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Especialização em Mineração Operações de Beneficiamento Programa de Especialização Profissional Curso de Especialização em Sistemas Mínero-Metalúrgicos CONCENTRAÇÃO POR CONCENTRAÇÃO POR Maria Lúcia Magalhães de Oliveira Maio 2008 FLOTAÇÃOFLOTAÇÃO Programa de Especialização Profissional Esgotamento das reservas Flotação FLOTAÇÃOFLOTAÇÃO Minérios complexos e de baixo teor Desenvolvimento de Processo Aproveitamento desses minérios Rendimentos satisfatóriosEconômica Programa de Especialização Profissional � Fundamentos da flotação � Reagentes � Flotação de Oxi-minerais � Flotação de minerais sulfetados � Máquinas de flotação � Coluna de flotação SUMÁRIOSUMÁRIO � Descrição � Aspectos de desempenho �Mecanismos de flotação � Variáveis do processo � Controle � Célula mecânica x coluna � Circuitos Programa de Especialização Profissional � 1904 – Broken Hill – Austrália – Avanço tecnológico � 1904 – 1930 – desenvolvimentos na química de flotação e nos equipamentos � 1930 – aumento no tamanho dos equipamentos 1960 – coluna de flotação FLOTAÇÃOFLOTAÇÃO � 1960 – coluna de flotação � processo de concentração mais utilizados na indústria mineral � baseia-se na separação seletiva dos constituintes � diferença entre as propriedades de superfície das substâncias minerais contidas no minério Flotação Programa de Especialização Profissional FLOTAÇÃOFLOTAÇÃO � grande variedade de minérios com características diversas no que diz respeito à: Aplicação � granulometria; � composição química e mineralógica; � diferentes propriedades físico-químicas de superfície dos minerais constituintes Programa de Especialização Profissional FLOTAÇÃOFLOTAÇÃO � Relação de enriquecimento � Eficiência de Separação a c entoenriquecim de Relação = ( ) ( )ac acR Ec − −× = Eficiência Onde: R = Recuperação do mineral de interesse c = Teor do elemento de controle no concentrado a = Teor do elemento de controle na alimentação cmáx = teor máximo no concentrado para R máx ( )acmáx − � Depende do grau de hidrofobicidade Programa de Especialização Profissional � “Molhabilidade” � Afinidade pela água ⇒ partículas hidrofílicas ⇓ Polares – apresentam dipolo � Rejeição pela água ⇒ partículas hidrofóbicas FLOTAÇÃOFLOTAÇÃO Hidrofobicidade � Rejeição pela água ⇒ partículas hidrofóbicas ⇓ Apolares � Conceitos de hidrofobicidade e de hidrofilicidade ⇒ polaridade dos compostos químicos Hidrofobicidade e Hidrofilicidade Programa de Especialização Profissional � A grande maioria dos minerais é naturalmente hidrofílica � Exceções: � Molibdenita MoS2 � Grafita C � Talco Mg3Si4O10(OH)2 Minerais Hidrofílicos � hidrofóbico ⇓ Adsorção de reagentes - COLETORES FLOTAÇÃOFLOTAÇÃO Adsorção de reagentes - COLETORES � Reagentes modificadores ou reguladores ⇓ Aumentam a seletividade da interação entre os coletores e os minerais ⇓ � Depressores, reguladores de pH, ativadores, dispersantes, reforçadores de coleta, anti-espumantes, extensores de cadeia, etc. � Espumantes: formação de uma espuma estável Hidrofobicidade e Hidrofilicidade Programa de Especialização Profissional Adsorção: Concentração de uma entidade química na interface FLOTAÇÃOFLOTAÇÃO As interfaces podem ser: sólido-sólido, sólido-líquido, sólido-gás, líquido-líquido e líquido-gás Programa de Especialização Profissional MECANISMOS DE ADSORÇÃOMECANISMOS DE ADSORÇÃO � Adsorção � medida do excesso, positivo ou negativo, da entidade considerada na região interfacial em relação a uma das fases. � Classificação � adsorção física e adsorção química. � Adsorção física � ligações químicas secundárias ou residuais (tipo ligações de van der Waals) � baixa energia de ligação, � pouca ação de seleção entre o adsorvente e o adsorvato, � possível a formação de multicamadas. � Adsorção química � ligações químicas primárias, tipo covalente, entre o adsorvente e o adsorvato, formando compostos de superfície. � mais seletiva � apenas uma camada pode ser quimissorvida. Programa de Especialização Profissional MECANISMOS DE ADSORÇÃOMECANISMOS DE ADSORÇÃO � Especificidade entre adsorvente e adsorvato. � Adsorção não específica � atração puramente eletrostática � sendo rápida e reversível não podendo reverter o sinal da carga original do adsorvente.� não podendo reverter o sinal da carga original do adsorvente. � Adsorção especifica � existência de espécies adsorvidas especificamente � podem aumentar, reduzir, anular ou reverter a carga original do adsorvente � relativamente lenta e irreversível � a contribuição eletrostática pode ser irrelevante Programa de Especialização Profissional Química de Polpa • Coletor • Espumante • Ativador • Depressor • Modificadores FLOTAÇÃOFLOTAÇÃO SISTEMA SISTEMA DE FLOTAÇÃODE FLOTAÇÃO (Klimpel, modificado)(Klimpel, modificado) Variáveis Operacionais • Taxa de alimentação • Tamanho das partículas • Concentração mássica • Concentração volumétrica • Temperatura Equipamento • Desenho da célula • Sistema de agitação • Aerador • Configuração do banco • Malha de controle Programa de Especialização Profissional � Fundamentos da flotação � REAGENTES � Flotação de Oxi-minerais � Flotação de minerais sulfetados � Máquinas de flotação � Coluna de flotação SUMÁRIOSUMÁRIO � Descrição � Aspectos de desempenho �Mecanismos de flotação � Variáveis do processo � Controle � Célula mecânica x coluna � Circuitos Programa de Especialização Profissional Química de Polpa • Coletor • Espumante • Ativador • Depressor • Modificadores FLOTAÇÃOFLOTAÇÃO SISTEMA SISTEMA DE FLOTAÇÃODE FLOTAÇÃO (Klimpel, modificado)(Klimpel, modificado) Variáveis Operacionais • Taxa de alimentação • Tamanho das partículas • Concentração mássica • Concentração volumétrica • Temperatura Equipamento • Desenho da célula • Sistema de agitação • Aerador • Configuração do banco • Malha de controle Programa de Especialização Profissional FLOTAÇÃOFLOTAÇÃO �� Reagentes de FlotaçãoReagentes de Flotação Compostos inorgânicos ou orgânicos � controlar as características das interfaces. Qualquer espécie orgânica ou inorgânica que apresente tendência a concentrar-se em uma das cinco interfaces possíveis � agente ativo na superfície � Coletores � Espumantes � Modificadores ou Reguladores superfície Programa de Especialização Profissional Coletores � substâncias orgânicas surfactante FLOTAÇÃOFLOTAÇÃO Surfatante vem do inglês surfactant � moléculas que apresentam um caráter duplo, do tipo R-Z Grupo não polar (R) e um grupo polar (Z). O grupo não polar � hidrocarboneto, não possui um dipolo permanente � parte hidrofóbica O radical R pode ser de cadeia linear, ramificada ou cíclica � hidrofílicaO radical R pode ser de cadeia linear, ramificada ou cíclica � hidrofílica � atuam na interface sólido-líquido ���� hidrofobicidade � sulfetos ���� tio- compostos (S não ligado ao O) � não sulfetos ���� Ionizáveis não-tio Não ionizáveis Programa de Especialização Profissional FLOTAÇÃOFLOTAÇÃO Os surfactantes utilizados em flotação são supridos às interfaces através de uma fase aquosa � solubilidade em água Hidrocarbonetos insolúveis ou óleos são utilizados � previamente dispersos em água, sob a forma de emulsões Programa de Especialização Profissional FLOTAÇÃOFLOTAÇÃO Classificação dos minerais � Sulfetados (ausência de O e presença de S) � Coletores � Tio-compostos � Não sulfetos:� Não sulfetos: � Oxidados (presença de O) � Silicatos (presença de Si) � Sais solúveis (halita). � Coletores � compostos ionizáveis não-tio Programa de Especialização Profissional FLOTAÇÃOFLOTAÇÃO Tio-compostos O(s) grupo(s) polar(es) dos tio-compostos contêm pelo menos um átomo de enxofre não ligado ao oxigênio. Derivados de um composto de origem que contém oxigênio, através da substituição de um ou mais átomos de oxigênio por enxofre. As principais propriedades dos tio-compostos são: � baixa ou nenhuma atividade na interface líquido/ar, caracterizando a ação ColetoresColetores� baixa ou nenhuma atividade na interface líquido/ar, caracterizando a ação coletora e a ausência de ação espumante; � diminuição da solubilidade com o aumento da cadeia carbônica; � alta atividade química em relação a ácidos, agentes oxidantes e íons metálicos; � ausência de agregados coloidais (micelas) nas soluções. Programa de Especialização Profissional FLOTAÇÃOFLOTAÇÃO Os principais tio-compostos usados como coletores na flotação são: � xantatos � aerofloats e � DOW Z-200 Os grupos não polares desses tio-compostos são: ColetoresColetores Os grupos não polares desses tio-compostos são: � radicais de hidrocarboneto de cadeia curta – etila (C2H5) a octila (C8H17), fenila (C6H5), ciclohexila (C6H11) � várias combinações de cadeias ramificadas e grupos de alquila e arila. Os tio-compostos com a porção polar apresentando um elevado momento de dipolo, mesmo apresentando um radical (hidrocarboneto) de cadeia curta (R), são altamente hidrofóbicos, devido a uma imobilização do coletor pelos cátions do mineral a ser flotado, característica essa responsável pela sua larga utilização. Programa de Especialização Profissional ColetoresColetores REAGENTES DE FLOTAÇÃOREAGENTES DE FLOTAÇÃO � Compostos ionizáveis não tio � compostos ionizáveis com cadeia hidrocarbônica (R) entre C6 e C20; � homólogos mais curtos que C6 não apresentam atividade interfacial � homólogos maiores que C20 tornam-se muito insolúveis para o processo de flotação � Principais características dos coletores� Principais características dos coletores � tendência a se dissociarem, ionizarem e serem hidrolisados, o que depende fortemente do pH das soluções aquosas; � redução da tensão interfacial nas interfaces ar/água (líquido-gás) e atuação na interface sólido-líquido; � tendência a formar micelas quando suas concentrações na solução são muito elevadas, excedendo um valor conhecido como concentração micelar crítica (CMC) Programa de Especialização Profissional REAGENTES DE FLOTAÇÃOREAGENTES DE FLOTAÇÃO Compostos Ionizáveis Não-Tio Estrutura/Exemplos Carboxilatos Ácido carboxílico (RCOOH) e carboxilatos de sódio e potássio (RCOO-Na+ e RCOO-K+) Sulfatos de alquila R–O–SO3- M+ (M=metal) ColetoresColetores Sulfonatos de alquila R–SO3- M+ (M=metal) Fosfatos de alquila Fosfato de monoalquila Fosfato de dialquila Aminas RNH2 e seus sais - de amina primária: R–NH3+Cl- - de amina secundária: R–R’– NH2+Cl- - de amina terciária: R–(R’)2–NH+Cl- - quaternários de amônio: R–(R’)3–N+Cl- Programa de Especialização Profissional Coletores carboxílicos REAGENTES DE FLOTAÇÃOREAGENTES DE FLOTAÇÃO Programa de Especialização Profissional � Aminas: derivados do amoníaco (NH3) REAGENTES DE FLOTAÇÃOREAGENTES DE FLOTAÇÃO ColetoresColetores Primária Secundária Terciária Resultam da substituição parcial ou total dos hidrogênios da molécula por grupos hidrocarbônicos Atuam nas interfaces sólido-líquido (coletor) e líquido-gás (espumante) Programa de Especialização Profissional REAGENTES DE FLOTAÇÃOREAGENTES DE FLOTAÇÃO Espumantes � Reduzir a tensão interfacial líquido-gás � promover estabilidade da espuma � Devem apresentar alguma solubilidade em água. � Agente surfatante � retarda a coalescência das bolhas dando origem a uma espuma ("foam" ou "froth"). EspumantesEspumantes espuma ("foam" ou "froth"). � Condição básica para a produção de uma espuma � existência de um filme elástico � Estabilidade da espuma depende dos mecanismos responsáveis pela perda de líquido e gás e de prevenção da ruptura da lamela quando submetida a mecanismos de choque ou quando certa espessura crítica (50 a 100 Â) é atingida. Programa de Especialização Profissional REAGENTES DE FLOTAÇÃOREAGENTES DE FLOTAÇÃO Fatores que afetam a estabilidade da espuma � drenagem de liquido na lamela (ação da gravidade). Quanto maior o tamanho da bolha na espuma, maior a tensão superficial da solução na lamela e maior a diferença de pressão, causando sua drenagem; EspumantesEspumantes � difusão de gás através da lamela. Ocorre através dos poros aquosos entre as moléculas dos surfatantes na superfície dos filmes. A resistência interfacial para difusão do gás aumenta com o aumento do número de átomos de carbono no grupo hidrofóbico do surfatante e com o decréscimo da massa molecular do grupo hidrofílico; � viscosidade superficial; e � espessura da dupla camada elétrica. Programa de Especialização Profissional REAGENTES DE FLOTAÇÃOREAGENTES DE FLOTAÇÃO � A destruição ou colapso de espumas � modificação do parâmetro primariamente responsável pela estabilidade. � Aditivos que eliminam a elasticidade superficial ou reduzem a viscosidade facilitam o colapso da espuma. EspumantesEspumantes facilitam o colapso da espuma. � Óleos dos tipos silicone ou perfluorhidrocarboneto são anti-espumantes efetivos quando dispersos em soluções aquosas na forma de emulsão. Programa de Especialização Profissional REAGENTES DE FLOTAÇÃOREAGENTES DE FLOTAÇÃO Compostos Não-Iônicos Estrutura/Exemplos Alcoóis R-OH (C6 a C9 para R parafínico e C6 a C16 para R ramificado) álcoois cíclicos: álcoois cresílicos, terpineóis, naftóis, etc. Éteres Trietoxibutano EspumantesEspumantes Éteres Trietoxibutano Derivados polioxietilênicos de álcoois, ácidos carboxílicos, aminas não substituídas e outros, convertidos em surfatantes aniônicos pela adição de grupos oxietileno. Derivados polioxipropilênicos de álcoois e outros surfatantes. As ramificações contendo o radical metila (-CH3) tornam os polímeros do grupo propileno muito mais hidrofóbico que aqueles do oxietileno. Polímeros em “bloco”, consistindo em blocos intercalados de oxietileno e oxipropileno polimerizados. Programa de Especialização Profissional REAGENTES DE FLOTAÇÃOREAGENTES DE FLOTAÇÃO � Objetivo � aumentar ou de reduzir a flotabilidade de uma dada espécie � aumentar a seletividade na separação. � Reagentes � orgânicos ou inorgânicas. � Funções: ModificadoresModificadores � controlar o valor do pH (ácido ou bases); � Ajustar a densidade de carga nas interfaces sólido/líquido � dispersar as partículas sólidas, impedindo a coagulação e o fenômeno de slime coating (recobrimento por lamas); � Ajustar o estado de oxidação de íons, de espécies superficiais nos sólidos ou dos surfatantes utilizados como coletores; � Controlar a concentração de íons metálicos em solução e nas interfaces. Programa de Especialização Profissional Tipos REAGENTES DE FLOTAÇÃOREAGENTES DE FLOTAÇÃO � Ativadores � Aumentam/facilitam a adsorção do coletor na superfície do mineral que se deseja flotar � Depressores � Aumentam a afinidade da partícula pela água, tendo, ModificadoresModificadores � Depressores � Aumentam a afinidade da partícula pela água, tendo, portanto, um efeito oposto ao dos ativadores � Desativadores � removem um ativador da superfície de um dado mineral, tornando-a menos propensa a reagir com o coletor � Exemplos � silicato de sódio, agente dispersante de lamas mais comumente utilizado, polifosfatos de sódio, polímeros naturais como celulose, amido, tanino, polímeros sintéticos derivados de ácido acrílico, dentre outros. Programa de Especialização Profissional Amido de milho REAGENTES DE FLOTAÇÃOREAGENTES DE FLOTAÇÃO Utilizado como depressor de apatita na flotação catiônica reversa utilizando aminas como coletores. Esse agente é também utilizado como depressor de ganga (carbonatos e minerais portadores de ferro) na flotação direta de rochas fosfáticas com ácidos graxos, para produção de concentrados de apatita. ModificadoresModificadores para produção de concentrados de apatita. O amido de milho é uma reserva energética vegetal formada, basicamente, pela condensação de moléculas de glicose geradas através do processo fotossintético, tendo como fórmula aproximada: (C6H10O5)n onde n, o número de unidades D-glicose que compõem o amido, é grande. Programa de Especialização Profissional Amido de milho REAGENTES DE FLOTAÇÃOREAGENTES DE FLOTAÇÃO A maior partedos amidos constitui-se, basicamente, de dois compostos de composição química semelhante e estruturas de cadeia distintas: � amilose, um polímero linear no qual as unidades D-glicose se unem através de ligações α-1,4 glicosídicas; ModificadoresModificadores � amilopectina, um polímero ramificado no qual as ramificações se unem à cadeia principal através de ligações do tipo α-1,6 glicosídicas. As macromoléculas dos amidos atingem diferentes tamanhos � distribuição de pesos moleculares. O número n de unidades D-glicose para a amilose permanece na faixa de 200 a 1000 e para a amilopectina supera 1.500. Programa de Especialização Profissional REAGENTES DE FLOTAÇÃOREAGENTES DE FLOTAÇÃO A proporção amilopectina/amilose na fração amilácea das diversas substâncias vegetais pode diferir bastante. Amido de milho � 3/1 prevalece para as modalidades comuns do milho amarelo. Amidos de milho não-modificados � alto peso molecular, usualmente, acima de 300.000 ModificadoresModificadores � alto peso molecular, usualmente, acima de 300.000 � alta hidrofilicidade das macromoléculas, (presença dos grupos OH-) � o tamanho da molécula faz com que ela se estenda na solução e passe a agir como "ponte" entre as partículas minerais na polpa. Essa ação se designa como floculacão. Programa de Especialização Profissional REAGENTES DE FLOTAÇÃOREAGENTES DE FLOTAÇÃO As dextrinas: � mantêm a proporção amilopectina/amilose; � drástica redução no número n de unidades glicose � peso molecular entre 7.000 e 30.000; Através da temperatura, hidrólise ácida ou da presença de certas enzimas, � amidos de milho modificados � dextrinização. ModificadoresModificadores � mantém sua hidrofilicidade, � muito curta para estabelecer "pontes" entre as partículas. � Dessa forma, tanto os amidos não-modificados quanto as dextrinas apresentam como propriedade a capacidade de hidrofilizar as superfícies dos minerais sobre os quais se adsorvem, agindo, portanto, como depressores. Amidos não-modificados, de menor custo, utilizados sempre que os efeitos adversos ou chegam a ser desejáveis (caso dos minérios de ferro e rochas fosfáticas) Programa de Especialização Profissional Depressor � Aumentar a seletividade do coletor � Atuar na interface sólido-líquido REAGENTES DE FLOTAÇÃOREAGENTES DE FLOTAÇÃO ModificadoresModificadores Programa de Especialização Profissional REAGENTES DE FLOTAÇÃOREAGENTES DE FLOTAÇÃO Amidos não-modificados � insolúveis em água fria � processo de gelatinizacão que se baseia na capacidade que os grânulos de amido têm de absorver água, quando molhados ou expostos à umidade, e expandir de forma reversível. Dois processos de gelatinização � efeito térmico e soda cáustica. Gelatinização por efeito térmico aquecimento de uma suspensão de ModificadoresModificadores Gelatinização por efeito térmico � aquecimento de uma suspensão de amido em água a uma temperatura maior que 56 °C (enfraquecimento das pontes de hidrogênio intergranulares) levando ao inchamento dos grânulos � dispersão composta de fragmentos de grânulos, agregados de amido e moléculas. Quando isso ocorre a viscosidade diminui e tende a se estabilizar. Nem todos os grânulos se gelatinizarão ao mesmo tempo e à mesma temperatura, já que alguns são substancialmente mais resistentes que outros. Programa de Especialização Profissional REAGENTES DE FLOTAÇÃOREAGENTES DE FLOTAÇÃO Gelatinização por soda cáustica � mais utilizado industrialmente. Consiste na absorção de parte do álcali da solução diluída de hidróxido de sódio pelas moléculas da suspensão de amido. As principais variáveis do processo são o nível de adição de soda cáustica e o tempo de gelatinização. Para uma relação amido/soda de 4:1, a gelatinização do amido convencional requer 3 a 4 minutos. Entretanto, por ModificadoresModificadores gelatinização do amido convencional requer 3 a 4 minutos. Entretanto, por medida de segurança recomenda-se um tempo de gelatinização da ordem de 30 minutos. Partículas de amido de granulometria superior a 1 mm são de solubilização difícil. Após a gelatinização recomenda-se que o tempo de armazenamento não seja longo. A retrogradação é um fenômeno espontâneo que ocorre em soluções aquosas de amido, causando opalescência, turbidez, diminuição na viscosidade e, finalmente, precipitação. A amilopectina retrograda apenas 10% em 100 dias, ao passo que a retrogradação da amilose leva apenas algumas horas, sendo favorecida por baixas temperaturas Programa de Especialização Profissional SLIMES COATINGSLIMES COATING � Lama � material fino natural ou formado pela fragmentação de minerais, nas operações de cominuição, e, na célula de flotação, pela agitação da polpa � Efeitos � aumentar o consumo de reagentes � superfície específica muito elevada e extremamente ativa na flotação, principalmente de coletore extremamente ativa na flotação, principalmente de coletor � slime coating � recobrir a superfície mineral que se deseja flotar � diminuição na seletividade do processo � reduzir a velocidade de flotação � contaminar o concentrado � bloquear a superfície das espumas Programa de Especialização Profissional QUALIDADE DA ÁGUAQUALIDADE DA ÁGUA � Composição da água � fator importante na flotação de oxi-minerais. � Água natural � quantidade de íons cloreto, sulfato, carbonato, sódio, potássio, cálcio, magnésio, hidrogênio e moléculas de gases � A circulação da polpa na célula de flotação � solubilização dos minerais � diferentes íons e compostos passem à fase aquosa � agem na superfície dos minerais � alterando as condições de flotabilidade � reagem com o coletor e modificadores � Água dura � provoca uma queda na seletividade e maior consumo de reagentes. Programa de Especialização Profissional � Fundamentos da flotação � Reagentes � FLOTAÇÃO DE OXI-MINERAIS � Flotação de minerais sulfetados � Máquinas de flotação � Coluna de flotação SUMÁRIOSUMÁRIO � Descrição � Aspectos de desempenho �Mecanismos de flotação � Variáveis do processo � Controle � Célula mecânica x coluna � Circuitos Programa de Especialização Profissional FLOTAÇÃO DE OXIFLOTAÇÃO DE OXI--MINERAISMINERAIS Oxi-mineral ou mineral oxidado � compostos minerais onde o oxigênio ou os íons O= e OH- constituem a fração dominante na estrutura A estrutura da maioria dos oxi-minerais � empacotamento de átomos ou íons de oxigênio, com os demais elementos ocupando os poucos espaços livres entre os oxigênios. A maioria das ligações entre o oxigênio e os outros elementos é iônica e/ou covalente, podendo haver também ligações de hidrogênio.covalente, podendo haver também ligações de hidrogênio. Em alguns silicatos e fosfatos há unidades constituídas por oxigênio, silício e cátions metálicos, unidas por ligações covalentes e iônicas. A quase totalidade dos oxi-minerais, apresentam superfícies de fratura predominantemente polares, devido ao rompimento de ligações iônicas � caráter hidrofílico Em função disso, a flotação de quase todos os oxi-minerais só é possível devido à hidrofobização de sua superfície, originalmente hidrofílica, através da adsorção de um coletor apropriado. Programa de Especialização Profissional FLOTAÇÃO DE OXIFLOTAÇÃO DE OXI--MINERAISMINERAIS � Oxi-minerais ou minerais oxidados � universo muito mais vasto e diverso do que os minerais sulfetados � Diferem muito entre si � composição química, � estrutura cristaloquímica e � solubilidade em água, dentre outras coisas.� solubilidade em água, dentre outras coisas. � Grande variedade de coletores � aniônicos e catiônicos com grandes diferenças nas suas propriedades químicas. � Em muitos sistemas de oxi-minerais e coletores, o mecanismo de adsorção pode ser considerado como uma superposição de processos químicos e físicos. No entanto, em alguns casos parece ser puramente, ou pelo menos preponderantemente, físico em sua natureza. Programa de Especialização Profissional FLOTAÇÃO DE OXIFLOTAÇÃO DE OXI--MINERAISMINERAIS � Sistemas envolvendo aminas e outros coletores catiônicos� mecanismo de adsorção física é preponderante � Exemplo clássico � adsorção física de dodecil-adsorção física de dodecil- amônio sobre quartzo. � A força promotora é a atração eletrostática entre a carga elétrica negativa na interface sólido-líquido e a carga positiva dos íons amônio (NH4+) Programa de Especialização Profissional FLOTAÇÃO DE OXIFLOTAÇÃO DE OXI--MINERAISMINERAIS � Reagentes coletores catiônicos � moléculas que dissolvem em solução aquosa, liberando um íon de cadeia orgânica longa, carregado positivamente. � Aminas: derivados do amoníaco (NH3) Atuam nas interfaces sólido-líquido (coletor) e líquido-gás (espumante) As aminas mais comuns são as originadas de:As aminas mais comuns são as originadas de: � tallow, gordura extraída dos tecidos e depósitos de animais (gordura de gado e carneiros) � uma mistura de cadeias aminas C18 saturadas e insaturadas, contendo, ainda, alguma amina C16 saturada. � óleo de coco (derivada de ácido graxo do óleo de coco) � mistura de amina C12 com pequena quantidade de C8. � óleo de soja (derivada de ácido graxo do óleo de soja) � amina semelhante à obtida do tallow, porém com uma maior proporção de amina C18 insaturada � mais solúvel. Programa de Especialização Profissional FLOTAÇÃO DE OXIFLOTAÇÃO DE OXI--MINERAISMINERAIS � Solubilidade das aminas - Baixa � comprimento de sua cadeia hidrocarbônica, sendo mais solúveis as que possuem cadeias hidrocarbônicas mais curtas. � No processo de flotação são freqüentemente utilizadas sob a forma de sais solúveis. O ácido acético é o mais usado para neutralizar a base orgânica formada pela amina. Em meio aquoso, o acetato de amina é ionizado segundo a reação: RNH2Ac ⇔ RNH3+ + Ac- � A adsorção física das aminas sobre os minerais oxidados caracteriza-se por uma fraca energia de ligação da molécula adsorvida (3 a 4 kcal/mol), por uma completa reversibilidade do processo, e uma baixa seletividade entre o adsorvente e o adsorvato. � uma simples redução da concentração do coletor na polpa de flotação desloca o equilíbrio do processo, provocando o fenômeno da dessorção, ou seja, os íons do coletor deixam a superfície mineral, e voltam à solução, tirando a condição de flotabilidade do mineral. Programa de Especialização Profissional FLOTAÇÃO DE OXIFLOTAÇÃO DE OXI--MINERAISMINERAIS A adsorção física � rápida � não precisa de condicionamento prolongado prolongado A adsorção dos íons coletores ocorre na superfície do mineral somente quando a carga superficial (inferida pelo potencial zeta) é contrária à parte ativa do surfactante. Programa de Especialização Profissional � Fundamentos da flotação � Reagentes � Flotação de Oxi-minerais � FLOTAÇÃO DE MINERAIS SULFETADOS � Máquinas de flotação � Coluna de flotação SUMÁRIOSUMÁRIO � Descrição � Aspectos de desempenho �Mecanismos de flotação � Variáveis do processo � Controle � Célula mecânica x coluna � Circuitos Programa de Especialização Profissional FLOTAÇÃO DE SULFETOSFLOTAÇÃO DE SULFETOS Xantatos � derivados do ácido carbônico (H2CO3), no qual dois átomos de oxigênio foram substituídos por enxofre e um átomo de hidrogênio substituído por um radical alquila ou arila. O composto substituído é, então, o ditiocarbonato (ou xantato) de alquila ou de arila. Os alquilxantatos de cadeia hidrocarbônica curta são prontamente solúveis em água, entretanto, a solubilidade decresce rapidamente com o aumento da cadeia hidrocarbônica. À temperatura ambiente, ela decresce de 1,5 M para o radical etila até 0,1M para o radical hexila. Programa de Especialização Profissional Reações de decomposição do íon xantato (1) Hidrólise do íon xantato, produzindo o ácido xântico. ROCS2- + H2O ⇔ OH- + ROCS2H (2) Decomposição do ácido xântico. ROCS2H ⇔ ROH + CS2 FLOTAÇÃO DE SULFETOSFLOTAÇÃO DE SULFETOS ROCS2H ⇔ ROH + CS2 Reação considerada irreversível devido à sua elevada velocidade. As reações (1) e (2) mostram a dissociação do íon xantato em meio ácido. Elas explicam porque o íon xantato não é eficiente em meio ácido. (3) Decomposição hidrolítica. 6 ROCS2- + 3H2O ⇔ 6ROH + CO32- + 3CS2 + 2CS32- Ocorre em meio altamente alcalino. O tritiocarbonato pode se decompor, posteriormente, em CS2 e S2-. Programa de Especialização Profissional Reações de decomposição do íon xantato (4) Oxidação a dixantógeno. 2ROCS2- ⇔ (ROCS2)2 + 2 e- 2ROCS2- + ½ O2 + H2O ⇔ (ROCS2)2 + 2 OH- Reação de oxi-redução, que depende do potencial do meio e não do pH. O oxigênio, agente oxidante, consome os életrons gerados pela oxidação do íon xantato. FLOTAÇÃO DE SULFETOSFLOTAÇÃO DE SULFETOS Reação desejável na flotação � dixantógeno forma uma cobertura apolar sobre a superfície mineral, facilitando sua coleta. A oxidação de xantato a dixantógeno é facilmente observada em soluções concentradas de xantato, pois o dixantógeno insolúvel formado aparece como uma emulsão de gotículas de óleo dispersas que turvam a solução. A oxidação de xantato tem sido considerada irreversível e o dixantógeno é não reativo. A oxidação do íon xantato a dixantógeno é catalisada por íons multivalentes redutíveis como o Cu2+ e o Fe3+. Programa de Especialização Profissional Reações de decomposição do íon xantato (5) Oxidação a monotiocarbonato. ROCS2- + ½ O2 ROCOS- + S0 Para que a reação (5) ocorra, é necessária a participação da superfície mineral, ou seja, ou o oxigênio ou o xantato tem que ser adsorvido na superfície mineral. Em soluções ácidas ou alcalinas, os íons FLOTAÇÃO DE SULFETOSFLOTAÇÃO DE SULFETOS superfície mineral. Em soluções ácidas ou alcalinas, os íons monotiocarbonatos continuam a se decompor. (6) Oxidação a perxantato ROCS2- + H2O2 ROCS2O- + H2O Ocorre sob condições específicas de alcalinidade, utilizando-se como agente oxidante o peróxido de hidrogênio. A espécie formada é o perxantato ou ácido sulfênico. As reações (5) e (6) são indesejáveis. Programa de Especialização Profissional Mecanismo de ação de xantatos A força de coleta de um tio-composto aumenta à medida que se aumenta o tamanho da cadeia hidrocarbônica do radical, às custas de um decréscimo na seletividade. a) reação metatética, ou seja, reação de dupla troca (do tipo AB + CD = AC + BD) entre um composto de superfície e o ânion xantato. b) mecanismo controlado pelo tipo de semicondutividade do mineral. Os FLOTAÇÃO DE SULFETOSFLOTAÇÃO DE SULFETOS b) mecanismo controlado pelo tipo de semicondutividade do mineral. Os íons xantato negativamente carregados são repelidos pela superfície de galena do tipo-n (excesso de elétrons na superfície). c) mecanismo eletroquímico. O ânion xantato é oxidado, sendo essa reação balanceada por uma reação catódica envolvendo a redução do oxigênio Atualmente, acredita-se que este seja o mecanismo mais comum de interação sulfeto/xantato. Íons xantato são oxidados a dixantógeno ou xantato do metal. Programa de Especialização Profissional � Fundamentos da flotação � Reagentes � Flotação de Oxi-minerais � Flotação de minerais sulfetados � MÁQUINAS DE FLOTAÇÃO � Coluna de flotação SUMÁRIOSUMÁRIO � Descrição � Aspectos de desempenho �Mecanismos de flotação � Variáveis do processo � Controle � Célula mecânica x coluna � Circuitos Programa de Especialização Profissional Química de Polpa • Coletor • Espumante • Ativador • Depressor • Modificadores FLOTAÇÃOFLOTAÇÃO SISTEMA SISTEMA DE FLOTAÇÃODE FLOTAÇÃO (Klimpel, modificado)(Klimpel, modificado) Variáveis Operacionais • Taxa de alimentação • Tamanho das partículas • Concentração mássica • Concentração volumétrica • Temperatura Equipamento • Desenho da célula • Sistema de agitação • Aerador • Configuração do banco • Malha de controle Programa de Especialização Profissional � Características fundamentais � Manter as partículas minerais em suspensão � Gerar e dispersar as bolhas de ar � Manter a mesma oportunidade de contato da partículas � Favorecer a oportunidade de contato seletivo MÁQUINAS DE FLOTAÇÃOMÁQUINAS DE FLOTAÇÃO �Manter a mesma oportunidade de contato da partículas � Transportar o mineral de interesse � Minimizar o by pass � Reduzir turbulência na interface polpa/espuma � Permitir a drenagem da espuma � Evitar a formação de espaço morto – tempo de residência Programa de Especialização Profissional � Fatores de avaliação de performance � Desempenho � teor e recuperação � Capacidade em t/h de sólidos na alimentação por unidade de volume � Custos operacionais por t de sólidos alimentada MÁQUINAS DE FLOTAÇÃOMÁQUINAS DE FLOTAÇÃO � Facilidade de operação � Células mecânicas � Células pneumáticas � Colunas � Classes de equipamentos Programa de Especialização Profissional CÉLULAS MECÂNICASCÉLULAS MECÂNICAS Cell to cell Open flow Programa de Especialização Profissional Sucção do ar Polpa Acionamento Anteparos CÉLULAS MECÂNICASCÉLULAS MECÂNICAS Seção retangular e presença de um impelidor Rotor Difusor Estator Controle de nível Não flotado Programa de Especialização Profissional CÉLULAS MECÂNICASCÉLULAS MECÂNICAS Banco de células de flotação Programa de Especialização Profissional CÉLULAS MECÂNICASCÉLULAS MECÂNICAS Conjunto rotor e difusor – Células Wemco Programa de Especialização Profissional Ar CÉLULAS PNEUMÁTICASCÉLULAS PNEUMÁTICAS Flotado Flotado Programa de Especialização Profissional � Fundamentos da flotação � Reagentes � Flotação de Oxi-minerais � Flotação de minerais sulfetados � Máquinas de flotação � COLUNA DE FLOTAÇÃO SUMÁRIOSUMÁRIO � Descrição � Aspectos de desempenho �Mecanismos de flotação � Variáveis do processo � Controle � Célula mecânica x coluna � Circuitos Programa de Especialização Profissional COLUNA DE FLOTAÇÃOCOLUNA DE FLOTAÇÃO Fração Flotada Alimentação da Polpa Água de lavagem Coluna difere das células mecânicas � geração de bolhas pequenas, � hidrodinâmica de baixa turbulência � possibilidade de minimização de material hidrofílico arrastado Fração não Flotada Aerador Ar � relação altura/diâmetro � ausência de agitação mecânica � presença de água de lavagem � sistema de geração de bolhas Programa de Especialização Profissional Coluna de Década de 70 - Testes de laboratório (Prof. Wheeler) Década de 80 - Estudos fundamentais e aplicados (Dobby e Yianatos) Década de 60 – Boutin e Tremblay – Patente HISTÓRICOHISTÓRICO Coluna de Flotação (Dobby e Yianatos) 1981 – Primeira implantação industrial no Canadá 1985 – Início dos estudos piloto no Brasil (CDTN) 1991 – Primeira implantação industrial no Brasil (SAMARCO) Programa de Especialização Profissional Seção de Limpeza Fração Flotada Interface Alimentação da Polpa Água de lavagem DESCRIÇÃO DA COLUNADESCRIÇÃO DA COLUNA Circular: 0,8 a 4,6 m Retangular: 3 x 6 m Altura total: 10 a 15 m Seção de Recuperação Fração não Flotada Aerador Ar Programa de Especialização Profissional DESCRIÇÃO DA COLUNADESCRIÇÃO DA COLUNA Colunas de flotação Programa de Especialização Profissional Desempenho � Custos de capital e de operação � Qualidade do concentrado � Rendimento metalúrgico COLUNA DE FLOTAÇÃOCOLUNA DE FLOTAÇÃO Novos projetos, expansões industriais e substituição às células mecânicas Programa de Especialização Profissional TERMINOLOGIA TERMINOLOGIA -- COLUNA DE FLOTAÇÃOCOLUNA DE FLOTAÇÃO Hold up (%) - é a fração volumétrica ocupada por uma das três fases em uma dada região da coluna. Esse parâmetro é expresso em percentagem do volume total da região da coluna tomada como referência, ocupado pelo ar. Bias - É a fração residual da água de lavagem adicionada no topo da colunaBias - É a fração residual da água de lavagem adicionada no topo da coluna que flui através da seção de limpeza. Velocidade superficial (cm/s) - É a relação entre a vazão volumétrica de determinada fase e a área da seção transversal da coluna, isto é, (cm3/s)/cm2 ou cm/s. Programa de Especialização Profissional TERMINOLOGIA TERMINOLOGIA -- COLUNA DE FLOTAÇÃOCOLUNA DE FLOTAÇÃO Velocidade intersticial (cm/s) - É a relação entre a vazão volumétrica de determinada fase por unidade de área disponível para esta mesma fase. Num sistema de três fases – sólido, líquido e ar, a área ocupada por uma das fases é a área total menos a área ocupada pelas outras duas fases. Velocidade relativa - É a velocidade resultante entre duas fases distintas. Esta velocidade é obtida pela diferença ou soma das velocidades absolutas de cada fase considerando, respectivamente, movimentos no mesmo sentido ou no sentido oposto. Programa de Especialização Profissional TERMINOLOGIA TERMINOLOGIA -- COLUNA DE FLOTAÇÃOCOLUNA DE FLOTAÇÃO Capacidade de carregamento (g/min.cm2) - É a vazão mássica máxima de sólidos que pode ser descarregada por área de transbordo da coluna. A capacidade de carregamento pode ser determinada experimentalmente mantendo-se as condições operacionais da coluna constantes e variando amantendo-se as condições operacionais da coluna constantes e variando a sua taxa de alimentação de sólidos até atingir um valor máximo de material flotado. Programa de Especialização Profissional TERMINOLOGIA TERMINOLOGIA -- COLUNA DE FLOTAÇÃOCOLUNA DE FLOTAÇÃO Embora a capacidade de carregamento seja mais bem definida experimentalmente, a capacidade de carregamento teórica, que considera o recobrimento total das bolhas, situação pouco provável, pode ser calculada pela seguinte expressão: pdCa ρ⋅⋅= 80041,0 Ca 80d pρ = Capacidade de carregamento teórica (t/h.m2) = Tamanho da peneira em que passa 80% das partículas da alimentação da coluna (µm) = densidade das partículas (g/cm3) Programa de Especialização Profissional TERMINOLOGIA TERMINOLOGIA -- COLUNA DE FLOTAÇÃOCOLUNA DE FLOTAÇÃO Capacidade de transporte (g/min.cm2) - É a vazão mássica de sólidos descarregada por área de transbordo da coluna em uma dada condição operacional. Nas colunas industriais de grande porte a capacidade de transporte deve ser no máximo igual a um terço da capacidade de carregamento. Capacidade de transbordo (g/min.cm) - É a relação entre a vazão mássica de polpa e o perímetro de transbordo da coluna. Para colunas industriais o perímetro de transbordo não aumenta na mesma proporção da seção transversal da coluna dificultando o escoamento da polpa flotada. Programa de Especialização Profissional TERMINOLOGIA TERMINOLOGIA -- COLUNA DE FLOTAÇÃOCOLUNA DE FLOTAÇÃO Capacidade de carga (g/min.m3) - É a vazão mássica máxima de sólidos flotada por unidade volumétrica de ar. Convenção de fluxos - São definidos como positivos os fluxosConvenção de fluxos - São definidos como positivos os fluxos descendentes de sólido e líquido e o fluxo ascendente de ar. Programa de Especialização Profissional � Fundamentos da flotação � Reagentes � Flotação de Oxi-minerais � Flotação de minerais sulfetados � Máquinas de flotação � COLUNA DE FLOTAÇÃO SUMÁRIOSUMÁRIO � Descrição � Aspectos de desempenho �Mecanismos de flotação � Variáveis do processo � Controle � Célula mecânica x coluna � Circuitos Programa de Especialização Profissional � Sistema de Fluxo � Calhas internas Distribuição de água de lavagem ASPECTOS ASPECTOS �������� DESEMPENHODESEMPENHO � Distribuição de água de lavagem � Distribuição de ar � Tipo de aerador Programa de Especialização Profissional Fluxo Pistão �Mesmo tempo de residência � Gradiente de concentraçãoColuna Piloto � ND ≈ zero SISTEMA DE FLUXOSISTEMA DE FLUXO Coluna Industrial Fluxo pistão com dispersão axial � Distribuição de tempo de residência � Aproximadamente a mesma concentração � ND ⇒ 0,5 a 1,0 Programa de Especialização Profissional Distância horizontal percorrida pela partícula < 1,0 m CALHAS INTERNASCALHAS INTERNAS Perímetro não é proporcional ao volume da coluna Coluna de flotação Programa de Especialização Profissional � Bolhas de 0,5 a 2,0 mm; � Velocidade superficial de ar entre 1 e 3 cm/s; � Holdup do ar na zona de recuperação de 15 a 20%; � Manutenção mecânica e operação fácil; SISTEMA DE AERAÇÃOSISTEMADE AERAÇÃO � Manutenção mecânica e operação fácil; � Materiais resistentes ao desgaste. Scale up – velocidade superficial e diâmetro de bolhas Programa de Especialização Profissional PorosoPoroso TIPOS DE AERADORESTIPOS DE AERADORES materiais flexíveis � borracha perfurada ou tecido de filtro Aeradores internos materiais rígidos microporosos � aço inoxidável sinterizado ou cerâmica materiais flexíveis � borracha perfurada ou tecido de filtro Principal desvantagem � facilidade de entupimento � necessidade de parar e esvaziar a coluna para sua manutenção e substituição Utilização restrita às colunas piloto Programa de Especialização Profissional Lanças PerfuradasLanças Perfuradas TIPOS DE AERADORESTIPOS DE AERADORES Vantagens Aeradores externos lanças perfuradas alimentadas com uma mistura de água e ar sob pressão Vantagens � possibilidade de remoção � inspeção e substituição dos injetores com a coluna em operação � geração de bolhas menores e mais uniformes Desvantagens � difícil operação � entupimentos freqüentes devido à obstrução dos furos das lanças pelas impurezas da água Programa de Especialização Profissional TIPOS DE AERADORESTIPOS DE AERADORES Spar JetSpar Jet Lanças de um orifício alimentadas com ar sob pressão Cada tubo é provido de um mecanismo automático de proteção que bloqueia a entrada de polpa na falta do fluxo de ar. Os orifícios da extremidade são revestidos de cerâmica para proteção contra corrosão Características � Robustez � simplicidade de construção e operação � baixo nível de manutenção � facilidade de limpeza e de poder ser retirado da coluna para inspeção � O ajuste do fluxo de ar e o mecanismo de proteção na parada � mola e um conjunto do diafragma instalados na extremidade externa do aerador. cerâmica para proteção contra corrosão por abrasão. Programa de Especialização Profissional TIPOS DE AERADORESTIPOS DE AERADORES Misturadores Misturadores estáticosestáticos Misturadores estáticos em linha e uma bomba centrífuga A polpa é bombeada a partir da base da coluna através dos misturadores estáticos, onde ar e polpa são misturados em condições de forte cisalhamento para criar a dispersão de bolhas. Quando a mistura ar-polpa passa através das lâminas estacionárias localizadas dentro de cada misturador, O ar é cisalhado em bolhas muito pequenas pela intensa turbulência. A mistura bolhas-polpa é introduzida próximo à base da coluna, e as bolhas ascendem através da zona de coleta da coluna. O número de misturadores estáticos e a quantidade de polpa recirculada (tamanho da bomba) são determinados pelos requerimentos de ar para cada aplicação particular Programa de Especialização Profissional TIPOS DE AERADORESTIPOS DE AERADORES Misturadores estáticos Segundo os fabricantes a recuperação mineral é maior que a obtida por outros aeradores devido ao reduzido tamanho das bolhas geradas e a elevada energia de contato entre as bolhas de ar e as partículas minerais promovida nos misturadores estáticos. Substituição dos misturadores estáticos, que podem sofrer séria corrosão por abrasão, por tubos tipo venture, que aumentam significativamente a velocidade de fluxo, de forma a garantir condições mais efetivas de contato partícula-bolha. Esses sistemas devem ser utilizados com cuidado, pois além de ocuparem espaço, a bomba de polpa é grande, acarretando um consumo adicional de energia e aumentando a necessidade de manutenção. Por outro lado, quando se necessita aumentar a recuperação do sistema essa alternativa deve ser avaliada. Programa de Especialização Profissional Desgaste Alargamento dos furos DESEMPENHO DOS AERADORESDESEMPENHO DOS AERADORES Aumento do tamanho de bolha Perda na cinética de coleta Entupimento Má distribuição Programa de Especialização Profissional � prevenir o arraste hidráulico de partículas de ganga; � Objetivos DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA DE LAVAGEMDISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA DE LAVAGEM ÁGUA NO FLOTADO ÁGUA DE LAVAGEM partículas de ganga; � aumentar a estabilidade da espuma. Internos e externos ÁGUA DE ALIMENTAÇÃO ÁGUA NO NÃO FLOTADO Programa de Especialização Profissional Interno (Multitubulares)Interno (Multitubulares) � Instalado abaixo do transbordo da espuma � Grade multitubular SISTEMA DE LAVAGEMSISTEMA DE LAVAGEM � Dificuldade de inspeção e limpeza � Entupimento dos orifícios � Redução da seção transversal da coluna Programa de Especialização Profissional Externo (Multitubulares ou Placas Perfuradas)Externo (Multitubulares ou Placas Perfuradas) � Instalado sobre a coluna � Placa perfurada � Maior facilidade de inspeção e limpeza SISTEMA DE LAVAGEMSISTEMA DE LAVAGEM � Menor eficiência de lavagem Programa de Especialização Profissional SISTEMAS DE LAVAGEMSISTEMAS DE LAVAGEM Menor consumo de água de lavagem: Maior concentração de sólidos no flotado: InternoInterno (Mt)(Mt) ExternoExterno (Mt ou PP)(Mt ou PP) Menor possibilidade de entupimento: Maior facilidade de inspeção: Menor possibilidade de quebra das bolhas: Redução da área transversal da coluna: Programa de Especialização Profissional � Fundamentos da flotação � Reagentes � Flotação de Oxi-minerais � Flotação de minerais sulfetados � Máquinas de flotação � COLUNA DE FLOTAÇÃO SUMÁRIOSUMÁRIO � Descrição � Aspectos de desempenho �Mecanismos de flotação � Variáveis do processo � Controle � Célula mecânica x coluna � Circuitos Programa de Especialização Profissional � Colisão � Primeira etapa - Contato das partículas com as bolhas de ar - % sólidos > trajetórias opostas � Adesão � Hidrofobicidade e densidade de coletor MECANISMOS DE FLOTAÇÃOMECANISMOS DE FLOTAÇÃO � Tempo de indução � Fisico-química da superfície � Dosagem do Coletor � Poder de adsorção do coletor Programa de Especialização Profissional � Estabilidade � Forças que atuam no processo � Resultante das forças: ascendente � Descoleta: Força dinâmica x adesão MECANISMOS DE FLOTAÇÃOMECANISMOS DE FLOTAÇÃO � Aumento da turbulência � descoleta � Descoleta: Força dinâmica x adesão � Levitação � Transporte do agregado da polpa até a espuma � Bolhas de 0,4 a 0,5 mm � força de empuxo de 0,03 a 0,06 mg ⇒ partículas de 0,3 mm � Mais de uma bolha � cinética lenta Programa de Especialização Profissional � Fundamentos da flotação � Reagentes � Flotação de Oxi-minerais � Flotação de minerais sulfetados � Máquinas de flotação � COLUNA DE FLOTAÇÃO SUMÁRIOSUMÁRIO � Descrição � Aspectos de desempenho �Mecanismos de flotação � Variáveis do processo � Controle � Célula mecânica x coluna � Circuitos Programa de Especialização Profissional Química de Polpa • Coletor • Espumante • Ativador • Depressor • Modificadores FLOTAÇÃOFLOTAÇÃO SISTEMA SISTEMA DE FLOTAÇÃODE FLOTAÇÃO (Klimpel, modificado)(Klimpel, modificado) Variáveis Operacionais • Taxa de alimentação • Tamanho das partículas • Concentração mássica • Concentração volumétrica • Temperatura •Equipamento • Desenho da célula • Sistema de agitação • Aerador • Configuração do banco • Malha de controle Programa de Especialização Profissional VARIÁVEIS DE FLOTAÇÃOVARIÁVEIS DE FLOTAÇÃO � Relação altura/diâmetro � dosagem e condicionamento dos reagentes; � valor do pH; � velocidade superficial do ar � profundidade da espuma; � hold up do ar;� hold up do ar; � tempo de residência; � concentração de sólidos; � tamanho das bolhas; � tamanho das partículas; � velocidade superficial da água de lavagem; e � bias. Programa de Especialização Profissional RELAÇÃO ALTURA/DIÂMETRORELAÇÃO ALTURA/DIÂMETRO Para um mesmo volume da seção de concentração da coluna � Recuperação do bem mineral cresce devido a: � condições de mistura menos severas � N mais baixoAumento da � ND mais baixo � tempo de residência da polpa maior � menor vazão de água de lavagem, para a mesma velocidade superficial desse fluxo. Aumento da relação H/D Entretanto, essa relação não pode crescer indefinidamente Programa de Especialização ProfissionalRELAÇÃO ALTURA/DIÂMETRORELAÇÃO ALTURA/DIÂMETRO Limitações � Capacidade de Transporte do Ar - Para uma velocidade superficial de ar constante, a redução na área da seção transversal da coluna acarreta uma redução na vazão de ar. Para manter a recuperação de sólidos num mesmo nível seria necessário que a massa de sólidos carregada por unidade de volume de ar fosse superior àquela limitada pela capacidade de carga do ar. Programa de Especialização Profissional RELAÇÃO ALTURA/DIÂMETRORELAÇÃO ALTURA/DIÂMETRO Limitações � Velocidade Descendente do Líquido - Para uma dada vazão e concentração de sólidos na alimentação da coluna a reduçãoe concentração de sólidos na alimentação da coluna a redução na área da seção transversal acarreta um aumento significativo na velocidade descendente do líquido impedindo a ascensão de bolhas pequenas que serão arrastadas para o underflow da coluna. Programa de Especialização Profissional RELAÇÃO ALTURA/DIÂMETRORELAÇÃO ALTURA/DIÂMETRO Limitações � colunas muito altas são limitadas por razões estruturais e econômicas; � colunas curtas dificultam a obtenção de uma distribuição apropriada dos fluxos de água da alimentação e de lavagem eapropriada dos fluxos de água da alimentação e de lavagem e do ar; � altura típica de aproximadamente 10-14 m � diâmetro equivalente da coluna ≈ 1,5 m ⇓ Baffles Programa de Especialização Profissional � Reagentes ⇒ estabelecer condições de coleta seletiva para obtenção de um concentrado com teor e recuperação nos níveis desejados � Condicionadores ⇒ projetados para garantir o tempo de reação DOSAGEM E CONDICIONAMENTO DE DOSAGEM E CONDICIONAMENTO DE REAGENTESREAGENTES � Condicionadores ⇒ projetados para garantir o tempo de reação conferindo propriedades hidrofóbicas ou hidrofílicas aos minerais que se deseja separar � Células de flotação mecânicas ⇒ condicionadores � Colunas não têm essa função Programa de Especialização Profissional DEPRESSORDEPRESSOR P e rc e n ta g e m Teor Recuperação P e rc e n ta g e m Recuperação Depressor (g/t) P e rc e n ta g e m (a) Depressor (g/t) P e rc e n ta g e m Teor (b) (a) Flotação direta (b) Flotação reversa Programa de Especialização Profissional � Quantidade de coletor ⇒ mínima para obtenção de uma monocamada molecular. COLETORCOLETOR + - - - + � Um aumento na dosagem de coletor acima desses níveis ⇒ mudança da carga de superfície (perda de seletividade) e elevação nos custos. S up er fí ci e do s ól id o + + + + + + + + + - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - + + + + + + - + Íon deter. potencial Contra íon hidratado Ânion Coletor Programa de Especialização Profissional COLETORCOLETOR P e rc e n ta g e m Teor Recuperação P e rc e n ta g e m Teor Recuperação (a) Flotação direta (b) Flotação reversa Coletor (g/t) (a) Coletor (g/t) (b) Programa de Especialização Profissional A acidez ou a alcalinidade da polpa tem um papel fundamental na seletividade da flotação ⇒ a separação de minérios complexos depende do balanço entre a concentração dos reagentes e o pH da flotação. pHpH Os íons hidroxila (OH-) e hidrogênio (H+) alteram a hidratação daOs íons hidroxila (OH-) e hidrogênio (H+) alteram a hidratação da superfície mineral e a sua flotabilidade. O valor do pH onde será possível flotar seletivamente um dado mineral depende da natureza dos minerais envolvidos, do coletor utilizado, de sua concentração e da temperatura. Programa de Especialização Profissional pHpH Programa de Especialização Profissional Colisão � Adesão à bolha de ar � Transporte para espuma Variável mais importante do processo de flotação Depende do número e da área superficial de VAZÃO DE ARVAZÃO DE AR Recuperação na Recuperação Depende do número e da área superficial de bolhas disponível para coleta Aumento excessivo Turbulência Contaminação Recuperação na fração flotada Recuperação Aumento excessivo Turbulência Contaminação (Flot. Direta) (Flot. Reversa) Programa de Especialização Profissional A velocidade superficial máxima de ar utilizada em uma coluna está limitada por: � Perda de “bias” positivo � Perda de regime de fluxo Aumento do arraste de líquido da zona de concentração para a de limpeza Plug flow � mistura perfeita devido ao aumento do tamanho das bolhas VAZÃO DE ARVAZÃO DE AR � Perda da interface polpa-espuma � Insuficiência do aerador � Aumento do tamanho de bolhas Aumento do holdup do ar na polpa e redução na espuma. Projeto dos sistemas de geração de bolhas para uma dada vazão de ar Redução na eficiência de coleta de partículas finas Programa de Especialização Profissional A velocidade superficial do ar (Jg) é definida pela relação entre a vazão de ar (Qg) nas CNTP e a área da seção transversal da coluna (Ac). J Q Ag g c = VAZÃO DE ARVAZÃO DE AR Recuperação Teor (a) Flotação direta (b) Flotação reversa Vel. Sup. de Ar (cm/s) P e rc e n ta g e m Teor Recuperação (a) Vel. Sup. de Ar (cm/s) P e rc e n ta g e m Teor Recuperação (b) Programa de Especialização Profissional ALTURA DA CAMADA DE ESPUMAALTURA DA CAMADA DE ESPUMA Água de Lavagem Espuma de drenagem Leito de bolhas compactado %80>gε %74>gε Coalescência moderada das bolhas, causada pelo movimento das bolhas Acima do ponto de introdução da água de lavagem e consiste de uma espuma de drenagem convencional ⇒ bolhas hexagonais Resultado dos choques das bolhas contra a interface ⇒ uma onda de choques ⇒ coalescência das bolhas Interface Seção de Coleta Leito de bolhas expandido%74<gε %20≅gε causada pelo movimento das bolhas maiores que atravessam a camada de espuma Programa de Especialização Profissional ALTURA DA CAMADA DE ESPUMAALTURA DA CAMADA DE ESPUMA 40 60 80 100 T eo r (% ) Molibdenita Á gu a de L av ag em In te rf ac e O arraste hidráulico é eliminado junto a interface polpa espuma A seletividade é obtida ao longo da camada de espuma 0 20 40 0 25 50 75 100 125 150 Distância abaixo do transbordo (cm) Calcopirita Pirita Sílica Á gu a de L av ag em In te rf ac e Programa de Especialização Profissional A camada de espuma tem como função aumentar a seletividade entre as partículas de diferentes hidrofobicidade. ALTURA DA CAMADA DE ESPUMAALTURA DA CAMADA DE ESPUMA P e rc e n ta g e m Teor Recuperação P e rc e n ta g e m Teor Recuperação (a) Flotação direta (b) Flotação reversa Altura da camada de espuma (cm) P e rc e n ta g e m (a) Altura da camada de espuma (cm) P e rc e n ta g e m (b)(a) (b) Programa de Especialização Profissional O hold up do ar é definido como uma fração volumétrica de ar contida em uma determinada zona da coluna. Densidade da polpa (g/cm3); Diferença de pressão (kPa);∆P = ε ρ g P s g L = − ⋅ ⋅ 1 ∆ l Água de lavagem Fração flotada Alimentação P1 HOLD UPHOLD UP DO ARDO AR Densidade da polpa (g/cm3);ρsl = Distância entre as medidas de pressão (m) ; L = Aceleração da gravidade (m/s2).g = Ar Fração não flotata P2 L Depende de: Jg, db, ρsl, Ca, Jsl Programa de Especialização Profissional VELOC. SUPERF. XVELOC. SUPERF. X HOLD UPHOLD UP DO ARDO AR 20 30 40 H o ld u p d o a r (% ) 0 10 0 1 2 3 4 5 Velocidade superficial do ar (cm/s) H o ld u p d o a r (% ) Pistão Turbulento Programa de Especialização Profissional O tempo de residência é um dos fatores que afetam o teor e a recuperação do bem mineral, atuando mais significativamente na recuperação. Fatores que afetam o Tempo de ResidênciaFatores que afetam o Tempo de Residência � Taxa de alimentação de sólidos; TEMPO DE RESIDÊNCIATEMPO DE RESIDÊNCIA � Concentração de sólidos na alimentação; � Vazão de água de lavagem; � Volume da célula. Programa de Especialização Profissional TEMPO DE RESIDÊNCIATEMPO DE RESIDÊNCIA ( ) t gcc Q HA ε τ −⋅⋅ = 1 l τ l = Tempo de residência da polpa; A c= Área da seção transversalda coluna;c H c = Altura da seção de recuperação da coluna; ε g = Hold up do ar; Q t= Vazão volumétrica de polpa do rejeito. Programa de Especialização Profissional Santos - Coluna piloto de 10 cm de diâmetro TEMPO DE RESIDÊNCIATEMPO DE RESIDÊNCIA 0,0070 0,0105 0,0140 E ( t) Fração grossa (>210 µm) Fração Média (- 210 +74 µm) Fração fina (- 74µm) Fase líquida Fração líquida ⇒⇒⇒⇒ ττττ = 8,4 min Fração média ⇒⇒⇒⇒ ττττ = 2,7 min Fração fina ⇒⇒⇒⇒ ττττ = 4,8 min Fração grossa ⇒⇒⇒⇒ ττττ = 1,6 min Partículas grossas ⇒⇒⇒⇒ Baixas recuperações 0,0 187,5 375,0 562,5 750,0 Tempo (s) 0,0000 0,0035 Programa de Especialização Profissional TEMPO DE RESIDÊNCIATEMPO DE RESIDÊNCIA P e rc e n ta g e m Teor Recuperação P e rc e n ta g e m Teor Recuperação (a) Flotação direta (b) Flotação reversa Tempo de Residência (min) P e rc e n ta g e m (a) Tempo de Residência (min) P e rc e n ta g e m Recuperação (b) Programa de Especialização Profissional Aumentar a capacidade da coluna em função da concentração de sólidos. ObjetivoObjetivo CondicionamentoCondicionamento � % de sólidos mais elevada ���� FlotaçãoFlotação � % de sólidos mais elevada ���� CONCENTRAÇÃO DE SÓLIDOSCONCENTRAÇÃO DE SÓLIDOS ���� � Maior concentração de reagentes na solução � maior recuperação � Maior eficiência de adsorção de reagentes � Menor aprisionamento de minerais de ganga � Maior seletividade �maior concentração de reagentes por unidade de superfície das partículas ���� � % de sólidos mais baixa ���� Programa de Especialização Profissional CONCENTRAÇÃO DE SÓLIDOSCONCENTRAÇÃO DE SÓLIDOS P e rc e n ta g e m Teor Recuperação Concentração de sólidos (%) P e rc e n ta g e m Condicionamento Programa de Especialização Profissional CONCENTRAÇÃO DE SÓLIDOSCONCENTRAÇÃO DE SÓLIDOS P e rc e n ta g e m Teor Recuperação P e rc e n ta g e m Teor Recuperação (a) Flotação direta (b) Flotação reversa Concentração de sólidos (%) P e rc e n ta g e m (a) Concentração de sólidos (%) P e rc e n ta g e m (b) Programa de Especialização Profissional O tamanho e a distribuição das bolhas na flotação deve ser ajustado para maximizar a coleta de partículas de diferentes granulometria. � Níveis mais elevados da cinética de coleta e transporte dos sólidos por volume de ar; Bolhas Pequenas TAMANHO DAS BOLHASTAMANHO DAS BOLHAS � Aumenta o hold up do ar na zona de coleta; � Aumenta o arraste de polpa para a zona de limpeza ; � Velocidade de ascensão baixa podendo ser inferior à velocidade descendente da polpa; � Perdas de partículas hidrofóbicas coletadas no fluxo de material não flotado O tamanho médio ideal das bolhas � 0,5 a 2,0 mm Programa de Especialização Profissional Fatores que Afetam o Tamanho de BolhaFatores que Afetam o Tamanho de Bolha � Taxa de aeração � Dosagem de espumante TAMANHO DAS BOLHASTAMANHO DAS BOLHAS 3 4 D iâ m e tr o d e b o lh a ( m m ) 0 10 20 30 40 50 Dosagem de espumante (ppm) 0 1 2 D iâ m e tr o d e b o lh a ( m m ) Programa de Especialização Profissional TAMANHO DAS PARTÍCULASTAMANHO DAS PARTÍCULAS 60 80 100 R e cu p e ra çã o ( % ) 0 20 40 60 R e cu p e ra çã o ( % ) -5 -37+20 -105+53 -420+210 Tamanho de partícula (µm) Programa de Especialização Profissional A água de lavagem tem três funções básicas: � Substituir a água de alimentação na fração flotada, minimizando o arraste hidráulico de partículas hidrofílicas; ÁGUA DE LAVAGEMÁGUA DE LAVAGEM ÁGUA DE LAVAGEM ÁGUA DA ALIMENTAÇÃO ÁGUA NO FLOTADO � Aumentar a altura e estabilidade da camada de espuma; � Reduzir a coalescência das bolhas. ALIMENTAÇÃO ÁGUA NO NÃO FLOTADO Jw mínima = necessária para a formação de uma camada de espuma, prover o fluxo de bias e fornecer a velocidade superficial de flotado (Jc) necessário ao transporte dos sólidos para o transbordo. Programa de Especialização Profissional As limitações da velocidade superficial da água de lavagem são: � Aumenta o consumo de água � Aumento do coeficiente de mistura na camada de espuma JB acima de 0,3 cm/s aumenta a recirculação de líquido e a coalescência das bolhas Dilui a fração flotada aumentando os custos de espessamento e filtragem ÁGUA DE LAVAGEMÁGUA DE LAVAGEM água � Reduz o tempo de residência na zona de concentração custos de espessamento e filtragem Perda de recuperação ou capacidade da coluna A ação da água de lavagem é mais efetiva para menores Jg. Para Jg > 2,0 cm/s aumentar a vazão de água para manter o bias positivo Programa de Especialização Profissional Definido como a vazão residual de água que flui através da camada de espuma no sentido da descarga inferior da coluna. É normalmente medido pela relação ou diferença dos fluxos volumétricos de polpa do não flotado e da alimentação da coluna. BIASBIAS Qc Água QF F T Q Q B = FT QQ −ou flotado e da alimentação da coluna. ���� = Negativo ���� = Positivo Ar QT Programa de Especialização Profissional PARÂMETRO FAIXA VALOR TÍPICO Altura Total da Coluna (m) 10 - 15 12,0 Relação: Altura/Diâmetro - 10,0 Altura da Camada de Espuma (m) 0,5 - 1,5 1,0 Velocidade Superficial do Ar (cm/s) 0,5 - 3,0 2,0 PARÂMETROS DE OPERAÇÃOPARÂMETROS DE OPERAÇÃO Velocidade Superficial do Ar (cm/s) 0,5 - 3,0 2,0 Velocidade Superficial da Polpa (cm/s) 0,5 - 2,0 1,0 Velocidade Superficial da Água de Lavagem (cm/s) 0,3 - 0,8 0,5 Relação de do Bias 1,0 – 1,2 1,1 Hold Up do Ar (%) 10,0 – 35,0 15,0 Tamanho de Bolha (mm) 0,5 - 2,0 1,0 Programa de Especialização Profissional � Fundamentos da flotação � Reagentes � Flotação de Oxi-minerais � Flotação de minerais sulfetados � Máquinas de flotação � COLUNA DE FLOTAÇÃO SUMÁRIOSUMÁRIO � Descrição � Aspectos de desempenho �Mecanismos de flotação � Variáveis do processo � Controle � Célula mecânica x coluna � Circuitos Programa de Especialização Profissional MediçãoMedição � Nível da interface polpa / espuma; � Bias; � Hold up do ar; � Vazão de polpa: Alimentação e não flotado. CONTROLECONTROLE ControleControle �Altura da camada de espuma; �Fluxo de ar; �Fluxo de água de lavagem. Funcionamento deficiente Perdas de teor e recuperação Programa de Especialização Profissional Sensores ultra sônicosSensores ultra sônicos CONTROLECONTROLE Programa de Especialização Profissional � Fundamentos da flotação � Reagentes � Flotação de Oxi-minerais � Flotação de minerais sulfetados � Máquinas de flotação � COLUNA DE FLOTAÇÃO SUMÁRIOSUMÁRIO � Descrição � Aspectos de desempenho �Mecanismos de flotação � Variáveis do processo � Controle � Célula mecânica x coluna � Circuitos Programa de Especialização Profissional Célula MecânicaCélula Mecânica Coluna de FlotaçãoColuna de Flotação Água FlotadoAlimentação CÉLULA MECÂNICA X COLUNACÉLULA MECÂNICA X COLUNA Não Flotado Ar Programa de Especialização Profissional CÉLULA MECÂNICA X COLUNACÉLULA MECÂNICA X COLUNA As colunas de flotação diferem significativamente das células mecânicas convencionais tanto no design quanto na filosofia de operação. � Relação altura/diâmetro; � Sistema de agitação;� Sistema de agitação; � Sistema de fluxo; � Altura da camada de espuma; � Tamanho e distribuição das bolhas. Programa de Especialização Profissional CÉLULA MECÂNICA X COLUNACÉLULA MECÂNICA X COLUNA Recuperação na fração flotada (finos e grossos) Geração de bolhas com diâmetros controlados e inferiores aos da célula mecânica ⇒ maior área superficial ⇒ aumento na probabilidade de colisão efetiva entre as partículas minerais e as bolhas de ar ⇒ aumento na recuperação do mineral flotado;aumento na recuperação do mineral flotado; A ausência de turbulência na seção de coleta da coluna ⇒ menor taxa de descoleta das partículas (grossas); Tempo de residência efetivo da bolha na coluna maior que na célula mecânica. Programa de Especialização Profissional CÉLULA MECÂNICA X COLUNACÉLULA MECÂNICA X COLUNA Teor do mineral na fração flotada Ausênciade turbulência na interface polpa-espuma ⇒ minimiza o arraste hidráulico das partículas hidrofílicas da seção de coleta para a de limpeza; Altura elevada da camada de espuma (≈ 1 m) ⇒ aumento no efeito de filtro das partículas hidrofílicas arrastadas pelas bolhas de ar; Utilização de água de lavagem ⇒ reduz a quantidade de partículas hidrofílicas arrastadas da seção de coleta para a de limpeza ⇒ substituição da água de processo contida na polpa de alimentação. Programa de Especialização Profissional CÉLULA MECÂNICA X COLUNACÉLULA MECÂNICA X COLUNA Custo de capital e de operação Menor número de etapas de flotação; Ausência de peças móveis na coluna e menor número de equipamentos auxiliares de transporte; Menor número de pontos de controle.Menor número de pontos de controle. Os circuitos de colunas de flotação, além de poderem ser instalados em áreas abertas, ocupam uma área muito menor do que os circuitos de células mecânicas; O controle das colunas de flotação é mais eficiente que o das células mecânicas já que a medida das variáveis controladas é realizada em um número menor de pontos do circuito. Programa de Especialização Profissional � Fundamentos da flotação � Reagentes � Flotação de Oxi-minerais � Flotação de minerais sulfetados � Máquinas de flotação � COLUNA DE FLOTAÇÃO SUMÁRIOSUMÁRIO � Descrição � Aspectos de desempenho �Mecanismos de flotação � Variáveis do processo � Controle � Célula mecânica x coluna � Circuitos Programa de Especialização Profissional CIRCUITOSCIRCUITOS Coluna como única etapa de flotação ALIMENTAÇÃO REJEITO ALIMENTAÇÃO CONCENTRADO (a) Flotação direta (b) Flotação reversa CONCENTRADO REJEITO Programa de Especialização Profissional CIRCUITOSCIRCUITOS Circuito rougher/scavenger em coluna ALIMENTAÇÃO REJEITO ROUGHER REJEITO FINAL ALIMENTAÇÃO CONCENTRADO FINAL CONCENTRADO SCAVENGER CONCENTRADO SCAVENGER CONCENTRADO FINAL REJEITO ROUGHER REJEITO FINAL(a) Flotação direta (b) Flotação reversa Programa de Especialização Profissional CIRCUITOSCIRCUITOS Circuito rougher/cleaner em coluna ALIM CONC. ROUGHER CONC. FINAL ALIM. REJEITO FINAL REJEITO CLEANER REJEITO CLEANER REJEITO FINAL CONC. ROUGHER CONC. FINAL(a) Flotação direta (b) Flotação reversa Programa de Especialização Profissional CIRCUITOSCIRCUITOS Circuito rougher em coluna e scavenger em célula mecânica M M Alim Conc Final M M Alim Rejeito Rougher M M M M Rejeito Final Rejeito Rougher Conc Scavenger M M Rejeito Scavenger Conc Final (a) Flotação direta (b) Flotação reversa Programa de Especialização Profissional CIRCUITOSCIRCUITOS Circuito rougher em célula mecânica e cleaner em coluna M M M M Rejeito Final Rejeito Cleaner Alimentação Conc Rougher Conc Final M M M M Rejeito Final Alimentação Conc Rougher Final Concentrado Final (a) Flotação direta (b) Flotação reversa Rejeito Cleaner
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