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PROCESSO PENAL

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Prévia do material em texto

A atividade consiste em complementar o texto escrito na postagem logo acima da sua com, no mínimo, um parágrafo de cinco linhas. Assim, você deverá ler o que os colegas escreveram antes de você e redigir, na sua postagem, uma continuidade de raciocínio. Ao final, teremos um texto com a participação de todos. Postagens não coerentes com o texto e com o tema serão desconsideradas. O fórum ficará aberto até 18.03.
Começarei com uma frase, logo após ela, o primeiro aluno a postar deverá dar sequencia , e assim sucessivamente, sempre tendo relação com a postagem imediatamente anterior.
' Os princípios processuais-penais , de natureza constitucional, são os rudimentos, a base de todo o conjunto de leis. Existem inúmeros princípios dentro do art. 5o da CF.
OS PRINCÍPIOS PROCESSUAIS
 "Todos somos iguais perante a lei sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros ou estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida,à liberdade, à igualdade, à segurança ".
 O princípio da Inocência presumida que garante ao acusado que segundo o Art.5º,LVII que ninguém será culpado até transito em julgado de sentença penal condenatória, e que todos temos o direito a ampla defesa e contraditório, e que o princípio da presunção de inocência é um dos princípios basilares como garantia processual, usa tutela da liberdade pessoal, e que o Estado deverá comprovar a culpa do indivíduo para que com isso todos tenhamos a proteção da dignidade da pessoa humana. 
Dentro do tema proposto onde os princípios processuais-penais de natureza constitucional são rudimentares e são a base de todo o conjunto de leis , existem inúmeros princípios dentro do art. 5o da CF, sendo inicialmente citado o do princípio da Inocência presumida - segundo o Art.5º,LVII, dou sequência, cito e analizo o Princípio do Devido processo legal - Art. 5º, LIV, CF – onde “Ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal” Art. 5º, LIV, CF .
Há um consenso de muitos doutrinadores que este o princípio, o do devido processo legal é considerado como a fonte de todos os demais princípios processuais constitucionais , visto que conceitua este princípio, também denominado “princípio do processo justo” ou ainda “princípio da inviolabilidade da defesa em juízo”, como “uma garantia do cidadão, constitucionalmente prevista em benefício de todos os cidadãos, assegurando tanto o exercício do direito de acesso ao Poder Judiciário como o desenvolvimento processual de acordo com normas previamente estabelecidas”.
Verifica-se apenas se o procedimento empregado está de acordo com o devido processo legal, sem se cogitar da substância do ato. A partir desse princípio, garante-se às partes : Direito à citação e ao conhecimento do teor da acusação; Direito a um julgamento; Direito de arrolar testemunhas e de notificá-las para comparecerem perante os tribunais; Direito ao procedimento contraditório; Direito de não ser processado, julgado ou condenado por uma delegada infração às leis ex post facto; Direito à igualdade entre acusação e defesa; Direito contra medidas ilegais de busca e apreensão; Direito de não ser acusado nem condenado com base em provas obtidas ilegalmente; Direito a assistência judiciária, inclusive gratuita.
Além do que foi dito anteriormente, como o princípio do Devido Processo Legal, por exemplo, temos outro princípio constitucional que se aplica ao processo Penal:o Princípio da Ampla Defesa. Expresso no art. 5º, inciso LV, esse princípio assegura ao réu a utilização dos meios e recursos necessários para provar sua inocência. Falando-se em defesa, podemos subdividi-la em Defesa Técnica (realizada por um profissional), a qual é obrigatória; e a Autodefesa, a qual pode ser exercida, por exemplo, pelo silêncio. A defesa é imprescindível ao réu, podendo, na falta desta, anular o processo. Assim diz a súmula 523 do STF: “ No processo penal, a falta de defesa constitui nulidade absoluta, mas a sua deficiência só o anulará se houver prova de prejuízo ao réu.” 
Considerando todos os princípios já expostos, como o Princípio da Ampla Defesa, o Princípio do Contraditório e o Princípio da Presunção de Inocência, onde todos em conjunto com os demais que virão à serem expladados, procuram elucidar fatos típicos e atípicos às normas penais, temos, o não menos importante Princípio da Identidade Física do Juiz. Que consiste basicamente no fato de o Juiz que presidiu a fase instrutória da ação penal ser o mesmo que proferirá a sentença. Eis, que este por ter mais intimidade com o caso concreto ser o melhor credenciado para lançar a sentença. A exemplo disto, temos casos em que o Magistrado substituto da Vara Criminal, deixa de aprazar audiências instrutórias por estar ali temporariamente, cumprindo apenas às que já estavam aprazadas, evitando assim que se torne alheio as lides penais que tramitam na Vara. Cumpre ressaltar, que a regra deste princípio está ligada a garantia do Juiz Natural (artigo 5°, incisos LVIII e XXXVII , da CF, bem como no artigo 399, § 2°, do CPP).
Ainda, temos o princípio da publicidade, que incide diretamente no processo penal, tendo em vista que, por via de regra, todo processo é público. Isto é um requisito de democracia e de segurança das partes, com exceção daqueles que tramitam em segredo de jusstiça, como por exemplo os de competência de família. É estipulado com intenção de garantir a transparência da justiça, a imparcialidade e a responsabilidade do juiz. A possibilidade de qualquer indivíduo verificar os autos de um processo e de estar presente em audiência, revela-se como um instrumento de fiscalização dos trabalhos dos operadores do Direito.
 A regra é que a publicidade seja irrestrita (também denominada de popular). Porém, pode se limitar quando o interesse social ou a intimidade o exigirem. Observa-se que quando observada a necessidade de restringir a incidência do princípio em questão, esta limitação não poderá dirigir-se ao advogado do Réu ou ao órgão de acusação. 
A publicidade minimiza o arbítrio e submete à regularidade processual e a justiça da decisão do povo.
Dentre todos citado e os que irão ser, não ficará de fora o princípio da inafastabilidade do Controle Jurisdicional, conhecido popularmente como “o direito de ação”, encontra-se previsto no artigo 5º, XXXV, da Constituição Federal de 1988: 'a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito'.
   O incluso princípio, nada mais é que a asseguração, garantida pela Constituição Federal, para que todos possam ter acesso ao Judiciário, doravante, se por algum motivo o cidadão não consiga alcançar tal acesso, poderá indubitavelmente valer-se do Poder Judiciário para satisfação da pretensão.
Ainda no rol dos Direito Fundamentais elencados no artigo 5° da Carta Magna da Republica, especificamente no inciso LVI, destaca-se o Princípio da vedação da prova ilícita, o qual prescreve: “são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos”.
 O sistema jurídico brasileiro, especialmente na seara processual, encontra-se de certa maneira preso a esse princípio, o qual deverá ser aplicado em todos os momentos processuais e pré-processuais, como durante o inquérito policial, por exemplo, que envolvam a produção de provas.  Porém, o princípio da verdade real afirma que o processo penal deve ser conduzido de forma a desvendar o que realmente ocorreu, não devendo prevalecer a mera presunção de culpa, de forma que o juiz não poderá condenar uma pessoa com base em indícios.
Ante o exposto, destaca-se outro princípio de suma importância junto ao direito processual penal, sendo o da verdade real. Anota-se, que diferentemente do que pode acontecer em outros ramos do Direito, nos quais o Estado se satisfaz com os fatos trazidos nos autos pelas partes, no processo penal, o Estado não pode se satisfazer com a realidade formal dos fatos, mas deve buscar que o ius puniendi seja concretizado com a maior eficácia possível.
Desta forma, o princípio supra mencionado, visa resguardar, aomáximo, o que ocorreu no fatídico dia da prática delituosa, analisado nos autos do processo, ou seja, deve existir o sentimento de busca do julgador, devendo assim, o magistrado detectar outras fontes de prova, vez que só assim se atinge a verdade real, tão perquirida entre os processualistas.
Ainda um dos princípios formadores do processo penal, se faz presente o Princípio do favor rei, este também chamado fe favor inocentiae ou favor liberatis, é aquele segundo qual num conflito entre o jus puniendi do Estado e o jus libertatis do indivíduo, deve a conlusão ser tomada em favor do acusado.
O princípio fundamental do processo civil, que como já exposto é a base para todos os outros, é o do DEVIDO PROCESSO LEGAL, expressão provinda do direito inglês, due prosess of law.
A CF/88 fala expressamente que 'ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal' (art. 5º n. LIV).
O devido processo legal, em seu seguimento procedimental, surge frente a administração publica como impositivo dos princípios da legalidade e moralidade administrativa, ou seja, como forma de arbitrar o Poder Publico.
Reiterando o exposto pela colega, o principio da presunção de inocência é uma das garantias mais importantes para o réu, pois preceitua que 'ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória'. Isso significa dizer que somente após um processo concluído (aquele que não caiba recurso) em que se demonstre a culpabilidade do réu é que o Estado poderá aplicar uma pena ou sanção ao indivíduo condenado. Assim o acusado e tratado como inocente durante o processo, até que se prove o contrario. 
Os principios são os fundamentos norteadores das leis, nesse caso o do processo penal. Podem ser expressas na ordem jurídica ou estarem implicitas segundo um entendimento claro e firme quanto a tal fundamento. Servem de norte para os elaboradores das leis e mais ainda para aqueles que aplicam tais leis e fundamentos. EX. Verdade REal x Verdade PROCESSUAL.
Há de se mencionar também o princípio do duplo grau de jurisdição. Princípio que não encontra-se expressamente previsto no texto constitucional, mas que encontra guarida na garantia do devido processo legal.
O designativo “duplo” remonta a idéia de duplicidade, já o termo “grau” remonta a hierarquia. Desse modo, via de regra, a decisão judicial é analisada por órgão hierarquicamente superior.
Texto expresso referente ao princípio supracitado encontramos no artigo 8, 2, h da Convenção Americana de Direitos Humanos (1969 - Pacto de San José da Costa Rica).
OS PRINCÍPIOS PROCESSUAIS
INCORPORAÇÃO DO PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA AO ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO
Originado na Declaração dos Direitos dos Homens e dos Cidadãos, em 1971, o Princípio da Presunção de Inocência veio a ganhar repercussão universal com a Declaração dos Direitos Humanos, da ONU, em 1948, que afirmou em seu art. 11: “Toda pessoa acusada de delito tem direito a que se presuma sua inocência, enquanto não se prova sua culpabilidade, de acordo com a lei e em processo público no qual se assegurem todas as garantias necessárias para sua defesa”.
            A incorporação expressa do Princípio da Presunção de Inocência a legislação nacional, trouxe consigo a dúvida quanto a sua abrangência, se seria de fato o princípio da presunção de inocência, ou o mais restrito princípio da não-culpabilidade. No entanto, com a aprovação do Congresso Nacional, pelo Decreto Legislativo nº27 de 1992 e com a Carta de Adesão do Governo Brasileiro, anuiu-se com a Convenção Americana sobre Direitos Humanos, o Pacto de São José da Costa Rica, que estabeleceu em seu art. 8º,I o Principio da Presunção de Inocência ao afirmar que: “Toda pessoa acusada de delito tem direito a que se presuma sua inocência enquanto não se comprove legalmente sua culpa
Além dos princípios explanados abaixo, no rol daqueles inerentes ao processo penal, ainda temos o princípio que veda a autoincriminação. Este, consiste em fazer cumprir o exposto no inciso LXIII, do art. 5º da Constituição Federal, 'LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado', no que tange a parte que traz a possibilidade manter-se calado, não produzindo, dessa forma, prova contra si. 
Com base no que fora explanado abaixo, é possível ilustrar a ideia de que os princípios ora elencados têm como escopo a busca por uma análise justa de cada caso, de forma a se exprimir desde a ocorrência do suposto crime, a realidade dos fatos para que se possa qualificar tal ação ou não como um delito.
E quando caracterizado, esses vetores norteiam o processo para que em momento algum, venha a lesar direitos do autor, e consequentemente garantir todas as garantias que estão previstas na redação da Lei Maior, no curso da demanda.
Ainda dentro do princípio da vedação à autoincriminação, que está previsto no artigo 5º da Constituição Federal de 1988, no inciso LXIII, é importante elucidar que sua previsão legal está resguardando qualquer indivíduo a não fornecer provas que possam vir a ser utilizadas contra ele mesmo, desta forma só se pode utilizar provas contra o réu que tenham sido obtidas de maneira voluntária e consciente. Além disto este princípio também abrange o direito ao silêncio, ou seja, o indivíduo que recusar-se a se auto incriminar não poderá ser prejudicado juridicamente.  
Princípio da Individualização da Pena
Nossa Constituição Federal em seu artigo 5º, inciso XLVI, assim dispõe:
Artigo 5º, XLVI: a lei regulará a individualização da pena e adotará entre outras, as seguintes:
a)privação ou restrição de liberdades;
b)perda de bens;
c)multa;
d)prestação social alternativa;
e)suspensão ou interdição de direitos;
Uma vez em vigor a norma, proibindo ou impondo condutas sob pena de sofrer uma sanção, que varia de acordo com a relevância do bem, se o agente, ainda insistir em cometer a infração penal, deverá por ela responder.
Tendo o julgador chegado à conclusão de que o fato praticado é típico, ilícito e culpável, estará a infração penal praticada pelo agente e este ilícito gerará uma pena individualizada.
A individualização da pena está no plano abstrato, presente na cominação dada pelo legislador, quanto no plano concreto que se verifica na aplicação desta pelo julgador.
Saliente que a individualização da pena parte de um princípio constitucional que deve ser efetivamente aplicada em nosso sistema jurídico, inclusive na execução da pena.
É importante ressaltar ainda a origem de alguns príncipios processuais-penais de natureza constitucional, sendo positivados pela Constituição Federal a partir de disposições da Declaração Universal dos Direitos Humanos.  Temos como bom exemplo Artigo 11 da D.U.D.H que assim dispõe:
'Artigo 11° 1.Toda a pessoa acusada de um ato delituoso presume-se inocente até que a sua culpabilidade fique legalmente provada no decurso de um processo público em que todas as garantias necessárias de defesa lhe sejam asseguradas.'
Nesse dispositivo, podemos observar logo três princípios processuais-penais de natureza constitucional: O princípio da presunção de inocência, o princípio da publicidade e o da ampla defesa.
Aliás, é imprescindível lembrar que os fundamentos basilares dos princípios processuais são oriundos e estão pautados na promoção da dignidade da pessoa humana que, inequivocamente, busca reger todos os atos procedimentais do processo de forma que melhor ascenda a justiça, a celeridade, a defesa, a efetividade, a eficácia, a boa fé, a adaptação e afins, buscando; com isso, transmitir a quem busca seu direito o devido processo legal justo.

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