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Resumão: História do Direito Introdução A História do Direito é baseado na evolução, tendo objeto de estudo, o homem contemporâneo. A História é importante no Direito para que se entenda a formação e os fatos de uma sociedade, através disso, descobrimos como suas normas eram criadas e aplicadas na sociedade da época, tendo em vista que o Direito é adaptado às realidades. (Para que se entenda o presente, é necessário que se compreenda o passado). “Conhecer-se a si mesmo significa saber o que se pode fazer. E como ninguém sabe o que pode antes de tentar, a única indicação para aquilo que o homem pode fazer é aquilo que já fez. O Valor da história está, então, em ensinar-nos o que o homem tem feito e, deste modo, o que o homem é.” COLLINGWOOD, R. G. A ideia de História Lisboa. Presença, 1972, p. 17. Povos Ágrafos: a primeira forma de sociedade na pré-história, desprovidos de qualquer forma de escrita. Características Gerais: a. Pouca Agricultura: (pouco conhecimento) b. Nômades: (mudavam conforme a necessidade de recursos) c. Caçadores-coletores: (Natureza proporcionava) d. Religiosidade Profunda: (Misticismo) Característica do Direito: a. Abstratos: (sem forma, não palpável. Direito passado de boca a boca). b. Numerosos: (cada comunidade tinha suas próprias regras). c. Impregnados de Religiosidade: (misticismo; e o crime era visto como pecado). Fontes dos Direitos “Entendemos como “fontes do direito” tudo aquilo que é utilizado como base ou “inspiração” para a leitura de regras ou códigos” CASTRO, Flávia Lajes de. História do Direito Geral e do Brasil. Lumen Juris, 2007, p. 09. a. Costumes: (o que era tradicional no viver e conviver de sua comunidade torna-se regra a ser seguida). b. Líderes: (Ditavam regras – certo/errado). c. Precedentes: (Anterior 1 ; usava-se de uma mesma solução para um eventual problema parecido). d. Transmissão de Regras: Enunciado e provérbios. O primeiro, sendo dito pelo Líder da comunidade. O segundo, sendo usado devido a fácil fixação. As primeiras leis escritas O surgimento dessas leis teve como palco no Crescente Fértil, onde hoje, localizam-se Irã e Iraque. Devido a localização dos Rios Tigre e Eufrates, a agricultura 2 era consideravelmente avançada, o que levou a um avanço cultural. a. “Ur nammu” – O primeiro rei que fez o Código Escrito b. Código de Hammurabi – “Hammurabi”, Rei da Babilônia que fez a unificação dos povos através da Escrita, Direito e da Religião, consequentemente, deu-se o surgimento de normas. (Deve ressaltar que o Rei Hammurabi era Conquistador, Estrategista e Administrador, onde, com isso, conseguiu a expansão da Babilônia e conquista de outros povos). c. Sociedade: “AWILUM”: Homens Livres; classe “TOP”. Possuem todos os direitos e deveres. “MUSKÊNUM”: Funcionários Públicos; trabalhavam para o Rei; não possuíam todos os direitos, apenas um conjunto deles. “ESCRAVOS”: Era dada condição de coisa [sem direito algum], sendo subdividida em dois tipos: I. Os perdedores de Guerras e, II. Os devedores Código de Hammurabi Lei de Talião: (Olho por olho, dente por dente...). Quanto maior o feito, maior a pena; sendo proporcional. Lei injusta. “Se um construtor edificou uma casa para um Awilum, mas não reforçou o trabalho, e a casa, que construiu, caiu e causou a morte do dono da casa, esse construtor era morto” CASTRO, Flávia Lajes de. História do Direito Geral e do Brasil. Lumen Juris, 2007, p. 18. Família: Patriarcal (Pai é visto como chefe de família) Casamento entre classes: Monogâmico, salvo o concubinato. Escravidão por dívidas e prisioneiros de guerras: A “pena” de escravidão era de, no máximo, 04 anos. Divórcio: Era permitido. Qualquer um dos dois cônjuges podia repudiar o casamento por má conduta, porém a mulher tinha que ter uma conduta ilibada. Adoção: Era uma sociedade bastante humana no tocante à adoção. “Se a criança, ao ser adotada, já tivesse mais idade e reclamasse por seus pais, tinha que ser devolvida”. Caso a família se arrependesse da adoção, o juiz faria a família pagar uma indenização a criança. Herança: Essa sociedade não visava primogenitura, todos os filhos tinham direito a recebê-la, com exceção das filhas casadas, pois estas já haviam recebido o dote. Direito Hebraico Monoteísmo: cultivavam um único Deus Sociedade: I. Levitas: 12ª tribo a qual não tinha terra; tinham funções sacerdotais (auxiliares dos sacerdotes que descendiam de Aarão). II. Escravos: (Ex.: não-pagamento de dívida) Estrangeiros Livres: não gozavam dos mesmos direitos dos Hebreus. Eram divididos em dois tipos: Os que tinham alguma ligação com uma tribo de Israel, portanto desfrutavam de algum direito e; os que não tinham quaisquer ligações com tribos, não tendo direito algum. Lei Mosaica: Escrita por Moisés e tinha, como base moral, os 10 (dez) mandamentos. Torá: (também conhecida como Pentateuco), é formada pelos 05 (cinco) primeiros livros da Bíblia. Legislação Oral: “... ao entrarem em contato com diversas culturas diferentes e fortes (...) os hebreus sentiram a necessidade de afirmar sua cultura, ao mesmo tempo em que procuravam adaptá-la dentro dos parâmetros das influências que estavam recebendo”. CASTRO, Flávia Lajes de. História do Direito Geral e do Brasil. Lumen Juris, 2007, p. 53. I. “Michná” – juntamente com a Torá, constituem o “Talmud” II. “Guemaras” III. “Talmud” Algumas Leis de Deuteronômio a. Justiça Rigor: Não haver injustiça Imparcialidade do Juiz: Sem sentimentos Injustiça: Forma de Corrupção b. Pena de Talião Individualização: Cada um recebe uma pena Lapidação: apedrejamento (islâmicos) Cidades-Refúgio: Em caso de crime culposo, servia de abrigo para as famílias. c. Testemunhas: 02 (duas) ou mais testemunhas. Forma de prova. Em caso de falso testemunho, seria aplicada uma pena ao acusado. d. Casamento: assunto particular de cada família e. Adultério: Pena aplicada em ambos. Só era considerado adultério quando o Homem praticava o ato (solteiro/casado) com uma mulher casada. f. Divórcio: (Deut. 24:1) Permitido apenas aos homens. g. Concubinato: (Lev. 18:18) Permitido ao homem com mulheres solteiras, apenas. h. Estupro: A punição era dada da seguinte forma: Cidade: se a mulher gritasse, apenas o homem seria punido. Cidade: se a mulher não gritasse, ambos seriam punidos. Campo: a pena seria aplicada em ambos. i. Primogenitura: O primeiro filho (homem) recebe o dobro da herança. j. Escravos: 06 (seis), primícias de terra. Geralmente, estrangeiros. k. Caridade: (Deut. 15 : 16/17): Obrigação legal (ajudar). l. Governo: Influência Divina. Reis Mandamento de Deus (Rei Davi). Não havia desobediência aos Reis, pois estaria desobedecendo a Deus. Código de Manu Sociedade: a. BRÂMANES: Casta Pura (Espírito) Administradores, médicos... b. KSATRYAS: Guerreiros (Militares) c. VARSYAS: Comerciantes (Riqueza) d. JUDRAS: Classe Inferior (Servos) e. CHANDALAS: Sobra da Sociedade Impuras. Religião: vedismo. Setores do Conhecimento: a. “DHAMA SASTRA” – Leis Sagradas b. “ARTHA SASTRA” – Ciências Econômicas c. “KAMA SUTRA” – Ciências do Prazer O Código de Manu (1300 a.C. a 800 a.C.) Testemunhas: Homens Dignos (Falar a Verdade) Proibição: Homens de caráter duvidoso (Teólogos/Estudiosos) Excepcionalidades Mulheres: Art. 54, Código de Manu (Mulheres devem prestar testemunho apenas para mulheres...). Falso Testemunho: Punição Casamento: O homem poderia dispor apenas aos 30 anos e aos 40 anos. Divórcio: Admitia, salvo que apenas o homem decidia a separação. Adultério: Não há tolerância Herança: Instituto do Tutor (Tutela) Adoção: Era permitida, desde que a família não possuísse filho homem. Contrato: Acordo de vontade Fraude: Art. 397, Código de Manu. Prevê delito e multa para o mesmo. Fraude contra as Castas: Estar ao lado de uma pessoa de Casta superior era muito doloroso para uma pessoa de uma Casta inferior. Injúria: Ofensa Moral (Juiz escolhe a pena) Ofensas físicas: seguem os princípios da Lei de Talião de forma muito próxima. Anterior¹: Jurisprudência. Agricultura²: Principal fonte da economia. Comércio exterior. Moeda: Cevada e Prata. Bibliografia CASTRO, Flávia Lajes de. História do Direito Geral e do Brasil. Lumen Juris, 2007. Disponível (digitalmente) em: http://pt.scribd.com/doc/20026406/Flavia-Lages-de-Castro-Historia-do-Direito-Geral-e-Brasil-2007. Acesso em 27/03/2014.
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