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Nome: Renato Seidel Jansen
Disciplina: Organização Do Trabalho Pedagogico 
Curso: Educação Física
Fichamento do livro: “Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa”.
O assunto do livro é em favor da autonomia do aluno. Se fundamenta os saberes necessários, as preocupações e o desenvolvimento dos alunos. O objetivo não é só de ensinar, mas também envolve a ética, o respeito, a responsabilidade, a liberdade e a consciência de sua posição no mundo. A luta pelos direitos e o quanto ensinar é importante, e o relacionamento entre professor e aluno.
Capítulo 1- Não há docência sem discência
Educar tem suas práticas e é preciso uma reflexão sobre o que é educar, ter consciência de que ensinar não é transferir e transmitir conhecimento e sim criar possibilidades para produção e construção dos conhecimentos, ensina ao aprende.
Ensinar exige rigorosidade metódica
Os professores precisam de alunos curiosos, persistentes, dedicados assim como professores também, onde o aluno aprende na sua razão de ser o que lhes é passado, não só ensinar os conteúdos, mas ensinar a pensar certo.
Ensinar exige pesquisa
Buscar o conhecimento e é através das pesquisas. Pesquisar para conhecer o novo e instigar a curiosidade. O ensino se renova, por isso tem de haver uma renovação de estudos.
Ensinar exige respeito aos saberes dos educandos
Os alunos precisam discutir com os professores os acontecimentos da realidade, de tudo ao redor. Fazer uma união do conteúdo fundamental e da experiência social de todos.
Ensinar exige criticidade
Analisar o saber puro e o saber aprendido sendo como superação de obstáculo, porque você foi atrás desse saber e podem ter o mesmo peso como a curiosidade e a criticidade. Não haveria criatividade sem curiosidade.
Ensinar exige estética e ética
Enfrentamos desafios e tentações, mas precisamos manter a integridade, nossos valores, respeitar a natureza do ser humano, demonstrar verdade e não artificialidade, a ética envolve caráter e responsabilidade.
Ensinar exige a corporeificação das palavras pelo exemplo
É necessário pensar certo e fazer o certo.O que se ensina é o que se espera que os alunos façam. Buscar a seriedade, ter argumentação e razões sobre o que fala ou pensa , ter opinião própria e determinação.
Ensinar exige risco, aceitação do novo e rejeição a qualquer forma de discriminação
É preciso aceitar as novidades, tudo muda com o tempo, evolui , dá espaço à novas idéias.Qualquer discriminação deve ser rejeitada, a de raça, a de classe, a de gênero e todas outras. As pessoas merecem respeito, independente do que ela faça ou seja, hoje ninguém respeita, antigamente também não, foi passado de tempos e tempos, e o preconceito continua humilhando as pessoas e deixando-as de lado, é necessário bom senso e humildade para aceitarmos as pessoas como elas são ,com suas culturas, suas vivências e experiências.
Ensinar exige reflexão crítica sobre a prática
Para se melhorar é preciso se criticar, nós só melhoramos algo depois que ouvimos críticas ou quando não ficamos satisfeitos. A prática de hoje só vai melhorar amanhã se houver críticas. Quanto mais assumimos o que somos e como somos, mais nos tornamos adeptos de mudanças e capazes de mudar. A curiosidade nos proporciona mudanças.
Ensinar exige o reconhecimento e a assunção da identidade cultural
Assumir o que somos, o que fazemos, pensamos e buscamos. Aceitar a nossa cultura, a nossa sociedade respeitando o outro e não negando-o. O professor pode significar muito na vida de um aluno com apenas gestos ou palavras.
Capítulo 2- Ensinar não é transferir conhecimento
O professor quando entra na sala de aula tem que esperar a curiosidade dos alunos, as perguntas, as dúvidas e por isso que ensinar não é transferir conhecimentos e os alunos tem que estar atentos a isso também. Quando se ensina é preciso estar envolvido no assunto e envolver os alunos. Saber o que está explicando e gerar dúvidas.
2.1- Ensinar exige consciência do inacabamento
É necessário aceitar a renovação, o diferente, a mudança. Tudo é inacabado e passível de mudanças. Uma interferência nas coisas para tentar melhorá-las, temos o direito e dever de melhorar. Ter consciência do que se aprende hoje, amanhã pode estar mais completo tudo evolui e tudo se transforma.
2.2- Ensinar exige o reconhecimento de ser condicionado
O ser condicionado pode ir além, não se isolar. Terem consciência da posição de pessoas responsáveis e que estar no mundo e fazer parte dele, da sua história é manifestar sua opinião, mostrar sua presença, seu ponto de vista e saber sua importância nele. Aceitar que não sabemos tudo e que buscamos a sabedoria na educação.
2.3- Ensinar exige respeito à autonomia do ser do educando
O respeito pelo profissional não é opcional é obrigatório, assim como pelo aluno. A autonomia do professor é ética, mas mesmo assim ele tem que respeitar a liberdade, as opiniões e as linguagens dos alunos, não ironizar a sua posição perante o aluno, não se sentir superior. É necessário saber que o diálogo nos aproxima dos alunos e aqueles professores irônicos e autoritários rompem o papel de educador.
2.4- Ensinar exige bom senso
O bom senso é a forma de mostrar seu desempenho como professor, sem desrespeitar o aluno. Mantendo os prazos de entrega de trabalhos, as regras da sala, mas sem autoritarismo. Não se pode falar em democracia e liberdade, sendo arrogante e inacessível com o aluno. O bom senso é a curiosidade, a busca por fatos e conhecimento. O bom senso é que diz quando tem algo que precisar mudar ou conhecer.
2.5- Ensinar exige humildade, tolerância e luta em defesa dois direitos dos educadores
A luta pelos direitos, melhores condições de trabalho, melhores salários, por uma educação digna é um direito de todos os educadores. O que acontece no Brasil hoje é que o poder público cruza os braços e diz que não há nada à fazer, mas como educadores temos que lutar contra isso. Não podemos desistir de lutar contra esse desrespeito ao profissional e a nação, temos que lutar para melhorar e não simplesmente aceitar, se tudo o que se fez hoje não ajudou, o melhor é mudar a forma de luta. Lidar com a tolerância e a humildade requer preparação e força de vontade para não desistir.
2.6- Ensinar exige apreensão da realidade
Todos tem a capacidade de aprender, de se adaptar e transformar a realidade educativa.Na prática educativa o professor ensina e aprende, enquanto o aluno aprende ensinando e isso exige uma competência geral, um saber próprio, da natureza da cada um, e o saber da docência. O professor tem que respeitar a opinião dos alunos, inclusive os que o rejeitam, tem que ser ele mesmo, defender suas opiniões e não se posicionar como neutro na sociedade nessa realidade e o que diz respeito a ela.
2.7- Ensinar exige alegria e esperança
A alegria e a esperança andam juntas, imaginar que um dia alunos e professores em dia possam aprender, ensinar e produzir juntos na igualdade é ter esperança. Quem busca algo para si tem a esperança como indispensável. Se há luta pelos direitos, por uma educação melhor, contra as discriminações, as injustiças há a esperança. 
2.8- Ensinar exige a convicção de que a mudança é possível
Não se pode só adaptar-se ao mundo, mas é preciso mudá-lo, somos capazes de intervir na realidade, quem estuda para educar não pode fechar os olhos e se neutralizar na realidade, não pode se acomodar. Mudar é difícil, mas é possível de se realizar, claro que é preciso renovar os saberes, buscar outros saberes, ajudar os que necessitam e mostrar aos responsáveis pelo país, que tem a ver com todos, até dos que fingem que não existe problemas sociais. Deixar que a mudança comece pelos pensamentos dos que acham que nada deve mudar, que é impossível uma mudança, mas a união de todos pode mudar a realidade sim.Existem pessoas que culpam a si próprias pelas condições em que vivem, mas na verdade a culpa é dessa sociedade, que a minoria vive bem e a maioria sofre com o descaso e a “má sorte” atribuídos aos pobres.2.9- Ensinar exige curiosidade
A curiosidade tem limites, assim como a liberdade, não posso invadir a vida das pessoas ou expô-las por causa da minha curiosidade. Ela deve me instigar a conhecer para ensinar, para passar informações, a exercitar meus conhecimentos e ir em busca deles, para aprender .A curiosidade mexe com a imaginação, a intuição e as emoções de cada um. O educador deve aguçar a curiosidade dos alunos, se empenhar na concentração da aula e a participação dos alunos.
Capítulo 3- Ensinar é uma especificidade humana
Para mostrar uma autoridade democrática aos alunos, sem tirar-lhes a liberdade é preciso ter segurança, firmeza, estar confiante no que faz e no que passar aos alunos.
3.1- Ensinar exige segurança, competência profissional e generosidade
O professor tem que estudar, levar a sério seu desempenho, porque senão seu desinteresse pode desqualificá-lo. É preciso ter generosidade, para que haja o respeito entre todos. O jovem que é livre e tem sua liberdade em sala de aula, se torna mais responsável. E através dessa liberdade que se adquire a autonomia junto com a responsabilidade. Antes de ser um profissional somos pessoas, e assim com todas as outras características como a liberdade e a autoridade. Não posso ensinar o que não aprendi ou não sei, por isso preciso me esforçar e me dedicar, e precisamos de respeito por parte dos governos.
3.2- Ensinar exige comprometimento
O professor tem que se comprometer com seus alunos, se fizerem uma pergunta e não saber a resposta, tem que falar a verdade, e que vai procurar saber a resposta. Isto aumenta o respeito do aluno, quando o professor fala a verdade e assume algumas coisas ele cria uma confiança com o aluno.
3.3- Ensinar exige compreender que a educação é uma forma de intervenção no mundo
A educação interfere no mundo, minha opinião interfere no mundo, todos podemos interferir, buscar a qualidade de vida. Os educadores tem de ser a favor não só da humanidade, mas a favor da educação, do respeito, da democracia, contra as discriminações sociais e pessoais.
3.4- Ensinar exige liberdade e autoridade
Os alunos precisam ter liberdade, mas sem se esquecer que a liberdade tem limites, e através dela adquirem experiência em favor de seus direitos, aprendem a decidir e tomar decisões, mesmo sendo um desafio. E a autonomia se faz das decisões tomadas e do amadurecimento pessoal.
3.5- Ensinar exige tomada consciente de decisões
É preciso estar consciente de nossas decisões e opiniões, do que buscamos, o que vamos desafiar para lutar pelos nossos direitos, pelo nosso respeito, pela educação, pela democracia e pela igualdade entre alunos e professores.
3.6- Ensinar exige saber escutar
Para se falar é necessário escutar primeiro, para depois dizer o que pensa. É escutando que podemos mudar nossos discursos, nossas opiniões, diante da realidade. Escutar nos faz falar de igual para igual, sem a cabeça erguida demais, sem impor algo. O silêncio nos proporciona a escutar e como educadores, precisamos ensinar os alunos à ouvirem, e também a exercitar seu direito de falar e ser ouvido. Ninguém deixa de discordar, de opinar e se impor só porque escutou primeiro.
3.7- Ensinar exige reconhecer que a educação é ideológica
A educação pode ser grandiosa, mas podemos nos tornar cegos diante dela. Não podemos deixar a ideologia nos cegar, aceitar tudo como está, nos acomodarmos com a situação, dizendo que é tudo assim mesmo, como a globalização que parece do ponto de vista ideológico que é para o mundo, mas na verdade é para as elites do mundo, favorecendo os mais poderosos. Precisamos lutar pelo mundo, com a ética da solidariedade humana. A ideologia nos confunde e distorce os fatos. É me conhecendo que construo meu perfil, que me conheço, que lido com meus medos, com minhas diferenças, com minha curiosidade e com minha vontade de aprender.
3.8- Ensinar exige disponibilidade para o diálogo
Não podemos ter vergonha de demonstrar o que não sabemos. Dialogar com as pessoas com liberdade de se expressarem. O diálogo nos abre para o mundo, para ter contato e conhecer o mundo. É preciso conhecer o local de trabalho, a situação social e econômica. Ter liberdade para falar com os alunos sobre suas condições de vida e seus desafios, compartilhando experiências e trabalhando com as dificuldades.
Podemos utilizar a televisão, trabalhar seus conteúdos, discutir seus temas, mas sem deixar a ideologia da comunicação nos cegar e nos calar. A mídia nos domina e nos desperta curiosidades.
3.9- Ensinar exige querer bem aos educandos
Quere bem os alunos, mas cada um do seu jeito, desejar o melhor aos educandos e a prática educativa também, e o compromisso com o ser humano. A afetividade não pode interferir no cumprimento do dever do docente. Querer bem é ter alegria em viver, em ensinar e em estar feliz na sala de aula.
Referência:
FREIRE, Paulo.Pedagogia da Autonomia : Saberes necessários à prática educativa.31ºEd .São Paulo:Paz e Terra, 2005.

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