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PRÉ PROJETO DEYBSON FORMATADO

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CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR REINALDO RAMOS/CESREI
FACULDADE REINALDO RAMOS/FARR
CURSO DE BACHARELADO EM DIREITO
FEMINICÍDIO: AVANÇO OU RETROCESSO?
DEYBSON
Campina Grande-PB
2015
DEYBSON
FEMINICÍDIO: AVANÇO OU RETROCESSO?
Pré-projeto de Trabalho de Conclusão de Curso apresentado na Faculdade Reinaldo Ramos/FARR, do curso como requisito para a conclusão da disciplina de Metodologia da Pesquisa Aplicada ao Direito.
Orientador (a): Prof. MSc. Cosma Ribeiro de Almeida
Campina Grande-PB
2015
1 - PROBLEMATIZAÇÃO
	A Lei n.13.104/15, sancionada pela a presidenta Dilma Rousseff, no dia 09 de março de 2015, decorrente do Projeto de Lei 8305/14 de iniciativa do Senado Federal, alterou o Código Penal brasileiro estabelecendo o Feminicídio (crime praticado contra a mulher por razões de gênero) como qualificadora do crime de homicídio, e equiparado a crime hediondo.
	Antes da promulgação da referida lei, as únicas medidas previstas nos crimes contra a mulher, e mesmo apenas no âmbito familiar estavam previstas na Lei nº 11.343/06, conhecida como lei Maria da Penha. A mesma representou um avanço no combate contra a violência doméstica, no entanto o resultado da mesma não foi tão expressivo. Nos deparamos com um alto índice de mortalidade de mulheres no país por causa de gênero, e nem sempre a Lei Maria da Penha seria aplicável pôr o crime não ter sido cometido por familiares ou companheiros.
	Com a promulgação da Lei do Feminicídio, o Brasil adotou a postura já adotada por cerca de 15 países da AméricaLatina, entresnós podemos citar o Chile, Argentina, Peru. Estes países já tratam os crimes contra a mulher de forma mais rígida, em suas leis penais pátrias.
	O Brasil, até mesmo por causa do modelo de colonização, sempre teve uma visão machista, onde as mulheres eram consideradas propriedades e objetos de prazer. É verdade, que ao longo da história de nosso país esta visão machista mudou muito, mais ainda podemos verificar na sociedade resquícios deste pensamento.
	Ainda podemos, mesmo que de forma mais branda, constatar a ideia de que a mulher que busca sua independência, que decide se separar de seu companheiro por não ter mais o desejo de estar em uma relação, ou que é mãe solteira não merecem respeito, e que seu ex companheiro ou qualquer outro homem pode bater, violenta ou matar, pôr a mesma procurou ou merece.
	Com base, nestas tristes ideias e que acompanhamos o número de violência física, sexual e homicídios de mulheres aumentado no Brasil. Que apesar de punir o estupro e ter uma lei própria que previne e puni a violência doméstica, ainda vemos muitas mulheres perderem suas vidas por discriminação por causa de gênero. 
	No Brasil a promulgação da lei supracitada, levantou vários questionamentos sobre o que a mesma representa, justamente por essa visão de que a mulher sobre violência porque procura ou merece.Com base nisto, a um questionamento, se a mesma se trata de um avanço na proteção a mulher, ou se representa retrocesso, trazendo uma superproteção a mulher, ferido o princípio da igualdade.
	Os que se apresentam contra a lei, alegam que com a criação da mesma tem grandes chances de todo homicídio que a vítima seja mulher, a lei aplicada venha a ser a do feminicídio, sem que seja apurada as reais causas, uma vez que segundo os mesmos a mulher não é mais vítima de crimes de gênero como em outrora, não necessitado deste tipo de proteção por patê do Estado.
	No entanto, precisamos entender os motivos que levaram a criação da referida lei, conhecemos os que dados foram levantados, para se justificar a criação de uma lei com punição mais severa.
	Compreendemos porque a mesma não deve ser encarada como um retrocesso? Por que a mesma representa avanço? Porque o constituinte achou necessário a criação de uma lei como esta, se já existe a Lei Maria da Penha, como forma de proteção a mulher?
2 - OBJETIVOS GERAIS
	Analisar se a Lei do Feminicídio, representa avanço ou retrocesso no direito brasileiro.
2.1 - OBJETIVOS ESPECIFICOS
Investigar com base em que argumentos se discute o que a lei representa;
Analisar os motivos que levaram o legislador a criar, uma lei mais rígida como meio de proteção a mulher;
Demostra através da história, o que representa a Lei do Feminicídio no Brasil.
3 - HIPOTESES
Existe uma pequena corrente que é contra a lei que tipifica os crimes contra a mulher como crime hediondo, porque segundo os mesmos representa abrir precedentes para que se crie uma proteção desnecessária à mulher, aplicado a mesma de maneira extensiva.
No entanto, o propósito do legislador é diminuir os índices de crimes de violência domestica, família é de gênero contra a mulher.
A violência contra a mulher no Brasil tem sua origem desde processo de colonização, tendo somado a este fato dependência financeira, alcoolismos e o medo.
Em um passado Histórico, não muito longe eram inúmeros os casos de assassinatos contra a mulher, onde os assassinos ficavam impunes pôr alegarem legitima defesa dahonrar. Pasmem, mais nosso ordenamento jurídico penal já permitiu este tipo de barbaridade.
Outro exemplo que podemos citar, é quanto agressão doméstica, que até a promulgação da Lei Maria da Penha, o agressor quando condenado pagaria algumas cestas básicas ou prestava serviço comunitário para algum ORG. ou prédio público, mais não era afastado do lar da vítima, onde muitas vezes ao retorna cometia nova agressão, inclusive chegado a matar a vítima.
Esses são alguns exemplos, para que possamos perceber que a Lei do Feminicídio não representa o retrocesso para a nossa sociedade, na realidade se a mesma tivesse sido sancionada a mais tempo, nossa história não estaria cheia de casos de mulheres que perderam suas vidas, pelo o simples motivo de quererem se consideradas indivíduos não só de deveres, mais de direitos ainda.
Quando a Lei Maria da Penha, foi sancionada era sabido que levaria anos, quem sabe até décadas para que a mesma atinge seu objetivo. Porém também, era sabido que não seria fácil. Afinal se trata de um trabalho de reeducação, não só dos homens mais também das mulheres.
Mulheres que muitas vezes ensinam a seus filhos, que ao homem pode tudo, e que a mulher pode nada. Mulheres que muitas vezes, concordam e afirma que aquelas que passam por violência ou são mortas, por causa de gênero procuraram isso.
O legislador ao criar, uma lei que pune o homicídio contra a mulher por questões de gênero buscou diminuir os índices de nossa país, já que o medo de ser punido com um a pena mais severa, vai representar um meio de prevenção mais forte.
Assim como as discussões sobre as penalidades previstas, puxam outra discussão, que é a reeducação da sociedade diante da figura da mulher. Admito que a mesma tem os mesmos direitos que os homens, que não existente inferioridade de gênero, e que isto não é justificativa para que brasileiras continuem a perde suas vidas. 
4 - JUSTIFICATIVA
	Como vimos anteriormente, apesar de a lei contra o feminicídio ter sido sancionada, ainda existe uma forte discussão acerca da necessidade de a mesma ter sido criada.
	Argumentos que são fracos, visto que a própria lei determina que o simples fato de ser uma mulher o sujeito passivo de um crime de homicídio, isto por si só não é suficiente para caracterizar o “Feminicídio”. Para ser configurado como feminicídio é necessário está presente “extrema de violência” contra a mulher, que a leva à morte, for perpetrada num contexto de violência de violência de gênero.
	O que não é aceitável, nenhum argumento apresentado contra a punição de um homicídio. Um indivíduo que defender que não se deve criar uma lei que puna o homicídio, no mínimo é um psicopata, e essa visão é independente se a vítima é homem ou mulher.A violência contra o ser humano (homem ou mulher), especialmente o homicídio, é inaceitável. 
	A promulgação da lei do feminicídio, representa um avanço na legislaçãobrasileira, e uma preocupação mundial com os índices estatísticos desta violência, que ainda ganham respaldo em uma visão machista, que ainda acredita que a mulher deve ser morta, ou violentada pelas as justificativas mais banais, pelo o simples fato de ser mulher.
	Por se algo novo, é normal que a lei gere discussões. Que inclusive acha o questionamento de sua necessidade e eficácia. Porém a única maneira de demostra a necessidade e eficácia da mesma, é estudando as razões pelas as quais a mesma foi criada, é analisada a viabilidade de sua aplicação. É necessário ainda, esclarece a sociedade como a mesma vai ser aplicada e os benefícios que a mesma trará, ao longo dos anos.
	É toda lei, que tem por objetivo proteger a vida, que é o bem maior tutelado pelo o Estado, deve e merece ser estudada todas as formas de ser aplicada e os benefícios que a mesma trará.
5 - FUNDAMENTAÇÃO
	A lei em análise gerou bastante discussão a respeito de como se definiria, e se por ser uma lei que define o feminicídio como crime hediondo a mesma não seria aplicada de forma errônea.
	Ao lemos a lei, podemos ver as respostas a estes questionamentos de forma objetiva. O legislador ao qualificar o agente passivo e ativo desta conduta, foidireto. De acordo com a lei e como o próprio nome já diz, para se considerado feminicídio, o agente passivo tem que ser uma mulher. O seguindo questionamento, que é de como qualificar um homicídio como feminicídio, é de que para ser assim considerado é necessário que o crime tenha sido cometido por num contexto de violência de gênero, ou ainda em um panorama de violência doméstica ou familiar.
	Ou seja, situação em que quem comete o crime, o faz por sentimento de posse sobre ou de domínio pleno sobre a vítima. Vale salienta, que nem sempre o sujeito ativo do crime será um homem. A título de exemple, podemos citar a mãe que mata sua filha pôr a mesma insistir em estudar e trabalha fora de casa em atividade que não seja doméstica, o que para a mãe é inaceitável, porque em sua opinião a filha deve aprender e desenvolver apenas atividades doméstica e casar, porque acha que este é o real papel da mulher.
	Como podemos observa, que o texto da lei não induz a erro quanto a sua tipificação, nem aplicação. Porém se faz necessário no nosso ordenamento jurídico. Uma vez que apesar de termos tido a Lei Maria da Penha promulgada recentemente, verificamos que os índices de crimes quanto as mulheres, não diminuíram. Porque apesar de a lei prevê um rol de medida que devem ser tomadas em proteção a mulher que sofre violência familiar e doméstica, muitas não estão sedo eficazes.
	Essas medidas não têm se apresentado eficazes, porque infelizmente falta uma política de fiscalização. E por falta esta fiscalização assertiva, é que nos deparamos todos os dias com a notícia de mulheres que perderam suas vidas mesmo após a determinação de medidas protetivas.
	Por esta razão, a necessidade de o legislador criar penas mais dura contra os homicídios cometidos contra a mulher. Porém é necessário estudar se a mesma conseguira diminuir os índices de homicídio no Brasil, quais avanços represente e políticas de prevenção que possam auxiliar a Lei do Feminicídio. Que atualmente, segundo pesquisa realizada pelo o Instituto Avante Brasil, é de que a cada uma hora morre uma mulher em nosso país.
6 - METODOLIGIA
A presente pesquisa trata-se de um tema novo, que não existe uma discussão doutrinaria extensa. Por esta razão no desenvolvimento da presente pesquisa, será utilizado estudos jurídicos, doutrinários, sociológicos, históricos e psicológicos, também será realizado pesquisas com profissionais que atuam em delegacias especializada no combate a violência contra a mulher, assim como pesquisa com mulheres que estão em abrigos, na cidade de Campina Grande-PB.
A pesquisa será do tipo exploratória, descritiva e bibliográfica. A pesquisa exploratória é aquela que como o próprio nome já diz, pretende explora um tema pouco abordado ou o qual precisa se familiarizar, e pode ser realizada por meio de pesquisa bibliografia, entrevistas com pessoas que que viveram experiências com o tema abordado ou já trabalharam o mesmo.
A descritiva, que tem como base coleta de dadospara se descrever as características de determinadas populações ou fenômenos, uma das formas de se obter estes resultados é através de pesquisas.
Já bibliográfica, porquê é utilizado como fontes de pesquisas doutrinas, artigos e revistas que abordem o tema da presente pesquisa.
Com base na metodologia da presente pesquisa, será:
Será elaborado um questionário para entrevista, os profissionais das delegacias especializadas no combate a violência contra a mulher;
Será feito levantamento bibliográfico e jurisprudencial, a respeito do tema;
Analisar artigos científicos e revistas, abordem a discussão sobre a Lei do Feminicídio.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Lei nº 13.104, de 9 de março de 2015. Altera o art. 121 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, para prever o feminicídio como circunstância qualificadora do crime de homicídio, e o art. 1o da Lei no 8.072, de 25 de julho de 1990, para incluir o feminicídio no rol dos crimes hediondos.
BRITO, Auriney. Lei do feminicídio: entenda o que mudou. Disponível em: http://aurineybrito.jusbrasil.com.br/artigos/172479028/lei-do-feminicidio-entenda-o-que-mudou.
CABETTE, Eduardo Luiz Santos.FEMINICÍDIO.Mais um capítulo do Direito Penal simbólico agora mesclado com o politicamente correto. Disponível em:http://jus.com.br/artigos/35133/feminicidio.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. Ed. São Paulo: Atlas, 2007.

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