Buscar

resumo legislação mineral DNPM

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

LEGISLAÇÃO MINERÁRIA BRASILEIRA:
Avaliação e Perspectivas
Relevância Constitucional: A atividade mineral sempre foi preocupação do Constituinte, podendo-se verificar, em todas as Constituições do Brasil dispositivos regulamentando essa atividade econômica.
Constituição de 1891
“Art. 72 §17 - O direito de propriedade mantém-se em toda a sua plenitude, salva a desapropriação por necessidade ou utilidade pública, mediante indenização prévia. As minas pertencem aos proprietários do solo, salvas as limitações que forem estabelecidas por lei a bem da exploração deste ramo de indústria (...)”
Constituição de 1934
“Art. 118: As minas e demais riquezas do subsolo, bem como as quedas d'água, constituem propriedade distintada do solo para o efeito de exploração ou aproveitamento industrial.
Art. 119: O aproveitamento industrial das minas e das jazidas minerais, bem como das águas e da energia hidráulica, ainda que de propriedade privada, depende de autorização ou concessão federal, na formada lei.”
Constituição de 1967 
“Art. 161: As jazidas, minas e demais recursos minerais e os potenciais de energia hidráulica, constituem propriedade distinta da do solo para o efeito de exploração ou aproveitamento industrial
§1º - A exploração e o aproveitamento das jazidas, minas e demais recursos minerais e dos potenciais de energia hidráulica, dependem de autorização ou concessão federal, na formada lei, dada exclusivamente a brasileiros ou sociedades organizadas no País (...)”
Previsão Constitucional – CR/88
Art. 20, IX; dominialidade - São bens da União: os recursos minerais, inclusive os do subsolo.
Art. 22, XII; competência legislativa - Compete privativamente à União legislar sobre as jazidas, minas, outros recursos minerais e metalurgia.
Art. 23, XI; competência - É competência comum da União, Estados, DF e Municípios registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e exploração de recursos hídricos e minerais em seu território.
Art. 24, VI; competência legislativa - Compete à União, Estados e Distrito Federal legislar concorrentemente sobre conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção ao meio ambiente e controle da poluição.
Art. 48, V; competência do Congresso Nacional - Cabe ao congresso Nacional, com a sanção do Presidente da Republica, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre limites do território nacional, espaço aéreo e marítimo e bens do domínio da união.
Art. 49, XVI; competência exclusiva - Compete exclusivamente ao Congresso Nacional autorizar, em terras indígenas, a exploração e o aproveitamento de recursos hídricos e a pesquisa e lavra de riquezas minerais.
Art. 174 § 4° - regra de proteção a determinado seguimento – garimpeiros. As cooperativas terão prioridade na autorização ou concessão para pesquisa e lavra dos recursos e jazidas dos minerais garimpáveis, nas áreas onde estejam atuando, e naquelas fixadas de acordo com o Art.21,XXV (áreas de garimpagem) na forma da lei.
Art. 176; regras de aproveitamento – As jazidas, em lavra ou não, e demais recursos minerais e os potenciais de energia hidráulica constituem propriedade distinta da do solo, para efeito de exploração ou aproveitamento, e pertencem à União, garantida ao concessionário a propriedade do produto da lavra.
§ 1° - A pesquisa e a lavra de recursos minerais e o aproveitamento dos potenciais a que se refere o “caput” deste artigo somente poderão ser efetuados mediante autorização ou concessão da União, no interesse nacional, por brasileiros ou empresa constituída sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País, na forma da lei, que estabelecerá as condições especificas quando essas atividades se desenvolverem em faixa de fronteira ou terras indígenas. (Redação dada pela Emenda Constitucional n°6, de 15 de agosto de 1995)
§ 2° - É assegurada participação ao proprietário do solo nos resultados da lavra, na forma e no valor que dispuser a lei
§ 3° - A autorização de pesquisa será sempre por prazo determinado, e as autorizações e concessões previstas neste artigo não poderão ser cedidas ou transferidas, total ou parcialmente, sem prévia anuência do poder concedente.
Art. 225 § 2° - estabelece obrigações ambientais especificas – Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida por órgão público competente, na forma da lei
Art. 231 § 3° - regras especificas para o aproveitamento em terras indígenas – A pesquisa e a lavra das riquezas minerais em terras indígenas só pode ser efetivadas com autorização do Congresso Nacional, ouvidas as comunidades afetadas, ficando-lhes assegurada participação nos resultados da lavra, na forma da lei.
Estrutura da Legislação Minerária
Código de Mineração (Decreto Lei n° 227, de 1967) regula:
direitos sobre as massas individualizadas de substancias minerais ou fosseis encontradas na superfície ou no interior da terra, formando os recursos minerais do país.
o regime de seu aproveitamento
a fiscalização pelo Governo Federal da pesquisa, da lavra e de outros aspectos da indústria mineral
Regime de licenciamento – Lei n° 6.567, de 1978
Regime de Permissão de Lavra Garimpeira – Lei n° 7.805, de 1989
Código de Águas Minerais – Decreto Lei n° 7.841, de 1945
Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais – CFEM – Lei n° 7.990/89 e Lei n° 8.001/90
Portarias do DNPM – procedimentos
Concepção do Código de Mineração – Constituição de 1967
Exposição de Motivos:
estimular o descobrimento e ampliar o conhecimento de recursos minerais do país;
utilizar a produção mineral como instrumento para acelerar o desenvolvimento econômico e social do Brasil, mediante o aproveitamento intenso dos recursos minerais conhecidos, quer para o consumo interno quer para exportação;
promover o aproveitamento econômico dos recursos minerais e aumentar a produtividade das atividades de extração, distribuição e consumo de recursos minerais;
assegurar o abastecimento do mercado nacional de produtos minerais;
incentivar os investimentos privados na pesquisa e no aproveitamento dos recursos minerais;
criar condições de segurança jurídica dos direitos minerais, de modo a evitar embaraços ao aproveitamento dos recursos minerais e estimular os investimentos privados na mineração;
alterar o então vigente Código de Minas (Decreto-lei n° 1.985, de 1940)
notória evolução da ciência e da tecnologia, nos anos após a 2ª Guerra Mundial, que introduziram alterações profundas na utilização das substancias minerais;
necessidade de adaptação das normas que regulam a atividade à evolução da técnica, a fim de proteger a capacidade competitiva do país nos mercados internacionais.
Características – Direito de prioridade
previsto no Art. 11 do Código de Mineração
gera expectativa de direito em relação à obtenção do direito minerário
onera a área em favor do requerente
prestigia a ordem cronológica em detrimento do aspecto técnico
Alvará – ato vinculado x ato discricionário
Limite da discricionariedade: Art. 42 do CM (prejudicial ao bem público ou comprometer interesses que superem a utilidade da exploração industrial, a juízo do governo) 
Art. 176 – interesse nacional
Características
Concessão por prazo indeterminado
segundo o Cm o prazo esta vinculado ao exaurimento da jazida
Aspectos negativos
limitação da gestão do aproveitamento do recurso mineral por parte do poder concedente
DP – estimula a especulação de áreas
Características:
Incidência de preço público na fase de pesquisa – TAH e receita patrimonial na fase de lavra – CFEM
baixo custo, no tocante a receitas públicas, para obtenção e manutenção do direito
instrumentos de gestão e controle sem cunho arrecadatório
Possibilidade de Cessão de Direitos nas fases de pesquisa e lavra – Art. 22 CM e 176 CF
correção do equivoco de permissão de cessão de requerimento;
exigências de cunho meramente burocrático
Necessidade de Anuência prévia e averbação– oportunidade de o Poder público exercer seu poder discricionário
Desencadeou a figura do arrendamento mineral – Portaria DNPM n° 269, de 2008
legislação burocrática, focada no procedimento de outorga como instrumento de gestão;
fornece pouquíssimos instrumentos de atuação por parte do poder concedente, no tocante a gestão dos recursos minerais;
acesso aos títulos sem observância necessária de qualificação técnica ou desconsiderando práticas pretéritas relativas à atividade mineral, ex vi lavra ilegal;
ausência de dispositivos legais que permitam solucionar conflitos entre interesses públicos e privados, reforçando o papel do intérprete.
Lacunas
aproveitamento de fósseis
mineração em terras indígenas
Perspectivas
desburocratização;
propiciar instrumentos de controle por parte do poder concedente;
possibilidade de gestão no interesse nacional

Outros materiais