– O GrO Grááfico fico ““DENTE DE SERRADENTE DE SERRA”” (cont.)(cont.) V1 V2 V3 V4 V5 V6 ωωωω2 ωωωω3 ωωωω4 ωωωω5 ωωωω6 Região de Máximo Torque 950N.m @ 1200-1700rpm ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO ØCom diferentes marchas, a transmissão permite que o veículo opere em uma faixa de velocidade bem ampla, enquanto que o motor opera em uma faixa de rotação (“velocidade”) bem mais estreita. Transmissão Relações de Redução F a i x a d e O p e r a ç ã o d o M o t o r Faixa de Operação do Veículo nas 6 Marchas 1st 2nd 3rd 4th 5th 6th DifTransm dinMotor ii rV ..60 ..2. piω = 1ª Marcha 1st 2nd 3rd 4th 5th 6th Rev. 9.03 5.25 3.12 2.00 1.38 1.00 8.07 7.54 4.39 2.80 1.87 1.30 1.00 6.74 7.2 – O Gráfico “DENTE DE SERRA” (cont.)7.27.2 –– O GrO Grááfico fico ““DENTE DE SERRADENTE DE SERRA”” (cont.)(cont.)
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