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Resumo direito processual do trabalho I Nadja Siqueira

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Direito Processual do trabalho
Resumo: Conceitos, fontes, autonomia e princípios;
Texto: O direito processual trabalhista é o conjunto de regras, princípios e normas, que tem por objetivo solucionar conflitos que envolvam as relações de trabalho. 
São fontes do direito processual do trabalho:
Materiais: 
Fatos sociais: É deles que se começa a estudar, para resolvê-los. 
Formais:
Leis: As leis são fontes formais que vão nos dar a solução do conflito.
Usos e costumes: São outras formas de encontrar o direito, usando como base as práticas de determinado lugar.
Direito comparado: Direitos de outros países que solucionaram casos semelhantes. 
Jurisprudências: Decisões que já foram tomadas acerca daquela matéria.
Analogia: Decisões sobre fatos parecidos. 
No art.8º da CLT fica estabelecido que seriam essas as fontes do direito do trabalho mas que seriam aplicados de maneira que nenhum interesse particular prevaleça sobre interesse público. E o parágrafo único estabelece que o direito comum será fonte subsidiária do direito do trabalho, sendo aplicado naquilo que não contrarie os seus princípios fundamentais. O art. 769 também fala da aplicação subsidiária do CPC no processo do trabalho naquilo em que for compatível com os princípios deste. Mas antes de se analisar os princípios é preciso verificar sua autonomia. A teoria majoritária é a dualista que diz que o direito processual do trabalho, embora guarde relação com os demais direitos, e não possua código separado da CLT é sim, direito autônomo. A CLT rege as normas do direito processual do trabalho, e sobre este direito se desenvolve doutrina específica. Tem autonomia didática pois nos cursos de graduação é estudado separadamente de outros direitos. Possui autonomia jurisdicional pois a justiça que regula o direito processual do trabalho é a justiça federal especializada. E possui ainda autonomia científica pois tem princípios próprios e específicos que regem as relações processuais. 
Portanto, são princípios do direito processual do trabalho:
Princípio da proteção do trabalhador: Considerado o mais importante princípio do direito processual do trabalho tem o objetivo de que ambas as partes do processo fiquem em situação de igualdade, e para isso leva em consideração a subordinação do empregado ao empregador, sua dependência do salário para sobreviver. Determina então esse princípio que na dúvida seja julgado em favor do operário. 
Princípio da celeridade: Rapidez e concentração regem o processo do trabalho e para tal os atos do processo trabalhista devem ser feitos, em sua maioria oralmente. Preza-se pela rapidez porque se trata de verba alimentar, e por isso se abre mão da formalidade escrita dos atos. A fim de que a parte receba sua prestação de forma rápida.
Primazia da realidade: O juiz buscará solucionar o conflito de acordo com a verdade real. Este princípio protege o trabalhador.
Princípio do impulso oficial: O juiz pode de ofício impulsionar o processo, para ser mais rápido e beneficiar o trabalhador. O fará então, sem que dependa de requerimento das partes. 
Princípio da coletivização das ações: Pode haver reunião de pessoas em uma das partes da ação sendo substituídas processualmente pelo sindicato que pleiteará o direito da classe de trabalhadores. Isso protege o trabalhador de possíveis retaliações pessoais da empresa. 
Princípio da jurisdição normativa: O poder judiciário tem, excepcionalmente a função de criar direitos por meio de sentenças normativas.
Resumo: Organização e composição da justiça do trabalho;
Texto: É composta por três órgãos que estão hierarquicamente posicionados. O TST, abaixo os TRTs e abaixo deles as varas. O processo trabalhista é sujeito à duas instâncias de julgamento, a primeira a instância originária e a segunda, instância recursal. A justiça federal não é dividida em comarcas e sim em entrâncias que são organizações das comarcas, as comarcas mais distantes da capital formam a 1 entrância, e conforme se aproximarem da capital vão se formando as demais entrâncias.
O TST tem sede em Brasília e jurisdição nacional, processos de todo o país podem ser julgados pelo TST, cuja competência é predominantemente recursal. Isso não quer dizer que não tenha competência originária. Existem processos que já começam lá no TST, por exemplo, dissídio coletivo que envolva categoria de todo o país. O TST é composto de 27 ministros nomeados pelo presidente da república, estes chegam ao TST por progressão, contudo 3 desses ministros representam a advocacia trabalhista, indicados pela OAB, e 3 representam o ministério público do trabalho, indicados pela procuradoria do ministério público. Atua dividido em turmas/ câmaras, divididas em sessões especializadas de dissídios coletivos em uma sessão, e individuais em duas sessões.
Os TRTs são criados de acordo com a necessidade de criar um tribunal, bastando para isso que haja uma lei, que tenha orçamento e que se autorize a criação do tribunal. Devem ser constituídos por no mínimo 7 desembargadores oriundos da carreira na magistratura trabalhista, por merecimento ou antiguidade e os membros do quinto constitucional. Atua em composição plena ou dividido em turmas e sua competência é predominantemente recursal, o que não quer dizer que não tenha competência originária pois existem processos que começam no TRT, como por exemplo, a ação de mandado de segurança. 
As varas da justiça do trabalho são criadas por lei que define a sua jurisdição. É possível que nas varas tenha um juiz titular e um substituto. Onde não houver jurisdição trabalhista competem a juízes de direito julgar os processos trabalhistas e o recurso destes é encaminhado para o TRT respectivo. 
Órgãos Auxiliares: são eles o setor de distribuição, a secretaria da vara, a contadoria da justiça e o oficial de justiça.
Setor de distribuição: É aquele que tem a atribuição de receber a ação, autuar e distribuir para as varas ou turmas (no caso dos tribunais). Recebe pela primeira vez a PI, autua o processo e formaliza a ação.
Secretaria das varas e tribunais: É onde os processos ficam depositados, os quais tramitam pelos auxiliares de justiça, é na secretaria da vara que os advogados pedem para ver os processos. Tem um diretor de secretaria que é o seu administrador.
Contadoria da justiça: É onde se fazem os cálculos da justiça pode ser descentralizado de modo que cada vara tem um ou centralizado em um só lugar. 
Oficial de justiça: é o encarregado de dar cumprimento às determinações judiciais que demandam serviço externo.
Órgãos paralelos: Não tem função de julgar, mas atuam na jurisdição trabalhista.
Ministério do trabalho: é aquele encarregado de organizar a estrutura trabalhista do país, ditando normas de natureza administrativa. Dita procedimentos e faz pesquisas de emprego e desemprego. O ministério do trabalho integra o poder executivo, se descentralizou e criou as superintendências regionais do trabalho e do emprego que por meio dos auditores do trabalho vai fiscalizar o cumprimento das normas trabalhistas e fazem mediações para tentar a negociação trabalhista. Também tem a função de homologar as rescisões de contrato de trabalho, quando o empregado tem mais de um ano de contrato. Nelas também serão registrados e depositados os acordos coletivos de trabalho e as convenções coletivas. O auditor terá poder de polícia podendo administrar multas. 
Ministério público do trabalho: Se diz que representa um quarto poder da república porque tem autonomia para fiscalizar os membros que representam esses poderes. O procurador do trabalho é também fiscal da lei trabalhista e nos casos em que haja interesse coletivo poderá chamar as empresas para ajustes. O procurador do trabalho atua junto aos tribunais nas sessões de julgamento na promoção do interesse público e coletivo, e quando se verifica no MP que uma empresa descumpriu a lei, o MPT tem autoridade para intimar a empresa e fazê-lo assinar um termo de ajuste de conduta e se o descumprir o procurador terá legitimidade para entrar com ação civil públicacontra a empresa. O procurador também tem legitimidade para instaurar dissídio coletivo, se a categoria está em greve e prejudica o interesse da coletividade.
Resumo: Jurisdição e competência da justiça do trabalho;
Texto: Competência é parcela da jurisdição. A incompetência poderá ser definida em razão da matéria e em razão do local. Sendo a primeira absoluta, que o juiz pode declara de ofício e a segunda relativa que pode ser prorrogada e não pode ser declarada de ofício. A parte contrária deve argui-la. Existe ainda a jurisdição normativa, que tem como função uma peculiaridade, pois eles podem criar normas, direitos. Isso ocorrerá quando julgar um dissídio coletivo.
Podem existir conflitos de competência suscitado pelas partes, pelo próprio juízo ou pelo MP. Serão positivos quando dois juízes se entenderem competentes para julgar e negativo quando se entenderem incompetentes para julgar. Suscitado o conflito o órgão hierarquicamente superior irá decidir. O conflito de competência entre juízos distintos é divergência de competência funcional e quem vai decidir é o órgão superior. O art. 114 da CF determina a competência material da justiça do trabalho indo além de dissídios individuais e coletivos. 
Nas ações oriundas das relações de trabalho, as quais são processadas e dirimidas pela justiça do trabalho mesmo que integre a lide ente da administração pública (Obviamente não se aplica a servidores públicos porque sua relação com o estado não é de trabalho é de ordem).
 Ações que envolvem o exercício do direito de greve que serão declaradas legais ou ilegais pela justiça do trabalho.
Ações sobre representação sindical.
Mandados de segurança (TRT), habeas corpus e habeas data relacionados à matéria trabalhista. 
Conflitos de competência, se o conflito envolver tribunal superior quem julgará será o STF.
Ação de indenização por dano moral e patrimonial decorrente da relação de trabalho. 
Nos casos de poder de polícia realizado pelos órgãos de fiscalização. 
A execução de ofício, das contribuições sociais, se a sentença trabalhista tiver a condenação em contribuição social, na justiça do trabalho, nos próprios autos, será cobrada as contribuições sociais do empregado.
Outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho, qualquer uma. 
A competência em razão da matéria é relativa e deverá ser arguida em exceção de incompetência. E sobre isso dispõe o art. 651 da CLT, que a competência das varas é determinada pela localidade da prestação de serviços, ainda que tenha sido contratado em outro lugar ou no estrangeiro. Essa é a regra geral que comporta exceções. 
A primeira exceção está estabelecida no parágrafo 1º quando for parte no dissídio agente ou viajante a competência será da vara da localidade em que a empresa tenha sede ou filial a que esteja subordinado, e na falta, no domicílio do empregado ou na localidade mais próxima. A segunda exceção está no parágrafo 2º a competência estabelecida neste artigo estende-se aos dissídios ocorridos em agência ou filial do estrangeiro, desde que o empregado seja brasileiro e não haja convenção internacional dispondo em contrário. O empregado brasileiro, contratado aqui para trabalhar no estrangeiro tem que entrar com a ação no estrangeiro, salvo disposição de convenção internacional em contrário. No parágrafo 3º está a ultima exceção estabelecida, em situação que o empregador promove realização de atividades fora do lugar do contrato de trabalho deve entrar com a ação no foro da celebração do contrato ou no da respectiva prestação de serviços. No caso de mudanças esparsas no local de trabalho diz a jurisprudência que a competência é do local onde por último trabalhou. 
A IN 27/2005 estabelece que as ações do trabalhador autônomo, temporário, ações entre os sindicatos, ações de direito de greve deve seguir todo o trâmite do processo trabalhista aplicando-se as regras da CLT, exceto nos casos de sucumbência recíproca e nos honorários advocatícios. As que tem procedimentos especiais seguem lei específica (mandado de segurança) ou o CPP (habeas corpus).
Sucumbência reciproca: Nas reclamações trabalhistas, se houver, o processo será custeado pelo empregador pelo princípio da proteção ao trabalhador. Já nas demais ações de competência da justiça do trabalho a sucumbência reciproca será rateada entre as partes. 
Honorários advocatícios: O TST entende que não é compatível, que se o empregado pode ir a juízo sozinho ou acompanhado de advogado do sindicato não cabe honorários advocatícios sucumbenciais na reclamação trabalhista, a clt garante os honorários sucumbenciais na reclamação trabalhista se o empregado estiver assistido por advogado do sindicato, e for pobre na forma da lei, ou ganhar até 2 salários mínimos, o percentual estabelecido é de 15%. Já nas demais ações se aplica honorários sucumbenciais e a regra é do CPC que atribui 20% do valor da causa.
Resumo: Conflitos trabalhistas;
Texto: O conflito trabalhista surge quando as partes estão discordando entre os direitos e obrigações recíprocas, mas o dissídio surge quando esse conflito é oficializado, ou é instaurado. Os dissídios podem ser individuais ou coletivos, sendo os individuais caracterizados por discutir interesses decorrentes do contrato individual de trabalho e são chamados de reclamação trabalhista. Já o dissídio coletivo envolve interesses abstratos de uma categoria profissional, não se discute direitos oriundos do contrato de trabalho, discute-se normas pertinentes a toda uma categoria profissional. Os dissídios coletivos podem ser econômicos (tem cláusulas de natureza econômica, criam direitos, exerce o poder normativo), jurídicos (tem cláusulas que versam sobre a interpretação das normas legais, ou seja interpreta as normas já existentes) ou mistos (com cláusulas jurídicas e econômicas).
O poder normativo foi restringido pela emenda constitucional 45 estabelecendo no art. 114, §2º da CF que dispõe que o dissídio coletivo econômico só poderá ser instaurado, quando as partes o fazem conjuntamente, de comum acordo. Só podendo exercer seu poder normativo para aumentar direitos respeitando o que as partes convencionaram anteriormente.
A IN 27 ao dizer que nessas outras ações de competência da justiça do trabalho, devem ser observados os trâmites dos processos trabalhistas se referia aos dissídios individuais. Pois os dissídios coletivos tem um trâmite totalmente diferente, a começar pela competência originária que é do TST quando envolvem empregados de mais de um estado do país. 
Formas de solução de conflitos trabalhistas:
Autodefesa: Intervenção dos próprios trabalhadores para defender seus direitos;
Conciliação: Tratada como negociação coletiva no âmbito coletivo, é considerada a melhor forma de solução de conflitos, trata-se do acordo entre as partes. É privilegiado no art. 114 §2º da CF e no art. 764, caput e §3º. Põe fim ao processo e pode ser feita a qualquer tempo. A negociação coletiva é exigida antes de se ajuizar um dissídio coletivo, porque dela pode vir convenção coletiva de trabalho.
Mediação: Terceiro atuando para tentar a conciliação ou a negociação coletivo.
Arbitragem: O juízo arbitral ocorre quando as partes, de comum acordo, elegem um arbitro para decidir o conflito. (Na área trabalhista não é utilizado porque se tem medo da parcialidade do arbitro e há doutrinadores que digam que não se aplica à relação de trabalho por se tratar de direitos indisponíveis. Em relação aos conflitos coletivos a própria CF diz que cabe, mas não é muito utilizado pela falta de credibilidade.)
Jurisdição: É a atuação do poder judiciário
Comissões de conciliação prévia: A CLT em seus artigos 625 A a H facultou às empresas a criação das comissões de conciliação prévia, que seriam formadas dentro da própria empresa ou sindicatos, instituídas por representantes dos empregados e dos empregadores com no mínimo 2 e no máximo 10. E estabelece que as empresas que criarem essas comissões, necessariamente, antes de entrar na justiça, o trabalhador deveria tentar a conciliação nascomissões. Porém o STF entendeu que esta obrigatoriedade é inconstitucional porque fere o livre acesso a justiça. Portanto o empregado não está obrigado a buscar as comissões de conciliação prévia da empresa, se houver. O acordo feito perante essas comissões são títulos executivos extrajudiciais e podem ser executados na justiça. 
Direito de ação, é previsto no art. 7º, XXIX da CF e é um direito público (só pode ser exercido dentro das normas legais), subjetivo (porque é facultativa a sua utilização), processual (gera um processo), autônomo (independe de outros direitos) e limitado (tem um prazo). Pelo princípio da segurança jurídica é preciso que as situações um dia se estabilizem no tempo e a prescrição é a perda do direito de ação por decurso do tempo. O artigo estabelece dois prazos, o primeiro de 5 anos referente aos créditos resultantes da relação de trabalho, ou seja, cinco anos do que pode ser cobrado, do direito que dá margem a sua ação contados retroativamente à data de ajuizamento da ação. E o segundo prazo de 2 anos referente ao ajuizamento da ação, se tem dois anos após o rompimento do contrato de trabalho para ajuizar a ação. E desse ajuizamento é que se contará o prazo de cinco anos para efeito da cobrança dos créditos.
São elementos da ação, a legitimidade ad causam (a parte deve ser o sujeito de direito, parte capaz), um objeto (que é o conflito a ser solucionado e deve ser lícito) e sobre isso existe uma observação: a OJ 199 diz que quem trabalha para jogo do bicho (objeto ilícito) o contrato é nulo de pleno direito, e não gera nenhum efeito. Portanto, quem trabalha em atividade ilícita, não pode cobrar na justiça os direitos do trabalhador, porém OJ não é vinculante, sendo assim o julgador pode entender diferente. Deve haver uma causa de pedir, o trabalhador deve fazer um pedido para que a ação tenha razão de ser. 
São pressupostos processuais: 
A jurisdição: É preciso que haja o poder judiciário.
A competência: Justiça competente.
O pedido: Base para a ação judicial.
As partes: Reclamante e reclamado, podendo figurar litisconsórcio. É possível que na reclamação trabalhista existam vários reclamantes em uma mesma ação (ativo), e vários reclamados em uma mesma ação (passivo), isto é litisconsórcio e para isso é necessário que o objeto e a causa de pedir sejam as mesmas. Não deixa de ser dissídio individual por ter um litisconsórcio ativo, porque se reclama direitos do contrato de trabalho. O litisconsórcio passivo pode ser formado por um grupo econômico (várias empresas com atividades diferentes e apenas um dono), ou por tomador de serviços. É o que estabelece a súmula 331 do TST, que diz que aquele que foi beneficiado com o trabalho do empregado terceirizado é responsável subsidiariamente pelos direitos trabalhistas desse empregado. Diz que decorre da culpa in vigilando e in elegendo, pois o tomador de serviços deve escolher empresa idônea e vigiar o prestador de serviços para que cumpra o que é determinado pela lei. Este tomador só será responsável se figurar o polo passivo em litisconsórcio. 
Regularidade dos procedimentos: Estejam presentes os elementos da ação e a jurisdição.
Partes capazes: A capacidade processual plena ocorre aos 18 anos, art. 793 da CLT. A parte para ser considerada capaz precisa atender aos requisitos da capacidade civil. Mas este preceito também não é ilimitado, visto que, o mesmo artigo dispões que a menor de 18 anos pode entrar representado pelos pais, pela procuradoria do trabalho, pelo ministério público do trabalho pelo ministério público estadual e por curador indicado pelo juiz. Excepcionalmente admite-se a substituição processual, alguém em nome próprio ingresse com ação pleiteando direito alheio, é o que ocorre quando o sindicato, a quem cabe defender interesses individuais e coletivos dos integrantes da categoria que represente, administrativamente ou judicialmente substitua a parte na relação processual. Nesse caso o sindicato é o reclamante, mas quando sair os efeitos da sentença vão para o substituído processualmente. É direito restrito apenas aos sindicatos, não tendo as mesmas prerrogativas as federações e confederações.
Jus postulandi das partes: Disposto no art. 791 da CLT quer dizer que as partes podem pessoalmente ir a justiça e não precisam constituir advogado até o final do processo. Porém a súmula 425 do TST limita tal capacidade às varas do trabalho e aos TRTs não alcançando a ação rescisória, a ação cautelar, o mandado de segurança e os recursos de competência do TST.
Atuação do advogado: A procuração que dá poderes ao advogado para defender a parte na justiça é a ad judicia, através da qual o cliente lhe dá poderes de atuar na justiça. Há advogados que usam poderes de procuração, que além dos poderes da cláusula ad judicia, tem poderes especiais como receber dinheiro. O processo admite ainda que o advogado atue no processo com a procuração tácita, ou a apud acta, posta na ata de audiência, o advogado deve requerer e o cliente deve concordar para que seja estabelecida. O TST disse que a única possibilidade de haver condenação em honorários advocatícios é quando o empregado estiver assistido por advogado do sindicato e é pobre na forma da lei, ou recebe até dois salários mínimos devendo provar tais condições. Diz ainda que é cabível tal condenação em ação rescisória, quando o ente sindical figura como substituto processual e nas lides que não derivem da relação de emprego, a regra aplicada é a do CPC, de 20% das custas processuais. Outros honorários (convencionais) podem ser estabelecidos entre o advogado e a parte.
Resumo: Fase postulatória da ação;
Texto: Existe o procedimento ordinário, o sumário e o sumaríssimo. 
O procedimento ordinário: é o procedimento comum. Cada parte pode levar até 3 testemunhas. A audiência é una, mas pode ser fracionada. O pedido deve ser certo.
O procedimento sumário: É o aplicável a reclamações trabalhistas cujo valor da causa é de até dois salários mínimos. As sentenças são irrecorríveis e a única exceção é o recurso extraordinário a ser julgado pelo STF.
Procedimento sumaríssimo: é aplicável a casos em que o pedido da reclamação trabalhista é até 40 salários mínimos. A sentença é recorrível. Cada parte pode levar até duas testemunhas. É vedada a repartição de audiência. O pedido deve ser certo e líquido. 
A apresentação pode acontecer de forma oral ou escrita. Na oral, o empregado vai à justiça no setor de distribuição, relata os fatos, o serventuário da justiça reduz a termo e distribui a ação. Na escrita, existem alguns requisitos que devem ser atendidos.
A petição inicial trabalhista deve:
Indicação do juízo competente
Contar os fatos e os pedidos, não dependem de fundamentação e devem ser claros e diretos abordando de forma objetiva os fatos relacionados com o pedido.
Nome do cliente: A petição trabalhista deve conter o nome das partes e a qualificação (nacionalidade, estado civil, profissão, endereço, o CPF das partes e dos advogados).
A procuração é dispensável, o endereço do advogado deve constar nos autos.
Se a parte reclamada for pessoa jurídica deve ser qualificada por meio do nome e endereço que é o essencial, e não o CNPJ como se pensaria. 
Depois do pedido, deve ser solicitada a produção de provas. 
E pedir deferimento do pedido.
Nas petições iniciais geralmente se deixa 10 espaços para o despacho do juiz, o primeiro despacho é o chamado de saneador onde o juiz vai ler a petição, sanear se for o caso ou vai determinar que o autor emende a inicial para que ele corrija a PI. Se ela estiver toda correta, ele vai despachar “cite-se o réu”. A petição será inepta quando verificada a falta de fundamento. O pedido deve ser certo e não genérico. No processo trabalhista o reclamante é o autor e o reclamado é o réu. Não cabe condenação por honorários advocatícios, mas é preciso pedir pois a súmula do TST não é vinculante, o juiz pode entender que se houver advogado particular a empresa deve pagar. É importante fundamentar também este pedido.
As custas processuais sãotaxas cobradas pela justiça e no processo do trabalho não se paga para ajuizar ação, porém existem as custas finais, porque a sentença vai estabelecer o valor das custas processuais. O juiz não despachará para que se cite o réu porque isso será feito de ofício pela secretaria da vara. A CLT diz que se o valor não estiver pré-estabelecido o juiz o fará na primeira oportunidade. O serventuário da justiça vai pedir que você coloque o valor da causa para que se possa determinar o procedimento. A PI deverá ser distribuída em pelo menos duas vias por que deve ser distribuída para todos os reclamados.
Os documentos a serem juntados são os de prova, comprobatório e com finalidade de constituir direito. Precisamos mostrar ao juiz a lei que nos dá direitos. 
A súmula 263 do TST diz que mesmo que o juiz veja que a PI é inepta não deve extinguir o processo logo, deve dar o prazo de 10 dias para a parte consertar a PI.
Existe uma outra hipótese que é a verificação do erro por parte do postulante, nesses casos é possível emendar ou aditar à inicial até a apresentação da defesa. É possível aditar a inicial até no momento da audiência, oralmente ou por escrito desde que seja antes do reclamado entregar a sua defesa. A emenda à inicial enseja direito do reclamado de contraditório e ampla defesa e por isso pode ser que a audiência seja adiada. Caso já tenha ocorrido a defesa, você pode apresentar uma nova reclamação trabalhista e distribuir por dependência.
Resumo: Distribuição da ação
Texto: A reclamação trabalhista deve ser distribuída em várias vias, de acordo com a CLT. Esta distribuição dá origem ao certificado de autuação que é dado para o reclamante após a formação do processo físico, depois que lhe for dado um número e definida a vara. Neste certificado devem constar o número do processo, a vara, o nome das partes, o objeto da ação, e a data e a hora da audiência de instrução e julgamento. Possui efeitos jurídicos, quais sejam: 
Tornar prevento o juízo: Define o juízo competente para apreciar a ação inicialmente.
Induz litispendência: A ação já distribuída não pode ser distribuída novamente à gosto da parte. A litispendência é quando existem dois ou mais processos sobre a mesma ação e não é permitido. Logo se ocorrer os processos originados posteriormente ao primeiro serão extintos sem julgamento de mérito, prevalecendo a primeira que foi distribuída.
Intimação do reclamante: Ao ser feita a distribuição o reclamante já é notificado automaticamente, não será feita nova notificação da audiência. 
Interrompe o prazo prescricional de dois anos: Interromper significa dizer que mesmo que essa reclamação seja arquivada a sua distribuição faz com que o prazo será contado novamente do início. 
O marco para o computo do prazo prescricional de cinco anos: O prazo quinquenal é contado a partir da data da distribuição da ação, é dela que se contará para a obtenção dos créditos. 
Marco inicial para o computo dos juros de mora: Os juros incidiram sobre os valores da condenação e serão corrigidos monetariamente até a data do efetivo pagamento. E os juros de mora que incidem desde a data que era devido o crédito com a correção monetária. Os juros só começam a ser computados a partir da data da distribuição da ação.
OBS: Distribuição por dependência- Admitida pelo CPC, ocorre quando as ações forem conexas (tem as mesmas partes, com os mesmos objetos), quando alguém já entrou com uma ação e quer entrar de novo por algum motivo. Esta distribuição será por dependência da outra. 
Resumo: Notificação e defesa do reclamado
Texto: O reclamado é notificado para apresentar sua defesa e todas as provas que julgar necessário. O processo trabalhista usa o termo notificação para qualquer chamamento do réu. O procedimento é, em regra, o envio por via postal com AR, sendo ato da secretaria da vara. A notificação vai acompanhada de cópia da petição inicial e caso o AR volte, é possível requerer a notificação por oficial de justiça ou por edital (isso não se aplica ao procedimento sumaríssimo). 
Será considerada válida a notificação entregue o endereço do reclamado independentemente de quem a receba, na notificação constará o dia e a hora da audiência em que deverá apresentar sua defesa e todas as provas que entender cabíveis. A lei assegura uma antecedência mínima de 5 dias entre a data do recebimento e a audiência, a CLT diz que esse prazo é para que ele tenha tempo de se defender. Portanto, existe um prazo para apresentar a defesa de 5 dias a partir do dia em que foi notificado a contar da data que a pessoa assina. 
O prazo é contado em quádruplo quando o reclamado é órgão público, para contestar e em dobro, para recorrer. Embora o prazo supra não seja para contestar ou recorrer, é contado em quádruplo também, isso se dá porque órgãos públicos dependem de uma formalidade para obter subsídio para a defesa. Os órgãos públicos dispõem de outra prerrogativa, a notificação deverá ser sempre pessoal (oficial de justiça). 
Caso o prazo estipulado seja ferido a parte prejudicada poderá pedir adiamento da audiência, provando que o prazo legal não foi atendido. Porém se fizer sua defesa e apresenta-la na audiência, não poderá arguir a nulidade depois. Se o AR é extraviado e não volta para a secretaria da vara, entende o TST, que presumir-se-á recebida a notificação 48 horas após a postagem. Essa presunção admite prova em contrário.
A notificação válida é aquela entregue no endereço da reclamada, não sedo válida a notificação e presumido seu recebimento, ausente o reclamado, serão nulos todos os atos, pois não lhe foi assegurado o direito ao contraditório e da ampla defesa. 
A defesa poderá ser feita escrita ou oralmente, sendo oral o reclamado tem 20 minutos para fazê-la. Pode ser apresentada pelo reclamado sozinho ou pelo seu advogado. Porém o reclamado tem que estar presente para mostrar seu animus de defesa. Se ele não comparece, independente da presença do advogado, é aplicada a revelia. Será considerado confesso quanto a matéria de fato. 
A defesa pode ser direta (contestação) ou indireta (preliminar, exceção ou reconvenção). A contestação é quando o reclamado enfrenta cada pedido do reclamante. Já as exceções podem ser de suspeição ou de incompetência relativa (lugar), o juiz será suspeito ou impedido e na incompetência relativa, o juízo do lugar será incompetente para julgar o feito. É admitida a reconvenção que é quando o reclamado inverte a questão do processo fazendo reclamação de direitos ao autor da ação. 
Contestação: Não se admite a contestação por negativa geral, requer que o reclamado enfrente cada pedido do reclamante, defendendo-se especificamente sob pena se ser considerado fato confessado. A contestação poderá ser aditada na hora da audiência e acrescentar algo. A contestação deverá ser dirigida ao juízo competente, deixa-se espaço para o despacho, qualifica-se o reclamado ou informar que já se foi qualificado nos autos, se estiver correta. O endereço do advogado deverá constar nos autos. Não se faz necessário inserir a jurisprudência ou a doutrina. Pode-se incluir as preliminares de contestação.
Preliminares de contestação: são cabíveis quando há no processo questões de natureza processual que interfeririam no julgamento da lide. Serão sempre questões de natureza processual e estão presentes no CPC. E mesmo que arguidas as preliminares, deve-se enfrentar as alegações da PI.
Se a empresa já compensação (abatimento de valor já pago pela empresa ao reclamante), ou retenção (se o reclamante ficou com algo que pertencia a empresa, pedirá que abata o valor do bem da condenação), a CLT diz que é matéria de defesa, sob pena de preclusão. 
Ao final da contestação deve ser requerida a improcedência dos pedidos da inicial e a condenação do reclamante a pagar ônus sucumbenciais. E também deve requerer o protesto por todas as provas em direito admitidas, e por fim pedir deferimento. As provas devem ser levadas para audiência para recolhimento.
Exceção: É cabível quando existe um vício processual que tem que serdecidido antes do julgamento da ação. Tem por efeito, impedir o julgamento da lide e serão julgados primeiro. 
Suspeição do juiz: Ocorre quando há indícios de que o juiz é parcial, inclui-se nisso as causas de impedimento elencadas no CPC.
Incompetência relativa do juízo: Refere-se ao local. Gera autos apartados.
A exceção é apresentada pelo excipiente contra o exceto. O juiz receberá a contestação e a exceção e decidirá antes da sentença. A exceção de suspeição o juiz deve ser decidido no prazo de 48 horas, discordando o juiz das alegações remeterá os autos ao TRT que terá 48 horas para decidir a exceção da suspeição, não sendo este prazo preclusivo. Terá 24 horas, o juiz, para responder a exceção de competência relativa. As exceções geram uma decisão interlocutória da qual não cabe recurso imediato, então devem ser protestadas pois só caberá recurso delas quando sair da sentença. Porém a CLT diz que quando as sentenças da exceção de incompetência relativas forem terminativas do feito cabe recurso imediato. 
Reconvenção: É uma forma de defesa referente a fatos novos e que fazem o reclamado requerer um direito perante o reclamante. É cabível no processo trabalhista quando o reclamado tem fatos para acusar o reclamante de alguma coisa e requer um direito a eles. É necessário que essa matéria seja de competência da justiça do trabalho e deve ser feita por escrito. Quem apresenta a reconvenção é o reconvinte e o que sofre é o reconvindo. 
O juiz vai designar novo dia e hora para o reclamado apresentar sua defesa em audiência, a partir daí o processo tramita normalmente, o juiz vai acolher as provas tanto da reconvenção quanto da reclamação. A reconvenção é feita nos próprios autos, não gera processos apartados é anexa aos autos e seguirá de maneira uniforme e julgados de uma só vez.
Resumo: Audiência de instrução e julgamento
Texto: A audiência é una, pública e contínua. Una porque o processo só tem uma audiência, pública porque qualquer um pode assistir e contínua porque os atos processuais se sucedem. Nada obsta que o processo corra em segredo de justiça se o juiz entender necessário. 
Pregão: É o chamamento das partes em voz alta e gera efeito de acordo com o comparecimento das partes, verificado por ele. 
Reclamante: Se o reclamante faltar à audiência o processo é arquivado, se der causa a dois arquivamentos seu direito de entrar com nova ação ficará suspenso por 6 meses contados no prazo prescricional de dois anos. Se estiver impedido de comparecer pode-se fazer representar pelo sindicato ou por um colega, empregado da empresa que trabalhava na mesma função que ele. Porém o mais comum é pedir adiamento da audiência. Se o reclamante falecer antes de entrar com a ação ou no curso desta, seu sucessor tem legitimidade para propor a ação ou se habilitar no processo. 
Reclamado: Se o reclamado faltar à audiência é declarado revel e confesso ficto quanto a matéria de fato. Pode ser representado pelo gerente ou preposto, que é empregado da empresa e que possui conhecimento dos fatos. Pois se não conhecer deles implicará em confissão ficta do réu. Se o reclamado for pessoa física deve se fazer representar por pessoa investida de procuração. Se o reclamado, pessoa física, vier a falecer o espólio figurará como polo passivo. A pessoa jurídica poderá ser substituída por outra se esta a comprou. Os sócios se responsabilizam pessoalmente pelos créditos trabalhistas. O advogado da empresa não pode atuar como preposto segundo o estatuto da OAB, mas está é uma norma ética, em caso de emergência o advogado pode agir para ser recebido como preposto e requerer a juntada da autorização para preposto no prazo a ser estabelecido pelo juiz se a parte contrária não impugnar o ato. A doutrina defende que a função de preposto e advogado não se coadunam pois restaria prejudicada a defesa. 
Proposta de conciliação: É obrigação do juiz sob pena de nulidade do processo se não for obedecido. Se a proposta de conciliação for aceita o juiz fará constar em ata e a homologará, e terá força de decisão judicial transitada em julgado. É irrecorrível.
Defesa do reclamado: Defesa do reclamado: Negada a proposta de conciliação o juiz recebe a defesa do reclamado, se ela for escrita, ou o reclamado aduz sua defesa se for oral, sendo depois reduzida a termo.
Produção de provas: Recebida a defesa do reclamado, o juiz vai colher as provas que só serão necessárias para as matérias de fato controvertidas.
Razões finais: O juiz dará as partes a oportunidade de falarem pela última vez no processo em 10 minutos cada uma. Elas farão um relatório do processo destacando as partes que lhes forem favoráveis, relembrar protestos e pedir deferimento ou indeferimento dos pedidos. 
Proposta de conciliação: Será feita pela segunda vez após as razões finais mas podem ser feito pelas partes a qualquer momento do processo.
Prolatação da sentença: Recusada a segunda proposta de conciliação o juiz prolatará a sentença que se torna pública em audiência. 
A ausência das partes não causará efeitos quando:
O reclamante compareceu à primeira audiência e faltou a segunda não haverá arquivamento, exceto quando o juiz o intimou a comparecer para algum ato sob pena de arquivamento. 
O reclamado compareceu à primeira audiência e faltou a segunda, não haverá revelia, exceto quando o juiz o intimou a comparecer para algum ato sob pena de ser declarada a revelia.
Resumo: Fase probatória
Texto: As apresentações das provas só serão necessárias quando houver matéria de fato controvertida. O ônus da prova é de quem alega, protegendo o trabalhador, podendo ser alterada para protege-lo. 
OBS: É faculdade de empregador horário de frequência até 10 funcionários, a partir disso terá que manter um controle de frequência. Cartões de ponto britanicamente marcados não tem valor probatório. O salário é pago mediante recibo, é ônus do empregador provar que pagou o salário. 
As provas não se referem apenas as impugnações de alegações de outras partes, mas também alegações sobre atos processuais, como no caso do não recebimento ou entrega da notificação após o prazo legal, o reclamante deve provar que não o recebeu. O ônus de provar o término do contrato de trabalho será do empregador quando negada a prestação de serviço ou despedimento. O ônus da prova será do reclamante se o empregador se recusou a receber a certidão de ajuizamento do pedido de salário-família. 
Os meios de prova são: Solicitados na PI e na contestação, devem ser lícitos.
Depoimento pessoal: Quem deve ir é o dono gerente ou preposto, e o reclamado que será ouvido primeiro toda vez que houver atos processuais sucessivos. Pode haver a inversão dos atos a pedido das partes ou por vontade do juiz. Quem ainda vai depor não pode ouvi o depoimento do depoente pois pode influenciar o seu depoimento. Tem por objetivo confirmar o que foi alegado pelas partes na PI e na contestação para que se verifique a veracidade dos fatos. Se as partes não comparecerem para o depoimento pessoal serão consideradas confessas se o juiz expressamente estabelecer que devam comparecer, mas o juiz não ignorará as demais provas constantes nos autos que deveram ser levadas em consideração. As partes não poderão, após a confissão ficta, produzir mais provas, mas isso não afeta o juiz que poderá requere-las quando julgar necessário. 
Documentos: Deve ser apresentado o documento original e cópia, caso a parte contrária impugne pode o juiz exigir o documento original. Poderão as partes juntar documentos na audiência de instrução, novo documento gera novo direito ao contraditório. O art. 787 estabelece que os documentos devem acompanhar os pedidos desde o início da reclamação. Na fase recursal só se justificará quando provado o justo impedimento para sua apresentação ou se referir a ato posterior à sentença. O prazo comum e preclusivo para apresentação dos documentos é de 10 dias, sendo sucessivo, primeiro o reclamante e depois o reclamado. O reclamado pode ser obrigado legalmente a produzir documentos. 
Odocumento falso é aquele que foi forjado por uma das partes, se impugna por falsidade, por não ter existência no plano facto. O prazo é de 15 dias contados da intimação da juntada dos documentos nos autos para ser arguida a falsidade. A parte pode requer ao juiz que decida como questão principal, a arguição deverá ser motivada em que foi fundada e os meios para prova-la. Depois de ouvido a outra parte o prazo é de 15 dias para ser realizado exame pericial, que não se produzirá se a parte concordar em retirar o documento. Quando suscitada como questão principal constará na parte dispositiva da sentença e sobre ela incidira a autoridade da coisa julgada. 
Testemunhas: Devem ser imparciais, serão impedidos os parentes até o terceiro grau. O empregado que estiver litigando contra a empresa poderá ser testemunha, porém se o objeto da ação for o mesmo e se ele se beneficiar do resultado positivo ao reclamante será considerado suspeito. O menor de 16 anos não pode ser testemunha. Cada parte poderá levar 3 testemunhas, no procedimento comum e 2 testemunhas no procedimento sumaríssimo. A CLT não exige arrolamento prévio, porém se a parte requerer a notificação da testemunha poderá arrolá-la e com a notificação ficará obrigada a aparecer. 
O juiz pode conduzi-la coercitivamente se necessário. As testemunhas não podem ouvir os depoimentos uma das outras pois podem ser influenciadas. Antes de começarem a depor serão qualificadas e prestaram compromisso, serão inquiridas e deporão. 
Se a testemunha for incapaz, tem ação contra a empresa ou é parente da parte deverá ser contraditada pelo advogado, ou pela parte contrária. Deve ser feito antes que a testemunha preste compromisso. E o juiz decidirá se acolhe ou não a contradita e pode ouvir a testemunha como informante. O não comparecimento da testemunha notificada poderá ensejar adiamento da audiência, se as testemunhas não foram notificadas o advogado ou a parte deverá requerê-lo. 
No procedimento sumaríssimo, deve o advogado antes da fase probatória arrolar a testemunhas pois no sumaríssimo não haverá adiamento da audiência. Serão ouvidas primeiro as testemunhas do reclamante e depois as do reclamado.
Perícia técnica: Será necessária sempre que se pedir adicional de periculosidade, risco de vida ou insalubridade. O juiz poderá reabrir a instrução se não se der por satisfeito. Pode ser determinada na inaugural ou na instrução. O juiz deverá designar o perito, tendo as partes direito ao contraditório e arguição de suspeição. 
O perito é profissional autônomo credenciado. Após a designação do perito as partes têm 5 dias para indicar o assistente técnico e formular os quesitos. O assistente técnico acompanhará o perito, e a parte poderá não indicar assistente, não é obrigatório. O laudo deverá ser apresentado pelo perito em 30 dias, e junto com ele apresentar seus honorários periciais que serão pagos ao final do processo. O honorário do assistente técnico é devido pela parte que o indicou, já o honorário do perito é devido pela parte sucumbente na perícia. As partes terão direito a vista e contraditório, podendo questionar o valor dos honorários.
Se a parte sucumbente na perícia for pobre na forma da lei e beneficiário da justiça gratuita quem pagará a perícia é a justiça que dispõe de verba para isso. O juiz não é obrigado a julgar de acordo com a perícia e não pode julgar com base apenas em uma prova pelo princípio da unicidade das provas. A perícia poderá ser determinada de ofício ou a requerimento das partes, serão realizados por único perito. O perito não ficará sem receber seus honorários se a parte sucumbente for pobre ou beneficiária da justiça gratuita tendo por caução que o pagamento será feito pela justiça. 
Inspeção judicial: É a possibilidade de o juiz determinar que ele mesmo irá fazer a inspeção do local de trabalho. Terá cabimento quando não houverem elementos suficientes para convencê-lo. Será realizada de ofício ou a requerimento das partes. A inspeção dará origem a um auto, que é um laudo que o juiz elabora dizendo o que verificou, considerando que o que testemunhou pode não ser regra diária. 
Prova emprestada: É a prova trazida de outro processo, tem caráter excepcional, e será feita quando um outro empregado, num outro processo com a mesma causa de pedir e contra a mesma empresa, já fez a perícia. Pode a parte requerer que a perícia realizada seja anexada a este processo, mas será decisão do juiz acatá-la ou não. 
Resumo: Razões finais
Texto: É a oportunidade de as partes apresentarem um resumo do que ocorreu no processo, do que lhe foi favorável, e reiterar protestos, requerendo a procedência ou improcedência da ação. Poderão ser feitos oralmente por 10 minutos ou por escrito, caso em que se chamará memorial. 
Podem ser remissivas ou reiterativas, que são aquelas limitadas a manter os termos da inicial ou da contestação sem nada acrescenta. O memorial pode ocorrer quando o juiz julgando que o processo foi complexo opta pela produção posterior das razões finais em nova audiência ou protocoladas na justiça. As razões finais podem impugnar o valor de alçada do processo. Após a realização das razões finais ocorrerá a segunda proposta de conciliação, ou o juiz pode determinar a conversão do julgamento em diligência (ocorrerá se o juiz não considerar suficiente para formar seu convencimento as provas já produzidas reabrindo a fase de instrução para a produção de novas provas) e a Prolatação da sentença, que é feita oralmente e se torna pública em audiência após as razões finais, é entendimento do TST que o tribunal tem 48 horas para juntar a sentença aos autos do processo. E caso não tenha sido juntada aos autos dentro do prazo, deve-se pedir uma certidão na vara de que a sentença ainda não foi juntada. As partes serão informadas por outro meio, via postal, diário oficial ou edital. No procedimento sumaríssimo não há previsão para as razões finais. 
Resumo: Fase de julgamento
Texto: O Princípio da identidade física do juiz exige que o juiz que atuou na instrução seja o mesmo que prolatou a sentença, no processo do trabalho esse princípio não foi acolhido, pois iria de encontro o princípio da celeridade, portanto o juiz não se vincula ao processo. 
Sentença é a decisão na qual o julgador põe fim a fase de conhecimento, pode ou não decidir o mérito. Não é o fim de processo, é o fim da fase de conhecimento. Através da sentença, o julgador declara a existencia do direito e aplica ao caso concreto solucionando o conflito. É necessário compreender a diferença entre decisão interlocutória e despacho. A decisão interlocutória é a decisão judicial dada no curso do processo, por exemplo, juiz decidir dispensar a testemunha. O despacho é odem do juiz para traminação do processo, é ato ordinário como por exemplo, a citação do réu. 
Limites do julgamento: Quando o juiz dá o mérito, ele terá a obrigação de dar a decisão. Mesmo quando não houver lei ele buscará em outras fontes. Ele não poderá julgar infra petita, abaixo do que foi pedido, dando uma sentença omissa. Quando acontecer caberá a parte o recurso de embargos de declaração. A sentença tem força coercitiva e deve ser cumprida e os fatos alegados e não provados não farão parte dela, por não terem poder de convencimento do juiz. 
O juiz poderá julgar ultra petita, além do que foi pedido se entender que a parte tem direito e extra petita, diferente do que foi pedido. Ele não poderá inovar o pedido, atuará dentro da permissão legal, porque o empregador terá que ter direito a defesa. No julgamento ultra petita, o que vier além do pedido é consequência decorrente do direito pedido e reconhecido. Na sentença extra petita a parte pediu uma coisa e o juiz concedeu outra equivalente visando o melhor para a parte, o que irá atender suas necessidades sem causar prejuízos. 
Classificação das sentenças: 
Definitiva: É aquela que extingue a fase de conhecimento julgando o mérito.
Terminativa: É aquela que extingue a fase de conhecimento sem julgar o mérito, podendo a parte entrar comnova ação posteriormente, se não for causa extintiva do direito de ação.
Liquida: Condenação de pagar, diz o valor da condenação. 
Ilíquida: Não diz o valor da condenação. Antes de ser executado terá de ser liquidada.
A sentença poderá ter efeitos: 
Declaratório: Se limita a declarar a existência do direito.
Constitutivo: Constitui um direito à alguém. 
Condenatória: Condena a cumprir direito (dar, fazer ou não fazer).
A estrutura da sentença será da seguinte maneira: 
Relatório: Primeiro o juiz relatará os fatos ocorridos no processo. Todos os atos da ação. 
Fundamentação: Depois o juiz irá expor todos os fundamentos de sua sentença, o que motivou o seu julgamento. O CPC diz como o julgador deverá fundamentar sua decisão. 
Parte Dispositiva: Logo em seguida virá a decisão, devendo contero nome das partes, o julgamento em sentido estrito, se procedente ou improcedente ou parcialmente procedente. E o objeto da condenação, o valor das custas que deve constar na sentença e correspondem a 2% do valor da condenação. Nas sentenças iliquidas deverá corresponder a 2% do arbitramento do valor calculado. E em caso de acordo 2% do valor acordado. Se houver omissão das custas caberá embargos de delcaração. 
OBS: O cálculo previdenciário é de responsabilidade da previdência, o juiz mandará calcular.
O prazo para cumprimento da decisão é de 48 horas, para o reclamado, após o transito em julgado da decisão.
Intimação da sentença e coisa julgada (art 834 da CLT e S. 197, do TST): A sentença trabalhista torna-se pública após audiência e a partir daí conta-se o prazo recursal. O Art. 851, §2 diz que quando o juiz prolatar a sentença, ela é feita em forma de ata de audiência e as atas de audiência devem ser juntada aos autos do processo no prazo de 48 horas contados da data de audiência. Esse prazo é prorrogável, caso a sentença não seja juntada no prazo pede-se a certidão na secretaria da vara para garantir que o prazo para recurso ainda não começou a contar (formar prova) e aguardar que a sentença seja enviada por outro meio (postal com AR, edital ou publicação no diário oficial).
A súmula 197 do TST diz que o prazo recursal da parte que intimada, não comparecer a audiência em prosseguimento para a prolatação da sentença conta-se da sua públicação. 
A súmula 30 do TST diz que quando não juntada a ata ao processo em 48 horas, contados da audiência de julgamento, o prazo para recurso sera contado da dara em que a parte receber a intimação da sentença. 
Obediência ao devido processo legal- Quando o juiz prolata a sentença mesmo não havendo audiência de julgamento, ele irá alegar que houve. Após o juiz prolatar a sentença ele não poderpa mais se retratar, acabará a função jurisdicional do juízo a quo. Se a sentença tiver erro natutal, o juiz de ofício corrigirá. Após a publicação da correção conta-se novamente o prazo recursal, a existência de erro material interrompe o prazo recursal, contando do incío após a correção e republicação da sentença. Se o juiz não perceber o erro a parte poderá provocá-lo por meio de simples petição.
Sentença dúbia ou omissa: O juiz não poderpa julgar infra petita, caberá embargos de declaração, julgado pelo juiz de 1º grau. Após o transito em julgado da sentença não será passível de recurso. Sendo assegurado pelo art. 5º da CF o respeito ao direito adquirido, ato jurídico perfeito e a coisa julgada. 
Coisa julgada deve ser cumprida, respeitada e não cabe mais recurso. A sentença em sentido amplo, pode se referir ao acórdão. A coisa julgada pode ser formal (aspecto processual da sentença ou acórdão, quanto a forma) ou material (Diz respeito ao objeto da lide, quanto a matéria). Quando o objeto do mérito não é julgado, a sentença fará coisa julgada formal, dessa forma poderá ser pleiteada em outro processo. A coisa julgada terá limite quanto aos sujeitos, a decisão será restrita as partes e quanto à matéria, a matéria decidida deverá ser cumprida em relação às partes, não poderá ampliar as partes nem a matéria. 
A relativização e interpretação da coisa julgada é cabível hoje em alguns casos, e tem relação com o plano econônomico. O entendimento súmulado do TST corrobora que ao aplicar o ajuste (do plano econômico) deverá haver uma compensação (de acordo com os casos em que já tinham ocorrido aumentos fora do plano econômico). Se a coisa julgada for inconstitucional será inexequível. 
Ação Rescisória, prevista no art. 836 da CLT e 996 e seguintes do CPC: Não é um recurso, pois este se faria antes do transito em julgado. A ação recisória é ação nova após o transito em julgado da sentença. Será de competência dos tribunais e só caberá nas hipóteses previstas no CPC. Não terá efeito suspensivo da execução, mas poderá ser solicitado. Se a parte perde a ação rescisória pagará multa. E será cabível ainda, nos casos de acordo homologado pelo juiz, pois este tem força de coisa julgada. A ação rescisória estará sujeita a depósito prévio de 20% do valor da ação, salvo se a parte for pobre na forma da lei. A execução da decisão proferida em ação rescisória far-se-á nos próprios autos da ação que lhe deu origem, e será instruída com o acórdão da rescisória e a respectiva certidão de trânsito em julgado.
A sentença no procedimento sumarríssimo, Art. 852, I da CLT: Dispensa-se o relatório, o juiz fará um resumo do que aconteceu no processo e logo fará a fundamentação e a disposição da sentença.
Resumo: Fase de recurso
Texto: 
Duplo grau de jurisdição: Juízo a quo = 1ª instância e Juízo ad quem = 2ª instância
Recurso é o instrumento processual, através do qual a parte inconformada/ sucumbente, 3º atingido, MP, recorre, devolve o mérito para ser julgado pelo órgão hierarquicamente superior ao juízo a quo. Portanto, o recurso não pode ter como objeto nova matéria, sendo um direito processual subjetivo que a parte só utilizará se tiver vontade. 
Quando a fazenda pública (órgão da adm. púb. Direta ou indireta) for sucumbente: Haverá recurso de ofício/ recurso necessário, para reapreciação do tribunal. A sentença ao 1º grau não fará trânsito em julgado até o recurso necessário. Quem recorre é o procurador- chama-se recurso voluntário, mas o juiz tem a obrigação de remeter os autos para ser reavaliado. 
Exceção: Condenação inferior a 500 salários mínimos não caberá recurso necessário- Súmula 303 do TST diz quando é cabível. 
Sentença irrecorrível- Processos de alçada (até 2 salários mínimos- proc. Sumário): São passíveis apenas de recurso extraordinário para o STF. Não sendo recurso trabalhista e sim constitucional. 
Princípios: 
Proibição de reforma in pejus: O recurso não pode reformar a decisão para aumentar o gravame do recorrente. 
Unicidade recursal: Os recursos devem ser interpostos um de cada vez. 
Fungibilidade dos recursos: O recurso interposto pela parte foi um mas deveria ter sido outro, quando for cabível e o juiz assim entender, desde que tenha se observado os pressupostos de admissibilidade do recurso pedido se fará a substituição pelo recurso devido.
Peculiaridades dos recursos trabalhistas: 
Decisão interlocutória no curso do processo é irrecorrível. 
O efeito é apenas devolutivo, não suspende a fase de execução, salvo quando pedido. 
Uniformidade dos prazos: 8 dias 
Exceção: Embargos de declaração -5 dias e Recurso extraordinário 15 dias. 
Conta-se o prazo do 1º dia útil seguinte a data de publicação da sentença.
Exigência de depósito recursal (Art. 40 da lei 8177/91 e s. 128 do TST): É obrigação do reclamado obrigação de pagar, para o empregado é depositado até o fim do recurso, podendo ser devolvido. Serve para evitar recursos meramente protelatórios, não garante o valor da condenação. 
São pressupostos gerais dos recursos:
Interesse de recorrer
Legitimidade da parte
Litispendência 
Preparo (pagamento das custas processuais e depósito recursal)
Recurso ordinário
É cabível da decisão de 1º instância. A parte inconformada poderá interpor recurso ordinário, com objetivo de reformar a decisão. Não precisa de advogado, será feito pela parte quesofreu prejuízo na decisão. A matéria será julgada novamente, agora por um órgão hierarquicamente superior.
OBS. Supressão de instâncias: Só se configura quando julga matéria ou fato novo. 
Cabimento: 
Decisões definitivas (põe fim a fase de conhecimento julgando o mérito) dos juízes do trabalho e dos juízes de direito no exercício da jurisdição trabalhista.
Decisões definitivas dos TRTs em ação de competência originária. Ex. Dissídio coletivo, ação rescisória, mandado de segurança...
Decisões terminativas do feito na justiça do trabalho: Aquela que não julga o mérito, mas o processo encerra na justiça do trabalho por acolhimento de uma preliminar de incompetência, por exemplo. Remete a justiça comum. No recurso, poderá ser julgado o mérito se a ação versa sobre matéria de direito, nesse caso não ocorrerá a supressão de instância.
Terá efeito meramente devolutivo, não suspende a execução da decisão. Na fase de execução não se pode produzir novas provas, salvo, se a prova documental não existia na época da instrução. Se pode melhorar a argumentação. 
A carta de sentença para a execução provisória de decisão que ainda não transitou em julgado. 
Pressupostos de admissibilidade gerais dos recursos:
Interesse de recorrer: A parte que teve prejuízo na decisão. Pode ser o MP quando afeta a sociedade. 
Tempestividade: Devem ser interpostos no prazo de 8 dias úteis. 
Preparo: É o pagamento das despesas processuais para recorrer. Devem ser pagas no prazo recursal e juntado a peça recursal. Sob pena de deserção, o recurso não será admitido, é preciso anexar a guia/ comprovante. A parte reclamada deverá fazer o depósito em princípio do valor da condenação para interpor o recurso, dentro do prazo (8 dias) sob pena de deserção. Deve anexar as guias de pagamento aos autos do recurso. 
O recurso poderá ser provido, improvido ou parcialmente provido e o pedido poderá ser procedente, improcedente ou parcialmente procedente. E nesses casos pode voltar a quantia do reclamado se for vitorioso, rendendo juros e correção monetária da poupança). 
Se a sentença for líquida o depósito será no valor da sentença se for ilíquida será no valor do teto estabelecido em lei. 
O depósito é feito em conta judicial e os recursos são feitos por mera petição e gera processo apartado. 
Processamento:
O RO é remetido ao juízo de 1º grau a quem deu a decisão. Na petição do recurso anexa as razões do recurso e as vias do preparo no prazo de 8 dias. Cita-se o recorrido para apresentação das contra- razões. O prazo conta-se em dobro para a fazenda pública e esta não precisa de deposito recursal.
Apresentação das contra- razões deverá ser feita pelo recorrido em 8 dias úteis. Não é obrigatória.
1º juízo de admissibilidade será feito pelo juiz do conhecimento do recurso que decidirá se dá ou não seguimento. A depender dos pressupostos de admissibilidade. 
Se deu seguimento, será remetido ao órgão julgador do recurso.
O órgão dará vista ao MP, para o procurador do trabalho emitir parecer opinativo nos processos em que houver interesse público) depois retornará ao órgão julgador do recurso.
E será distribuído para uma das turmas para julgar o RO.
Será sorteado 1 desembargador da turma para ser o relator e 1 para ser revisor. Na sessão de julgamento o presidente colhe os votos deles e de + 1. No procedimento sumário será o relator e o revisor e no sumaríssimo só o relator e pode ser dado oralmente o voto. O relator faz um relatório e prepara um voto fundamentado e passa ao revisor que vota.
O processo vai para a secretaria do tribunal para ser incluído na pauta de julgamento daquela turma. E será publicado a data da sessão de julgamento.
Sessão de julgamento, as partes poderão sustentar as suas razões ou contrarrazões (pode ser oral). Tem 10 minutos cada parte. O relator lê o relatório antes de votar.
O resultado do julgamento só não será na hora se algum desembargador pedir visto do processo. 
Com o resultado terá a publicação do acórdão, não será no mesmo dia. Será o relator que o publicará se seu voto for vencedor, se não, alguém que deu voto vencedor o fará. Só será publicado a ementa do acórdão. E a partir daí conta-se o prazo para o recurso de revista. 
Recurso de Revista
Tem natureza extraordinária porque é julgado por tribunal superior. Terá cabimento das decisões que julgam recursos ordinários. Não basta que exista um inconformismo da parte o acórdão precisa estar divergindo da jurisprudência entre TRTS com decisão das SDIs, súmulas do TST e súmulas vinculantes do STF. É necessário o cotejamento (análise) da parte do acórdão da qual se deseja recorrer, com a parte do acórdão que encontrou a divergência. Se o acórdão fere, viola literalmente dispositivo da lei federal e afronta direito, interpretação de lei estadual, dispositivo da CF (literalmente), cláusula de sentença normativa, acordos coletivos e regulamento empresarial de observância obrigatória. 
É preciso que o acórdão não tenha sido superado, precisa ser jurisprudência atual. Para pedir o recurso de revista precisa haver apenas uma dessas situações, para que seja admitido. Se não, o presidente do TRT negará seguimento.
Terá efeito meramente devolutivo, não suspenderá a execução da sentença, a matéria devolvida aqui é apenas de direito. Precisa atender os pressupostos de admissibilidade gerais e intrínsecos: 
Pressupostos intrínsecos: 
Situações de cabimento do RR
A parte precisará de advogado
Fazenda pública terá prazo em dobro.
Se no acórdão do RO, tem fixada as custas complementares, para entrar com o RR é preciso pagá-las, juntar as guias e dar entrada. Sob pena de deserção. Se for sentença ilíquida depositará o teto. 
O valor do depósito recursal será reduzido em 50% para entidades sem fins lucrativos, empregadores domésticos, microempresas e empresas de pequeno porte. 
São isentos do depósito recursal o beneficiário da justiça gratuita, empresas em recuperação judicial e entidades filantrópicas. 
O depósito recursal poderá ser substituído por fiança bancária, ou segundo garantia judicial.
São exigidos: 
Prequestionamento da matéria: O recorrente não pode inova no RR. Não poderá apresentar um argumento de defesa novo, que não tenha sido apreciado pelas instâncias ordinárias. O remédio para apresentar fato novo seria o embargo de declaração. 
OBS: Caso exista novo argumento pode interpor antes do R. Onde se provoca o TRT, para ele se posicionar acerca do assunto, para prolatar outra decisão, suprindo aquela omissão. Mesmo eu ele não considere procedente. 
Transcendência da matéria/ repercussão geral: Compete ao ministro relator, examinar se é, podendo denegar, cabendo agravo de instrumento ao órgão colegiado. Caberá a parte, demonstrar na sua peça recursal que há transcendência da matéria. Que ela poderá ter interesse público, efeitos gerais.
Processamento: 
Petição de encaminhamento ao presidente do TRT (tribunal a quo que prolatou o acórdão), que prolatou a decisão recorrida. 
O presidente do tribunal então irá exercer o 1º juízo de admissibilidade, verificar se estão presentes os pressupostos e poderá dar seguimento ou negar o RR (cabe agravo de instrumento), deverá fundamentar sua decisão.
Se ele der seguimento na mesma decisão ele intima o recorrido a apresentar as contrarrazões (o recorrente dá suas razões na entrada). Deve ser feita no prazo de 8 dias, mas não é obrigatório. 
Se o presidente deu seguimento remeterá o processo ao TST e este dará visto ao PGT/ MPT
O processo vai para o TST, e será distribuído à uma das turmas e julga o RR.
O ministro relator fará o relatório e preparará seu voto, mas antes encaminhará ao MPT para saber se é matéria transcendental, não sendo, não será julgado por decisão monocrática e caberá agravo de instrumento, e observará novamente os pressupostos de admissibilidade, fazendo 2º juízo de admissibilidade (caberá agravo de instrumento ou regimental).
SE ele der seguimento será julgado por uma das turmas e será julgado por uma das turmas e terá a sessão de julgamento (público). O ministrorelator lê o relatório. Pode o advogado sustentar oralmente suas razões e contrarrazões. E depois o presidente da turma solicita ao relator que lê o seu voto e depois colhe o dos demais ministros, tendo o resultado do julgamento redigirá o acórdão. 
Quando pronto, será publicado a ementa do acórdão.
Recurso de embargos
Pode ser infringente ou de divergência. É o recurso que caberá quando o objeto é uniformizar a jurisprudência do TST. Nos dissídios coletivos cabe recurso de embargos só em decisões não unânimes, que julgam dissídios de competência originária do TST. Nos dissídios individuais cabe em todas as decisões que estejam divergindo de outra turma do TST, que julgou a mesma matéria diferentemente, salvo, se a decisão recorrida estiver em consonância com a súmula, OJ do TST ou súmula vinculante do STF. 
Só poderá entrar com recurso de embargos se a decisão estiver divergindo da decisão de outra turma ou OJ do TST, ou de SDIs.
As turmas julgam o recurso de revista: SDI 1 e 2 > Dissídio individual e recurso de revista. SDC > Dissídio coletivo e recurso de embargos. 
Os recursos de embargos são julgados pelas turmas especializadas do TST, tem efeito meramente devolutivo e não suspende a execução do julgado. 
Pressupostos de admissibilidade: Deve atender os gerais (o depósito já está feito pois foi feito para o RR se feito até o prazo para entrar com o RE) e os intrínsecos. 
Divergência jurisprudencial no âmbito do TST (S. 296 e 337 do TST)
Acórdão recorrido diferente do acórdão paradigma.
Processamento: 
Petição encaminhada junto com as razões para o presidente do TST, deve acompanhar guias relativas ao preparo.
Contrarrazões
Distribuição a uma SDI, é julgado no TST.
Será escolhido o ministro relator dar ou não seguimento, 1º juízo de admissibilidade cabe agravo regimental da decisão monocrática que não deu seguimento.
Faz o voto e manda para a secretaria do TST, gera a pauta de julgamento. Sessão ou julgamento público. Podendo ser provido, improvido ou parcialmente provido. Podendo não ser acolhido, lerá o resultado da decisão. 
Ministro que deu voto vencedor redigirá o acórdão publicado sua ementa.
Recurso extraordinário
Não é recurso trabalhista, tem natureza constitucional (STF). 
Recurso especial- Não cabe no processo trabalhista- STJ.
Cabimento:
Das decisões de único ou última instância que viola dispositivo da CF.
As ações cujo valor da causa é até 2 salários mínimos. 
Decisões de dissídios individuais ou coletivos.
Decisões que discutem tratados, constitucionalidade das leis estaduais.
Acórdão do recurso de embargos que fere dispositivo da CF.
Efeito devolutivo, suspensivo não.
Pressuposto de admissibilidade: A única de diferença entre os pressupostos gerais é que a tempestividade nesse prazo de 15 dias; Entres os pressupostos intrínsecos está a violação da CF e deve mostrar qual parte do acórdão está violando.
Processamento: O TST recebe e dá encaminhamento ao STF, o TST faz o juízo de admissibilidade.
Exigências: Prequestionamento da matéria, se for tese nova o remédio é os embargos de declaração ao TST, antes de ir ao STF. E a repercussão geral, nas razões tenho que demonstrar que a matéria ali tratada vai além das partes, é econômico, político, jurídico ou social). O recurso voltará ao juízo de origem para fase de execução.
Embargos de declaração
A parte vitoriosa pode aderir. 
O objetivo é sanar omissão ou contradição na decisão, corrigir manifesto equívoco no exame dos pressupostos extrínsecos dos recursos. Provocar o prequestionamento da matéria. É o próprio juiz que deu a decisão que julgará. Sua natureza jurídica não é recursal pois não tem objetivo de mudar o julgado. 
O prazo é de 5 dias, contado em dobro para a fazenda pública e não precisa de preparo. Basta para tal que se faça a petição aos autos, não precisa de razões ou contrarrazões.
Ao entrar com os embargos de declarações, interrompe o prazo do recurso principal.
Tem efeito infringente ou modificativo: Pode ser que o juiz ao sanar a omissão modifique a decisão, porém deverá respeitar o princípio do contraditório. 
Embargos de declaração protelatório: Se o juiz entender que tem objetivo meramente protelatório impõe multa. Podem entrar com embargos de declaração quantas vezes julgar necessário, salvo, se não paga a multa.
Erro material da decisão: Não precisa de embargos de declaração, pede a simples correção em petição ou o juiz poderá corrigir de ofício. 
Agravo de instrumento
Esse recurso gera autos apartados, novo processo, instrumento à parte. 
Cabimento: CPC- Para reformar as decisões interlocutórias. 
Objetivo: Destrancar os recursos denegado seguimento. 
Formação do instrumento:
Cópia do processo principal e juntar a petição.
O agravante é o responsável.
As cópias não precisam estar autenticadas, basta dizer na peça que o advogado se responsabiliza pela autenticidade.
Peças obrigatórias: Procuração do advogado e recurso denegado.
Prazo de 8 dias. O preparo dispensa o pagamento das custa mas precisa de depósito recursal de 50% do teto do recurso denegado.
Minuta e contra- minuta = razões e contrarrazões. 
Processamento:
Órgão receptor- Quem negou seguimento, podendo se retratar. Se ele não se retratou ele intima a parte contrária (agravado) para apresentar as contrarrazões e o recurso denegado (8 dias).
Órgão julgador do autos do agravo- Será o TRT se for RO, TST se for RR. Se ao julgar o AI o juízo se equivocou, ele julga de logo o recurso denegado. 
Sessão de julgamento e publicação do acórdão (que se for agravo, não tem o que fazer, mas se for de RO ou RR cabe recurso seguinte). 
Recurso adesivo
Não é um recurso é uma forma de recorrer, a parte adere ao recurso da parte contrária. É preciso que ambas tenham interesse (sucumbência recíproca). Cabe nos recursos de RO, RR, RE e AP.
São julgados os dois na mesma sessão e precisa de depósito recursal. 
O prazo é de 8 dias.
Resumo: Fase de liquidação
Texto: Ilíquida é a sentença que não tem o montante da condenação, em obrigação de pagar. A liquidação da sentença ou acórdão é definida pelo juiz. 
Formas: 
Por artigos: Quando não há nos autos os elementos de cálculos a parte precisará apresenta-los. O juiz determina que o credor/reclamante apresente os artigos no prazo de 15 dias, fazendo uma planilha de cálculo com valores históricos. 
Itens com os valores da época.
Atualização desses valores pelo devido do tribunal
Aplica juros de mora, os descontos obrigatórios e as contribuições do INSS. 
Muitas vezes é necessário contador. Apresentados os artigos o juiz intima o devedor para querendo apresentar a contestação que deve apresentar em nova planilha de cálculos em 15 dias. A contadoria da justiça confere estes cálculos. 
Por cálculo: Ocorre quando há certos elementos de cálculo. É feito pela contadoria da justiça. Os cálculos são atualizados até a data da elaboração da conta.
Por arbitramento: Quando não há nos autos os elementos de cálculo e quando eles não existem. O juiz nomeará um árbitro para definir os valores. Depois vai para a contadoria da justiça. 
Abrangência da liquidação:
- Itens da condenação
-Juros de mora (é penalidade, e são contados a partir da data da distribuição da ação).
-Correção monetária
-Descontos obrigatórios
-Contribuições previdenciárias 
Elaboração da conta: A contadoria da justiça do trabalho é descentralizada. O prazo das partes é de 8 dias preclusivo. Para a impugnação fundamentada dos itens e valores das contas (prazo de pronunciamento). O juiz é obrigado a intimar as partes dando vista da conta feita pela contadoria. Se as partes impugnarem o juiz remeterá novamente a contadoria para análise. O juiz dará vista a união quando houver contribuições previdenciárias. Intima-se a união no prazo preclusivo de 10 dias. 
A sentença de liquidação é irrecorrível, para homologação dos cálculos de folha. É uma decisão interlocutória. Caberá ação rescisória se envolver matéria de mérito. Depois de homologar o juiz expede o mandado de citação para pagamento e penhora,e inicia-se a fase de execução.
Prescrição intercorrente: É a perda do direito de continuar no processo, pelo decurso do tempo. Pois a parte ficou inerte por 2 anos. A execução será prescrita. 
A Súmula 114 do TST que dizia que a prescrição intercorrente não se aplica ao processo do trabalho pelo princípio da proteção ao trabalhador foi superada pela súmula 327 do STF que diz que cabe prescrição intercorrente. Pois o devedor pode embargar a execução alegando que ela está prescrita. O Impulso oficial somente caberá na execução de ofício.
A prescrição intercorrente inicia-se quando o exequente/ reclamado deixa de cumprir determinação judicial no curso da execução. Pode pedir suspensão do processo, alegando não ter bens a penhora, para não haver a prescrição. Quem decide se houve a prescrição é o juiz de ofício ou a requerimento da parte de qualquer grau de jurisdição.
Resumo: Fase de execução
Texto: É o cumprimento coercitivo das obrigações decorrentes do título executado. Atos processuais com o objetivo de exigir coercitivamente. O título exequendo quase sempre é um título judicial é uma sentença/acórdão que transitou em julgado. Acordos homologados tem força de coisa julgada. 
Títulos exequíveis: Existe a possibilidade de as partes entrarem em acordo extrajudicialmente, mas o juiz pode homologar a requerimento da parte. 
Termos de conciliação formados junto às comissões de conciliação prévia: A CLT prevê que as empresas estabeleçam as comissões de conciliação prévia.
Termos de ajustamento de conduta firmados junto ao ministério do trabalho: Os procuradores têm obrigação de fiscalizar o cumprimento da lei fazendo pedido de ajustamento de conduta. A execução de título extrajudiciais ocorre no juízo que seria competente para julgar o objeto do acordo.
São inexequíveis títulos fundados em leis ou atos normativos inconstitucionais, segundo o STF.
Objeto: obrigação de fazer, não fazer e pagar. 
Do requerimento de cumprimento forçado da obrigação:
Legitimidade ativa: Do credor/ exequente a justiça do trabalho executará de ofício, as contribuições sociais e seus acréscimos legais 
Nos demais casos a execução será promovida pelas partes. 
Será permitida a execução de ofício no caso de as partes estarem sem advogado.
Se o credor morre, os seus sucessores têm legitimidade para ingressar na lide.
Legitimidade passiva: Do devedor executado: 
PJ que faliu- Massa falida.
PF que morreu, o espólio do de cujus 
Sucessão de empresas- A empresa sucessora responde pelos débitos trabalhistas. 
Sócios da empresa: incidente de desconsideração da pessoa jurídica.
Tomador de serviços: responde subsidiariamente
Grupo econômico: Responde solidariamente. 
Execução de obrigação de pagar quantia certa
A atuação é pessoal- oficial de justiça; o pagamento deve ser feito em 48 horas; o depósito é feito na caixa econômica federal; dará alvará para o reclamante ir na caixa tirar o dinheiro; na falta de dinheiro indica um bem à penhora; fica inerte o executado quando demonstrar que não possui nada à penhora; O oficial de justiça investiga. 
Embargos à execução: A parte quer se defender da execução, mas para isso ele deverá garantir a execução através de depósito ou penhorando. 
Execução de obrigação de pagar contra a fazenda pública: A fazenda pública não pode penhorar bens. A execução é diferente, pois os órgãos públicos tem um orçamento anual, e não irá arrumar dinheiro para pagar a execução em 48 horas. 
Não terá mandado de citação para pagamento e penhora ela entrará com embargos de execução, e não precisa de depósito recursal. Se não teve sucesso o órgão, requisita ao tribunal um precatório (para títulos acima de 60 salários mínimos será incluído seu pagamento no orçamento anual até 1 de julho, se feito depois disso só no ano seguinte) e requisição de pequeno valor de título de pagamento de até 60 salários mínimos (são pagas pelo próprio tribunal). 
Na fase de execução aplica-se em 1º lugar a CLT, se omisso, em 2º é a lei de excução fiscal, por ser mais célere e em 3º lugar o CPC.
Atos finais de execução: 
_Penhora de Bens: O devedor recebe pessoalmente o mandado de citação para pagar em 48 horas ou indica bens à penhora. Se o empregador não pagar ou ele indica bens a penhora, se ele fica omisso, o oficial de justiça busca bens dele para a penhora. 
Penhora é um ato judicial de constrição/ diminuição patrimonial com o objetivo de satisfazer a obrigação de pagar (o bem penhorado fica vinculado à execução). 
Os bens penhorados recebem um auto de penhora, avaliado pelo oficial de justiça.
Auto de penhora- Depositária- avaliação do bem penhorado: O OJ avalia e descreve no auto de penhora, assim a penhora se concretiza. O OJ, lavrará também um auto de depósito, quem estará responsável pelo bem penhorado é o depositário. O bem oferecido à penhora pode ou não ser aceito pela justiça e nem pelo exequente. 
Deve ser obedecida a ordem de preferência da penhora, estabelecido no CPC. 
Dinheiro em espécie ou depositado/aplicado
Títulos da dívida pública
Títulos em redores mobiliários
Bens móveis/ veículos
Imóveis
A execução deve ser o menos gravosa possível ao executado, mas deve atender os direitos do exequente. O banco central faz rastreamento para verificar se tem dinheiro- penhora online. 
Se não achar nada a penhorar, o oficial de justiça, diz ao exequente e ele procura, se achar haverá a suspenção do feito, sem incidir a prescrição intercorrente.
Embargos à iniciação: Não é um recurso, o executado se defende da execução alegando já ter pago, por exemplo. Gera sentença e produção de provas. Exigência: Depósito- valor da execução integralmente (se já tem bem penhorado já atendeu a exigência). O prazo é de 5 dias da data da penhora na prática, da data que ele tomou ciência da penhora.
Só pode discutir matéria ou alegação de cumprimento ou prescrição. A oposição dos embargos à iniciação, suspende a execução.
Agravo de petição: Recurso cabível da sentença dos embargos à execução. Deve atender os pressupostos de admissibilidade no prazo de 8 dias, O TRT julga, se fará contra- minuta, só terá desembargador relator. A sessão de julgamento gerará acórdão, do qual caberá recurso de revista só para discutir matéria constitucional.
Praça ou leilão: É feito por leiloeiro oficial, já a praça é ato que ocorre no fórum da justiça do trabalho, o juiz marca a praça. Nele os bens penhoráveis são expostos na praça para serem penhorados. Publica-se o edital de praça, deve ser o mais público possível. Para serem facilmente arrematados. As partes são intimadas da praça. Mesmo no primeiro lance, pela unidade pode ser arrematado por valor menos. Proibição= preço vil (insignificante).
A execução pode se resolver também por: 
Adjudicação: O credor se torna proprietário do bem penhorado (não vai à praça). Daí o juiz lavra o auto de adjudicação e emite a carta de adjudicação. A adjudicação tem preferência a carta de arrematação. Não poderá ser expedida após a carta de arrematação.
Remissão (tem preferência): O executado paga o valor do bem penhorável e pega de volta.
Custas da fase de execução: Para evitar o protelamento do feito, cada ato tem valor físico. O executado só ficará livre do processo quando pagar as custas da execução. Tudo pago, o processo é arquivado.

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