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Endocrinologia da reprodução - fêmea

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ENDOCRINOLOGIA
HIPOTÁLAMO
Encontramos os fatores de liberação de gonadotrofinas: GnRH, FSH e LH, e Ocitocina. 
Influenciado pelo clima e meio ambiente
No hipotálamo encontramos células secretoras de neuro hormônios, esses estão ligados com a glândula hipófise
HIPÓFISE
Lóbulo posterior: Armazena ocitocina (produzida em centros hipotalâmicos, mas desce para ser armazenada na hipófise)
Lóbulo anterior: Produção de hormônios. Na hora oportuna, é liberado FSH, LH, etc. 
Sistema Porta Hipotalâmico-Hipofisárico
CENTROS HIPOTALÂMICOS
Secreção Tônica do GnRH
Secreção Cíclico do GnRH
Antes da puberdade, o centro tônico do GnRH está funcionando de forma monótona, o animal está crescendo e maturando (monótona = não esta em período fértil ainda). GnRH funciona nesse período com pulsos sem grandes picos. Após a puberdade, conta com a Secreção Tônica, mas também com a secreção do Centro Cíclico, no qual o animal já possui folículo pré-ovulatório, agora com vários picos, e esses picos tem a função de feedback para produção de FSH, LH e outros hormônios. 
HORMÔNIOS
São derivados de várias partes do organismo, como hipófise, gônadas, placentas.
HORMÔNIOS DO HIPOTÁLAMO
GnRH
Estimula a liberação do FSH e LH
Depende da fase que o animal se encontra (puberdade ou não)
GHRH
Estimula a liberação de GH o qual interfere no crescimento
Hormônio liberador do hormônio de crescimento
Não há tanto estudo em relação a parte reprodutiva
HORMÔNIOS DA HIPÓFISE ANTERIOR
FSH: 
Hormônio Folículo Estimulante
Estimula o desenvolvimento e recrutamento folicular
Necessário para o inicio de uma onda folicular
Meia vida de 5 - 10 horas
Usado para superovulação (estimulação de mais folículos do que o normal e gerar mais embrião – inseminação). Durante 4 dias seguidos e 2x por dia aplico FSH. Por exemplo, as 7h e as 19h
Folículo de 3-8 mm são sensíveis ao FSH (ele continua atuando, continua maturando)
Quando chegou nos 8mm (grande), o folículo já está cheio de E2 (estrógeno). Então estimula a secreção de estrógeno
Estimula a espermatogênese
LH:
Hormônio Luteinizante 
Folículos de 8 á 15 mm, são sensíveis ao LH, e ele vai conseguir atuar, fazendo com que ocorra a ovulação. 
Maturação final do folículo
Indutor da ovulação
Pico alto da Ovulação (6 horas). Sem o LH não existe ovulação. 
Formação do Corpo Lúteo (produz PROGESTERONA: P4, por 3-4 dias)
Função Leteotrófica: mantém o CL
Estimula a secreção de P4
Meia vida de 14 - 40 min
PROLACTINA (PRL)
Promove a lactação
Estimula a função do CL
Síntese proteica 
Secreção de P4 em algumas espécies (não tem efeito na vaca, mas tem efeito na égua)
Mantém a gestação em cadelas (PRL + P4 são amiguinhas na cadela, aumentam e caem juntas)
GH (HORMÔNIO DO CRESCIMENTO)
Crescimento corporal
Síntese de proteínas
Eleva a produção do leite nos bovinos
Efeitos anabólicos
HMG (Gonada Humana Menopausa)
Produção na menopausa
É rico em FSH
Usado em animais para superovular
HORMÔNIOS DA HIPÓFISE POSTERIOR
Ocitocina
Aumenta a contração uterina no parto (sinergismo de vários hormônios: Prostaglandina F2α, Estrógenos, etc)
Função de Transporte do oocito e espermatozoide para os ovidutos (levado por contrações causadas pela ocitocina). 
Ejeção de leite (contrai os ácinos mamários)
Produzido no hipotálamo e liberado pela hipófise posterior
Melatonina
Glândula pineal
Reconhecimento da luz
HORMÔNIOS DA PLACENTA
HCG (H. CORIÔNICO GONADOTROFICO)
Meia vida de 40 horas
Mantém o CL gravídico em primatas
Diagnostico de gestação
Tratamento de cistos
Promove a ovulação
LH = 80% ; FSH= 20%
eCG (Equine Chorionic Gonadotropin)
Forte atividade FSH (80%) e 20% de LH
Formação do CL acessórios (égua)
Superovulação ovariana, bom para animais selvagens 
Meia vida 5/6 dias
Uma aplicação só no ciclo, exceto na cadela
LACTÓGENOS
Regula transporte de nutrientes
Crescimento fetal 
PROTEÍNA B da gestação
Possível fazer o diagnóstico da gestação com 12 dias
Prevenção de lise do CL gravídico
PGF2 alfa
Contração do útero no parto
Ajuda no parto realizando a lise de CL
PROGESTERONA (P4)
Manutenção da gestação
Bloqueio hormonal (Stop do hipotálamo e hipófise)
E2 (Estrógeno)
 Cio
Contração do útero
Genitália com útero tonificado, duro, firme (estro). Em um dos ovários tem que ter a presença de um folículo dominante quando o útero fica assim. 
Lise de CL (menos forte que PGF2α)
Vem imediatamente antes do LH. Chama LH (indutor da ovulação)
HORMÔNIOS DO OVÁRIO
E2
Promovem as características sexuais secundárias
Contração uterina
Crescimento dos ductos mamários
Controlam a liberação de gonadotrofinas (LH)
Efeitos anabólicos
Luteolítico
Relaxamento da via fetal na parturição
Em excesso (não ultrapassar 10ml) causa cistos ovarianos e hiperplasia cística do endomátrio
P4
Preparam o endométrio para a implantação do embrião
Manutenção da gestação
Sincronização do cio (bloqueio hipofisário)
Relaxina (CL gravídico)
Dilatação da via fetal mole na parturição (cérvice)
Inibina
Inibe a liberação do FSH sem inibir o LH
Inibe o desenvolvimento de Folículo Subordinados sem inibir o folículo dominante
Ativina
Estimula a produção de FSH
Ocitocina
Estimula a produção da PGF2 alfa
Lise do corpo lúteo
HÔRMONIOS DO ÚTERO
PGF2 alfa
Promovem a contração uterina
Ação luteítica
Endométrio precisa estar sadio para produção de PGF2α, comprometido não produz. 
Abortamento terapêutico nos animais
Indução do parto
Tratamento de endometrites
IGF
Regula a proliferação, diferenciação, sobrevivência celular 
Ajuda o folículo ovular e melhora a formação do CL
OS MAIORES EFEITOS DOS E2
Aumento do fluxo de sangue (hiperemia):
Edema
Aumenta a descarga genital de muco
Leucocitose
Inicia o crescimento das glândulas uterinas
Eleva o tônus da musculatura miometrial
Ausência de E2:
Atrofia genital
Redução do fluxo secretório
Mudanças do metabolismo lipídico e das paredes vasculares

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