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Especialização em Mineração Operações de Beneficiamento Programa de Especialização Profissional BRITAGEM, PENEIRAMENTO,BRITAGEM, PENEIRAMENTO, MOAGEM E CLASSIFICAMOAGEM E CLASSIFICAÇÇÃOÃO Maria Lúcia Magalhães de Oliveira Maio 2008 Curso de Especialização em Sistemas Mínero-Metalúrgicos Programa de Especialização Profissional � INTRODUÇÃO SumSumááriorio � Fundamentos da Cominuição � Britagem � Peneiramento � Conceitos fundamentais �Moagem � Classificação �Operação Programa de Especialização Profissional INTRODUINTRODUÇÇÃOÃO Natureza � 1550 espécies minerais � 20 espécies � elementos químicos (Cu, Au, Ag, S, diamante, grafita, etc.) � 1530 espécies � compostos com mais de um elemento (ex.: apatita - Ca5(PO4)3(F,OH,Cl), hematita – Fe2O3, quatzo - SiO2, etc.). Preparação para separação ���� Adequar a granulometria à obtenção de produtos na especificação e rendimento desejados, com o menor custo de investimento e operacional Concentrar minérios com rendimentos satisfatórios. Processamento mineral � Programa de Especialização Profissional � Introdução SumSumááriorio � Fundamentos da Cominuição � Britagem � Peneiramento � CONCEITOS FUNDAMENTAIS �Moagem � Classificação �Operação Programa de Especialização Profissional CONCEITOS BCONCEITOS BÁÁSICOSSICOS Minério Peneiramento Moagem Classificação Espessamento Filtragem Secagem Transporte Tratamento Espessamento Estocagem Concentrado RejeitoBritagem Concentração Programa de Especialização Profissional � Liberação � O tamanho de partícula no qual ocorre a individualização entre o mineral-minério e os minerais de ganga. O grau de liberação é definido como a relação entre o número de partículas livres e o número total de partículas analisadas em uma dada granulometria. CONCEITOS BCONCEITOS BÁÁSICOSSICOS Produtos da Moagem A C E B D C Partícula original Programa de Especialização Profissional � Introdução SumSumááriorio � FUNDAMENTOS DA COMINUIÇÃO � Britagem � Peneiramento � Conceitos Fundamentais �Moagem � Classificação �Operação Programa de Especialização Profissional FUNDAMENTOS DA COMINUIFUNDAMENTOS DA COMINUIÇÇÃOÃO � Aumentar o grau de liberação das partículas � Exposição dos minerais aos agentes lixiviantes � Aumentar a velocidade de reação � Adequação granulométrica de produtos comerciais � Transporte Objetivos da fragmentação Programa de Especialização Profissional FUNDAMENTOS DA COMINUIFUNDAMENTOS DA COMINUIÇÇÃOÃO Rompimento das ligações interatômicas dos minerais � quando são submetidas a uma determinada quantidade de energia, maior que aquela de ligação dos átomos. � fragmentação de uma estrutura sólida ⇒ energia que provocam deformações; � deformações geram tensões internas em falhas da estrutura cristalina ⇒ quebra das partículas. Cominuição Programa de Especialização Profissional FUNDAMENTOS DA COMINUIFUNDAMENTOS DA COMINUIÇÇÃOÃO � Elásticas: � Plásticas: Deformações • Função da movimentação dos átomos constituintes da rede cristalina • Posição relativa constante • Reversível • Rochas em geral • Deslocamento permanente dos átomos • Altera a estrutura interna do material • Permanente • Talco Parte da energia � deformações plásticas não homogêneas; dispersão de energia em microfendas; elevações da temperatura nas extremidades da fenda Programa de Especialização Profissional � F80 e P80 � Relação de redução 80 80 P F R r = Rr = Relação de redução; F80 = tamanho das partículas na alimentação; P80 = tamanho das partículas no produto. FUNDAMENTOS DA COMINUIFUNDAMENTOS DA COMINUIÇÇÃOÃO Dureza é resistência ao riscamento, ou seja, materiais duros são resistentes à abrasão, mas tendem a ser frágeis, isto é, a quebrarem-se com facilidade. Tenacidade é a capacidade de resistir ao impacto. Essas propriedades são, na maioria das vezes, incompatíveis. Programa de Especialização Profissional � Energia específica � energia consumida por tonelada de minério alimentado (líquido) � kwh/t � Carga circulante � evitar a entrada de partículas abaixo do tamanho desejado no interior das máquinas de fragmentação; � encaminhar partículas para equipamentos que possam fazer sua fragmentação com maior eficiência; � aumentar a capacidade de produção dos equipamentos de cominuição; � obter produtos com granulometria mais uniforme. Objetivos da carga circulante P R M M CC = FUNDAMENTOS DA COMINUIFUNDAMENTOS DA COMINUIÇÇÃOÃO Programa de Especialização Profissional Teorias da FragmentaTeorias da Fragmentaççãoão � Kick ⇒⇒⇒⇒ energia requerida para produzir mudanças análogas no tamanho de corpos geometricamente similares é proporcional ao volume destes corpos � Rittinger ⇒⇒⇒⇒ energia especifica consumida na redução de tamanho de um sólido é diretamente proporcional à nova superfície específica gerada −⋅= 12 1 11 dd KE ⋅= 1 2 2 ln d d KE � Bond ⇒⇒⇒⇒ a energia associado ao processo de redução de tamanho é proporcional ao comprimento das fissuras iniciais que se desenvolvem no fraturamento das partículas −⋅= 12 3 11 dd KE d1 = diâmetro da maior partícula da alimentação d2 = diâmetro da maior partícula do produto K3 = 10 Wi Programa de Especialização Profissional Teorias da FragmentaTeorias da Fragmentaççãoão Valores médios de Wi 43,561,75Grafita10,802,59Feldspato 15,052,66Granito10,573,54Minério Pb-Zn 14,932,81Ouro9,973,88Magnetita 13,572,65Quartzo9,582,68Quartzito 12,933,56Hematítico8,934,06Pirita 12,733,20Minério de Cu8,913,01Fluorita 12,542,65Calcário6,732,69Gibsita 11,272,74Dolomita4,734,50Barita Wi (kWh/907 kg) Peso Específico (g/cm3) Material Wi (kWh/907 kg) Peso Específico (g/cm3) Material Wi = a energia específica para moer 1,0 tonelada curta (907 kg) do material considerado de uma granulometria inicial teoricamente infinita até um P80 igual a 100 µm Programa de Especialização Profissional Teorias da FragmentaTeorias da Fragmentaççãoão Geral (Charles) n x dx dKEd ⋅−= � x = o tamanho médio das partículas, � n e k são constantes referentes ao material, � dE é a diferencial de energia necessária para gerar uma diferencial de tamanho dx. � Integrando a equação para diferentes valores de n tem-se as expressões das leis da cominuição. “O trabalho necessário para realizar a variação de uma dimensão (x) em um dado corpo é diretamente proporcional à variação da dimensão e inversamente proporcional a uma potência dessa dimensão” Programa de Especialização Profissional Teorias da FragmentaTeorias da Fragmentaççãoão � As equações de Rittinger, Kick e Bond podem ser obtidas a partir da integração da equação geral de energia para n igual a 2; 1 e 1,5, respectivamente. � n é então função do tamanho de partícula e as três leis são válidas para diferentes faixas granulométricas. � Kick = Britagem Kick n = 1 Programa de Especialização Profissional MECANISMOS DA FRAGMENTAMECANISMOS DA FRAGMENTAÇÇÃOÃO Impacto ⇒ forças de fragmentação aplicadas de forma rápida e em intensidade muito superior à resistência das partículas � Força mais eficiente em termos de utilização da energia. � Energia cinética de corpos em movimentos cadentes. � Geração de pequenos fragmentos. v Programa de Especialização Profissional MECANISMOS DA FRAGMENTAMECANISMOS DA FRAGMENTAÇÇÃOÃO Compressão ⇒ mais utilizado na fragmentação - blocos de metros até partículas micrométricas. � Forças de compressão de alta intensidade aplicadas de maneira lenta e progressiva ⇒ aparecimento da fratura para aliviar o esforço. � Forças pouco superiores à resistência dos blocos rochosos ou partículas. � Geração de número reduzido de fragmentos homogêneos de tamanho intermediário. v F F Programa de Especialização Profissional MECANISMOS DA FRAGMENTAMECANISMOS DA FRAGMENTAÇÇÃOÃO Cisalhamento ou abrasão ⇒ forças de baixa intensidade, insuficientes para provocar fraturas aolongo de toda a partícula �Prevalece uma concentração de esforços na área periférica da partícula ⇒ aparecimento de pequenas fraturas. �Consumo de energia é elevado. �Geração de partículas muito pequenas e arredondadas que convivem com a original. v F F F’ F’ As etapas de fragmentação grossa e intermediária são feitas através de equipamentos denominados britadores e a fina em moinhos. Programa de Especialização Profissional � Introdução SumSumááriorio � Fundamentos da Cominuição � BRITAGEM � Peneiramento � Conceitos Fundamentais �Moagem � Classificação �Operação Programa de Especialização Profissional BRITAGEMBRITAGEM � Britagem - primeiro estágio do processo de fragmentação ⇒ fase grosseira da fragmentação dos minerais, ou seja, o conjunto de operações que visam a fragmentação dos blocos de minério provenientes da mina (m ao cm). � Pouco eficiente – Baixa relação de redução � Estágios – depende do tamanho das partículas na alimentação e desejada no produto. � Divisão básica em primária e secundária. � Britagem primária - alimentação é o ROM ⇒ localização próxima ou dentro da cava, operação a seco e circuito aberto com ou sem grelha para escalpar alimentação. � Britagem secundária - alimentação é o produto da britagem primária (< 15 a 30 cm) operação normalmente via seco com circuito fechado ou aberto. Programa de Especialização Profissional BRITAGEMBRITAGEM 0,8575Quartenária 3,575Terciária 19,0635Secundária 100,01500Primária ProdutoAlimentação Tamanho Máximo (mm) Estágio de Britagem Não há rigidez na classificação de tamanhos Programa de Especialização Profissional BRITAGEMBRITAGEM Definição dos termos AA; APA; APF; L; α ME = movimento do excêntrico Programa de Especialização Profissional BRITAGEMBRITAGEM � Britagem primária � primeira fase do processo de fragmentação; � equipamentos de grande porte instalados dentro da cava da mina ou o mais próximo possível. � estruturalmente reforçados � britagem móvel permite maior flexibilidade e reduz o transporte nas operações subseqüentes. � Essa etapa é usualmente realizada a seco, em circuito aberto, com ou sem grelha para escalpar alimentação. A relação de redução máxima utilizada nessa fase da britagem é da ordem de 8:1. � Para esse estágio são utilizados os britadores de mandíbula, giratórios, de impacto e de rolos dentados. Programa de Especialização Profissional BRITAGEMBRITAGEM Britadores � Britadores de Mandíbulas � Britadores Giratórios � Britadores Cônicos � Britadores de Impacto � Britadores de Rolos Programa de Especialização Profissional BRITAGEMBRITAGEM Britadores de mandíbulas Indicados para fragmentação de blocos de elevadas dimensões e dureza A câmara de britagem é formada por duas mandíbulas sendo uma fixa e outra móvel ligada ao excêntrico, que fornece o movimento de aproximação e afastamento entre elas. O bloco de minério alimentado na boca do britador vai descendo entre as mandíbulas enquanto recebe as forças de compressão responsável pela fragmentação. O movimento da mandíbula móvel está associado a dois volantes que têm como principal função armazenar energia cinética durante a operação do britador . Programa de Especialização Profissional BRITAGEMBRITAGEM Alimentação nominal = 0,5 a 1,5 m Velocidade = 200 a 350 rpm Programa de Especialização Profissional BRITAGEMBRITAGEM Dodge Blake Trajetória elíptica Movimento é pendular Custos de capital 50% mais elevados Materiais mais abrasivos e de difícil fragmentação Produtos mais uniformes Menor custo de investimento Produtos menos uniformes Programa de Especialização Profissional BRITAGEMBRITAGEM Características dos britadores de mandíbulas � Longa vida dos mancais graças ao uso de rolamentos de rolos autocompensadores reforçados; � Máquinas robustas e resistentes devido aos eixos forjados de grande diâmetro; � Queixo fundido em aço carbono de longa vida útil; � Resistente carcaça monobloco soldada, incorporando os mancais de rolamentos. Programa de Especialização Profissional BRITAGEMBRITAGEM Revestidas com placas de desgaste, aço especial contendo cerca de 12 a 14 % de manganês � resistência ao impacto e abrasão. Os perfis dos dentes, bem como a espessura das mandíbulas, podem ser otimizados e combinados com as melhores ligas de aço manganês para aumentar ao máximo a produtividade e minimizar os custos de operação. O ângulo de abertura das mandíbulas é geralmente inferior a 30o para evitar que as partículas alimentadas sejam expelidas pela máquina. Esse ângulo é função do tamanho da alimentação e do coeficiente de atrito entre o material e as mandíbulas. Programa de Especialização Profissional BRITAGEMBRITAGEM Padrão de desenho das mandíbulas Programa de Especialização Profissional BRITAGEMBRITAGEM � Um britador com 1000 x 1200 mm, apresenta boca retangular com dimensões de 1.000 x 1.200 mm, medidos no plano superior da zona de fragmentação. � A granulometria do produto é estabelecida pelo ajuste da descarga � Razão de redução � máxima: 8:1 � média 5:1. VÍDEO 2VÍDEO 1 Programa de Especialização Profissional BRITAGEMBRITAGEM Britadores Giratórios Indicados para fragmentar grandes tamanhos de alimentação em altíssimas capacidades Operação mais simples que os de mandíbula podendo ser alimentados de qualquer lado ⇒ permite uma pequena armazenagem de material no topo. A câmara de britagem é formada pelo intervalo entre a superfície externa em forma de tronco de cone com vértice para baixo e a interna, móvel, com vértice para cima. O movimento da cabeça central é excêntrico em relação à carcaça (manta) fazendo com que toda a área externa da carcaça seja utilizada na britagem garantido grandes capacidades de operação. Alimentação nominal 1 a 1,6 m Grau de redução = 8/1 Programa de Especialização Profissional BRITAGEMBRITAGEM � A cabeça de britagem se aproxima e se afasta das paredes internas do manto num movimento circular excêntrico. � A parte que se aproxima fragmenta as partículas entre o manto e o cone por compressão � No lado oposto as partículas encontram espaço para se deslocarem por efeito da ação da gravidade até serem contidas e novamente fragmentadas pela ação de um novo movimento de aproximação � Quando atingem o tamanho da abertura são descarregadas na parte inferior do britador. Programa de Especialização Profissional BRITAGEMBRITAGEM Mina de Conceição - CVRD Britadores Giratórios As características que promovem maior economia na britagem são: � capacidade excepcionalmente alta e máxima vida útil dos revestimentos ⇒ ângulo agudo da câmara de britagem ⇒ comprimento das superfícies � longa vida útil e operação confiável ⇒ carcaça desenvolvida para serviços extra pesados, um conjunto integral do eixo principal de grande diâmetro e mancais de alto desempenho; � facilidade de manutenção. Programa de Especialização Profissional BRITAGEMBRITAGEM Martelete pneumático Mina de Conceição - VALE Programa de Especialização Profissional BRITAGEMBRITAGEM Giratório X mandíbulas � Maiores aberturas de entrada para mesma abertura de saída; � Maiores capacidades para a mesma abertura de saída; � Dispensa o uso de alimentador, podendo operar afogado e com basculamento direto dos caminhões; � Para uma mesma abertura de entrada e mesma capacidade, permite obtenção de produto mais fino; � Desgastes e custos de manutenção menores; � Elevada capacidade � rara utilização de escalpe na alimentação; � Mais sensíveis à umidade da alimentação que dificulta o movimento do material dentro da câmara. Tamanho � números que correspondem às aberturas de passagem entre a manta e a aranha e o diâmetro da base do cone. Britador giratório 5474 tem abertura livre de 54” e cone com base de 74” Programa de Especialização Profissional BRITAGEMBRITAGEM Britadores Cônicos Família dos giratórios, são usualmente utilizados para a britagem secundária. �A diferença fundamental é que tanto o manto quanto a cabeça cônica são montados com os vértices voltados para cima. � A altura do cone é reduzida em relação ao diâmetro da base e o manto fecha-se no topo permitindo melhor aproveitamento do volume da câmara para realizar o trabalho de britagem secundária ou terciária. Programa de Especialização Profissional BRITAGEMBRITAGEM Britadores Cônicos Enquanto no britador giratório a descarga se dá pela ação da gravidade, no cônico a descarga é condicionada ao movimento do cone. A abertura de saída é controlada através de um abaixamento ou elevação do cone que, em alguns britadores é feita através de dispositivos hidráulicos. Alimentação nominal 0,2 a 0,5 m Grau de redução = 3/1 a 7/1 Programa de Especialização Profissional BRITAGEMBRITAGEM Britadores Cônicos São fornecidos com diferentes tipos de câmaras, ou seja, para produção de grossos, médios ou finos, permitindo conciliar as necessidades do tamanho de alimentação com o do produto e aumentar a versatilidade deste equipamento. VÍDEO 1 VÍDEO 2 Programa de Especialização Profissional Dispensa alimentadorExige alimentadorModo de Alimentação Em torno de 8:1Em torno de 5:1Grau de Redução. Valores Usuais Médios Adequado-comparável com o de mandíbulas (2 eixos)Adequado para material abrasivo Teor de Minerais Abrasivos Altos Pouco adequado Mas adequado que o giratório e menos adequado que os de impacto e de rolo dentado Materiais Úmidos com Alto Teor de Argila E mais adequado que o de mandíbulas para materiais com tendência a produzir partículas lamelares Pouco adequado para materiais com tendência a produzir partículas lamelares Estratificação da Rocha Sem restriçãoSem restriçãoCaracterísticas Mecânicas da Rocha Idêntico ao de mandíbulas quanto a finos. Mas apresenta top size menor, para uma mesma abertura de saída, britando materiais lamelares Recomendado quando é indesejável grande quantidade de finos no produto. O top size do produto é alto para materiais lamelares Granulometria do Produto Bom para capacidades médias e altas Bom para capacidades baixas e médias (1000 t/h)Capacidade Britador Giratório Britador de Mandíbulas Características Consideráveis Programa de Especialização Profissional BRITAGEMBRITAGEM Britadores de Impacto Projetadas para britagem primária e secundária de materiais com baixo índice de abrasão � calcário, dolomita e carvão. Limitação � materiais abrasivos (sílica + óxidos metálicos < 15 %). Característica principal � elevada produção com alta relação de redução e menor consumo energético, produzindo materiais cúbicos com elevada concentração de finos. Impacto é proporcional à massa das partículas, as de maior tamanho sofrerão forças maiores e se fragmentarão rapidamente enquanto as de menor massa praticamente não sofrem fraturas. Produto � Partículas mais finas com formato mais cúbico. Alimentação nominal 0,2 a 0,8 m Grau de redução 6/1 a 10/1 Programa de Especialização Profissional BRITAGEMBRITAGEM Os britadores de martelo consistem de um eixo principal, rotor, onde estão instalados os martelos. O motor aciona os rotores que giram a elevadas velocidades na câmara de britagem 500 a 3000 rpm. As partículas minerais entram no britador e são golpeados pelo martelo de alta velocidade e arremessadas na parede, sendo reduzidas a tamanhos pequenos por impacto. Sob o rotor encontra-se uma placa com tela, de modo que os materiais com o tamanho menor do que a abertura da tela saem do britador O tamanho do produto final pode ser ajustado mudando a abertura da tela de seleção. VÍDEO 1 Programa de Especialização Profissional BRITAGEMBRITAGEM Britador de eixo vertical “rocha contra rocha” Barmac. Nesse tipo de britador o material alimentado no topo da máquina é acelerado pelo rotor atingindo velocidades de saída de até 105 m/s. O rotor descarrega continuamente o material em uma cortina de partículas em alta turbulência formada dentro da câmara de britagem onde a cominuição ocorre primariamente por impacto e atrito de rocha contra rocha. Britador de impacto Barmac Britagem autógena Umidade de até 8%. Para materiais argilosos pode ser utilizado com um jato d'água evitando acumulação excessiva de material contra as paredes. Programa de Especialização Profissional BRITAGEMBRITAGEM Principais características do Britador Barmac: � Competitivo em termos de investimento de capital, especialmente quando comparado com equipamentos convencionais de cominuição; � Exige poucos serviços de manutenção acompanhados de baixos custos operacionais e de desgaste; � A tecnologia rocha-contra-rocha minimiza o consumo de peças de desgaste; � Instalação rápida e fácil. � Proporciona maior liberação do mineral útil e maiores taxas de recuperação em processamento de minérios metálicos; � Vários modelos para atender qualquer capacidade em aplicações terciárias e quaternárias. Programa de Especialização Profissional BRITAGEMBRITAGEM VÍDEO 1 VÍDEO 2 Programa de Especialização Profissional BRITAGEMBRITAGEM Britadores de Rolos Este equipamento consiste de dois rolos de aço girando à mesma velocidade, em sentido contrário, guardando entre si uma distancia definida. São destinados a materiais friáveis ou de fácil fragmentação. A alimentação é feita, lançando-se os blocos de minério entre os rolos cujo movimento faz com que os mesmos sejam forçados a passar pela distância fixada previamente por parafusos de ajuste. Esta ação promove a fragmentação dos blocos. Alimentação nominal 0,2 m Grau de redução até 4/1 Programa de Especialização Profissional BRITAGEMBRITAGEM Britadores de Rolos Esses britadores são muito conhecidos, mas pouco usados industrialmente devido a sua baixa capacidade e ao desgaste muito intenso da superfície dos rolos, acarretando deficiências operacionais graves quanto à distribuição granulométrica do produto. Os rolos podem ser revestidos de materiais lisos, ondulados e dentados dependendo da aplicação desejada. Programa de Especialização Profissional Britadores de rolos dentados Consiste de um rolo dentado que gira de encontro a uma placa fixa ou contra outro rolo dentado. Aplicações = carvão, calcário, caulim, fosfatos, ferro (materiais friáveis e pouco abrasivos). Alimentação nominal 0,10 a 0,3 m Grau de redução = 2/1 a 4/1 BRITAGEMBRITAGEM VÍDEO 1 Programa de Especialização Profissional Britadores de rolos dentados BRITAGEMBRITAGEM VÍDEO 1 Programa de Especialização Profissional BRITAGEMBRITAGEM Exige alimentadorExige alimentadorModo de Alimentação Alto. Brita qualquer bloco que caiba na boca do britador. Todavia, a presença de blocos grandes limita bastante a capacidade Grande o suficiente para muitas vezes se fazer o trabalho de brítagem primária e secundária em uma só máquina Grau de Redução. Valores Usuais Médios Como o de impacto, é limitado a materiais pouco abrasivos Geralmente restrito a materiais com teor de sílica equivalente menor que 15% Teor de Minerais Abrasivos Altos Altamente efetivo para este tipo de material Como o britador de rolo, é altamente efetivo para este tipo de material Materiais Úmidos com Alto Teor de Argila É efetivo para materiais com tendência a produzir partículas lamelares, mas o top size do produto é alto Altamente efetivo para materiais com tendência a produzir partículas lamelares Estratificação da Rocha Uso limitado a rochas de média fragmentação ou para minerais moles Uso limitado a rochas frágeis ou elásticas Características Mecânicas da Rocha E o britador primário que produz menos finos. Apresenta top size do produto alto Caracterizado por alta produção de finos Granulometria do Produto Britador de Rolo Dentado Britador de Impacto Características Consideráveis Programa de Especialização Profissional CIRCUITOS DE BRITAGEMCIRCUITOS DE BRITAGEM M Britagem primária Britagemterciária Peneira Grelha Britagem secundária PRODUTO ALIMENTAÇÃO Programa de Especialização Profissional M Britagem Primária Britagem secundária Peneiramento Carga circulante Produto FECHADO NORMAL M Britagem Primária Britagem secundária Peneiramento Carga circulante Produto FECHADO REVERSO CIRCUITOS DE BRITAGEMCIRCUITOS DE BRITAGEM Programa de Especialização Profissional BRITAGEMBRITAGEM Prática operacional � Presença de materiais argilosos e úmidos na alimentação � escolha do britador de impacto que trabalha com melhor rendimento � Operação em condições extremas � elevadas relações de redução � aberturas de descarga muito fechadas, os níveis de desgaste das peças são mais acentuados aumentando os custos de operação e manutenção. � Os equipamentos de britagem necessitam de lubrificação constante, razão pela qual os mais modernos trabalham com lubrificação forçada. � Modelos são dotados de dispositivos de proteção � impedem a operação enquanto os eixos e mancais não estiverem lubrificados. Os rolamentos são vedados � evitar a contaminação do sistema de lubrificação. � O parâmetro operacional mais importante dos britadores é a abertura de saída que deve ser regulada em função das necessidades dos produtos. Programa de Especialização Profissional As falhas mais comuns encontrados em plantas de britagem � empastamento, ou seja, adesão de finos e materiais argilosos à carcaça e cabeça de britagem reduzindo a área e o escoamento do material; � entupimento decorrente da entrada de blocos grandes, de tamanho maior que a capacidade do britador. Esse problema ocorre freqüentemente em britadores primários que operam sem a proteção da grelha; � atolamento decorrente do arranjo das partículas formando um arco que as sustenta acarretando a parada de escoamento do material; � afogamento devido a redução de espaço disponível para o material britado em função do fenômeno de empolamento. BRITAGEMBRITAGEM Programa de Especialização Profissional � Manter um check list diário do operador BRITAGEMBRITAGEM � Sistema de lubrificação adequado Recomendações para controle e manutenção � Distribuir uniformemente a alimentação � Instalar e manter instrumentos de alarme � Observar os períodos de manutenção preventiva. � Executar a inspeção diária em volta do britador � Inspecionar o desgaste normal dos revestimentos � Consertar a causa e não os sintomas dos problemas Programa de Especialização Profissional � Introdução SumSumááriorio � Fundamentos da Cominuição � Britagem � PENEIRAMENTO � Conceitos Fundamentais �Moagem � Classificação �Operação Programa de Especialização Profissional � Peneiramento é a operação de separação de uma população de partículas em duas ou mais frações de tamanhos diferentes, mediante a comparação de seu tamanho com um gabarito de abertura fixa e pré- determinada. Processo probabilístico Cada partícula tem apenas as possibilidades de passar ou de ficar retida. Os dois produtos chamam-se oversize ou retido e undersize ou passante. PeneiramentoPeneiramento Os gabaritos podem ser grelhas de barras paralelas, telas de malhas quadradas, retangulares, alongadas e de fios paralelos. Chapas perfuradas e placas fundidas Programa de Especialização Profissional O peneiramento industrial é realizado com os seguintes objetivos: � evitar a entrada de partículas finas (undersize) em um dado equipamento como por exemplo um britador, aumentando sua eficiência e/ou capacidade; � evitar que o material retido (oversize) passe para os estágios subseqüentes, como por exemplo em britadores em circuito fechado e em operações de moagem; � preparar um produto final com o tamanho de partícula definido pela especificação como por exemplo produtos de pedreiras. PeneiramentoPeneiramento Programa de Especialização Profissional Uma peneira eficiente deve ser capaz de fazer três atividades distintas: � transportar as partículas alimentadas em uma das extremidades da superfície de peneiramento à outra; � promover a estratificação do material sobre a tela; � promover a comparação do tamanho das partículas com as dimensões das aberturas da superfície, ou seja, o peneiramento propriamente dito. PeneiramentoPeneiramento Para isso é necessário definir uma área de superfície de peneiramento com espaço suficiente para garantir que o leito permaneça na tela até que todas as partículas tenham chance de serem comparadas com o calibre. O transporte do material depende do movimento da peneira que deve promover um impulso a cada partícula, capaz de levantá-la e lançá-la 1 a 1½ aberturas a frente Programa de Especialização Profissional � Estratificação: efeito do movimento vibratório. � Partículas menores escoam através dos vãos criados pelas maiores � Ficam em contato direto com a superfície de peneiramento � Partículas maiores se deslocam na parte superior da camada de minério � Fatores que afetam a estratificação: � Espessura da camada; � Tipo de vibração da peneira; � Inclinação da peneira; � Freqüência e amplitude do movimento da peneira; � Umidade superficial das partículas. PeneiramentoPeneiramento Conceitos básicos VÍDEO 2VÍDEO 1 Programa de Especialização Profissional � Mecanismo de classificação � Região a-b: estratificação próxima à alimentação que atinge um máximo em b � Região b-c: peneiramento saturado com elevada probabilidade por ter muito material fino � Região c-d: Separação por constantes tentativas devido à baixa probabilidade de classificação PeneiramentoPeneiramento Separação perfeita = peneira infinita Eficiência adequada: 90 a 95% Alimentação Deck da peneira a b c d Conceitos básicos Tempo ou área infinita separação perfeita Programa de Especialização Profissional PeneiramentoPeneiramento As variáveis mecânicas que influenciam o peneiramento são: � forma de vibração; � sua amplitude e freqüência; e � inclinação da tela. Vibração � mecanismos vibratórios (massas excêntricas com amplitude de 1,5 a 6 mm, operando numa faixa de 700 a 1000 rpm) Frequência constante � aumento da amplitude acarreta uma trajetória mais elevada e longa das partículas (malhas de abertura maior) Para que a partícula tenha, a cada pulso, um deslocamento de 1,0 a 1,5 aberturas da tela, tem-se como regra básica: � para malha maiores: amplitude maior e freqüência menor; � para malha menor: amplitude menor e freqüência maior (problemas estruturais) Programa de Especialização Profissional � Movimento vibratório � A partícula se deslocando não deve cair sobre a mesma abertura da tela e nem pular muitas aberturas � Amplitude de 1,5 a 6 mm e freqüência de 700 a 1000 rpm � Maior malha ⇒ amplitude maior e rpm menor e vice-versa � Peneiras inclinadas: movimento circular no plano vertical � Peneiras horizontais: movimento capaz de transportar o material sem ajuda da força da gravidade ⇒ movimento linear com ângulo de ≈ 45 o PeneiramentoPeneiramento Conceitos básicos Programa de Especialização Profissional � Probabilidade de separação: probabilidade de passar �Função da relação entre o tamanho de uma dada partícula (d) e a abertura da tela (a). �Partículas com (d) > 1,5 (a) tem uma probabilidade muito pequena de passar pela peneira. �Partículas com (d) < 0,5 (a) tem uma enorme probabilidade de passar pela tela �Classe crítica: 0,5 (a) < (d) < 1,5 (a) (determinam a eficiência e a capacidade de peneiramento) �0,5 (a) < (d) < (a) ⇒ necessitam de várias tentativas para passar pela tela �(a) < (d) < 1,5 (a) ⇒⇒⇒⇒ entopem grande número de malhas antes de sair da peneira como retido ou passante a d PeneiramentoPeneiramento Conceitos básicos Programa de Especialização Profissional PeneiramentoPeneiramento Conceitos básicos Os fatores que influenciam o comportamento das partículas sobre a superfície de peneiramento e, portanto, a eficiência da operação, são: � Área e forma da malha: quadrada. retangular (vibração secundária dos fios); �inclinação de superfície: horizontal e inclinada; � tipo de equipamento: estacionário e móveis; � umidade e conteúdo de argila do material; � forma e características físicas das partículas dentre as quais podem ser destacadas a densidade, porosidade, abrasividade e potencial elétrico; � percentagem de partículas com tamanho próximo a abertura da malha: distribuição granulométrica da alimentação da peneira; � fluxo de alimentação e a espessura da camada de material sobre a superfície; � percentagem de área aberta, isto é, relação entre as somas das áreas das aberturas e a área total da superfície (tipo de superfície); � ângulo de incidência da alimentação: forma de alimentação. Programa de Especialização Profissional � A faixa de tamanhos submetidos ao peneiramento vai desde 18" (0,46 m) a 37 µm. � Podem ser usados: � Crivos; � grelhas; � peneiras fixas; � peneiras vibratórias horizontais ou inclinadas; � peneiras rotativas. � O peneiramento pode ser � a seco quando é feito com o material na sua umidade natural (que não pode, entretanto, ser muito elevada) � a úmido quando o material é alimentado na forma de uma polpa ou recebe água adicional através de sprays. PeneiramentoPeneiramento Conceitos básicos Programa de Especialização Profissional � Crivos: são constituídos por chapas metálicas perfuradas. Os furos dos crivos geralmente são oblongos mas podem também ser de outros formatos geométricos, tais como circulares, elípticos ou mesmo quadrados PeneiramentoPeneiramento Crivos Programa de Especialização Profissional Grelhas � Conjunto de barras metálicas justapostas uma às outras podendo ser inclinadas ou horizontais, vibratórias ou estacionárias, usualmente utilizadas na alimentação de britadores. � Abertura: entre 10 e 50 mm. � Inclinação das grelhas (α) situa-se entre 0 e 50º � Fator de projeto da ordem de 2 t/h.m2 PeneiramentoPeneiramento Programa de Especialização Profissional Grelhas fixas � Conjunto de barras paralelas espaçadas por um valor pré-determinado, e inclinadas 35° a 45 ° na direção de fluxo � Circuitos de britagem para separação de blocos de 7,5 a 0,2 cm � Separação a seco � Eficiência ∼ 60% (não há estratificação) PeneiramentoPeneiramento Programa de Especialização Profissional Grelhas vibratórias � Semelhantes às grelhas fixas, mas sua superfície está sujeita a vibração. São utilizadas antes da britagem primária quando é necessário escalpar a alimentação do britador (fração de finos maior que 30%). PeneiramentoPeneiramento Video 1 Programa de Especialização Profissional PeneiramentoPeneiramento As principais características das grelhas Vibratórias são: � Estrutura monobloco soldada e reforçada; � Trilhos conjugados em aço com grande resistência à abrasão e impacto; � Adequada amplitude e freqüência de vibração, proporcionam alta capacidade de produção e evitam o entupimento dos trilhos; � Proteção das chapas laterais e da caixa de alimentação contra o desgaste. Programa de Especialização Profissional Peneiras � Define-se o peneiramento industrial, como processo de classificação de um material granular pelo tamanho das partículas em duas ou mais frações, mediante a uma ou mais superfícies perfuradas. � Pode ser realizado: � A seco até 1,7 mm � A úmido até 250 µm � As peneiras podem ser: � Fixas � Vibratórias PeneiramentoPeneiramento Programa de Especialização Profissional � Tipos de peneiras: � Fixas: DSM � Móveis: rotativas e vibratórias � Retilíneas: superfície da peneira é plana � Curvas: superfície da peneira é curva � Horizontal: velocidade de peneiramento de 0,2 a 0,3 m/s � Inclinada: velocidade de peneiramento de 0,3 a 0,6 m/s PeneiramentoPeneiramento Programa de Especialização Profissional Equipamentos de alta capacidade Superfície côncava formada por barras na forma de cunha. A concavidade da tela cria forças centrífugas que facilitam o contato da suspensão contra a sua superfície. As telas possuem barras com ranhuras orientadas perpendicularmente a passagem de material. Camadas sucessivas e adjacentes de líquido passam entre as ranhuras arrastando as partículas pequenas para o compartimento undersize. PeneiramentoPeneiramento Peneiras Fixas: DSM (Dutch State Mines) Programa de Especialização Profissional Se aplicam à: � desaguamento de suspensões; � circuito fechado de moagem quando a granulometria do produto é grossa; � peneiramento a úmido de materiais finos até 50 µm; � diâmetro de corte depende da percentagem de sólido da polpa; � elevada capacidade de produção, da ordem de 100 m3/h por metro de largura de leito para abertura de 1,0 a 1,5 mm. PeneiramentoPeneiramento Peneiras Fixas: DSM (Dutch State Mines) Alimentadas pela gravidade ou bombeamento Programa de Especialização Profissional Peneiras Rotativas (trommel) � superfície de peneiramento cilíndrica ou ligeiramente cônica; � movimento através de rotação em torno do eixo longitudinal; � O eixo possui uma inclinação que varia entre 4° e 10 ° PeneiramentoPeneiramento Programa de Especialização Profissional PeneiramentoPeneiramento Peneiras Rotativas (trommel) Programa de Especialização Profissional Peneiras Vibratórias � São constituídas por um chassis robusto apoiado em um sistema de molas e acionadas por um mecanismo que permite movimentos vibratórios de diferentes trajetórias e amplitudes. Podem ter suporte para mais que uma tela (deck) e serem horizontais e inclinadas. PeneiramentoPeneiramento Programa de Especialização Profissional Peneiras Vibratórias Horizontais � Movimento vibratório praticamente retilíneo, num plano inclinado em relação à superfície de peneiramento � Capacidade 40% maior que a peneira vibratória inclinada de mesma área PeneiramentoPeneiramento Programa de Especialização Profissional PeneiramentoPeneiramento Faixa de operação: Seco: 2½ a 1/8 polegadas Úmido: 2½ a 48 # (296 µm) Menor entupimento das telas. Velocidade de transporte: 12 m/min Peneiras Vibratórias Horizontais Programa de Especialização Profissional PeneiramentoPeneiramento Peneiras horizontais (low head) � Classificação final de produtos e em processos de lavagem e desaguamento dos mais variados materiais. Principais características construtivas � movimento vibratório linear gerado por um par de vibradores auto-sincronizados, permitindo o transporte horizontal do material. � Utilização restrita a plantas com limitação de espaço para a instalação de peneiras inclinadas. Programa de Especialização Profissional PeneiramentoPeneiramento Limites práticos de operação das peneiras horizontais A eficiência das peneiras horizontais é tão baixa que têm sido frequentemente utilizadas como desaguadoras. As peneiras desaguadoras são utilizadas na saída de classificadores espirais e pós-estágios terciário e quaternário de peneiramento, onde houver adição de água. A função básica é recuperar os finos de produtos presentes na polpa. Programa de Especialização Profissional Peneiras Vibratórias Inclinadas � movimento vibratório caracterizado por impulsos rápidos, normais à superfície, de pequena amplitude (1,5 a 25 mm) e de alta freqüência � (600 a 3600 movimentos por minuto), sendo produzidos por mecanismos mecânicos ou elétricos. PeneiramentoPeneiramento Programa de Especialização Profissional Peneiras Vibratórias Inclinadas � movimento vibratório circular ou elíptico neste mesmo plano � capacidade varia entre 50 a 200 t/m2/mm de abertura/24h � movimento alternado praticamente no mesmo plano da tela � Inclinação de 15 a 35° � Velocidade de transporte de 0,3 a 0,6 m/s PeneiramentoPeneiramento Programa de Especialização Profissional PeneiramentoPeneiramento Peneiras vibratórias de inclinação variada (banana) Concebidas para manuseio de elevadas taxas de alimentação de sólidos com grandes quantidades de partículas menores que a abertura da malha do deck. A inclinação inicial de 25 a 30o, diminui na parte centralpara 10 a 15o, chegando a valores entre 0 e 5o. A peneira dispõe de um movimento linear de vibração no final para o escoamento do material, devido à pequena inclinação. A consecutiva mudança de inclinação do deck ao longo do seu comprimento diminui a velocidade de transporte, mas a quantidade sobre a tela é também cada vez menor, mantendo a camada de material em nível otimizado. Programa de Especialização Profissional PeneiramentoPeneiramento Princípio de operação da peneiras vibratórias de inclinação variada (banana) Substituição das peneiras convencionais com ganhos Programa de Especialização Profissional Peneiras vibratórias Derick de elevado ângulo � Desenvolvida para permitir a remoção de partículas finas e lisas que tendem a obstruir a tela. O ângulo de inclinação elevado auxilia na remoção eficientemente os minerais lamelares e lamas da argila, permitindo peneiramentos com tela de até 38 µm (400 #). PeneiramentoPeneiramento Programa de Especialização Profissional Peneira vibratória Derick instalada na Unidade industrial de Conceição da CVRD PeneiramentoPeneiramento Programa de Especialização Profissional PeneiramentoPeneiramento Principais falhas nas etapas de peneiramento � Peneiramento a seco ⇒ aumento da umidade ⇒ perda de eficiência Operações de peneiramento são viáveis com umidade usualmente menor que 5 a 8% e a úmido com concentração de sólidos maior que 60%. Programa de Especialização Profissional PeneiramentoPeneiramento Principais falhas nas etapas de peneiramento 2. Freqüências de vibração muito elevadas impõem esforços mecânicos muito grandes sobre as estruturas levando à fadiga dos materiais tanto durante a operação como na partida e parada da peneira. Isto limita o tamanho das peneiras 3. Barras de reforço anteriormente soldadas às laterais da peneira foram substituídas pelo dobramento das extremidades com o propósito de diminuir as tensões residuais causadas pela temperatura. 4. Evitar que as freqüências naturais de ressonância dos materiais sejam coincidentes com dos movimentos de vibração das peneiras, o que pode acarretar quebras estruturais graves. 5. Utilizar baixas freqüências para peneiramento de partículas finas. 6. O sistema de frenagem dos motores das peneiras também é muito importante, principalmente considerando as peneiras de alta freqüência. Programa de Especialização Profissional � Introdução SumSumááriorio � Fundamentos da Cominuição � Britagem � Peneiramento � Conceitos Fundamentais �MOAGEM � Classificação �Operação Programa de Especialização Profissional MOAGEMMOAGEM � Último estágio do processo de fragmentação (cm ao µm). É a área de fragmentação que requer maiores investimentos e maior gasto de energia � operação chave para o bom desempenho de uma instalação de tratamento. � Redução de tamanho entre duas superfícies independentes onde não é desejado: Submoagem ⇒ produto grosso com baixo grau de liberação ⇒ recuperação do bem mineral inferior ao desejado. Sobremoagem ⇒ reduz o tamanho das partículas desnecessariamente ⇒ Aumento do consumo de energia e as perdas no processo. Programa de Especialização Profissional � Combinação das forças: • Impacto • Atrito � Corpos moedores • Barras cilíndricas • Bolas • Cylpebs - tronco de cone • Ballpeb • Seixos • Fragmentos do minério Carga = corpos moedores + material a ser fragmentado Carga = 30 a 50 % do volume interno do moinho MOAGEMMOAGEM Programa de Especialização Profissional � Moagem a úmido: Polpas de minério e água � Vantagens � Requer apenas 77% da potência necessária ao mesmo serviço a seco (ação lubrificante e transportadora da água) � Facilidade de controle (percentagem de sólidos e nível da descarga da polpa ) � Baixos níveis de poluição � Desvantagens � Consumos de corpos moedores 5 a 7 vezes maior - oxidação e corrosão � Consumo de revestimento maior � Moagem a seco: processos a seco, remoção de líquidos cara ou onerosa e produtos que reagem com a água � dispositivos auxiliares para contenção de poeira e transporte de sólidos MOAGEMMOAGEM Programa de Especialização Profissional MOAGEMMOAGEM � Eficiência energética da moagem ⇒ 2% a 3%, em relação à produção de área superficial adicional ⇒ desenvolvimento de novos tipos de moinhos com melhor desempenho. � Devido a simplicidade, robustez e confiabilidade, os moinhos tubulares ainda são os mais utilizados em operações de tratamento de minérios. � São cilindros rotativos, revestidos internamente, onde é realizada a fragmentação pela ação de corpos moedores. diâmetro D � capacidade comprimento L � Tempo (pés) Descrever Diâmetros padronizados, ½ em ½ pé Comprimentos variados Programa de Especialização Profissional MOAGEMMOAGEM � Alimentação dos moinhos: Bico de papagaio Moinhos pequenos - circuitos fechados com classificador Tubo Circuito fechados com hidrociclones Tambor Moagem a seco ou úmido Pode ser utilizado em conjunto com o bico de papagaio Programa de Especialização Profissional MOAGEMMOAGEM � A bola acompanha o movimento do moinho � ação da força centrífuga � Até altura na qual seu peso se iguala a essa força � trajetória parabólica até atingir a base do moinho onde o processo reinicia. Força centrífuga anula o peso A: os corpos moedores se movem uns sobre os outros em camadas concêntricas B: os corpos moedores rolam para baixo gerando moagem por choque C: corpos moedores caem sobre o revestimento e as partículas produzindo moagem por impacto C Programa de Especialização Profissional MOAGEMMOAGEM Cascata � velocidades baixas e/ou revestimentos lisos � os corpos moedores girem uns sobre os outros em camadas concêntricas acarretando a moagem por atrito e compressão. Esse regime de moagem favorece a produção de finos e o elevado desgaste dos revestimentos. Programa de Especialização Profissional MOAGEMMOAGEM Catarata � velocidade de operação elevada e/ou revestimentos mais agressivos � os corpos moedores são projetados descrevendo uma trajetória parabólica e batendo contra a carcaça � fragmentação por impacto A moagem por impacto assume maior proporção e o produto terá uma granulometria mais grossa, com menor desgaste dos revestimentos. Velocidades mais elevadas � corpos moedores cairão diretamente sobre o revestimento, em posição anterior à carga do moinho. Programa de Especialização Profissional MOAGEMMOAGEM Cascata Catarata Programa de Especialização Profissional Velocidade crítica = ponto de mudança de trajetória circular para parabólica. Nc = velocidade crítica (rpm) D = diâmetro interno do moinho (m) d = diâmetro da bola ou da barra ( )dD Nc × = 30,42 Faixa de operação entre 40 e 80% da velocidade crítica MOAGEMMOAGEM Fatores contribuem para a definição do regime de operação do moinho. � tipo de revestimento - os mais lisos favorecem ao regime de cascata; � volume da carga de bolas – maior volume favorece ao regime de catarata; � tamanho da maior bola – bola maior favorece o regime de catarata Programa de Especialização Profissional � Moinhos revestidos internamente (aços especiais, ferro fundido, cerâmica, plático e borracha) • proteger a carcaça • diminuir escorregamento da carga moedora • adequar levantamento e trajetória da carga moedora MOAGEMMOAGEM Programa de Especialização Profissional � Revestimentos � peças moduladas fixadas às carcaças por meio de parafusos. � Parafusos são de aço especial resistente às condições extremamente adversas a que estão sujeitos no interior do moinho. � Revestimentos são constituídos de placas de desgaste que podem ser metálicas, cerâmicas, plástico ou borracha MOAGEMMOAGEM � Os revestimentos de aço � maior aplicação mundial � Aplicações a seco e via úmida � Padrão ondulado. � Onda dupla � aplicado em moinhos secundários e de remoagem e o de onda simples para moinhos primários de bolas e de barras. � Moinhos semi-autógeno (SAG) e autógeno (AG)� instalação de barras elevatória Programa de Especialização Profissional MOAGEMMOAGEM Revestimentos de borracha � final da década de 60 Propriedades: � mais leves; � absorvem parte do ruído; � facilitam a manutenção; � resistência maior ao desgaste. Aplicação: � Moinhos secundários, terciários e de remoagem. Usualmente projetado como barra elevatória. Um número considerável de formas e combinações diferentes de barras elevatórias e placas torna possível ajustar o projeto às suas respectivas aplicações. Em alguns casos, pode-se utilizar borracha maciça, até mesmo com o padrão do tipo ondulado. Programa de Especialização Profissional MOAGEMMOAGEM Revestimento combinando � metais e borracha Combina as melhores propriedades da borracha e do aço para obtenção de melhores resultados Utiliza ligas de aço e ferro branco, mais duras e mais resistentes ao desgaste do que aquelas que podem ser utilizadas em revestimento de aço maciço, e a borracha, capaz de absorver as forças de impacto Aplicação � moagem primária (moinhos de bolas, de barras, autógenos e semi-autógenos). Mantém seu perfil constante durante toda a vida útil, graças às específicas propriedades de resistência ao desgaste apresentadas pelo material. Programa de Especialização Profissional MOAGEMMOAGEM O tipo certo de revestimento, componente e perfil é fundamental para a otimizar a produção do moinho e o custo total da moagem, incluindo energia, corpos moedores e manutenção Programa de Especialização Profissional Moinhos de Barras � Carga moedora ⇒ barras de aço cilíndricas. � Relação comprimento / diâmetro (L/D) > 1,25 / 1. � Barras 150 mm menores que o moinho e de aço de alto carbono. � Operação usual em circuito aberto. MOAGEMMOAGEM Alimentação 38,1 a 12,5 mm Recomendada ⇓ 80% < 19,0 mm Produto 4,76 a 0,5 mm Substituição à britagem final de materiais argilosos e úmidos Programa de Especialização Profissional Tipos de descarga MOAGEMMOAGEM Overflow Periférica central Periférica de topo Moinhos de Barras moagem a úmido moagem grossa a úmido ou seca moagem a seco Programa de Especialização Profissional MOAGEMMOAGEM Aplicação: � Primeiro estágio de moagem após a britagem. � O produto da moagem em barras alimenta um moinho de bolas para maior redução da granulometria. � Atualmente os moinhos autógenos ou semi-autógenos têm substituído os moinhos de barras tanto no último estágio de britagem quanto no primeiro de moagem nos circuitos de beneficiamento de minérios de maior capacidade. Programa de Especialização Profissional MOAGEMMOAGEM Moinhos de Barras - Funcionamento � Espaços entre as barras de tamanho decrescente da alimentação para a descarga do moinho. � Partículas movem-se até que suas dimensões se equiparam às dos espaços. � Ficam retidas entre as barras até serem fraturadas. � As forças de cominuição são mais acentuadas sobre as partículas grossas. � Partículas finas preenchem os vazios intersticiais das barras. � Os espaços intersticiais entre as barras têm aproximadamente a metade do tamanho daqueles obtidos com moinhos de bolas nas mesmas condições � Menores quantidades de material podem ser contidas entre as barras, prevenindo a sobremoagem. � Moinho vazio � barras paralelas umas com as outras � Alimentação de partículas sólidas � separação das barras abrindo um feixe Programa de Especialização Profissional MOAGEMMOAGEM Arranjo de descarga Overflow Periférica de topo Periférica central Processo de moagem somente via úmida Via seca ou úmida Via úmida ou seca Taxa máxima de redução 15 - 20 : 1 12 - 15 : 1 4 - 8 : 1 Granulometria típica da moagem 10 - 35 mesh 4 - 12 mesh 3 - 6 mesh Capacidade Normal Normal Dupla % da velocidade crítica 60 - 65 65 - 70 65 - 70 Moinhos de Barras Diâmetro máximo = 12,5 ft Comprimento máximo = 20 ft Catarata � danos estruturais ao moinho e cruzamento das barras Programa de Especialização Profissional MOAGEMMOAGEM Programa de Especialização Profissional MOAGEMMOAGEM Moinhos de Barras Vídeo 1 Vídeo 2 Programa de Especialização Profissional Moinhos de Bolas � Carga moedora ⇒ esferas de aço fundido ou forjado, ferro fundido, cylpebs ou ballpebs. � Comprimento útil da câmara menor que o dobro do diâmetro � Operação usual em circuito fechado. MOAGEMMOAGEM Alimentação recomendada 80% < 12,4 mm Moagem fina alimentação de 14 a 28 malhas (1,19 a 0,59 mm) Produto 80% < 0,42 mm até extremamente fina Programa de Especialização Profissional MOAGEMMOAGEM Moinhos de Bolas – Corpos moedores ballpeb cylpeb bola ZircôniaCerâmicaAço Programa de Especialização Profissional MOAGEMMOAGEM Moinhos de Bolas Descarga por overflow Grelha ou espiral reversa Descarga diafragma Disco crivado Orifícios abertos de dentro para fora visando prevenir entupimentos Diafragma � permitir que somente partículas de um dado tamanho passe através dele. Tempo de residência das partículas menor que com saída por overflow � Menor geração de finos Maiores consumo de energia (≈ 15%), desgaste de corpos moedores e custos de manutenção � utilização restrita às condições de fluxos especiais. Programa de Especialização Profissional MOAGEMMOAGEM Moinhos de Bolas VU – 65-70% VS – 70-78%68 - 7865 - 70 % da velocidade crítica 30 - 50%35 – 50%40 - 45%Volume de carga Circ. A. 3,5-5,0:1 Circ. F. 2,5-3,5:1 1 - 1,5 : 11 - 1,5 : 1Relação L / D <1/2”<1/2”10 - 14 meshTamanho máx. da alimentação 150 - 325 meshVU – 100 meshVS – 325 meshFino – 200 meshProduto típico Fechado ou abertoFechadoUsualmente fechadoCircuito Via seca ou úmidaVia seca ou úmidaSomente via úmidaProcesso de moagem CompartimentadoDiafragmaOverflow Arranjo de descarga Programa de Especialização Profissional MOAGEMMOAGEM Moinhos de Bolas Vídeo 1 Programa de Especialização Profissional MOAGEMMOAGEM Moinhos de Bolas Grelha Revestimento Corpos moedores Programa de Especialização Profissional � Moagem - Autógena/Semi-autógena MOAGEMMOAGEM O termo autógeno pode ser compreendido como o que faz por si próprio (autos próprio, genos= produção). Usam fragmentos grandes do próprio minério ou mistura de fragmentos e bolas como corpos moedores (10 a 15% do volume útil). � Possibilitam redução de custo de corpos moedores e eventual eliminação de estágios de britagem. Programa de Especialização Profissional � Moagem - Autógena/Semi-autógena MOAGEMMOAGEM � Diâmetro ≥ comprimento (D/L 1/1 a 3/1) Relação diâmetro/comprimento = 1:1 � Consomem mais potência por tonelada moída � Geram produtos mais finos. % de enchimento de carga de 25 a 35% do volume do moinho e 70 a 80% da velocidade crítica. Relação diâmetro/comprimento ≥ 1:1 � Minas de cobre, ferro e ouro � Capacidades médias ou altas � Descarga por grelha � Revestimentos tipo placa e barra elevatória velocidade variável Programa de Especialização Profissional � Moagem - Autógena/Semi-autógena MOAGEMMOAGEM � Autógena completa, ou FAG ⇒ o minério, que vem da mina sem nenhuma, ou com pouca britagem (dependendo da técnica de desmonte), é todo alimentado no moinho autógeno; no classificador que trabalha acoplado ao moinho, o material é retirado na granulometria desejada. � Semi-autógena, ou SAG ⇒ carga moedora composta pelo próprio material e carga complementar de bolas para facilitar a fragmentação da fração mais resistente denominada crítica que consome quantidade significativa de energia. � Autógena parcial ⇒ somente o moinho de bolas é substituído por um moinho autógeno. Nesse caso o ROM é peneirado, separando a fração adequada para servir como meio moedor, britado e alimentado no circuito de moagem. Programa de Especialização Profissional � Moagem - Autógena/Semi-autógena MOAGEMMOAGEM Os pedaços maiores ou seixos, separados para uso na moagem autógena parcial, devem estar entre 25 e 75 mm e são escolhidos de forma a terem o mesmo peso que as bolas que eles devem substituir.Como a densidade do minério é mais baixa que a das bolas, estes moinhos necessitam maiores volumes e/ou maiores velocidades que os de bolas correspondentes. Programa de Especialização Profissional � Moagem - Autógena/Semi-autógena MOAGEMMOAGEM Programa de Especialização Profissional MOAGEMMOAGEM Vídeo 1 Programa de Especialização Profissional � Circuito aberto � Moinhos de barras � Processos em que a redução da água no produto seja ineficiente � Moagem extremamente fina e com algumas partículas acima do tamanho especificado � Circuito fechado � Uma partícula pode voltar ao moinho diversas vezes até alcançar a especificação � Carga circulante: % de retorno sobre a alimentação nova do moinho. � Configurações típicas MOAGEMMOAGEM � Circuitos de moagem Programa de Especialização Profissional MOAGEMMOAGEM Alimentação Produto � Circuito aberto Programa de Especialização Profissional MOAGEMMOAGEM � Circuito fechado direto Carga circulante � adequar a distribuição granulométrica do produto do moinho. Um aumento da carga circulante � elevação na massa de sólidos no interior do moinho � redução no tempo de residência das partículas � redução na geração de finos Produto Alimentação Carga Circulante Programa de Especialização Profissional MOAGEMMOAGEM � Circuito fechado reverso Alimentação Produto Carga Circulante Programa de Especialização Profissional MOAGEMMOAGEM Alimentação Produto Carga Circulante � Circuito fechado misto Programa de Especialização Profissional MOAGEMMOAGEM Carga moedora Volume da carga moedora � percentagem do volume útil do moinho ocupado pela carga � Moinhos de bolas com descarga por diafragma ≤ 50% por overflow ≤ 45% � Moinhos de barras ≤ 40%. � Escolha do tamanho dos corpos moedores � � Corpos maiores � aumento da pressão entre as superfícies em contato, tornando possível a quebra de partículas maiores. � Corpos menores � aumento da superfície disponível de atrito entre corpos moedores � moagem de pequenas partículas � Existe um tamanho ótimo de corpo moedor que deve ser utilizado para dimensionamento da carga inicial e para reposição Programa de Especialização Profissional MOAGEMMOAGEM Tamanho da maior barra ( ) 4,25 281,3%160 5,0 75,0 × ×× × ×= DVc SgWiF R R = diâmetro da barra (mm) F = d80 da alimentação (µm) Sg = peso específico do material (g/cm3) Wi = Work index (kwh/t) %Vc = percentagem da velocidade crítica (decimal) D = diâmetro interno ao revestimento (m) Programa de Especialização Profissional MOAGEMMOAGEM Tamanho da maior bola B = diâmetro da bola (mm) F = d80 da alimentação (µm) Sg = peso específico do material (g/cm3) Wi = Work index (kwh/t) %Vc = percentagem da velocidade crítica (decimal) D = diâmetro interno ao revestimento (m) ( ) 4,25 281,3% 34,05,0 × ×× × × = DVc WiSg K F B 335Aberto ou fechadoSecaDiafragma 330Aberto ou fechadoÚmidaDiafragma 350Aberto ou fechadoÚmidaOverflow Fator KCircuitoMoagem ViaDescarga Programa de Especialização Profissional MOAGEMMOAGEM Fragmentação de partículas finas � as tensões capazes de gerar quebra aumentam com a redução do tamanho de partícula, ou seja, partículas de maior volume têm maior probabilidade de apresentarem falhas estruturais, facilitando a fragmentação. Nos últimos anos tem sido verificado um aumento nas pesquisas e o desenvolvimento de moinhos capazes de executar a fragmentação fina com maior eficiência energética. Dentre esses equipamentos se destacam os moinhos vibratórios e os verticais. Moinhos especiais Programa de Especialização Profissional MOAGEMMOAGEM Moinho vibratório Dois ou três cilindros são conjugados num único moinho. Os cilindros alcançam comprimentos de até 4 m, diâmetros de 0,65 m e capacidades de 20-40 t/h. Granulometria da alimentação entre 1 a 10 mm, permitindo a obtenção de produtos cujos limites superiores da granulometria variam entre 40 e 500 µm. São operados com meio-moedores muito finos. Moagem � movimento da carga vibratória decorrente da vibração provocada pelo movimento oscilante da carcaça, em trajetória circular de alta freqüência Moagem de materiais friáveis e abrasivos, com resistência alta ou média e baixas taxas de desgaste do moinho e meio moedor. Programa de Especialização Profissional MOAGEMMOAGEM Moinho vibratório Nos moinhos vibratórios, a intensidade dos impactos do meio moedor diminui com a distância da parede, razão pela qual os diâmetros dos moinhos horizontais não ultrapassam 0,65 m. Principais características: � alta eficiência devido ao movimento circular em alta rotação junto com a vibração, conferindo 30 a 40% a mais de energia à moagem; � alto enchimento de bolas (80%) com intenso impacto/atrito/cisalhamento; � pode ser utilizado com circuito aberto ou fechado, via seca ou úmida; � baixo tempo de retenção (30-40 segundos) minimizando a sobremoagem; � pode ser aplicado em metais (ligas), abrasivos (sílica), agregados (areias), pigmentos de tinta e outros; � baixo custo operacional e de instalação, ocupando pouco espaço. Programa de Especialização Profissional MOAGEMMOAGEM Moinho Vertical Moagem de material abaixo de ¼” gerando produto na faixa de 74 µm (200 mesh) a 2 µm ou ainda mais fino. Aplicações contínuas ou intermitentes em circuito aberto ou fechado. Potência de 20 até 1500 hp com capacidades de até 100 toneladas por hora de produto. Vídeo 1 Programa de Especialização Profissional MOAGEMMOAGEM Moinho Vertical O moinho vertical apresenta as seguintes vantagens: � maior aproveitamento da energia com menor ruído; � menor geração de produtos com granulometria fina; � menores custos operacionais com menos peças móveis; � menores custos de instalação e menos tempo de parada para manutenção; � exige menos espaço de piso e a fundação é mais simples. Diferentes tipos de corpos moedores: bolas de aço e seixos cerâmicos ou naturais etc. São agitados por uma espira de rosca dupla suspensa (ou agitador de carga) Esses moinhos têm sido utilizados com sucesso para moagem fina e ultra-fina; re-moagem de minérios diversos; moagem de calcário; moagem fina de reagentes químicos e hidratação de cal. Programa de Especialização Profissional MOAGEMMOAGEM A polpa entra em abertura na parte superior do moinho. Uma bomba centrífuga promove uma recirculação da polpa, criando uma aceleração ascendente que provoca a classificação de partículas na parte superior. Na parte inferior do moinho as partículas de tamanho pequeno sobem e as maiores são arrastadas juntamente com os corpos moedores para a base onde são moídas por atrito/abrasão. A pressão relativamente alta entre os corpos moedores e as partículas contribui para melhorar a eficiência de moagem. O material é levado para cima pelas roscas e se precipita no espaço existente entre as extremidades dessas e o diâmetro interior do corpo do moinho. A polpa transborda para fora do corpo do moinho e se deposita num tanque separador, equipado com dispositivos de controle que dividem a polpa nos fluxos de processo e de reciclagem. O fluxo de reciclagem retorna próximo à base do moinho e o de processo se torna produto acabado ou alimenta um sistema externo de classificação Programa de Especialização Profissional Pistãos hidráulicos forçam um dos rolos contra o outro rolo que é fixo. A pressão comprime um leito de partículas levando à quebra “entre partículas” e induzido trincas residuais. Aplicações em carvão, calcário, cimento, produção de pellet feed e outros produtos. MOAGEMMOAGEM Apresentam como vantagem um menor consumo de energia para uma dada relação de redução, quando comparado aos moinhos convencionais de bolas. Por outro lado, o elevado desgaste dos rolos acarreta altos custos operacionais. Moinhos de rolos de alta pressão (HPGR - high pressure grinding rolls) Criam micro fissurasque reduzem o consumo energético nas operações subseqüentes de fragmentação. Programa de Especialização Profissional � Um dos rolos é fixo e o outro é montado em blocos, livre para se movimentar nas pistas, em ângulo reto ao eixo do rolo. Controle hidráulico do movimento determinado pela pressão nos acumuladores pneumáticos e hidráulicos. O gás nitrogênio e o óleo são separados por um pistão, no interior dos acumuladores. MOAGEMMOAGEM Moinhos de rolos de alta pressão Programa de Especialização Profissional 10 - 2000 t/hProdução 100 - 4000 kWPotência motor 2000 - 8500 KN/mPressão 0,5 - 2,0 m/sVelocidade periférica do rolo 260 - 1600 mmLargura do rolo 750 - 2100 mmDiâmetro do rolo Faixa de ValorParâmetro MOAGEMMOAGEM Moinhos de rolos de alta pressão Programa de Especialização Profissional Moinhos de rolos de alta pressão 1- Dispositivo de alimentação 2- Porta dosadora 3- Placa de ajuste 4- Rolos 5- Proteção do rolo 6- Eixo cardam e engrenagens 7- Mancal rolamento cilíndrico 8- Cilindro hidráulico 9- Corpo da máquina 10- Sistema de pressão hidráulico 11- Plataforma de operação MOAGEMMOAGEM Programa de Especialização Profissional MOAGEMMOAGEM Moinhos de rolos de alta pressão Programa de Especialização Profissional MOAGEMMOAGEM Moinhos de rolos de alta pressão Programa de Especialização Profissional � Introdução SumSumááriorio � Fundamentos da Cominuição � Britagem � Peneiramento � Conceitos Fundamentais �Moagem � CLASSIFICAÇÃO �Operação Programa de Especialização Profissional CLASSIFICACLASSIFICAÇÇÃOÃO Classificação � operação destinada a promover a separação de um conjunto de partículas em duas frações granulométricas distintas. A separação das partículas ocorre de acordo com suas taxas de sedimentação na fase fluida. Nas operações de classificação são obtidos dois produtos: � Underflow fluxo contendo partículas com maior velocidade de sedimentação e, portanto, maiores ou de maior densidade. Esse fluxo tem geralmente elevada concentração de sólidos. � Overflow produto contendo as partículas com menor velocidade de sedimentação e a maior quantidade da água presente na alimentação. Variando a força efetiva de separação a classificação pode ser feita em estágios gerando produtos de tamanho intermediários. Programa de Especialização Profissional CLASSIFICACLASSIFICAÇÇÃOÃO Lamas � materiais de granulometria inferior àquela adequada a um dado processo de concentração Prejudicam o rendimento de uma planta industrial de processamento mineral � Não se comportam conforme o esperado e consomem quantidades significativas de reagentes. Para eliminação das lamas contidas em um dado minério, ou geradas nos processos de fragmentação, esses materiais são usualmente deslamados. A deslamagem é, portanto, uma operação de classificação onde a fração ultrafina, impossível de ser tratada através de um dado processo, é separada do fluxo de alimentação de uma dada operação de concentração Programa de Especialização Profissional Queda livre em meio viscoso � Partículas esféricas isoladas (rígidas), imersas em um meio viscoso e submetidas a um campo de força externo, após um estágio inicial de aceleração decrescente, desenvolvem uma velocidade terminal de equilíbrio � E = empuxo (N) � R = resistência (N) � P = Força resultante atuando sobre a partícula (N) � A velocidade de sedimentação depende do número de Reynolds CLASSIFICACLASSIFICAÇÇÃOÃO Programa de Especialização Profissional � Número de Reynolds � adimensional – representa a relação entre as forças inerciais e as forças viscosas num dado regime fluidodinâmico � Onde: � d é o diâmetro da partícula em m; � v é a velocidade de queda da partícula em m/s; � ρρρρS é a massa especifica da partícula (sólido) em kg/m3; � ηηηη é a viscosidade dinâmica do fluido dada em Pa.s. � O valor limite de Reynolds não é bem definido e depende do fluido � Re < 0,2 ⇒ escoamento lamelar (ou laminar); � 0,2 > Re > 3000 ⇒ escoamento intermediário; � Re > 3000 ⇒ escoamento turbulento (ou turbilhonar). η ρ vd R Se .. = CLASSIFICACLASSIFICAÇÇÃOÃO Programa de Especialização Profissional Quando o regime é laminar, a velocidade de queda da partícula esférica isolada é dada pela equação de Stokes � Equação de Stokes � Premissa: resistência ao movimento é proporcional à velocidade � v é a velocidade de sedimentação em m/s; � d é o diâmetro da partícula em m; � g é a aceleração da gravidade em m/s2; � ρρρρS é a massa especifica da partícula (sólido) em kg/m3; � ρρρρf é a massa especifica do fluido em kg/m3; � ηηηη é a viscosidade dinâmica do fluido dada em Pa.s. ( ) η ρρ .18 ..2 fSgd v − = CLASSIFICACLASSIFICAÇÇÃOÃO Programa de Especialização Profissional � Condições de aplicação da equação de Stokes � Meio contínuo e infinito (sem efeito de paredes); � A partícula não é tão pequena como as moléculas; � Partículas isoladas; � Partículas rígidas (sem convecção interna); � Não existem interações eletrostáticas entre as partículas. CLASSIFICACLASSIFICAÇÇÃOÃO Programa de Especialização Profissional Quando o regime é turbulento, a velocidade da partícula esférica isolada é dada pela equação de Newton � Equação de Newton � Premissa: premissa de que a resistência ao movimento é proporcional ao quadrado da velocidade � v é a velocidade de sedimentação em m/s; � d é o diâmetro da partícula em m; � g é a aceleração da gravidade em m/s2; � ρρρρS é a massa especifica da partícula (sólido) em kg/m3; � ρρρρf é a massa especifica do fluido em kg/m3; ( ) 2 1 ...03,3 − = f fs gdv ρ ρρ CLASSIFICACLASSIFICAÇÇÃOÃO Programa de Especialização Profissional � Equação de Abraham (1970) � Carr � coeficiente de arraste � função do número de Reynolds � Algoritmo de cálculo arrf fs C gd v . .).( . 3 4 ρ ρρ − = 2 06,9 1.284,0 += e arr R C Para o regime é intermediário, foram proposta inúmeras equações � problemas de aderência com os dados experimentais CLASSIFICACLASSIFICAÇÇÃOÃO Programa de Especialização Profissional CLASSIFICACLASSIFICAÇÇÃOÃO Classificadores mecânicos � dispositivos mecânicos para remoção da fração grossa do equipamento. Classificadores não mecânicos � remoção do fluxo de underflow utilizando propriedades hidrodinâmicas desse fluxo e das forças gravitacional e/ou centrífuga. Embora uma grande quantidade de equipamentos sejam disponíveis para classificação, os mais comumente utilizados em processamento mineral são os hidrociclones, os classificadores espiral e os cones classificadores. A seleção de um dado classificador para uma aplicação específica depende da finalidade da classificação e da faixa granulométrica desejada. A aplicação mais comum dos classificadores consiste no fechamento de circuitos de moagem. Classificadores Programa de Especialização Profissional CLASSIFICACLASSIFICAÇÇÃOÃO Hidrociclone Hidrociclone � década de 50 e rapidamente se tornou o equipamento padrão de fechamento de circuitos de moagem � simplicidade de construção e de operação, � elevadas capacidades em termos de volume ou área ocupada, � operação estável, � baixos custos de capital e � pequeno espaço requerido para sua instalação. Maior custo operacional que o classificador espiral � energia gasta no bombeamento da polpa e eficiência de classificação mais baixa. Além da aplicação no fechamento dos circuitos de moagem, os hidrociclones têm aplicação na deslamagem e desaguamento de polpas. A classificação depende do tamanho, da densidade e do formato das partículas. Programa de Especialização Profissional � entrada da polpa = inlet � orifício de saída superior (finos) = vortex � orifício de saída inferior (grossos) = apex CLASSIFICACLASSIFICAÇÇÃOÃO Hidrociclone Constituído por uma parte cilíndrica e outra cônica e três orifícios. As partes são segmentadas permitindo diversas combinações no conjunto final com dimensões internas diversas sendo responsáveis pelo desempenho do ciclonePrograma de Especialização Profissional A polpa é alimentada sob pressão tangencialmente à seção cilíndrica, descrevendo uma trajetória espiral � Vortex primário na superfície interna das paredes cilíndrica e cônica, com direção ao ápice do cone. No Apex, somente uma parte do líquido é descarregada como underflow, arrastando preferencialmente as partículas grossas com pequenas quantidades de finos. O movimento espiral da polpa cria, no centro do hidrociclone, uma região baixa pressão que conduz à formação de um vortex secundário girando em torno do eixo, em movimento ascendente. Nesse vortex a maior parte da fase liquida, contendo as partículas finas, é dragada forçando sua descarga através da saída superior - overflow. CLASSIFICACLASSIFICAÇÇÃOÃO Hidrociclone Programa de Especialização Profissional Princípio básico de separação � sedimentação centrífuga � partículas suspensas são submetidas a uma aceleração centrífuga O movimento circular da polpa acelera as partículas sólidas na direção das paredes do ciclone. � Força centrífuga � tende a levá-las para as paredes e descarregá-las como underflow � Força de dragagem na direção vertical � imposta pelo movimento do fluxo ascendente. Tende a descarregar pelo overflow. Partículas mais grossas (de maior massa) sedimentam mais depressa no campo centrífugo, ocupando o volume do ciclone próximo às paredes. No contato com as paredes elas perdem velocidade devido ao atrito, sendo arrastadas para baixo e descarregando como underflow. As partículas finas também tendem a ser projetadas em direção às paredes, mas quando chegam lá encontram esse espaço já ocupado pelas partículas grossas e são dirigidas para a região central do ciclone onde encontram o fluxo ascendente do vortex finder, sendo arrastadas e descarregadas como overflow. CLASSIFICACLASSIFICAÇÇÃOÃO Hidrociclone Programa de Especialização Profissional Apex Vortex Alimentação CLASSIFICACLASSIFICAÇÇÃOÃO Hidrociclone Programa de Especialização Profissional �Forças atuantes no sistema: � Força centrífuga � Força de arraste - fluxo de polpa que é dirigido para o vortex � m = massa da partícula � w = velocidade angular � v = velocidade tangencial � r = raio de giro 2 wrmFce ⋅⋅= r vm Far 2⋅ = Se a ação da força centrífuga for superior à de arraste, as partículas se moverão radialmente para a parte externa e, caso contrário, as partículas se moverão radialmente na parte interna do equipamento CLASSIFICACLASSIFICAÇÇÃOÃO Hidrociclone Programa de Especialização Profissional No encontro dos dois fluxos verticais, um descendente e outro ascendente, existe um lugar geométrico onde a velocidade vertical é nula, denominado manto. As partículas que estão neste lugar têm chances iguais saírem no underflow e no overflow. Partículas sólidas de maior massa (função do tamanho e da massa específica) são descarregadas pelo apex, sendo praticamente impossível seu arraste pelo vórtice ascendente Partículas menores podem sair em qualquer um dos fluxos, dependendo concentração de sólidos na polpa e da quantidade de partículas no manto. A velocidade do vórtice ascendente e a capacidade de arrastar partículas maiores, é função da pressão de alimentação no ciclone. CLASSIFICACLASSIFICAÇÇÃOÃO Hidrociclone Programa de Especialização Profissional Região A, junto a parede superior do ciclone, contém uma polpa cuja distribuição granulométrica é similar a da alimentação do ciclone, ou seja, partículas que não sofreram classificação e serão descarregadas como overflow por curto-circuito. Seção cilíndrica B é preenchida, basicamente, pelas partículas de maior tamanho, prontas para serem descarregadas como underflow. Região C na parte superior da seção cônica, em torno do vortex finder, onde predominam as partículas finas que serão descarregadas como overflow. Região D é uma toróide compreendida entre as três seções anteriores, o lugar geométrico do ciclone onde efetivamente ocorre a classificação. Nessa região a distribuição granulométrica é mais concentrada no tamanho de partículas intermediário quando comparada com a da alimentação. CLASSIFICACLASSIFICAÇÇÃOÃO Hidrociclone Programa de Especialização Profissional CLASSIFICACLASSIFICAÇÇÃOÃO Hidrociclone A posição de operação do ciclone não tem influência sobre seu desempenho, uma vez que a aceleração da gravidade é pequena em relação à aceleração centrífuga, que pode ser até 4.000 vezes maior em ciclones pequenos. A posição de instalação só terá uma pequena influência para ciclones de grande porte, operando com pressão de alimentação baixa Dependendo da aplicação e das características do material a ser tratado, os ciclones podem ser fabricados em diferentes materiais tais como: poliuretano, aço revestido em borracha, aço revestido em poliuretano, aço inoxidável etc. Programa de Especialização Profissional Descarga tipo cordão: utilizada quando o objetivo principal consiste no adensamento do underflow. Nessa condição o diâmetro do apex é suficiente para a descarga dessa fração (boa para desaguamento) Descarga em spray: condição em que o diâmetro do apex está grande, maior que o necessário, acarretando o arraste de partículas finas para o underflow. Descarga em cone: o ciclone opera em condição ideal de classificação de tamanho de partículas O diâmetro do orifício do apex é uma importante no desempenho do ciclone Controle do diâmetro do orifício dos apex � introdução de um tubo com o diâmetro adequado (embuchamento), regulagem através de dispositivos de controle por ar comprimido e utilização de apex de borracha ajustados com abraçadeiras CLASSIFICACLASSIFICAÇÇÃOÃO Hidrociclone Programa de Especialização Profissional Efeito das variáveis As variáveis que afetam o desempenho dos ciclones podem ser divididas em dois grupos: as que são dependentes da geometria do ciclone (variáveis de projeto) e as operacionais As variáveis decorrentes da geometria do ciclone incluem � diâmetro do ciclone; � forma e dimensão da abertura de alimentação; � os tamanhos do vortex finder e do apex; � ângulo da parte cônica. As variáveis operacionais mais importantes são � pressão; � taxa de fluxo; � concentração de sólidos na polpa; � distribuição granulométrica da fase sólida; � densidade e viscosidade da polpa. CLASSIFICACLASSIFICAÇÇÃOÃO Hidrociclone Programa de Especialização Profissional Efeito das variáveis Uma vez que a maioria dessas variáveis apresenta interações entre si, não é possível avaliá-las independentemente. O desempenho do ciclone é usualmente avaliado a partir da curva de partição, da relação entre overflow e underflow e da pressão de alimentação � diâmetro do ciclone: a dimensão básica do ciclone é definida a partir do diâmetro da parte cilíndrica. Essa dimensão define a capacidade e o tamanho de corte do equipamento. Existe uma grande quantidade de ciclone com diâmetros do variando desde 10 a 1200 mm. Nesses ciclones é possível a utilização de diferentes tamanho de vortex finder, apex, abertura de alimentação e ângulo da parte cônica. Um aumento no diâmetro do ciclone propicia uma elevação na capacidade e no tamanho de corte; CLASSIFICACLASSIFICAÇÇÃOÃO Hidrociclone Programa de Especialização Profissional Efeito das variáveis � diâmetro do vortex finder: o diâmetro do vortex finder pode ser variado em um mesmo ciclone de forma a permitir regular a capacidade e o tamanho de corte em um dado intervalo. O diâmetro máximo do vortex finder está limitado pela possibilidade de curto-circuito do material de alimentação para o overflow sem classificação. Essa é a razão pela qual a altura dessa peça deve ser tal que a sua extremidade inferior fique ligeiramente abaixo da borda inferior do bocal de alimentação. O aumento do diâmetro do vortex finder propicia um aumento no tamanho de corte; CLASSIFICACLASSIFICAÇÇÃOÃO Hidrociclone � área da abertura de entrada: a velocidade tangencial da polpa na parte cilíndrica do ciclone
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