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aula de mandato

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A representação é a realidade de troca de poderes. Como se processará, a lei determina. Na consensual: mandato (mãos dadas, designava o momento em que cominava na celebração desse contrato, qnd alguém atribuía a outrem pra que realizasse os negócios), que é o contrato através do qual o mandatário se obriga a realizar determinados negócios jurídicos em nome(representação) e sob a responsabilidade de outrem. O elemento da confiança é algo fundamental. 
O mandatário atua em nome do mandante e sob a sua responsabilidade.
Devemos ressaltar que o mandatário assume poderes ou se obriga a realização de atos de natureza negocial, portanto, visa a celebração futura de um negócio jurídico em nome do mandante e sobre sua responsabilidade. O contrato de mandato é preparatório, o mandante pensa em um contexto posterior, na medida que se avença com outrem, a celebração de determinados negócios jurídicos cuja eficácia é regrada pela vontade das partes, o mandato sempre se processa pensando no futuro e não no pretérito, de medo que o mandato não visa negócios materiais, atos materiais, pois se assim não o fosse, estaríamos diante de um contrato de prestação de serviços. 
Art. 653 – opera-se o mandato quando alguém recebe de outrem poderes para em seu nome praticar atos ou administrar interesses. A procuração é o instrumento do mandato. Esse é um aspecto importante a se considerar. 
Mandato x procuração: esta é o canal, enquanto o mandato é contrato, acordo de vontades, negócio jurídico bilateral, já a procuração – outorga de poderes – é a alma do contrato de mandato. Pois é necessário instrumentalizar esse contrato. No geral, não se faz um contrato de mandato como os demais, a própria procuração já é o mandato. Por exemplo, delegar a alguém para que se administre os seus próprios interesses, através da procuração (unilateral, só quem assina é quem atribui poderes, o outorgante); A procuração pode ser pública ou particular. 
Muitas vezes o contrato de mandato é feito de forma livre, embora possa ser por escrito. 
Existe mandato sem outorga de poderes (quando não há outorga de poderes, não há procuração), segundo Pontes de Miranda, o mandatário poderá pleitear frente ao juiz que apesar de não ter procuração, o contrato de mandato foi celebrado;
Também há procuração sem outorga de poderes (quando uma parte não aceita, por exemplo)
O contrato é unilateral, consensual só gera obrigações para uma das partes. É diferente do negócio jurídico unilateral, até pq todo contrato é bilateral. 
A aceitação do mandato pode ser tácita e resulta do começo de execução. 
O contrato de mandato é, em regra, gratuito. Ao menos se presume, quando não houver sido estipulada a retribuição, exceto quando o seu objeto não se referir aqueles que o mandato diz que é específica. 
Se o contrato for omisso, se definirá através dos costumes, local, etc. 
Se o contrato for oneroso, haverá obrigações recíprocas. Quando o mandato é exercido por uma atividade lucrativa, como advogado, administrador de bens de maneira profissional e não por eventualidade. 
O contrato de mandato é personalíssimo, de modo que quando se atribui a alguém determinada responsabilidade, supõe-se que essa pessoa não pode se valer de outras pessoas para atribuir, não se pode delegar, uma vez que a relação é de confiança, além do fato de que os terceiros não teriam legitimidade para tanto. 
O subestabelecimento/subestabelecer: quando se contrata um advogado e atribui a ele certos poderes, este delega para terceiros tais poderes assim outorgados para o mandante, desde que haja expressa anuência do mandante. Há subestabelecimentos com e sem reserva de poderes, com: transmitir os poderes recebidos do mandante pra um terceiro e ainda assim, manter os poderes iniciais. E o sem reserva de poderes: você delega e não fica mais com poder nenhum. Se um terceiro participar sem autorização, vai assumir TODA a responsabilidade.
Art 667: o mandatário precisa indenizar qualquer prejuízo causado. 
Art. 657: a forma é, em regra, livre, mas não se admite mandato verbal se o ato tiver que ser escrito. Ou seja, a forma precisa se enquadrar nos moldes dos negócios que esse contrato preparatório se propõe. Por ex: se o negócio exige escritura pública, o mandato terá que seguir. 
Art 654: Todas as pessoas capazes são aptas a dar procuração – mediante instrumento particular - que valerá desde que tenha a assinatura do outorgante. 
Instrumento particular deve conter: (ver no artigo)
Se for no contexto do menor, os pais são representantes. 
Se a pessoa for analfabeta, será por escritura pública devido à fé pública. Você comparece, diz os propósitos, nome, RG, etc. E o tabelião certifica e dá fé. 
Art 666: maior de 16, não emancipado e menor de 18, possui a responsabilidade extracontratual. Não há responsabilidade contratual. A responsabilidade será regida de forma subjetiva, talvez será exigido pelos pais, haverá todos os pormenores de saber se o maior de 16 tem renda e pode se sustentar, etc. Assim sendo, a responsabilidade é mitigada; 
Quanto à extensão dos poderes do contrato de mandato:
Mandato com poderes especiais: quando os poderes são outorgados para prática de um ato específico ou de uma série de atos determinados. 
Mandato geral: nós temos a outorga de poderes para fins de administração ordinária, daquilo que seria razoável no contexto de administração. 
O mandato judicial (matéria de processo civil)
Poderes de foro em geral: recorrer, dar entrada em petição inicial. 
Poderes especiais: fazer transação judicial, renunciar o direito que se funda a ação. 
A procuração que abrange os poderes de foro em geral não abrange os poderes especiais. 
O advogado atua – em regra – de acordo com os poderes de foro em geral. 
Art. 661: o mandato, em termos gerais, só confere poderes de adm. Para alienar, hipotecar, transigir ou praticar outros quaisquer atos que exorbitem da adm ordinária depende a procuração de poderes especiais e expressos. Logo, o parágrafo primeiro detalha os poderes que não estão inclusos e a particularidade é que se refere aos atos onerosos ao patrimônio. 
A transação é o contrato pelo qual as partes procuram por termo a um conflito existente ou a prevenir determinado conflito. Ou o compromisso, cláusula compromissória, as partes atribuem a uma parte a incumbência de resolver o conflito que lhe foi atribuído. 
Os direitos indisponíveis não estão passíveis à arbitragem.
Do poder de transigir (forma de acabar o conflito ou evitar que aconteça), não podemos inferir que há a possibilidade de firmar compromisso, visto que para tal, faz-se necessária a existência de uma cláusula compromissória. Assim sendo, tal pessoa não pode querer instaurar uma arbitragem pra resolver algo, por força do parágrafo segundo do art. 661;
Das hipóteses de carência de procuração: digamos que o mandatário irá alienar (mas não tem poder pra isso, não tem poder especial), desse modo, irá haver um excesso dos seus poderes. É um fato que o mandante assume a responsabilidade dos atos praticados pelo mandatário, no entanto, nessas hipóteses, não há como responsabilizá-lo, até pq há o artigo que o mandatário precisa agir com diligência, precisa agir conforme os interesses do mandante – em sentido objetivo, que será melhor definido através de instruções dadas pelo mandante;
Abuso de mandato (quando embora seguindo a orientação do mandante, o mandatário contraria seus interesses, a responsabilidade continua sendo do mandante perante o terceiro, no entanto, se o mandante conseguir provar o abuso, poderá reclamar do mandatário as perdas e danos sofridas naquele contexto) e excesso de mandato (quando pratica atos sem mandato ou quando contraria, de forma excessiva, os interesses protegidos, quem atua com excesso de poderes, por exemplo, quando o mandante pede pra alugar e o mandatário vende pq acha melhor pra ele, nessa ótica, acaba se responsabilizando pessoalmente – gestão de negócios) Art – 662
Delineado esse parágrafo acima, depreende-seque se houver, naquele contexto, uma venda, esta será nula, salvo se o mandante tiver aceitado e não ratificar os atos, assim, o mandatário será considerado um mero gestão de negócios. 
Art 664: o direito de retenção do mandatário. 
Art 665: 
Mandato indireto – mandato sem representação: teríamos a figura do mandatário que age seguindo as instruções do mandante, mas atua em nome próprio. Seria um contrato por comissão. “Vender como se fosse seu”. Porém, o direito brasileiro não seguiu essa linha do direito italiano. Assim, trata essa hipótese como contrato por comissão, dentro da seara do dir empresarial. (art 693, 694) Desse modo, no Brasil, inexiste mandato sem procuração.
Procuração em causa própria: contrato consigo mesmo, sem alteridade. Na verdade, é um instrumento de mandato pelo qual o contrato serve como transmissão de direitos. Por exemplo: H dá uma procuração pra A resolver todas as burocracias referente à venda de um imóvel, ela recolhe todos os tributos, recolhe tudo, ele abate isso do valor do imóvel, aí A vai pro tabelião mostrar que: A, com uma procuração tendo poderes outorgados por H., representando H., mostra que H. tá vendendo o imóvel pra A; 
Art. 685 do CC: A sua revogação não terá eficácia. Não é um contexto apenas de mandatos, mas de transferência de direitos. Não se extinguirá pela morte (em geral, o contrato de mandato se extingue pela morte). Ficando o mandatário sem precisar prestar contas. Esse fenômeno é mt frequente 
Aula 10/jun./2016
As hipóteses do inciso III do art. 682 se referem a uma restrição. Estado de insolvência, falência, que impedem o exercício de certos procedimentos negociais. Já o inciso IV: é possível apor no contrato de mandato a cláusula de irrevogabilidade pela qual, impede que o mandante revogue. No entanto, isso não significa que a cláusula seja executada forçosamente. Essa confiança passada pela cláusula de irrevogabilidade para o mandatário pode gerar prejuízos que serão indenizáveis. 
A cláusula de irrevogabilidade pode assegurar um maior seguro para o mandatário.
Se tal cláusula, no contexto do negócio jurídico bilateral, a revogação do mandato será ineficaz. 
Art. 686: 
Art. 687: não basta alterar, precisa comunicar ao advogado antigo, por ex., que ele não está mais na causa. Caso o advogado suma, exemplificando.., há uma justa causa pra revogação da procuração e a OAB regulará. 
Estatuto da advocacia e da ordem dos advogados: 
Art 5º (8906) – lei

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