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© Hexag Editora, 2017 Direitos desta edição: Hexag Editora Ltda. São Paulo, 2015 Todos os direitos reservados. Autores Caco Basileus Felipe Filatte Diretor geral Herlan Fellini Coordenador geral Raphael de Souza Motta Responsabilidade editorial Hexag Editora Diretor editorial Pedro Tadeu Batista Revisores Cristiane Andrea Hruschka Fogaça Delano Malta Pesquisa iconográfica Camila Dalafina Coelho Programação visual Hexag Editora Editoração eletrônica Camila Dalafina Coelho Eder Carlos Bastos de Lima Filipi Figueiredo Raphael Campos Silva Raphael de Souza Motta Projeto gráfico e capa Raphael Campos Silva Foto da capa pixabay (http://pixabay.com) Impressão e acabamento Meta Solutions ISBN: 978-85-9542-034-2 Todas as citações de textos contidas neste livro didático estão de acordo com a legislação, tendo por fim único e exclusivo o ensino. Caso exista algum texto, a respeito do qual seja necessária a inclusão de informação adicional, ficamos à disposição para o contato pertinente. Do mesmo modo, fizemos todos os esforços para identificar e localizar os titulares dos direitos sobre as imagens publicadas e estamos à disposição para suprir eventual omissão de crédito em futuras edições. O material de publicidade e propaganda reproduzido nesta obra está sendo usado apenas para fins didáticos, não represen- tando qualquer tipo de recomendação de produtos ou empresas por parte do(s) autor(es) e da editora. 2017 Todos os direitos reservados por Hexag Editora Ltda. Rua da Consolação, 954 – Higienópolis – São Paulo – SP CEP: 01302-000 Telefone: (11) 3259-5005 www.hexag.com.br contato@hexag.com.br CARO ALUNO O Hexag Medicina é referência em preparação pré-vestibular de candidatos à carreira de Medicina. Desde 2010, são centenas de aprovações nos principais vestibulares de Medicina no Estado de São Paulo, Rio de Janeiro e em todo Brasil. O material didático foi, mais uma vez, aperfeiçoado e seu conteúdo enri- quecido, inclusive com questões recentes dos relevantes vestibulares de 2017. Esteticamente, houve uma melhora em seu layout, na definição das imagens, criação de novas sessões e também na utilização de cores. No total, são 88 livros, distribuídos da seguinte forma: § 18 livros Ciências da Natureza e suas tecnologias (Biologia, Física e Química); § 12 livros Ciências Humanas e suas tecnologias (História e Geografia); § 06 livros Linguagens, Códigos e suas tecnologias (“Entre Textos” – Estudo da Gramática, Literatura e Interpretação de Textos); § 06 livros Matemática e suas tecnologias; § 03 livros “Entre Pensamentos” (Sociologia e Filosofia); § 03 livros “Entre Aspas” (Obras Literárias Fuvest e Unicamp); § 01 livro “Entre Aspas” (Obras Literárias da UERJ); § 01 livro “Entre Aspas” (Obras Literárias UEL e UFPR); § 03 livros “Entre Frases” (Estudo da Escrita – Redação); § 03 livros “Between English and Portuguese” (Língua Inglesa para os vestibulares e Enem); § 03 livros “Entre Espanõl y Portugués” (Língua Espanhola para a UERJ); § 12 livros UTI – Unidade Técnica de Imersão (revisão ao término de cada dois livros); § 04 livros RPA BREVIÁRIO (sinopse de todas as matérias); § 04 livros RPA ENEM (Revisão para o Enem); § 01 livro de exercícios RPA UNESP (Revisão para a Unesp); § 01 livro de exercícios RPA UNICAMP (Revisão para a Unicamp); § 01 livro de exercícios RPA FUVEST (Revisão para a Fuvest) ; § 01 livro de exercícios RPA UNIFESP, FAMEMA e FAMERP (Revisão para os vestibulares da Unifesp, Famema e Famerp); § 01 livro de exercícios RPA FUVEST. UNESP e UNICAMP 2ª FASE (Revisão para 2ª Fase dos vestibulares da Fuvest, Unesp e Unicamp); § 01 livro de exercícios RPA FACULDADE DE MEDICINA ABC; § 02 livros RPA UERJ QUALIFICAÇÃO (Revisão para os exames de qualificação da UERJ); § 01 livro RPA UERJ DISCURSIVO (Revisão para o exame discursivo da UERJ). O conteúdo dos livros foi organizado por aulas. Cada assunto contém uma rica teoria, que contempla de forma objetiva e clara o que o aluno realmente necessita assimilar para o seu êxito nos principais vestibulares do Brasil e Enem, dispensando qualquer tipo de material alternativo complementar. Os capítulos foram finalizados com nove categorias de exercícios, trabalhadas nas sessões de Estudo Orientado (E.O.), como segue: E.O. Aprendizagem: exercícios introdutórios de múltipla escolha, para iniciar o processo de fixação da matéria estudada em aula; E.O. Fixação: exercícios de múltipla escolha, que apresentam grau médio de dificuldade, buscando a consolidação do aprendizado; E.O. Complementar: exercícios de múltipla escolha com alto grau de dificuldade; E.O. Dissertativo: exercícios dissertativos seguindo a forma da segunda fase dos principais vestibulares do Brasil; E.O. Enem: exercícios que abordam a aplicação de conhecimentos em situações do cotidiano, preparando o aluno para esse tipo de exame; E.O. UERJ-Exame de Qualificação: exercícios de múltipla escolha, buscando a consolidação do aprendizado para o vestibular da UERJ; E.O. UERJ-Exame Discursivo: exercícios dissertativos nos moldes da segunda fase da UERJ; E.O. (Unesp, Unicamp, Fuvest e Unifesp)-Questões Objetivas: exercícios de múltipla escolha, das Faculdades públicas de São Paulo; E.O. (Unesp, Unicamp, Fuvest e Unifesp)-Questões Dissertativas: exercícios dissertativos da segunda fase das Faculdades públicas de São Paulo. A edição 2017 foi elaborada com muito empenho e dedicação, oferecendo ao aluno um material moderno e completo, um grande aliado para o seu sucesso nos vestibulares mais concorridos de Medicina. Herlan Fellini FÍSICA CINEMÁTICA E DINÂMICA Aulas 19 e 20: Movimento circular 7 Aulas 21 e 22: Transmissão de movimento circular 33 Aulas 23 e 24: Introdução às leis de Newton 55 Aulas 25 e 26: Força peso, força normal, força de tração e sistema de corpos 81 ÓPTICA GEOMÉTRICA Aulas 19 e 20: Espelhos planos 115 Aulas 21 e 22: Espelhos esféricos: estudo geométrico 147 Aulas 23 e 24: Espelhos esféricos: estudo analítico 175 Aulas 25 e 26: Refração da luz 193 ELETRODINÂMICA Aulas 19 e 20: Associação de resistores: em paralelo 223 Aulas 21 e 22: Potência dissipada por efeito Joule 245 Aulas 23 e 24: Amperímetro, voltímetro e Ponte de Wheatstone 279 Aulas 25 e 26: Estudo do gerador 307 LIVRO 3 F A C U L D AD E DE MED IC IN A BOTUCAT U 1963 FUVEST - A dinâmica é abordada sempre com questões que envolvem mais de um tópico, sendo as questões sempre com aplicações das fórmulas matemáticas. UNICAMP - sempre temos presentes questões de dinâmica com aplicações matemáticas diretas. UNIFESP - Com questões bem elaboradas a UNIFESP sempre aborda em suas provas questões que envol- vem raciocínio matemático envolvendo dinâmica. Física 2 ENEM / UFRJ - O movimento circular é abordado nas transmissões de movimento em engrenagens e polias. Questões conceituais de dinâmica também estão pre- sentes. UERJ - Temos tanto questões teóricas e também questões conceituais de dinâmica. UNESP - sempre traz em suas provas ques- tões numéricas com aplicações matemáti- cas de transmissão de movimento e ques- tões de dinâmica. INFOGRÁFICO: Abordagem da CINEMÁTICA E DINÂMICA nos principais vestibulares. CINEMÁTICA E DINÂMICA Aulas 19 e 20: Movimento circular 7 Aulas 21 e 22: Transmissão de movimento circular 33 Aulas 23 e 24: Introdução às leis de Newton 55 Aulas 25 e 26: Força peso, força normal, força de tração e sistema de corpos 81 © A nd re ka rt Ph ot og ra ph y/ Sh ut te rs to ck Aulas 19 e 20 Movimento circular Competências 1, 2, 5 e 6 Habilidades 1, 6, 17 e 20 Competência 1 – Compreender as ciências naturais e as tecnologias a elas associadas como construções humanas, percebendo seus papéis nos processos de produção e no desenvolvimento econômico e social da humanidade. H1 Reconhecer características ou propriedades de fenômenos ondulatórios ou oscilatórios, relacionando-os a seus usos em diferentes contextos. H2 Associar a solução de problemasde comunicação, transporte, saúde ou outro, com o correspondente desenvolvimento científico e tecnológico. H3 Confrontar interpretações científicas com interpretações baseadas no senso comum, ao longo do tempo ou em diferentes culturas. H4 Avaliar propostas de intervenção no ambiente, considerando a qualidade da vida humana ou medidas de conservação, recuperação ou utilização sustentável da biodiversidade. Competência 2 – Identificar a presença e aplicar as tecnologias associadas às ciências naturais em diferentes contextos. H5 Dimensionar circuitos ou dispositivos elétricos de uso cotidiano. H6 Relacionar informações para compreender manuais de instalação ou utilização de aparelhos, ou sistemas tecnológicos de uso comum. H7 Selecionar testes de controle, parâmetros ou critérios para a comparação de materiais e produtos, tendo em vista a defesa do consumidor, a saúde do trabalhador ou a qualidade de vida. Competência 3 – Associar intervenções que resultam em degradação ou conservação ambiental a processos produtivos e sociais e a instrumen- tos ou ações científico-tecnológicos. H8 Identificar etapas em processos de obtenção, transformação, utilização ou reciclagem de recursos naturais, energéticos ou matérias-primas, considerando processos biológicos, químicos ou físicos neles envolvidos. H9 Compreender a importância dos ciclos biogeoquímicos ou do fluxo de energia para a vida, ou da ação de agentes ou fenômenos que podem causar altera- ções nesses processos. H10 Analisar perturbações ambientais, identificando fontes, transporte e(ou) destino dos poluentes ou prevendo efeitos em sistemas naturais, produtivos ou sociais. H11 Reconhecer benefícios, limitações e aspectos éticos da biotecnologia, considerando estruturas e processos biológicos envolvidos em produtos biotecnoló- gicos. H12 Avaliar impactos em ambientes naturais decorrentes de atividades sociais ou econômicas, considerando interesses contraditórios. Competência 4 – Compreender interações entre organismos e ambiente, em particular aquelas relacionadas à saúde humana, relacionando conhecimentos científicos, aspectos culturais e características individuais. H13 Reconhecer mecanismos de transmissão da vida, prevendo ou explicando a manifestação de características dos seres vivos. H14 Identificar padrões em fenômenos e processos vitais dos organismos, como manutenção do equilíbrio interno, defesa, relações com o ambiente, sexualidade, entre outros. H15 Interpretar modelos e experimentos para explicar fenômenos ou processos biológicos em qualquer nível de organização dos sistemas biológicos. H16 Compreender o papel da evolução na produção de padrões, processos biológicos ou na organização taxonômica dos seres vivos. Competência 5 – Entender métodos e procedimentos próprios das ciências naturais e aplicá-los em diferentes contextos. H17 Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de linguagem e representação usadas nas ciências físicas, químicas ou biológicas, como texto discursivo, gráficos, tabelas, relações matemáticas ou linguagem simbólica. H18 Relacionar propriedades físicas, químicas ou biológicas de produtos, sistemas ou procedimentos tecnológicos às finalidades a que se destinam. H19 Avaliar métodos, processos ou procedimentos das ciências naturais que contribuam para diagnosticar ou solucionar problemas de ordem social, econômica ou ambiental. Competência 6 – Apropriar-se de conhecimentos da física para, em situações-problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico- -tecnológicas. H20 Caracterizar causas ou efeitos dos movimentos de partículas, substâncias, objetos ou corpos celestes. H21 Utilizar leis físicas e (ou) químicas para interpretar processos naturais ou tecnológicos inseridos no contexto da termodinâmica e (ou) do eletromagnetismo. H22 Compreender fenômenos decorrentes da interação entre a radiação e a matéria em suas manifestações em processos naturais ou tecnológicos, ou em suas implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambientais. H23 Avaliar possibilidades de geração, uso ou transformação de energia em ambientes específicos, considerando implicações éticas, ambientais, sociais e/ou econômicas. Competência 7 – Apropriar-se de conhecimentos da química para, em situações-problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico- -tecnológicas. H24 Utilizar códigos e nomenclatura da química para caracterizar materiais, substâncias ou transformações químicas. H25 Caracterizar materiais ou substâncias, identificando etapas, rendimentos ou implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambientais de sua obtenção ou produção. H26 Avaliar implicações sociais, ambientais e/ou econômicas na produção ou no consumo de recursos energéticos ou minerais, identificando transformações químicas ou de energia envolvidas nesses processos. H27 Avaliar propostas de intervenção no meio ambiente aplicando conhecimentos químicos, observando riscos ou benefícios. Competência 8 – Apropriar-se de conhecimentos da biologia para, em situações-problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico- -tecnológicas. H28 Associar características adaptativas dos organismos com seu modo de vida ou com seus limites de distribuição em diferentes ambientes, em especial em ambientes brasileiros. H29 Interpretar experimentos ou técnicas que utilizam seres vivos, analisando implicações para o ambiente, a saúde, a produção de alimentos, matérias-primas ou produtos industriais. H30 Avaliar propostas de alcance individual ou coletivo, identificando aquelas que visam à preservação e à implementação da saúde individual, coletiva ou do ambiente. 9 MEDIDAS DE ÂNGULOS Assistindo a uma corrida de automóveis em um autódromo, a vibração toma conta dos espectadores ao observa- rem o carro de seu piloto preferido surgir no início da reta. Após atravessar a reta, o carro desaparece e momentos depois, surge novamente no início da reta. Obviamente, os carros só reaparecem no início da reta porque realizaram algumas curvas durante seu trajeto, e assim foram conduzidos novamente para aquele ponto, completando mais uma volta e iniciando a volta seguinte. Corrida da Nascar, na Califórnia, EUA, 2010. No estudo desses tipos de movimento, chamado de curvilíneo, as grandezas lineares não são suficientes. É necessário o tratamento matemático com grandezas angulares. Para tanto, relembraremos a relação entre arco e ângulo medido em radianos (rad). S θ = arco » AB ______ Raio = S __ R Na figura acima, as distâncias OA e OB têm a mesma medida R, e o arco que liga os pontos A e B tem valor igual a S. Se as medidas de S e R forem iguais, teremos u = 1 rad. Assim, sendo u um ângulo expresso em radianos, vale a relação: S = uR A partir da medida do arco de uma circunferência completa (S = 2pR), obtém-se a conversão de grau para radiano e vice-versa: u = 2pR ____ R = 2p rad, que equivale a 360° Desse modo: 2p rad ; 360° e p rad ; 180° 10 DESLOCAMENTO ANGULAR E VELOCIDADE ANGULAR NO M.C.U. Uma partícula move-se sobre uma circunferência de raio R e , durante o intervalo de tempo ∆t, percorre o arco » PQ , do ponto P ao ponto Q, de comprimento DS. O ângulo Du é o deslocamento angular da partícula no intervalo de tempo Dt. ∆S Então, para Du expresso em radianos, o comprimento DS e o deslocamento angular Du da partícula se relacionam com o raio R da circunferência pela equação: DS = Du · R Teoria na prática 1. Uma partícula percorre um arco » PQ , que corresponde a um ângulo central Du = 60°, sobre uma circunfe- rência de raio R = 30 cm. Calcule o comprimento do arco » PQ . Resolução: Devemos lembrar da relação, da Geometria plana, vista acima: 180° ; p radianos ; p rad Então calculamos o deslocamento angular, fazendo a seguinte regra de três: 180° p rad 60° x rad Ou seja: x = p __ 3 rad, isto é: Du = 60º = p __ 3 rad 11 Portanto, com ∆θ dado em radianos, calculamos o comprimentodo arco: DS = (Du) · R = ( p __ 3 ) (30 cm) = 10p cm Usando a aproximação p > 3,14, teremos: DS > 10(3,14) cm ⇒ DS > 31,4 cm Na figura abaixo, uma partícula percorre o arco de circunferência » PQ , de comprimento DS, no intervalo de tempo Dt. A velocidade escalar média da partícula é dada pela razão entre o espaço percorrido e o intevalo de tempo: v m = ∆S ___ ∆t A velocidade angular média (w m ) da partícula é calculada de modo similar. No entanto, ao invés de usar a distância ∆S percorrida, o cálculo é feito com a distância angular Du. Assim, a velocidade angular média da partícula durante o intervalo de tempo Dt é: v m = Du ___ Dt 2. Durante o intervalo de tempo Dt = 2 segundos, uma partícula descolaca-se sobre uma circunferência, per- correndo o arco » PQ correspondente ao ângulo central Du = 120°. Calcule a velocidade angular média da partícula nesse intervalo de tempo. Resolução: Obtemos o valor do deslocamento angular em radianos: 180° p rad 120° x rad ⇒ x = 2p ___ 3 rad Assim: Du = 2p ___ 3 rad e Dt = 2 s 12 Portanto, a velocidade angular média é: v m = Du ___ Dt = 2p ___ 3 rad ______ 2s ⇒ v m = p __ 3 rad/s Considerando Du dado em radianos, a velocidade média linear e a velocidade média angular podem ser relacionadas por: DS = (Du) · R ⇒ Ds ___ Dt = (Du) · R ______ Dt = ( Du ___ Dt ) · R Isto é: v m = v m · R Da mesma forma que para a velocidade escalar média define-se a velocidade escalar instantânea, para a velocidade angular média, define-se uma velocidade angular instantânea (v). Em geral, a velocidade angular média e instantânea são diferentes. No entanto, no caso de movimento uniforme, isto é, a velocidade angular instantânea é constante, teremos w m = w. Para os valores instantâneos vale uma equação semelhante à equação anterior: v = v · R 3. Um disco gira em torno de um eixo passa por seu centro O, com velocidade angular v = 1,5 rad/s. A figura indica a posição dos pontos A e B sobre o disco. Sendo a = 4,0 cm, a distância do ponto O ao ponto A e b = 2,0 cm, a distância do ponto O ao ponto B, calcule: a) A velocidade linear do ponto A; b) A velocidade linear do ponto B. Resolução: a) O raio de trajetória do ponto A é a = 4,0 cm Assim temos: v A = v · R = v · a = (1,5 rad/s) (4,0 cm) v A = 6,0 cm/s b) O raio da trajetória do ponto B é b = 2,0 cm. v B = v · R = v · b = (1,5 rad/s) (2,0 cm) v B = 3,0 cm/s A velocidade linear v também é chamada de velocidade escalar ou velocidade tangencial. 13 PERÍODO E FREQUÊNCIA Estudaremos agora dois conceitos bastante importantes na Física e também em vários aspectos das nossas vidas, e que estão relacionados à fenômenos que se repetem com a mesma regularidade. Os exemplos a seguir ilustram alguns desses fenômenos: § A alternância entre o dia e a noite devido à rotação da Terra em torno do seu eixo; § A alternância das estações do ano decorrentes do movimento de translação da Terra em torno do Sol; § A alternância das fases da Lua durante as semanas. Em todas essas situações e também em outras e que ocorre uma alternância regular de eventos, o intervalo de tempo gasto para que o evento volte a se repetir é o período T. Por exemplo: Ilustração produzida com base em Enciclopédia do estudante: Ciências da Terra e do Universo – da Geologia à exploração do espaço. São Paulo: Moderna, 2008. p. 241. § O período de rotação da Terra em torno do seu próprio eixo é de 23,93 h. § O período de translação da Terra ao redor do Sol é de 365,25 dias. § O período de revolução da Lua é de 27,32 dias. Uma segunda grandeza, intimamente relacionada com o período, é a frequência f. A frequência é definida como o número n de vezes que um evento se repete em um intervalo de tempo (por exemplo, um segundo, um minuto, uma semana etc): f = n __ ∆t Da definição de período, durante o intervalo correspondente a um período, Dt = T, o evento se repete uma vez, ou seja, n = 1. Assim, a frequência e o período são inversamente proporcionais: f = 1 __ T ou T = 1 __ f Qualquer unidade de tempo pode ser usada para o período. No SI, a unidade de tempo é o segundo. As unidades mais usuais de frequência são: rotações por segundo (rps), rotações por minuto (rpm) e rotações por hora (rph). No SI é usado o rps, que é denominada hertz (Hz). 14 MOVIMENTO CIRCUNFERENCIAL UNIFORME O movimento de uma roda-gigante, por motivos de segurança, ocorre sem trancos e sem solavancos, girando de modo uniforme, sem aumentar ou diminuir a velocidade da rotação, com exceção do início e do final do movimento, para as pessoas subirem e descerem da roda-gigante. Esse movimento de giro constante também ocorre em diversas situações no nosso cotidiado, como o movi- mento das pás de um ventilador, de um liquidificador ou de uma máquina de lavar roupas. Após iniciarem seu funcionamento, os dispositivos mencionados executam um movimento circunfe- rencial uniforme (M.C.U.). O estudo desse tipo de movimento é importante pois é necessário nos projetos de diversos equipamentos, como, por exemplo, o motor de automóvel. Uma partícula realiza movimento circunferencial uniforme se sua trajetória for uma circunferência e o mo- vimento for realizado com velocidade angular constante. Os movimentos dos ponteiros de um relógio exempli- ficam muito bem esse tipo de movimento. A velocidade angular do ponteiro dos minutos, por exemplo, pode ser calculado a partir do comprimento percorrido em uma volta completa igual a 2π radianos e o período T. O movimento dos ponteiros é periódico. O ponteiro dos minutos passará novamente pela mesma indicação no relógio após 60 minutos. Du = 2p Dt = T v = Du ___ Dt ⇒ v = 2p ___ T Sendo T = 1 _ f ⇒ v = 2pf A velocidade linear da extremidade do ponteiro pode ser calculada se o valor do raio da trajetória circular for conhecido. 15 Sendo v = vR, temos: v = 2pR ____ T ou v = 2pRf Função horária angular Determinaremos, a seguir, a função horária do movimento circunferencial uniforme. Considerando o instante inicial como t 0 = 0, a partir da fórmula da velocidade angular temos que: v = Du ___ Dt ⇒ Du = v · Dt ⇒ u – u 0 = v · (t – t 0 ) ⇒ u = u 0 + v · t Assim, a posição agular u pode ser calculada para o instante de tempo t. Essa função horária angular do M.C.U. pode ser obtida a partir da função horária do MRU, dividindo-se todos os termos pelo raio R da circunfe- rência: S = S 0 + vt S __ R = S 0 __ R + vt __ R u = u 0 + v · t MOVIMENTO CIRCULAR UNIFORMEMENTE VARIADO Anteriormente vimos o caso em que um móvel descreve uma trajetória circular com velocidade angular constante. Porém, para o caso em que a velocidade varia uniformemente, temos que: g = Dv __ Dt = v – v 0 ______ t – t 0 Onde g representa a aceleração angular. Fazendo t 0 = 0 v = v 0 + g · t Sendo v m = Du ___ Dt = v + v 0 ______ 2 , podemos dizer que: u = u 0 + v 0 · t + 1 __ 2 · g · t2 Assim como: v2 = v 2 0 + 2 · g · Du 16 Teoria na prática 1. Uma moto percorre meia volta por segundo, em uma trajetória circular com raio de 3 m. Sabendo que no início da contagem dos tempos a moto se encontra na origem dos arcos, determine: a) A frequência e o período; b) A velocidade angular do movimento; c) A velocidade escalar linear; d) O módulo da aceleração centrípeta; e) As funções horárias do movimento sob as formas linear e angular; f) O tempo decorrido para descrever um ângulo de 3p ___ 2 rad. Resolução: a) Pela definição de frequência e período, temos: f = n ___ Dt ⇒ f = 1 __ 2 volta ______ 1s ⇒ f = 1 __ 2 Hz T = 1 __ f ⇒ T = 1 __ 1 __ 2 ⇒ T = 2 s b) A velocidade angular é dada por: v = 2pf ⇒ v = 2p · 1 __ 2 ⇒ v = p rad/s c) A velocidade linear é: v =vR = p · 3 = 3p ⇒ v = 3p m/s d) O módulo da aceleração centrípeta é dado por: a cp = v 2 __ R = (3p)2 _____ 3 = 9p 2 ___ 3 = 3p2 ⇒ a cp = 3p2 m/s2 e) Forma linear: Forma angular: s = s 0 + vt, u = u 0 + wt como s 0 = 0 e v = 3π m/s com u 0 = 0 rad e v = p rad/s Substituindo-se: Substituindo-se: s = 0 + 3pt ⇒ s = 3pt u = 0 + pt ⇒ u = pt f) O tempo para descrever o ângulo Du = 3p ___ 2 rad será obtido pela função horária angular ∆θ = w . t 3p ___ 2 = pt ⇒ t = 1,5 s 2. (Unicamp) Anemômetros são instrumentos usados para medir a velocidade do vento. A sua construção mais conhecida é a proposta por Robinson em 1846, que consiste em um rotor com quatro conchas hemisféricas presas por hastes, conforme figura abaixo. Em um anemômetro de Robinson ideal, a velocidade do vento é dada pela velocidade linear das conchas. Um anemômetro em que a distância entre as conchas e o centro de rotação é r = 25 cm em um dia cuja velocidade do vento é v = 18 km/h teria uma frequência de rotação de: 17 THE ROSINSON ANENOMETER Se necessário, considere π ≈ 3. a) 3 rpm. b) 200 rpm. c) 720 rpm. d) 1200 rpm. Resolução: Dados: v = 18 km/h = 5 m/s; r = 25 cm; π = 3 v = 2 πrf ⇒ f = v ____ 2 πr = 5 __________ 2 ∙ 3 ∙ 0,25 = 5 ___ 1,5 Hz = 5 ___ 1,5 ∙ 60 rmp ⇒ f = 200 rpm Alternativa B 3. (UECE) O ano de 2015 tem um segundo a mais. No dia 30 de junho de 2015, um segundo foi acrescido à contagem de tempo de 2015. Isso ocorre porque a velocidade de rotação da Terra tem variações em rela- ção aos relógios atômicos que geram e mantêm a hora legal. Assim, no dia 30 de junho, o relógio oficial registrou a sequência: 23h59min59s - 23h59min60s para somente então passar a 1º de julho. Como essa correção é feita no horário de Greenwich, no Brasil a correção ocorreu às 21h, horário de Brasília. Isso sig- nifica que, em média, a velocidade angular do planeta a) cresceu. b) manteve-se constante e positiva. c) decresceu. d) é sempre nula. Resolução: Sabendo que, às 24h contatas no relógio correspondem ao tempo que a terra completa uma volta em relação ao sol. E sabendo que: v m = Du ___ Dt Se foi acrescido 1 segundo no tempo total e o deslocamento angular é o mesmo, logo a velocidade angular média decresceu. Alternativa C 18 4. (UECE) Durante uma hora o ponteiro dos minutos de um relógio de parede executa um determinado deslo- camento angular. Nesse intervalo de tempo, sua velocidade angular, em graus/min é dada por a) 360. b) 36. c) 6. d) 1. Resolução: Para uma volta completa, tem-se um deslocamento angular de 2π radianos ou 360º. O tempo necessário para o ponteiro dar uma volta completa é de 60 minutos. Desta forma: v = Du ___ Dt = 360º ___ 60 min v = 6 graus/minuto. Alternativa C 5. (Esc. Naval) Observe o gráfico a seguir. O gráfico da figura acima mostra a variação do raio da Terra (R) com a latitude (Φ).Observe que foram acres- centadas informações para algumas latitudes, sobre a menor distância entre o eixo da Terra e um ponto P na superfície da Terra ao nível do mar, ou seja, R cos Φ. Considerando que a Terra gira com uma velocidade angular w T = π/12(rad/h), qual é, aproximadamente, a latitude de P quando a velocidade de P em relação ao centro da Terra se aproxima numericamente da velocidade do som? Dados: v som = 340 m/s; π = 3. a) 0º. b) 20º. c) 40º. d) 60º. e) 80º. Resolução: Foi dado no enunciado que v T = π ___ 12 rad/h. Para poder utilizar este dado, é necessário fazer a conversão para unidades do SI. v T = π ________ 12 · 3600 rad/s Para saber em qual latitude a terra terá uma velocidade igual a velocidade do som, v = v · R R = v __ w = 340 ________ π ________ 12 · 3600 R = 4896 km Comparando com a ilustração fornecida no exercício, chega-se à conclusão de que este fato será observado na Latitude de 40º. Alternativa C INTERATIVIDADE ASSISTIR 20 Vídeo Física Total - Aula 11 - Introdução à cinemática angular Fonte: Youtube Vídeo Why Does The Earth Spin? Fonte: Youtube Vídeo Fonte: Youtube Sites Movimento circular. brasilescola.uol.com.br/fisica/movimento-circular-uniforme-mcu.htm www.physicsclassroom.com/class/circles/Lesson-1/Mathematics-of-Circular-Motion ACESSAR Física - Relação entre a velocidade angular e velocidade... APLICAÇÃO NO COTIDIANO INTERDISCIPLINARIDADE 21 Muitos objetos a nossa volta executam movimentos circulares uniformes. Na famosa vitrola ou toca-discos, os vinis giram com velocidades constantes (33 ou 45 rotações por minuto), enquanto são tocados por uma agulha que percorre as trilhas gravadas nos discos. O relógio de ponteiro, habitante comum das paredes de nossas cozinhas ou dos nossos pulsos, também possui dois ponteiros que executam movimentos com velocidades diferentes. Outros diversos aparelhos realizam movimentos circulares uniformes, como a máquina de lavar roupa e os ventiladores. Além dos astros celestes e dos satélites artificiais, que caminham pelo espaço executando movimentos circulares. . O movimento circular é qualquer deslocamento que se desenvolve numa trajetória que não se configure como uma reta, já que, de forma abstrata, qualquer curva pode ser aproximada para um trecho de uma circunferência. Comumente os movimentos circulares são descritos em circunferências, que são conjunto de pontos, situados em um plano, e esses pontos são equidistantes de um ponto fixo, denominado centro da circunferência. A razão entre o perímetro de um círculo e o seu diâmetro produz o número π (pi). A principal curiosidade, no caso do π, é a obtenção de um valor constante não importando o tamanho do círculo analisado. As civilizações antigas exigiam valores calculados precisos para π, por razões práticas de cons- truções de veículos e estruturas arquitetônicas. Os chineses conseguiram descobrir 7 dígitos do π no século 5 a.C. A primeira fórmula exata para π, baseada em séries infinitas, foi desenvolvida muito tempo depois, no século XVII, através da série de Madhava-Leibniz: π = 4 __ 1 – 4 __ 3 + 4 __ 5 – 4 __ 7 + 4 __ 9 – 4 ___ 11 + 4 ___ 13 – ... 22 E.O. APRENDIZAGEM 1. (PUC-RJ) A Lua leva 28 dias para dar uma vol- ta completa ao redor da Terra. Aproximando a órbita como circular, sua distância ao centro da Terra é de cerca de 380 mil quilômetros. A velocidade aproximada da Lua, em km/s, é: a) 13. b) 0,16. c) 59. d) 24. e) 1,0. 2. (UFPA) O escalpelamento é um grave aciden- te que ocorre nas pequenas embarcações que fazem transporte de ribeirinhos nos rios da Amazônia. O acidente ocorre quando fios de cabelos longos são presos ao eixo desprote- gido do motor. As vitimas são mulheres e crianças que acabam tendo o couro cabeludo arrancado. Um barco típico que trafega nos rios da Amazônia, conhecido como “rabeta”, possui um motor com um eixo de 80 mm de diâmetro, e este motor, quando em operação, executa 3000 rpm. Considerando que, nesta situação de escal- peamento, há um fio ideal que não estica e não desliza preso ao eixo do motor e que o tempo médio da reação humana seja de 0,8 s (necessário para um condutor desligar o mo- tor), é correto afirmar que o comprimento deste fio que se enrola sobre o eixo do motor, neste intervalo de tempo, é de: a) 602,8 m. b) 96,0 m. c) 30,0 m. d) 20,0 m. e) 10,0 m. 3. (UFTM) Foi divulgado pela imprensa que a ISS (sigla em inglês para Estação Espacial Internacional) retornará à Terra por volta de 2020 e afundará no mar, encerrando suas atividades, como ocorreu com a Estação Orbi- tal MIR, em 2001. Atualmente, a ISS realiza sua órbita a 350 km da Terra e seu período orbital é de aproximadamente 90 minutos. Considerando o raio da Terra igual a 6 400 km e p > 3, pode-se afirmar que: a) ao afundar no mar o peso da água desloca- da pela estação espacial será igual ao seu próprio peso. b) a pressão total exercidapela água do mar é exatamente a mesma em todos os pontos da estação. c) a velocidade linear orbital da estação é, aproximadamente, 27 × 103 km/h. d) a velocidade angular orbital da estação é, aproximadamente, 0,25 rad/h. e) ao reingressar na atmosfera a aceleração re- sultante da estação espacial será radial e de módulo constante. 4. (IFCE) Numa pista circular de diâmetro 200 m, duas pessoas se deslocam no mesmo sen- tido, partindo de pontos diametralmente opostos da pista. A primeira pessoa parte com velocidade angular constante de 0,010 rad/s, e a segunda parte, simultaneamente, com velocidade escalar constante de 0,8 m/s. As duas pessoas estarão emparelhadas após: (use π com duas casas decimais) a) 18 minutos e 50 segundos. b) 19 minutos e 10 segundos. c) 20 minutos e 5 segundos. d) 25 minutos e 50 segundos. e) 26 minutos e 10 segundos. 5. (CPS) Salto de penhasco é um esporte que consiste em saltar de uma plataforma eleva- da, em direção à água, realizando movimen- tos estéticos durante a queda. O saltador é avaliado nos seguintes aspectos: criativida- de, destreza, rigor na execução do salto pre- visto, simetria, cadência dos movimentos e entrada na água. Considere que um atleta salte de uma pla- taforma e realize 4 rotações completas du- rante a sua apresentação, entrando na água 2 segundos após o salto, quando termina a quarta rotação. Sabendo que a velocidade angular para a re- alização de n rotações é calculada pela ex- pressão v = n · 360 _______ Dt em que n é o número de rotações e ∆t é o tempo em segundos, assina- le a alternativa que representa a velocidade angular das rotações desse atleta, em graus por segundo. a) 360. b) 720. c) 900. d) 1 080. e) 1 440. 6. (UFRGS) Levando-se em conta unicamente o movimento de rotação da Terra em torno de seu eixo imaginário, qual é aproximada- mente a velocidade tangencial de um ponto na superfície da Terra, localizado sobre o equador terrestre? Considere p = 3,14; raio da Terra R T = 6.000 km. 23 a) 440 km/h. b) 800 km/h. c) 880 km/h. d) 1.600 km/h. e) 3.200 km/h. 7. (PUC-MG) “Nada como um dia após o outro”. Certamente esse dito popular está relaciona- do de alguma forma com a rotação da Ter- ra em torno de seu próprio eixo, realizando uma rotação completa a cada 24 horas. Pode-se, então, dizer que cada hora corres- ponde a uma rotação de: a) 180º. b) 360º. c) 15º. d) 90º. 8. (UFG) A Lua sempre apresenta a mesma face quando observada de um ponto qualquer da superfície da Terra. Esse fato, conhecido como acoplamento de maré, ocorre porque: a) a Lua tem período de rotação igual ao seu período de revolução. b) a Lua não tem movimento de rotação em tor- no do seu eixo. c) o período de rotação da Lua é igual ao perí- odo de rotação da Terra. d) o período de revolução da Lua é igual ao pe- ríodo de rotação da Terra. e) o período de revolução da Lua é igual ao pe- ríodo de revolução da Terra. 9. (UDESC) O velódromo, nome dado à pista onde são realizadas as provas de ciclismo, tem forma oval e possui uma circunferência entre 250,0 m e 330,0 m, com duas curvas inclinadas a 41o. Na prova de velocidade o percurso de três voltas tem 1.000,0 m, mas somente os 60p últimos metros são crono- metrados. Determine a frequência de rota- ção das rodas de uma bicicleta, necessária para que um ciclista percorra uma distância inicial de 24p metros em 30 segundos, con- siderando o movimento uniforme. (O raio da bicicleta é igual a 30,0 cm.) Assinale a alter- nativa correta em relação à frequência. a) 80 rpm. b) 0,8p rpm. c) 40 rpm. d) 24p rpm. e) 40p rpm. 10. (PUC-RJ) Um satélite geoestacionário en- contra-se sempre posicionado sobre o mes- mo ponto em relação à Terra. Sabendo-se que o raio da órbita deste satélite é de 36×103 km e considerando-se π = 3, podemos dizer que sua velocidade é: a) 0,5 km/s. b) 1,5 km/s. c) 2,5 km/s. d) 3,5 km/s. e) 4,5 km/s. E.O. FIXAÇÃO 1. (UFC) Um relógio analógico possui um pon- teiro A, que marca as horas e um ponteiro B, que marca os minutos. Assinale a alter- nativa que contém o tempo em que os pon- teiros A e B se encontram pela primeira vez após as três horas. a) 15 min 16 (81/90) s. b) 15 min 21 (81/99) s. c) 16 min 16 (81/99) s. d) 16 min 21 (81/99) s. e) 16 min 21 (81/90) s. 2. (PUC-RJ) O ponteiro dos minutos de um re- lógio tem 1 cm. Supondo que o movimen- to deste ponteiro é contínuo e que π = 3, a velocidade de translação na extremidade deste ponteiro é: a) 0,1 cm/min. b) 0,2 cm/min. c) 0,3 cm/min. d) 0,4 cm/min. e) 0,5 cm/min. 3. O ponteiro dos minutos de um relógio de- mora 60 min para completar uma volta, en- quanto que o ponteiro dos minutos demora 1 min para também completar uma volta. Qual é razão entre a frequência do ponteiro dos minutos e do ponteiro das horas? a) 1. b) 1 __ 2 . c) 1 ___ 60 . d) 60. e) 10. 4. (UFRGS) X e Y são dois pontos da superfície da Terra. O ponto X encontra-se sobre a linha do equador, e o ponto Y sobre o trópico de Capricórnio. Designando-se por v X e v Y , respectivamente, as velocidades angulares de X e Y em torno do eixo polar e por a X e a Y as correspondentes ace- lerações centrípetas, é correto afirmar que: a) v X < v Y e a X = a Y . b) v X > v Y e a X = a Y . c) v X = v Y e a X > a Y . d) v X = v Y e a X = a Y . e) v X = v Y e a X < a Y . 24 5. (UFPR) Recentemente, o ônibus espacial Discovery levou tripulantes ao espaço para realizarem reparos na estação espacial in- ternacional. A missão foi bem-sucedida e o retorno ocorreu com segurança. Antes de retornar, a nave orbitou a Terra a cerca de 400 km de altitude em relação a sua superfí- cie, com uma velocidade tangencial de módulo 26000 km/h. Considerando que a órbita foi circular e que o raio da Terra vale 6400 km, qual foi o número de voltas completas dadas em torno da Terra num período de 6,8π ho- ras? a) 10. b) 12. c) 13. d) 15. e) 17. 6. (PUC-RJ) Um menino passeia em um carros- sel de raio R. Sua mãe, do lado de fora do carrossel, observa o garoto passar por ela a cada 20 s. Determine a velocidade angular do carrossel em rad/s. a) p __ 4 . b) p __ 2 . c) p ___ 10 . d) 3p ___ 2 . e) 4p. 7. (UFPEL) Com base em seus conhecimentos sobre Cinemática, analise as afirmativas a seguir. I. Quando um corpo anda com Movimento Uniforme, sua velocidade e sua acelera- ção são constantes e diferentes de zero. II. Quando dois corpos são lançados, no vá- cuo, simultaneamente, de uma mesma altura, um para cima e outro para baixo, com mesma velocidade inicial, chegarão ao solo com velocidades iguais. III. Quando um corpo anda com Movimento Uniformemente Variado, a distância per- corrida por ele é diretamente proporcio- nal ao tempo gasto. IV. Quando um corpo anda com Movimento Circular Uniforme, sua velocidade é cons- tante e sua aceleração é nula. Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s): a) II. b) II e III. c) I e IV. d) IV. e) I e II. 8. (PUC-MG) Assinale a opção INCORRETA. a) O período de rotação da Terra é de 24 horas, tanto no equador quanto nos polos. b) A frequência de rotação da Terra é a mesma no equador e nos polos. c) Uma pessoa, em um ponto da América do Norte, terá um período de rotação maior que uma pessoa no Brasil. d) Uma pessoa no Ceará tem o mesmo período rotacional que uma pessoa em Belo Horizonte. 9. (UECE) Um automóvel desce uma rampa, com velocidade constante. Considere que o pneu tem diâmetro 60 cm e que gira sem deslizar. Se o tempo para o pneu dar uma volta completa for 0,314 s a velocidade do carro, em m/s é: a) 60/0,314. b) 12. c) 6. d) 3,14. 10. (UFPA) Durante os festejos do Círio de Na- zaré, em Belém, uma das atrações é o parque de brinquedos situado ao lado da Basílica, no qual um dos brinquedos mais cobiçados é a Roda Gigante, que gira com velocidade angular w constante. Considerando-seque a velocidade escalar de um ponto qualquer da periferia da Roda é v = 1 m/s e que o raio é de 15 m, pode-se afirmar que a frequência de rotação f em hertz, e a velocidade angular w, em rad/s, são respectivamente iguais a: a) 1 ____ 30π e 2 ___ 15 . b) 1 ____ 15π e 2 ___ 15 . c) 1 ____ 30π e 1 ___ 15 . d) 1 ____ 15π e 1 ___ 15 . e) 1 ____ 30π e 1 ____ 30π . 25 a) 1,00 h. b) 1,05 h. c) 1,055 h. d) 12 ___ 11 h. e) 24 ___ 21 h. 4. (UERN) Dois exaustores eólicos instalados no telhado de um galpão se encontram em movimento circular uniforme com frequên- cias iguais a 2,0 Hz e 2,5 Hz. A diferença entre os períodos desses dois movimentos é igual a: a) 0,1 s. b) 0,3 s. c) 0,5 s. d) 0,6 s. 5. (UFRGS) Na temporada automobilística de Fórmula 1 do ano passado, os motores dos carros de corrida atingiram uma velocidade angular de 18000 rotações por minuto. Em rad/s, qual é o valor dessa velocidade? a) 300π. b) 600π. c) 9000π. d) 18000π. e) 36000π. E.O. DISSERTATIVO 1. (ITA) Um dispositivo é usado para determi- nar a distribuição de velocidades de um gás. Em t = 0 com os orifícios O’ e O alinhados no eixo z, moléculas ejetadas de O’, após pas- sar por um colimador, penetram no orifício O do tambor de raio interno R, que gira com velocidade angular constante v. Considere, por simplificação, que neste instante inicial (t = 0) as moléculas em movimento encon- tram-se agrupadas em torno do centro do orifício O. Enquanto o tambor gira, confor- me mostra a figura, tais moléculas movem-se horizontalmente no interior deste ao longo da direção do eixo z, cada qual com sua pró- pria velocidade, sendo paulatinamente de- positadas na superfície interna do tambor no final de seus percursos. Nestas condições, obtenha em função do ângulo u a expressão para v – v min , em que v é a velocidade da mo- lécula depositada correspondente ao giro u do tambor e v min é a menor velocidade possí- vel para que as moléculas sejam depositadas durante a primeira volta deste. E.O. COMPLEMENTAR 1. (UFC) A figura a seguir mostra uma calha circular, de raio R, completamente lisa, em posição horizontal. Dentro dela há duas bo- las, 1 e 2, idênticas e em repouso no ponto A. Ambas as bolas são disparadas, simulta- neamente, desse ponto: a bola 1, para a di- reita, com velocidade v 1 = 6p m/s e a bola 2, para a esquerda, com velocidade v 2 = 2p m/s. As colisões entre as bolas são perfeitamen- te elásticas, isso significa que a cada colisão elas trocam de velocidade e invertem o sen- tido. Indique onde ocorrerá a quarta colisão entre as bolas, após o disparo delas. a) Entre os pontos A e B. b) Exatamente no ponto A. c) Entre os pontos C e D. d) Exatamente no ponto C. e) Exatamente no ponto D. 2. (UFJF) Na figura a seguir, quando o pontei- ro dos segundos do relógio está apontando para B, uma formiga parte do ponto A e se desloca com velocidade angular constante v = 2prad/min, no sentido anti-horário. Ao completar uma volta, quantas vezes a formiga terá cruzado com o ponteiro dos segundos? a) Zero. b) Uma. c) Duas. d) Três. e) Quatro. 3. (Mackenzie) Ao observarmos um relógio convencional, vemos que pouco tempo de- pois das 6,50 h o ponteiro dos minutos se encontra exatamente sobre o das horas. O intervalo de tempo mínimo, necessário para que ocorra um novo encontro, é: 26 2. (UFTM) Um caminhão de carga tem rodas dianteiras de raio R d = 50 cm e rodas traseiras de raio R t = 80 cm. Em determinado trecho do trajeto plano e retilíneo, percorrido sem deslizar e com velocidade escalar constante, a frequência da roda dianteira é igual a 10 Hz e efetua 6,75 voltas a mais que a traseira. Considerando p < 3, determine: a) A velocidade escalar média do caminhão, em km/h. b) A distância percorrida por ele nesse trecho do trajeto. 3. (UFRJ) No dia 10 de setembro de 2008, foi inaugurado o mais potente acelerador de partículas já construído. O acelerador tem um anel, considerado nesta questão como circular, de 27 km de comprimento, no qual prótons são postos a girar em movimento uniforme. Supondo que um dos prótons se mova em uma circunferência de 27 km de comprimento, com velocida- de de módulo v = 240.000 km/s, calcule o número de voltas que esse próton dá no anel em uma hora. 4. (CFTCE) Uma bicicleta parte do repouso e percorre 20 m em 4 s com aceleração constante. Sabendo- -se que as rodas desta bicicleta têm 40 cm de raio, com que frequência estará girando no final deste percurso? 5. (UFPE) Uma arma dispara 30 balas/minuto. Estas balas atingem um disco girante sempre no mesmo ponto atravessando um orifício. Qual a frequência de rotação do disco, em rotações por minuto? 6. (UNIOESTE) Dois carros percorrem uma mesma pista circular com sentidos contrários. Um deles percorre toda a pista em três minutos e o outro o faz em dois minutos. Qual é, em segundos, o intervalo de tempo decorrido entre dois encontros consecutivos? 7. (UFRJ) O olho humano retém durante 1/24 de segundo as imagens que se formam na retina. Essa memória visual permitiu a invenção do cinema. A filmadora bate 24 fotografias (fotogramas) por segundo. Uma vez revelado, o filme é projetado à razão de 24 fotogramas por segundo. Assim, o fotograma seguinte é projetado no exato instante em que o fotograma anterior está desaparecendo de nossa memória visual, o que nos dá a sensação de continuidade. Filma-se um ventilador cujas pás estão girando no sentido horário. O ventilador possui quatro pás simetricamente dispostas, uma das quais pintadas de cor diferente, como ilustra a figura. Ao projetarmos o filme, os fotogramas aparecem na tela na seguinte sequência 27 o que nos dá a sensação de que as pás estão girando no sentido anti-horário. Calcule quantas rotações por segundo, no mínimo, as pás devem estar efetuando para que isto ocorra. 8. (UFPE) Em um determinado instante t 0 de uma competição de corrida, a distância rela- tiva ao longo da circunferência da pista, en- tre dois atletas A e B, é 13 metros. Os atletas correm com velocidades diferentes, porém constantes e no mesmo sentido (anti-horá- rio), em uma pista circular. Os dois passam lado a lado pelo ponto C, diametralmente oposto à posição de B no instante t 0 , exata- mente 20 segundos depois. Qual a diferença de velocidade entre eles, medida em cm/s? 9. (UFPE) A figura a seguir mostra um tipo de brinquedo de um parque de diversões. As rodas menores giram com uma velocidade angular de π/5 rad/s, independentemente da roda maior que gira a π/300 rad/s. Qual o número de voltas completas da roda peque- na que terá dado o ocupante da cadeira ha- churada, inicialmente no ponto mais baixo, quando o centro da roda pequena, na qual ele se encontra, atinge o ponto mais alto da roda maior? (Esse tipo de roda gigante per- mite trocar os ocupantes de uma roda me- nor, enquanto os demais se divertem!) 10. (G1) Duas partículas percorrem uma mesma trajetória em movimentos circulares unifor- mes, uma no sentido horário e a outra no sentido anti-horário. A primeira efetua 1/3 rpm e a segunda 1/4 rpm. Sabendo que par- tiram do mesmo ponto, em uma hora, quan- tas vezes se encontrarão? E.O. UERJ EXAME DE QUALIFICAÇÃO 1. (UERJ) Segundo o modelo simplificado de Bohr, o elétron do átomo de hidrogênio exe- cuta um movimento circular uniforme, de raio igual a 5,0 × 10–11 m, em torno do pró- ton, com período igual a 2 × 10–15 s. Com o mesmo valor da velocidade orbital no átomo, a distância, em quilômetros, que esse elétron percorreria no espaço livre, em linha reta, durante 10 minutos, seria da ordem de: a) 102 b) 103 c) 104 d) 105 2. (UERJ) Um feixe de raios paralelos de luz é interrompido pelo movimento das três pás de um ventilador. Essa interrupção gera uma série de pulsos luminosos. Admita que as pás e as aberturas entre elas tenham a forma de trapézios circulares demesma área, como ilustrados a seguir. Se as pás executam 3 voltas completas por segundo, o intervalo de tempo entre o início e o fim de cada pulso de luz é igual, em se- gundos, ao inverso de: a) 3. b) 6. c) 12. d) 18. E.O. UERJ EXAME DISCURSIVO 1. (UERJ) Uma pequena pedra amarrada a uma das extremidades de um fio inextensível de 1 m de comprimento, preso a um galho de ár- vore pela outra extremidade, oscila sob ação do vento entre dois pontos equidistantes e próximos à vertical. Durante 10 s, observou- -se que a pedra foi de um extremo ao outro, retornando ao ponto de partida, 20 vezes. Calcule a frequência de oscilação desse pên- dulo. 28 2. (UERJ) Dois móveis, A e B, percorrem uma pista circular em movimento uniforme. Os dois móveis partiram do mesmo ponto e no mesmo sentido com as velocidades de 1,5 rad/s e 3,0 rad/s, respectivamente; o móvel B, po- rém, partiu 4 segundos após o A. Calcule o intervalo de tempo decorrido, após a partida de A, no qual o móvel B alcançou o móvel A pela primeira vez. E.O. OBJETIVAS (UNESP, FUVEST, UNICAMP E UNIFESP) 1. (Fuvest) Posição I Posição II 60º Pólo Sul Celeste Sul Uma regra prática para orientação no hemis- fério Sul, em uma noite estrelada, consiste em identificar a constelação do Cruzeiro do Sul e prolongar três vezes e meia o braço maior da cruz, obtendo-se assim o chama- do Polo Sul Celeste, que indica a direção Sul. Suponha que, em determinada hora da noi- te, a constelação seja observada na Posição I. Nessa mesma noite, a constelação foi/será observada na Posição II, cerca de: a) duas horas antes. b) duas horas depois. c) quatro horas antes. d) quatro horas depois. e) seis horas depois. 2. (Unesp) Dois atletas estão correndo numa pista de atletismo com velocidades constan- tes, mas diferentes. O primeiro atleta loco- move-se com velocidade v e percorre a faixa mais interna da pista, que na parte circular tem raio R. O segundo atleta percorre a faixa mais externa, que tem raio 3R ___ 2 . Num mesmo instante, os dois atletas entram no trecho circular da pista, completando-o depois de algum tempo. Se ambos deixam este trecho simultaneamente, podemos afirmar que a velocidade do segundo atleta é: a) 3v. b) 3v ___ 2 . c) v. d) 2v ___ 3 . e) v __ 3 . 3. (Unicamp) As máquinas cortadeiras e colhei- tadeiras de cana-de-açúcar podem substituir dezenas de trabalhadores rurais, o que pode alterar de forma significativa a relação de trabalho nas lavouras de cana-de-açúcar. A pá cortadeira da máquina ilustrada na figura abaixo gira em movimento circular uniforme a uma frequência de 300 rpm. A velocidade de um ponto extremo P da pá vale: (Considere p ≅ 3) a) 9 m/s. b) 15 m/s. c) 18 m/s. d) 60 m/s. 4. (Unicamp) Anemômetros são instrumentos usados para medir a velocidade do vento. A sua construção mais conhecida é a proposta por Robinson em 1846, que consiste em um rotor com quatro conchas hemisféricas pre- sas por hastes, conforme figura abaixo. Em um anemômetro de Robinson ideal, a veloci- dade do vento é dada pela velocidade linear das conchas. Um anemômetro em que a dis- tância entre as conchas e o centro de rotação é r = 25 cm, em um dia cuja velocidade do vento é v = 18 km/h, teria uma frequência de rotação de: Se necessário, considere π ≈ 3. a) 3 rpm. b) 200 rpm. c) 720 rpm. d) 1200 rpm. 29 5. (Unicamp) Considere um computador que armazena informações em um disco rígido que gira a uma frequência de 120 Hz. Cada unidade de informação ocupa um compri- mento físico de 0,2 μm na direção do movi- mento de rotação do disco. Quantas informa- ções magnéticas passam, por segundo, pela cabeça de leitura, se ela estiver posicionada a 3 cm do centro de seu eixo, como mostra o esquema simplificado apresentado abaixo? (Considere π ≈ 3.) a) 1,62 × 106. b) 1,8 × 106. c) 64,8 × 108. d) 1,08 × 108. 6. (Fuvest) Um disco de raio r gira com ve- locidade angular w constante. Na borda do disco, está presa uma placa fina de material facilmente perfurável. Um projétil é dispa- rado com velocidade __ › v em direção ao eixo do disco, conforme mostra a figura, e fura a placa no ponto A. Enquanto o projétil prosse- gue sua trajetória sobre o disco, a placa gira meia circunferência, de forma que o projétil atravessa mais uma vez o mesmo orifício que havia perfurado. Considere a velocidade do projétil constante e sua trajetória retilínea. O módulo da velocidade __ › v do projétil é: a) wr ___ π . b) 2wr ____ π . c) wr ___ 2π . d) wr. e) πw ___ r . E.O. DISSERTATIVAS (UNESP, FUVEST, UNICAMP E UNIFESP) 1. (Unicamp) Várias Leis da Física são facil- mente verificadas em brinquedos encontra- dos em parques de diversões. Suponha que em certo parque de diversões uma criança está brincando em uma roda gigante e outra em um carrossel. a) A roda gigante de raio R = 20 m gira com velocidade angular constante e executa uma volta completa em T = 240 s. No gráfico a) abaixo, marque claramente com um ponto a altura h da criança em relação à base da roda gigante nos instantes t = 60 s, t = 120 s, t = 180 s e t = 240 s, e, em seguida, esboce o comportamento de h em função do tempo. Considere que, para t = 0, a criança se en- contra na base da roda gigante, onde h = 0. b) No carrossel, a criança se mantém a uma dis- tância r = 4 m do centro do carrossel e gira com velocidade angular constante v 0 . Base- ado em sua experiência cotidiana, estime o valor de v 0 para o carrossel e, a partir dele, calcule o módulo da aceleração centrípeta a c da criança nos instantes t = 10 s, t = 20 s, t = 30 s e t = 40 s. Em seguida, esboce o comportamento de a c em função do tempo no gráfico b) abaixo, marcando claramente com um ponto os valores de a c para cada um dos instantes acima. Considere que, para t = 0, o carrossel já se encontra em movimento. 2. (Unicamp) A evolução da sociedade tem au- mentado a demanda por energia limpa e reno- vável. Tipicamente, uma roda d’água de moi- nho produz cerca de 40 kWh (ou 1,4 × 108 J) diários. Por outro lado, usinas nucleares for- necem em torno de 20% da eletricidade do mundo e funcionam através de processos con- trolados de fissão nuclear em cadeia. Um sitiante pretende instalar em sua pro- priedade uma roda d’água e a ela acoplar um gerador elétrico. A partir do fluxo de água disponível e do tipo de roda d’água, ele avalia que a velocidade linear de um ponto da borda externa da roda deve ser v = 2,4 m/s. Além disso, para que o gera- dor funcione adequadamente, a frequência de rotação da roda d’água deve ser igual a 0,20 Hz. Qual é o raio da roda d’água a ser instalada? Use p = 3. 30 3. (Unesp) Pesquisadores têm observado que a capacidade de fertilização dos espermatozoi- des é reduzida quando estas células reprodu- toras são submetidas a situações de intenso campo gravitacional, que podem ser simu- ladas usando centrífugas. Em geral, uma centrífuga faz girar diversos tubos de ensaio ao mesmo tempo; a figura representa uma centrífuga em alta rotação, vista de cima, com quatro tubos de ensaio praticamente no plano horizontal. 9,0cm As amostras são acomodadas no fundo de cada um dos tubos de ensaio e a distância do eixo da centrífuga até os extremos dos tubos em rotação é 9,0 cm. Considerando g = 10 m/ s2, calcule a velocidade angular da centrífuga para gerar o efeito de uma aceleração gravi- tacional de 8,1 g. 4. (Unesp) Satélites de órbita polar giram numa órbita que passa sobre os polos terres- tres e que permanece sempre em um plano fixo em relação às estrelas. Pesquisadores de estações oceanográficas, preocupados com os efeitos do aquecimento global, utilizam sa- télites desse tipo para detectar regularmente pequenas variações de temperatura e medir o espectro da radiação térmica de diferen- tes regiões do planeta. Considereo satélite a 5298 km acima da superfície da Terra, des- locando-se com velocidade de 5 849 m/s em uma órbita circular. Estime quantas passa- gens o satélite fará pela linha do equador em cada período de 24 horas. Utilize a aproximação p = 3,0 e suponha a Terra esférica, com raio de 6400 km. 5. (Unifesp 2017) Um avião, logo após a ater- rissagem, está em movimento retilíneo so- bre a pista horizontal, com sua hélice giran- do com uma frequência constante de 4 Hz. Considere que em um determinado interva- lo de tempo a velocidade escalar desse avião em relação ao solo é constante e igual a 2 m/s, que cada pá da hélice tem 1 m de com- primento e que π = 3. Calcule: a) a distância, em metros, percorrida pelo avião enquanto sua hélice dá 12 voltas completas. b) o módulo da velocidade vetorial instantâ- nea, em m/s de um ponto da extremidade de uma das pás da hélice do avião, em rela- ção ao solo, em determinado instante desse intervalo. 6. (Unicamp) O quadro (a), acima, refere-se à imagem de televisão de um carro parado, em que pode- mos distinguir claramente a marca do pneu ("PNU"). Quando o carro está em movimen- to, a imagem da marca aparece como um borrão em volta de toda a roda, como ilus- trado em (b). A marca do pneu volta a ser nítida, mesmo com o carro em movimento, quando este atinge uma determinada velocidade. Essa ilusão de movimento na imagem gravada é devido à frequência de gravação de 30 qua- dros por segundo (30 Hz). Considerando que o diâmetro do pneu é igual a 0,6 m e π = 3,0, responda: a) Quantas voltas o pneu completa em um se- gundo, quando a marca filmada pela câmara aparece parada na imagem, mesmo estando o carro em movimento? b) Qual a menor frequência angular w do pneu em movimento, quando a marca aparece pa- rada? c) Qual a menor velocidade linear (em m/s) que o carro pode ter na figura (c)? 31 GABARITO E.O. Aprendizagem 1. E 2. E 3. C 4. E 5. B 6. D 7. C 8. A 9. A 10. C E.O. Fixação 1. D 2. A 3. D 4. C 5. C 6. C 7. A 8. C 9. C 10. C E.O. Complementar 1. B 2. C 3. D 4. A 5. B E.O. Dissertativo 1. v – v mín = 2Rv _____ u – Rv ___ p . v – v mín = vR ___ pu (2p – u). 2. a) v = 108 km/h. b) DS T = 54 m. 3. 32 000 000 voltas. 4. f ≈ 4 Hz. 5. 30 rpm. 6. 72 s. 7. 18 rotações por segundo. 8. 65 cm/s. 9. 30 voltas. 10. A primeira partícula efetua 1/3 rpm o que corresponde a 15 voltas por hora, enquanto que a segunda faz 20 voltas por hora. Do ponto de vista de uma das partículas a outra executa 35 voltas por hora. Assim elas se encontram 35 vezes em uma hora. E.O. UERJ Exame de Qualificação 1. D 2. D E.O. UERJ Exame Discursivo 1. f = 2 Hz. 2. t = 8 s. E.O. Objetivas (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp) 1. D 2. B 3. C 4. B 5. D 6. B E.O. Dissertativas (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp) 1. a) Dados: R = 20 m; T = 240 s. A Fig. 1 mostra a roda gigante e as posi- ções da criança em cada um dos instantes citados. No gráfico a) estão assinalados esses pontos. Para traçar a curva do gráfico a), vamos encontrar a função que fornece a altura em função do tempo [h = f(t)]. Novamente na Fig.1 notamos que: h = R – R cos ⇒ h = R(1 – cosu) ⇒ h = 20(1 – cosu) (I). Mas: u = vt ⇒ u = 2p ___ T t ⇒ u = 2p ____ 240 t ⇒ ⇒ u = p _____ 120t (II). Substituindo (II) em (I): h = 20 ( 1 – cos p ____ 120 t ) . A partir dessa função, obtemos a tabela abaixo para a construção do gráfico. A curva tem forma senoidal. t(s) h(m) 0 0,0 30 5,9 60 20 90 34,1 120 40 150 34,1 180 20 210 5,9 240 0 32 b) Dados: R = 4 m; p = 3. Estimando um período de 20 s para o mo- vimento do carrossel, temos: v 0 = 2p ___ T = 2(3) _____ 20 ⇒ v 0 = 0,3 rad/s. Como se trata de movimento circular uni- forme, a aceleração centrípeta tem módu- lo constante. Calculando-o: a c = v 2 0 R = (0, 3) 2 4 ⇒ ac = 0,36 m/s2 (constante). Assim, o gráfico é um seg- mento de reta horizontal. 2. r = 2,4 ___ 1,2 = 2 m 3. 30 rad/s 4. 14 passagens efetivas. 5. a) ∆S = v av · ∆t = 2 × 3 = 6 m b) v = √ ________ 242 + 22 ≅ √ ____ 242 = 24 m/s 6. a) 30 voltas ou 60 voltas ou 90 voltas, ou seja, 30 · n voltas, com n natural não nulo. b) 180 rad/s c) 54 m/s Aulas 21 e 22 Transmissão de movimento circular Competências 1, 2, 5 e 6 Habilidades 1, 6, 17 e 20 © T ho m as LE NN E/ Sh ut te rs to ck Competência 1 – Compreender as ciências naturais e as tecnologias a elas associadas como construções humanas, percebendo seus papéis nos processos de produção e no desenvolvimento econômico e social da humanidade. H1 Reconhecer características ou propriedades de fenômenos ondulatórios ou oscilatórios, relacionando-os a seus usos em diferentes contextos. H2 Associar a solução de problemas de comunicação, transporte, saúde ou outro, com o correspondente desenvolvimento científico e tecnológico. H3 Confrontar interpretações científicas com interpretações baseadas no senso comum, ao longo do tempo ou em diferentes culturas. H4 Avaliar propostas de intervenção no ambiente, considerando a qualidade da vida humana ou medidas de conservação, recuperação ou utilização sustentável da biodiversidade. Competência 2 – Identificar a presença e aplicar as tecnologias associadas às ciências naturais em diferentes contextos. H5 Dimensionar circuitos ou dispositivos elétricos de uso cotidiano. H6 Relacionar informações para compreender manuais de instalação ou utilização de aparelhos, ou sistemas tecnológicos de uso comum. H7 Selecionar testes de controle, parâmetros ou critérios para a comparação de materiais e produtos, tendo em vista a defesa do consumidor, a saúde do trabalhador ou a qualidade de vida. Competência 3 – Associar intervenções que resultam em degradação ou conservação ambiental a processos produtivos e sociais e a instrumen- tos ou ações científico-tecnológicos. H8 Identificar etapas em processos de obtenção, transformação, utilização ou reciclagem de recursos naturais, energéticos ou matérias-primas, considerando processos biológicos, químicos ou físicos neles envolvidos. H9 Compreender a importância dos ciclos biogeoquímicos ou do fluxo energia para a vida, ou da ação de agentes ou fenômenos que podem causar alterações nesses processos. H10 Analisar perturbações ambientais, identificando fontes, transporte e(ou) destino dos poluentes ou prevendo efeitos em sistemas naturais, produtivos ou sociais. H11 Reconhecer benefícios, limitações e aspectos éticos da biotecnologia, considerando estruturas e processos biológicos envolvidos em produtos biotecnoló- gicos. H12 Avaliar impactos em ambientes naturais decorrentes de atividades sociais ou econômicas, considerando interesses contraditórios. Competência 4 – Compreender interações entre organismos e ambiente, em particular aquelas relacionadas à saúde humana, relacionando conhecimentos científicos, aspectos culturais e características individuais. H13 Reconhecer mecanismos de transmissão da vida, prevendo ou explicando a manifestação de características dos seres vivos. H14 Identificar padrões em fenômenos e processos vitais dos organismos, como manutenção do equilíbrio interno, defesa, relações com o ambiente, sexualidade, entre outros. H15 Interpretar modelos e experimentos para explicar fenômenos ou processos biológicos em qualquer nível de organização dos sistemas biológicos. H16 Compreender o papel da evolução na produção de padrões, processos biológicos ou na organização taxonômica dos seres vivos. Competência 5 – Entender métodos e procedimentos próprios das ciências naturais e aplicá-los em diferentes contextos. H17 Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de linguagem e representação usadas nas ciências físicas, químicas ou biológicas, como texto discursivo, gráficos, tabelas, relações matemáticas ou linguagem simbólica. H18 Relacionar propriedades físicas, químicas ou biológicas de produtos,sistemas ou procedimentos tecnológicos às finalidades a que se destinam. H19 Avaliar métodos, processos ou procedimentos das ciências naturais que contribuam para diagnosticar ou solucionar problemas de ordem social, econômica ou ambiental. Competência 6 – Apropriar-se de conhecimentos da física para, em situações problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico- -tecnológicas. H20 Caracterizar causas ou efeitos dos movimentos de partículas, substâncias, objetos ou corpos celestes. H21 Utilizar leis físicas e (ou) químicas para interpretar processos naturais ou tecnológicos inseridos no contexto da termodinâmica e(ou) do eletromagnetismo. H22 Compreender fenômenos decorrentes da interação entre a radiação e a matéria em suas manifestações em processos naturais ou tecnológicos, ou em suas implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambientais. H23 Avaliar possibilidades de geração, uso ou transformação de energia em ambientes específicos, considerando implicações éticas, ambientais, sociais e/ou econômicas. Competência 7 – Apropriar-se de conhecimentos da química para, em situações problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico- -tecnológicas. H24 Utilizar códigos e nomenclatura da química para caracterizar materiais, substâncias ou transformações químicas H25 Caracterizar materiais ou substâncias, identificando etapas, rendimentos ou implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambientais de sua obtenção ou produção. H26 Avaliar implicações sociais, ambientais e/ou econômicas na produção ou no consumo de recursos energéticos ou minerais, identificando transformações químicas ou de energia envolvidas nesses processos. H27 Avaliar propostas de intervenção no meio ambiente aplicando conhecimentos químicos, observando riscos ou benefícios. Competência 8 – Apropriar-se de conhecimentos da biologia para, em situações problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico tecnológicas. H28 Associar características adaptativas dos organismos com seu modo de vida ou com seus limites de distribuição em diferentes ambientes, em especial em ambientes brasileiros. H29 Interpretar experimentos ou técnicas que utilizam seres vivos, analisando implicações para o ambiente, a saúde, a produção de alimentos, matérias primas ou produtos industriais. H30 Avaliar propostas de alcance individual ou coletivo, identificando aquelas que visam à preservação e a implementação da saúde individual, coletiva ou do ambiente. 35 TRANSMISSÃO DE MOVIMENTO CIRCULAR UNIFORME Os motores, em geral, possuem uma frequência de rotação fixa. No entanto, diversos sistemas girantes acionados por esses motores precisam de frequências de rotação diferentes daquela do motor. Assim, para modificar as fre- quências de rotação são utilizadas diversas polias, conectadas por correias ou engrenagens. Por meio de uma ligação com uma correia, ou através do contato direto, o movimento circular de uma polia ou engrenagem pode ser transmitido para outra. Contato entre rodas ou engrenagens. Neste caso há inversão do sentido do movimento. Ligação por correia. Polias e correia movimentam-se no mesmo sentido. Para os dois tipos de ligações, se não houver escorregamento das polias ou engrenagens, a velocidade escalar de qualquer um dos pontos externos (periféricos) é igual, e igual à velocidade escalar da correia, isto é: v A = v B 36 Então, a partir da relação entre as velocidades linear e angular (v = vR) e a relação entre a velocidade angular e frequência (v = 2pf), podemos escrever: v A = v B ⇒ v A R A = v B R B ⇒ 2pf A R A = 2pf B R B ⇒ f A R A = f B R B Essa relação mostra que a frequência e o raio são inversamente proporcionais. Assim, a roda de maior raio, em um sistema acoplado, tem frequência menor. Teoria na prática 1. Duas polias são ligadas por uma corrente. A menor, tem raio de 10 cm e a maior tem raio de 15 cm e gira com frequência de 30 rpm. a) Qual é a frequência da polia menor? b) Qual é a velocidade linear da polia maior? E da polia menor? Resolução: a) Pela fórmula da relação entre raio e frequência apresentada, temos: R A · f A = R B · f B ⇒ 10 · f A = 15 · 30 ⇒ f A = 45 rpm b) Ambas as polias estão conectadas por uma corrente, portanto, ambas possuem a mesma velocidade linear (igual a velocidade da corrente), e então, a velocidade pode ser calculada usando qualquer uma das polias. Assim, usando os dados da polia menor e lembrando de converter a frequência para o S.I., temos que: v A = 2p · f A · R A ⇒ v A = 2p · 0,75 Hz · 0,10 m ⇒ v A = 0,15p m/s e v B = 0,15p m/s No entanto, se as polias, ou engrenagens, estiverem conectadas pelo mesmo eixo (polias coaxiais), ou seja, giram fixadas em um mesmo eixo, a velocidade angular w será igual. Polias coaxiais. w A = w B 37 Dessa forma, a relação entre as frequências de rotação é: w A = w B ⇒ 2p ___ T A = 2p ___ T B ⇒ 1 __ T A = 1 __ T B ⇒ f A = f B 2. Duas polias são conectadas por um mesmo eixo. Uma das polias tem raio de 10 cm, e a outra tem raio de 15 cm e gira com frequência de 30 rpm. a) Qual é a frequência da polia menor? b) Qual é a velocidade linear da polia maior? E da polia menor? Resolução: a) Ambas as polias estão conectadas por um mesmo eixo e portanto, ambas possuem a mesma velocidade angular e também a mesma frequência. Assim, polia menor tem velocidade angular de 30 rpm. b) Para a polia menor temos que: v A = 2p · f A · R A ⇒ v A = 2p · 0,5 Hz · 0,10 m ⇒ V A = 0,1p m/s Para a polia maior: v B = 2p · f B · R B ⇒ v B = 2p · 0,5 Hz · 0,15 m ⇒ v B = 0,15p m/s 3. A figura abaixo mostra um sistema de polias. Os raios das polias estão relacionados de modo que Rw = Ry = Rz = 1 __ 2 R x , e a polia W gira com frequência de 2 Hz. Qual é a frequência de rotação da polia Z? Resolução: Da figura, temos: v w = v x ⇒ v w R w = v x R x v x = v y (polias com o mesmo eixo) 2pf w R w = 2pf x R x 2pf x = 2pf y 2 · 1 __ 2 R x = f x R x f x = f y f x = 1 Hz se f x = 1 Hz ⇒ f y = 1 Hz 38 Como v y = v z e R y = R z , temos: v y R y = v z R z 2pf y R y = 2pf z R z f y = f z = 1 Hz Portanto, a frequência da polia Z é f z = 1 Hz. 4. (Unesp 2016) Um pequeno motor a pilha é utilizado para movimentar um carrinho de brinquedo. Um sis- tema de engrenagens transforma a velocidade de rotação desse motor na velocidade de rotação adequada às rodas do carrinho. Esse sistema é formado por quatro engrenagens, A,B, C e D, sendo que A está presa ao eixo do motor, B e C estão presas a um segundo eixo e a um terceiro eixo, no qual também estão presas duas das quatro rodas do carrinho. Nessas condições, quando o motor girar com frequência f M as duas rodas do carrinho girarão com frequência f R . Sabendo que as engrenagens A e C possuem 8 dentes, que as engrenagens B e D possuem 24 dentes, que não há escorregamento entre elas e que f M = 13,5 Hz, é correto afirmar que f R em Hz é igual a a) 1,5. b) 3,0. c) 2,0. d) 1,0. e) 2,5. Resolução: Os raios das engrenagens (R) e os números de dentes (n) são diretamente proporcionais. Assim: R A __ R B = R C __ R D = n A ___ n B = 8 ___ 24 = 1 __ 3 A e B estão acopladas tangencialmente: v A = v B ⇒ 2 πf A R A = 2 πf B R B ⇒ f A R A = f B R B Mas: f A = f M ⇒ f M R A = f B R B ⇒ F B = f M R A __ R B = f M 1 __ 3 ⇒ f B = f M __ 3 B e C estão acopladas coaxialmente: f C = f B = f M __ 3 C e D estão acopladas tangencialmente: v C = v D ⇒ 2πf C R C = 2πf D R D ⇒ f C R C = f D R D 39 Mas: f D = f R ⇒ f C R C = f R R D ⇒ F R = f C R C __ R D = f R = f M __ 3 1 __ 3 ⇒ f R = f M __ 9 ⇒ f R = 13,5 ____ 9 ⇒ f R = 1,5 Hz AlternativaA 5. (UECE) Em uma obra de construção civil, uma carga de tijolos é elevada com uso de uma corda que passa com velocidade constante de 13,5 m/s e sem deslizar por duas polias de raios 27 cm e 54 cm. A razão entre a velocidade angular da polia grande e da polia menor é: a) 3. b) 2. c) 2/3. d) 1/2. Resolução: A velocidade linear é a mesma para as duas polias. v G = v M ⇒ w G R G = w M R M ⇒ w G ___ w M = R M __ R G = 27 ___ 54 ⇒ w G ___ w M = 1 __ 2 Altenativa D INTERATIVIDADE ASSISTIR Vídeo Transmissão de Movimento Circular - Questão ENEM 2013 40 Fonte: Youtube Sites Mecatrônica robótica, Mecânica www.newtoncbraga.com.br/index.php/110-mecatronica/robotica/12092-polias-e- engrenagens-mec189 osfundamentosdafisica.blogspot.com.br/2013/06/cursos-do-blog-mecanica_24.html pt.wikihow.com/Mudar-a-Marcha-de-uma-Bicicleta ACESSAR Vídeo Incríveis sistemas de engrenagens Fonte: Youtube Vídeo Fonte: Youtube Engrenagem, correia e eixo (Vídeo 8.4 - Volume 1) 41 APLICAÇÃO NO COTIDIANO INTERDISCIPLINARIDADE A aplicação mais importante de transmissão de movimento no nosso cotidiano está nas engrenagens e polias presente nos sistemas mecânicos ao nosso redor, desde um simples relógio até motores e rotores, presentes em automóveis. As engrenagens operam aos pares, os dentes de uma se intercalando com os espaços entre os dentes de outra. Caso o arranjo dos dentes não seja circular, aparecerá uma variação entre as velocidades das engrena- gens. A maioria das engrenagens é de forma circular, e isso que permite o funcionamento preciso dos mecanismos que usamos no nosso dia-a-dia. Parte importante de qualquer mecanismo que transfira movimento circular, a roda é uma das maiores invenções da humanidade. A região de Ur, na Mesopotâmia, em 3500 a.C., é o local no tempo-espaço mais aceito como a primeira representação de uma roda, que aparece como um artefato feito de madeira numa carroça. É aceito, base- ado em artefatos encontrados por arqueólogos, que os chineses teriam começado a usá-la em torno de 2000 a.C. Muitos séculos depois, já na Idade Moderna, inovações no uso de materiais fizeram a invenção da roda adquirir novas funções e ganhar eficiência, se tornando um transporte mais fácil e rápido, contribuindo para transformar as primeiras aglomerações humanas em cidades maiores, além de transformar as formas de geração de energia. 42 E.O. APRENDIZAGEM 1. (UFRGS) A figura apresenta esquematica- mente o sistema de transmissão de uma bi- cicleta convencional. Na bicicleta, a coroa A conecta-se à catraca B através da correia P. Por sua vez, B é ligada à roda traseira R, girando com ela quando o ciclista está pedalando. Nesta situação, supondo que a bicicleta se move sem deslizar, as magnitudes das velo- cidades angulares, wA, wB e wR, são tais que: a) wA < wB = wR. b) wA = wB < wR. c) wA = wB = wR. d) wA < wB < wR. e) wA > wB = wR. 2. (UESPI) A engrenagem da figura a seguir é parte do motor de um automóvel. Os discos 1 e 2, de diâmetros 40 cm e 60 cm, respec- tivamente, são conectados por uma correia inextensível e giram em movimento circu- lar uniforme. Se a correia não desliza sobre os discos, a razão w1/w2 entre as velocidades angulares dos discos vale: a) 1/3. b) 2/3. c) 1. d) 3/2. e) 3. 3. (UFPR) Um ciclista movimenta-se com sua bici- cleta em linha reta a uma velocidade constante de 18 km/h. O pneu, devidamente montado na roda, possui diâmetro igual a 70 cm. No centro da roda traseira, presa ao eixo, há uma roda dentada de diâmetro 7,0 cm. Junto ao pedal e preso ao seu eixo há outra roda dentada de diâmetro 20 cm. As duas rodas dentadas estão unidas por uma corrente, conforme mostra a figura. Não há deslizamento entre a corrente e as rodas dentadas. Supondo que o ciclista imprima aos pedais um movimento circular uniforme, assinale a alternativa correta para o número de voltas por minuto que ele impõe aos pedais durante esse movimento. Nesta ques- tão, considere π = 3. a) 0,25 rpm. b) 2,50 rpm. c) 5,00 rpm. d) 25,0 rpm. e) 50,0 rpm. 4. (UFPB) Em uma bicicleta, a transmissão do movimento das pedaladas se faz através de uma corrente, acoplando um disco dentado dianteiro (coroa) a um disco dentado tra- seiro (catraca), sem que haja deslizamento entre a corrente e os discos. A catraca, por sua vez, é acoplada à roda traseira de modo que as velocidades angulares da catraca e da roda sejam as mesmas (ver a seguir figura representativa de uma bicicleta). Em uma corrida de bicicleta, o ciclista des- loca-se com velocidade escalar constante, mantendo um ritmo estável de pedaladas, capaz de imprimir no disco dianteiro uma velocidade angular de 4 rad/s, para uma con- figuração em que o raio da coroa é 4R, o raio da catraca é R e o raio da roda é 0,5 m. Com base no exposto, conclui-se que a velocidade escalar do ciclista é: a) 2 m/s. b) 4 m/s. c) 8 m/s. d) 12 m/s. e) 16 m/s. 5. Duas engrenagens estão associadas de forma que os dentes de uma encaixem-se na outra. Sabe-se que a frequência de uma delas é de 80 Hz, bem como o seu diâmetro de 0,20 m. Se a outra engrenagem possui um raio de 0,20 m qual deve ser sua frequência? 43 a) 80 Hz. b) 40 Hz. c) 160 Hz. d) 20 Hz. e) 1 Hz. 6. (CFTSC) Na figura abaixo, temos duas polias de raios R1 e R2, que giram no sentido horá- rio, acopladas a uma correia que não desliza sobre as polias. Com base no enunciado acima e na ilustra- ção, é correto afirmar que: a) a velocidade angular da polia 1 é numerica- mente igual à velocidade angular da polia 2. b) a frequência da polia 1 é numericamente igual à frequência da polia 2. c) o módulo da velocidade na borda da polia 1 é numericamente igual ao módulo da veloci- dade na borda da polia 2. d) o período da polia 1 é numericamente igual ao período da polia 2. e) a velocidade da correia é diferente da veloci- dade da polia 1. 7. A figura abaixo ilustra duas catracas fixas, cujos dentes têm o mesmo passo, da roda traseira de uma bicicleta de marchas que se desloca com velocidade constante, pela ação do ciclista. Os dentes P e Q estão sempre alinhados e localizados a distâncias RP e RQ (RP > RQ) em relação ao eixo central. Qual é a razão entre a velocidade angular no ponto P e no ponto Q ? a) 0,50. b) 2. c) 1. d) 10. e) indeterminado. 8. (PUC-RS) O acoplamento de engrenagens por correia C, como o que é encontrado nas bi- cicletas, pode ser esquematicamente repre- sentado por: Considerando-se que a correia em movimen- to não deslize em relação às rodas A e B, en- quanto elas giram, é correto afirmar que: a) a velocidade angular das duas rodas é a mesma. b) o módulo da aceleração centrípeta dos pon- tos periféricos de ambas as rodas tem o mesmo valor. c) a frequência do movimento de cada polia é inversamente proporcional ao seu raio. d) as duas rodas executam o mesmo número de voltas no mesmo intervalo de tempo. 9. (FGV) Uma grande manivela, quatro engre- nagens pequenas de 10 dentes e outra de 24 dentes, tudo associado a três cilindros de 8 cm de diâmetro, constituem este pequeno moedor manual de cana. Direção do giro da manivela Acoplamento das engrenagens (lado da alavanca) Ao produzir caldo de cana, uma pessoa gira a manivela fazendo-a completar uma volta a cada meio minuto. Supondo que a vara de cana colocada entre os cilindros seja esmagada sem escorregamen- to, a velocidade escalar com que a máquina puxa a cana para seu interior, em cm/s, é, aproximadamente, Dado: Se necessário use π = 3. a) 0,20. b) 0,35. c) 0,70. d) 1,25. e) 1,50. 10. (EEAR) Duas polias estão acopladas por uma correia que não desliza. Sabendo-se que o raio da polia menor é de 20 cm e sua frequ- ência de rotação f1 é de 3.600 rpm, qual é a frequência de rotação f2 da polia maior, em rpm, cujo raio vale 50 cm? a) 9.000. b) 7.200. c) 1.440. d) 720. 44 E.O. FIXAÇÃO 1. (FGV) Sobre o teto da cabine do elevador, um engenhoso
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