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Trabalho sobre o inciso XXIV

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FACULDADE UNA BOM DESPACHO
Guilherme Ferreira Gomes de Morais
TRABALHO SOBRE O INCISO XXIV DO ART. 5º DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL
TÍTULO II DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS
CAPÍTULO IDOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Disciplina: Direito Constitucional I
Lecionado no Curso de Bacharelado em Direito
2º Período - C
Orientado pelo Professor:Willian Bruno de Castro Silva
Bom Despacho/MG
2017
Art. 5º, CF, XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvada os casos previstos nesta Constituição;
Quando se fala da desapropriação é preciso perceber o seguinte: o Brasil garante o direito à propriedade, mas o direito a propriedade não é absoluto e não é incondicionado. Uma pessoa física ou jurídica pode perder uma determinada propriedade pelo o instituto da desapropriação. Então deduza-se que é uma perda involuntária por parte do particular, não querendo desfazer de seu bem, mas entra em trâmite da desapropriação, vai perder o seu bem por este instituto. Então ao mesmo tempo em que significa uma possibilidade de perda da propriedade por parte do particular é também uma forma de aquisição de propriedade por parte do poder público. Naturalmente, o que está por trás dessa desapropriação é o interesse da coletividade como um todo, o que move a administração pública quando desapropria uma determinada propriedade é a necessidade, uma vontade de promover um bem social, ou seja, de um bem para toda a sociedade. Por isso esse direito fundamental garantido ele é incondicionado. 
É importante perceber a existência deste instituto da desapropriação, só que a própria constituição criou e classificou em três formas de desapropriação no texto do inciso XXIV, Art. 5º, CF.
XXIV –“a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade [...]”
Desapropriação por Necessidade Pública: significa que é imprescindível que a administração publica desaproprie determinada propriedade, ou seja, tem que ser aquela propriedade, algo extremamente necessário, não há outra alternativa, estando diante de uma situação de urgência.
XXIV –“a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública [...]”
Desapropriação por Utilidade Pública: nesta a desapropriação não é de necessidade imperiosa, não é urgente para a administração pública, o que significa que há alternativa para tal feito, para uma outra determinada propriedade, diferente daquela que foi desapropriada.
XXIV –“a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social [...]”
Desapropriação por Interesse Social: toda propriedade tem que atender a sua função social, seja ela um bem particular ou público, logo, se esta propriedade não atende os objetivos de melhor distribuição ou condicionamentos para que seja mais bem aproveitada em beneficio da coletividade, ela pode ser desapropriada, seja tanto urbana quanto rural.
XXIV – “[...] mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvada os casos previstos nesta Constituição; ”
INDENIZAÇÃO JUSTA: é o valor obtido a partir da ação de peritos e avaliadores, que deve corresponder ao valor de mercado do bem, de forma que impeça o enriquecimento do poder publico, ora, se vai ser desapropriada que seja desapropriada por um preço justo, pelo preço que vale o respectivo imóvel.
INDENIZAÇÃO PRÉVIA: é requisito uma indenização prévia, o pagamento da indenização deve anteceder a perda definitiva da propriedade pelo particular proprietário.
PAGAMENTO DA INDENIZAÇÃO: é preciso ser em dinheiro. Observa-se que temos os casos ressalvados pela própria constituição.
OS CASOS EM QUE NÃO HÁ NECESSIDADE DESTA INDENIZAÇÃO EM DINHEIRO:
Desapropriação Sanção: quando a propriedade não atende a função social. Regulamentado no Art. 182 § 4º do inciso 3, que assegura à títulos da dívida pública ou agrária que está regulamentado no Art. 184, CF.
Desapropriação Confiscatória: é uma expropriação, o proprietário perde seu bem sem receber qualquer indenização por parte do poder público, pois, a propriedade fora usada ilicitamente (delito, atividade criminosa, plantação de insumos para o tráfico de drogas, etc.). Assegurado no Art. 243, CF.

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