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FENOMENOLOGIA
 
1. Principais Precursores: Edmund Husserl, Franz Brentano.
2. Fenomenologia: Inaugurada por Edmund Husserl. Sistema filosófico que pratica a filosofia como busca fenomenológica, ou seja, eliminando as características reais ou empíricas dos fenômenos, elevando-os ao plano das generalidades essenciais. Consiste em fazer filosofia buscando a essência que se mostra no aparece, indicando um procedimento mais preciso, em direção a uma verdadeira intuição das essências. 
a) A Apreensão e entendimento da epistemologia como perspectiva; 
b) Uma leitura do humano enquanto totalidade; 
c) A ciência da dinâmica que circunscreve e perpassa o fenômeno humano; 
d) Operação com a temporalidade em uma perspectiva de espiral; 
e) Ênfase nas práxis ideográficas; 
f) Abolição da ideia científica de causalidade do comportamento; 
g) Uso de uma abordagem compreensiva do humano 
h) Adoção de uma linguagem correspondente ao fenômeno abordado. 
3. Fenomenologia em 3 aspectos: 
I. Como Filosofia: Produzir conhecimento a partir da resposta da pergunta sobre o que são as coisas que são. Fazer filosofia reduzindo os seres a fenômenos 
–redução fenomenológica– colocar “entre parênteses” a atitude natural, deixar de lado suas crenças. (De Ser para Fenômeno) 
II. Como Epistemologia: Epistemologia é uma área do conhecimento humano que estuda o próprio conhecimento, seja na forma mais elementar ou na forma mais elaborada. A Fenomenologia enquanto Epistemologia se dá em dois sentidos: 
a) Como estudo ou descrição da forma como o homem conhece – conhecimento se dá na relação 
b) Como método de investigação acerca do conhecimento sistematizado em saberes, que científico ou não. 
III. Como Método: Forma de pensamento ou caminho. 
a) Como método de investigação que se utiliza saberes e a ciência (psiquiatria, direito, filosofia, psicanálise, gestal-terapia) 
b) Como suporte ou fundamento para diversos saberes criarem seus métodos diferentes de intervenção – atitude fenomenológica. 
4. Movimento Fenomenológico: Pensadores de várias áreas preocupados em conhecer seus objetos de estudo a partir de uma nova atitude “atitude fenomenológica”. 
5. Fenômeno: Tudo aquilo (material ou ideal) de que podemos ter consciência, de qualquer modo que seja. Tudo aquilo que se mostra por si mesmo. Ex.: o conhecimento. Husserl: Tudo aquilo que se revela a uma consciência. 
6. EDMUND HUSSERL 
a) Estudo das essências – baseado no fato de que todos os problemas retomam a definição das essências; 
b) Filosofia que recoloca as essências na existência – fazendo com que o homem e o mundo só sejam compreendidos na sua facticidade; 
c) Filosofia Transcendental – põe em suspenso a tese da atitude natural; 
d) Filosofia Pé-reflexiva – aponta para o fato que o mundo já está lá; 
e) Tentativa de retomada da atitude “ingênua” diante deste mundo; 
f) Ambição na criação de uma “ciência exata”; 
g) Descrição da experiência tal qual ela é. 
7. Método Fenomenológico de Husserl: 
a) Suspensão das próprias crenças – redução fenomenológica; 
b) Volta às coisas mesmas - retorno ao próprio objeto para apreender um sentido a partir da relação com o mesmo. 
c) Visada de consciência 
d) Produção de um sentido – a relação estabelecida com o objeto em questão permitirá a emergência do sentido. O sentido é o que se mostra naquilo que aparece. 
8. Fenomenologia Transcendental: Procura superar o excessivo subjetivismo e idealismo de sua filosofia. Tenta dar conta da realidade social e da relação entre a subjetividade e o mundo. 
9. Atitude Natural: Convicções humanas necessárias à vida cotidiana. Entendimento de que o mundo existe por si, que já estava aí antes da existência seja de qualquer homem na rua, seja do cientista. 
10. Atitude Fenomenológica: Suspender sua crença na realidade do mundo exterior para se colocar, ela mesma, como consciência transcendental, condição de aparição desse mundo e doadora de sentido. 
11. Redução Fenomenológica: (Epoché) Pôr entre parênteses os pré-conceitos, os pré-juízos para chegarmos as mesmas coisas. Suspensão de toda e qualquer afirmação, conceitos, valores, no momento do atendimento, para que não haja influência da nossa parte para a análise do paciente.
12. Redução Eidética: Que nos revela a essência, o horizonte de potencialidade da coisa considerada, independentemente de sua existência real ou concreta. 
13. Redução Transcendental: A própria subjetividade, a consciência subjetiva, também deve ser submetida a esse processo, que revela além da consciência empírica do sujeito concreto, sua natureza essencial enquanto sujeito transcendental ou “eu transcendental”, núcleo constitutivo da experiência. 
14. Intencionalidade: Ponto de união entre os filósofos da Fenomenologia. Verdade inabalável ou princípio fundamental do qual derivam todas as ideias. Implica na ideia de que não existe algum objeto que não esteja voltado para uma consciência e nem uma consciência que não esteja voltada para um objeto. Indica complementaridade e inseparabilidade consciência-objeto.

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