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Caderno de Memoriais Terminar 17 2


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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ 
DARLAN GOMES 
MILENA BEATRIZ POLLO DOS SANTOS
RENAN ULLRISCH DE PADUA
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CADERNO DE MEMORIAIS DESCRITIVOS E DE CÁLCULO 
Projeto Elétrico, Projeto Lógico, Projeto SPDA, Projeto SAL/IE, Projeto Luminotécnico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Itajaí 
2017
DARLAN GOMES 
MILENA BEATRIZ POLLO DOS SANTOS
RENAN ULLRISCH DE PADUA
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CADERNO DE MEMORIAIS DESCRITIVOS E DE CÁLCULO 
Projeto Elétrico, Projeto Lógico, Projeto SPDA, Projeto SAL/IE, Projeto Luminotécnico 
 
Cadernos de memoriais descritivos dos projetos elétrico, lógico, SPDA, 
SAL e IE, para a disciplina de Instalações Prediais II, do 7° período do curso de Engenharia Civil – UNIVALI, para obtenção de nota na M3. 
 
 
 
Itajaí 
2017
SUMÁRIO 
MEMORIAL DESCRITIVO 
PROJETO ELÉTRICO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. PROJETO ELÉTRICO 
1.1. APRESENTAÇÃO 
Este projeto refere-se ao projeto elétrico predial para atender um edifício residencial multifamiliar de 10 (dez) pavimentos, sendo 1 (um) pavimento térreo e 8 (oito) pavimentos tipos, 1 pavimento (lazer), e as vagas de garagem ficam sob pilotis.
A estrutura da edificação é feita em concreto armado com paredes de vedação em alvenaria e a cobertura do telhado é feita com telhas de fibrocimento. 
São 32 apartamentos, sendo todos eles apartamentos tipo com área de aproximadamente 52m², sendo quatro apartamentos por andar. 
1.2. NORMAS TÉCNICAS DE REFERÊNCIA: 
O referente projeto elétrico foi elaborado conforme as seguintes normas: 
 NBR 5410/2004 – Instalações elétricas de Baixa Tensão; 
 NT 03/97 – Edifícios de uso coletivo – CELESC; 
Todos os materiais citados e especificados no projeto deverão atender a todas as especificações das suas referidas normas técnicas. 
1.3. DESCRIÇÃO DO PROJETO ELÉTRICO 
A entrada para edificação é trifásica, 380/220V, com ramal de ligação aéreo de 50mm², ramal de entrada subterrâneo de 95mm², disjuntor termomagnético com proteção geral de 150A – eletroduto de 3” embutido em alvenaria, com poste de concreto. Para os apartamentos a entrada será bifásica 220V, fiação de entrada com 3# 10 mm², eletroduto embutido em alvenaria de 1” e disjuntor 2Φ50A NEMA. 
1.3.1. Centros de Distribuição (CD) e Disjuntores 
Nos apartamentos e áreas comuns, a CD será de embutir ou de sobrepor, com grau mínimo de proteção IP-40. Deverão ser de PVC, com espelho para fixação da identificação dos circuitos e proteção do usuário. 
Os disjuntores serão do tipo termomagnético bipolar ou tetrapolar, conforme o caso, com curva característica do tipo “C”, com corrente nominal de acordo com os quadros de carga. Nas áreas úmidas, deverão ser utilizados disjuntores com diferencial residual (DR), com corrente nominal de acordo com os quadros de carga. 
1.3.2. Tomadas 
As tomadas previstas para uso geral são do tipo universal 2p + T, 3 pinos, 10A/250V. 
As tomadas previstas para uso específico, com circuitos exclusivos, serão do tipo universal 2p + T, 3 pinos, 20A/250V. 
1.3.3. Interruptores 
Os interruptores deverão ser de 10A/250V, estando de acordo com as normas brasileiras, sendo do tipo simples, paralelo, duplo e bipolar. 
1.3.4. Eletrodutos 
Os eletrodutos embutidos serão de PVC flexível corrugado antichama. Os eletrodutos, quando enterrados, serão de PVC rígido antichama, rosqueáveis. A bitola mínima a ser utilizada será de ¾”. 
1.3.5. Fios 
Para as ligações entre o medidor e o quadro de medidores deverá ser utilizado cabos com isolação em EPR/XLPE do tipo anti-chama. 
As cores dos cabos deverão seguir a convenção de cores prevista na NBR 5410/2004 para identificação, sendo: 
 Azul claro para os condutores neutro; 
 Verde para os condutores terra; 
 Vermelho para os condutores da fase R; 
 Branco para os condutores da fase S; 
 Preto para os condutores da fase T; 
 Marrom para os condutores retorno. 
Em todos os circuitos os cabos deverão ser contínuos desde o disjuntor de proteção até a última carga, sendo permitidas derivações. Emendas deverão ser soldadas e isoladas, estas só poderão ocorrer em caixas de passagem. 
1.3.6. Iluminação 
As potências indicadas, em projeto, correspondem ao valor total de cada lâmpada. 
A iluminação externa serão acionadas através de célula foto-elétrica, que energizará a bobina dos contatores. Cada poste terá duas luminárias de vapor de mercúrio, com 250W cada uma. 
1.3.7. Caixas 
As caixas para o ponto de luz no teto serão oitavadas, 100 x 100, nas paredes, a caixas de interruptores serão de 100 x 50 mm e as caixas de espera de forças serão de 100 x 100 mm. 
1.3.8. Quadro de medidores 
Deverão ser utilizados dois quadros de medidores, cada um com espaço para 18 medidores, afim de atender a demanda de todos os apartamentos e das áreas comuns. 
1.4. DIMENSIONAMENTO 
1.4.1. Dimensionamento dos apartamentos 
Para o dimensionamento da iluminação dos apartamentos, para a potência de cada ponto de luz nos cômodos, utilizou-se os critérios presentes na NBR 5410, que indica os seguintes critérios: 
Para cômodos com área igual ou inferior a 6m², a potência prevista deverá ser de 100VA. 
Para cômodos com área superior a 6m², a potência prevista deverá ser de 100 VA para os primeiros 6m² e, deverá somar 60 VA para cada 4m² inteiros a mais na área. 
Para dimensionamento de TUG’s, seguiu-se os seguintes critérios na NBR 5410: 
Para banheiros: pelo menos uma tomada de 600 VA próxima ao lavatório; 
Para cozinhas, copas, áreas de serviço, lavanderias e locais análogos: 
Se a área for menor que 6m²: utilizará uma tomada de 600VA; 
Se a área for maior ou igual que 6m²: utilizará uma tomada para cada 3,5m de perímetro ou fração espaçadas uniformemente; 
Demais cômodos (salas e dormitórios): 
Se a área for menor que 6m²: utilizará uma tomada de 100 VA; 
Se a área for maior que 6m²: utilizará uma tomada para cada 5m de perímetro ou fração espaçadas uniformemente; 
Para halls de escadaria, lavabos, salas de manutenção/casa de máquinas: pelo menos uma tomada de 100VA. 
Para o dimensionamento das TUE’s, analisou-se os equipamentos a serem utilizados em cada cômodo, considerando tomadas de uso específico para atender as necessidades do usuário. 
A planilha com cálculos de iluminação, TUG’s e TUE’s está no anexo em excel na aba “Apartamento tipo” e “Apartamento tipo diferenciado”. 
Para especificação da entrada do apartamento, no cálculo da potência instalada soma-se as potências de iluminação, TUG’s e TUE’s. Para a potência de alimentação corresponde a soma das potências de iluminação e TUG’s ponderadas por um fator de demanda somadas as potências das tomadas de uso específico. 
Tabela 1: Quadro de potências 
	Apartamento	 Tipo	 
	P	 (kW)	 
	Q	 
(kVar)	 
	S(kVA)	 
	FP	 
	Potência	 Instalada	 
	19,18	 
	5,82	 
	20,04	 
	0,96	 
	Potência	 de	 alimentação	 
	17,16	 
	4,64	 
	17,78	 
	0,97	 
	Tipo	 de	 fornecimento:	 
	Bifásico	 
	
	
	
 
Tabela 2: Quadro de potências 
	Apartamento	 Tipo	 diferenciado	 
	P	 (kW)	 
	Q	 
(kVar)	 
	S(kVA)	 
	FP	 
	Potência	 Instalada	 
	19,26	 
	5,88	 
	20,14	 
	0,96	 
	Potência	 de	 alimentação	 
	17,21	 
	4,67	 
	17,83	 
	0,97	 
	Tipo	 de	 fornecimento:	 
	Bifásico	 
	
	
	
 
A entrada, do quadro de medidores, para o apartamento, será bifásica, com ramal de entrada subterrânea 3#10mm², com disjuntor 2Φ50A NEMA - eletroduto embutido em alvenaria. 
Para a divisão de circuitos, foram seguidas as seguintes recomendações: 
Máximo de oito pontos por circuitos ou potência de 4400 VA; 
Pontos de tomada com potências maiores que 2200 VA, devem ter circuito próprio; 
Com a intensidade de corrente, calcula-se a capacidade do disjuntor necessário, a bitola da fiação, para iluminação pode ser considerada de 1,5 mm², a utilização de DR para áreas molhadas, a quantidade de pontos e suas respectivas fases. 
A planilhacom a separação dos circuitos e todas as suas especificações estão no anexo, em excel, na aba “Apartamento tipo” e “Apartamento tipo diferenciado”. 
1.4.2. Dimensionamento da bomba de recalque 
Para o dimensionamento da bomba de recalque foi calculado o consumo diário (CD) de água para a edificação, altura manométrica (Hman), vazão de recalque (Qrec) e potência (P) para então especificar a potência necessária para a bomba de recalque. 
	1.4.2.1. 	Consumo diário (CD) 
O consumo diário da edificação é obtido pela fórmula: 
CD = P x C 
Onde: 
P = Quantidade de pessoas na edificação; 
C = consumo diário por pessoa (litros/dia) 
Para o determinação do número de pessoas na edificação foram consideradas 2 pessoas por dormitório. 
P = 2 x 2 x 4 x 8 = 128 pessoas 
C = 200 Litros 
CD = 128 x 250 = 25600 litros/dia 
	1.4.2.2. 	Altura manométrica (Hman) 
A altura manométrica é determinada pela fórmula: 
Hman = H x 1,5 
Onde: 
H é a diferença de altura entre a saída da bomba de recalque até a entrada da caixa d’água, em metros. 
Hman = 28,0506 x 1,5 = 42,0759 mca 
 
	1.4.2.3. 	Vazão de recalque (Qrec) 
A vazão de recalque é determinada pela fórmula: 
CD
Qrec= 4,5 x 1000 x 3600
Onde: 
CD é o consumo diário calculado anteriormente. 
Qrec= 
Qrec= 1,580 𝑥 10 !! m!/s 
𝐐𝐫𝐞𝐜= 𝟏, 𝟓𝟖𝟎 𝑳/𝐬 
	1.4.2.4. 	Potência da bomba (P) 
A potência da bomba é calculada pela fórmula: 
 
Qrec x Hman
P= 75 x R
Onde: 
Qrec é a vazão de recalque, em L/s; 
Hman é a altura manométrica da bomba, em metros; 
R é o rendimento da bomba, em % 
P= 
𝐏=𝟐, 𝟐𝟐 𝐜𝐯 ≈𝟑 𝐜𝐯 
Portanto, a bomba de recalque deve ser de 3 cv. 
1.4.3. Dimensionamento da área comum 
No dimensionamento da área comum, para iluminação e TUG’s, considera o mesmo critério citado acima, no dimensionamento dos apartamentos, para o dimensionamento das TUE’s considerou-se o motor do elevador, o motor do portão eletrônico, as tomadas para iluminação de emergência e a bomba de recalque, calculada acima. 
O cálculo da demanda ocorre da mesma maneira que a descrita acima, no cálculo dos apartamentos do edifício. 
As planilhas com as especificações das áreas e quantidade de pontos estão no anexo, em excel, na aba “Área comum”. 
Com o cálculo da demanda do edifício, verificou-se que a entrada para o condomínio será trifásica, com ramal de ligação aéreo de 50mm², ramal de entrada subterrâneo de 95mm², disjuntor termomagnético com proteção geral de 150ª – eletroduto de 3” embutido em alvenaria, com poste de concreto. Tabela 3: Demanda provável da edificação 
	DEMANDA	 PROVÁVEL	 DO	 EDIFÍCIO	 
	
	APARTAMENTOS	 
	Área	 equivalente	 
	F	 
	A	 
	D1	 (kVA)	 
	
	56,00	 
	24,69	 
	1,28	 
	31,60	 
	ÁREA	 COMUM	 	 
	B	 
	C	 
	D	 
	D2	 (KVA)	 
	
	14705,56	 
	1180,00	 
	16610,00	 
	32,50	 
	DEMANDA	 PROVÁVEL	 
	E	 
	G	 
	Total	 -­‐	 Dt	 (kVA)	 
	
	0,00	 
	0,00	 
	76,92	 
	Tipo	 de	 fornecimento:	 
	Trifásico	 
	
 
A divisão dos circuitos ocorre com os mesmos critérios descritos na divisão dos apartamentos. A planilha com as especificações da divisão dos circuitos está no anexo, em excel, na aba “Área comum”. 
1.4.4 Balanceamento de fases 
Para a área comum, utilizou-se as 3 fases, R, S, e T, divididas entre os pavimentos. Para os apartamentos, por serem bifásicos, dividiu-se as fases, de forma que, cada uma ficasse com potência aproximadamente igual. Feita a verificação, o balanceamento está de acorno com a norma ficando abaixo de 5%. 
Tabela 4: Balanceamento de fases - Área comum 
	Balanceamento	 de	 fases	 
	Área	 Comum	 
	R	 
	S	 
	T	 
	14960,0	 
	15176,0	 
	15412,0	 
	Diferença	 de	 fase	 
	2,93%	 
		 Ok	 	 
 
1.4.5 Queda de tensão 
Na queda de tensão, verificou-se a queda de tensão entre o poste e a entrada, entre a entrada e o quadro de medidores, entre o quadro de medidores e a CD do apartamento mais desfavorável e entre a CD do apartamento e o ponto mais desfavorável. 
O cálculo da queda de tensão, considerando a distância que está sendo percorrida, é calculado pela seguinte fórmula: 
 
𝐼 𝐿∆
??
 
=
∆
??
(
??
)
∗
 
1.4.6 Aterramento 
O cálculo de aterramento foi realizado pela fórmula: 
4𝐿
Ƿa. ln(D)
	𝑅1 ℎ𝑎𝑠𝑡𝑒 =	
2𝜋. 𝐿
Onde, 
Ƿa é a resistividade do solo, em Ω.m; 
L é o comprimento da haste, em metros; D é o diâmetro da seção reta da haste. 
R1 haste = 
R1 haste =43 Ω. m 
Como o valor da resistência da haste não está adequado, pois é maior do que 10 Ω.m, foi decidido colocar hastes em paralelo. 
Para determinar o número de hastes a ser utilizado, multiplica-se o valor R1 haste obtido anteriormente por um coeficiente que varia de acordo com a quantidade de hastes a serem colocadas. 
Tabela 5: Coeficientes para haste de aterramento 
	Coeficientes 
	R 1+1 
	0,440 
	R 1+2 
	0,244 
	R 1+3 
	0,174 
	R 1+4 
	0,136 
	R 1+5 
	0,113 
	R 1+6 
	0,097 
	R 1+7 
	0,085 
 
N=43 Ω. m x 0,174 
N=7,45 Ω. m=R 1+3 
Devem ser utilizadas quatro hastes de aterramento, dispostas em paralelo, formando um “quadrado”, onde a primeira haste deve apresentar uma caixa de inspeção. 
Como a CELESC determina que edifícios residenciais com tensão primária de fornecimento devem apresentar aterramento em série com 5 eletrodos (até 150 kVA), foi adotado como método de aterramento 5 hastes de 2,40 m de comprimento com diâmetro de 15 mm, dispostas em série, distanciadas por 3,00 m entre si. 
1.5. Diagramas 
Os diagramas encontram-se na prancha 4/4 do projeto elétrico. 
1.6. Prumadas 
A prumada do projeto elétrico está na prancha 1/4. 
1.7. Detalhes 
Os detalhes do projeto elétrico encontram-se na prancha 3/4. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MEMORIAL DESCRITIVO 
SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS – SPDA 
 
2. PROJETO SPDA 
2.1. APRESENTAÇÃO 
Este projeto refere-se ao sistema de proteção contra descargas atmosféricas – SPDA para atender um edifício residencial de 10 pavimentos. 
2.2. METODOLOGIA E TIPO DE SPDA ADOTADO 
O sistema de proteção contra descargas atmosféricas – SPDA, foi dimensionado de acordo com a instrução normativa IN010 do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina – CBMSC. 
Será utilizado o método ll de proteção tipo “Gaiola de Faraday”.
2.2.1. Características da edificação 
Este projeto refere-se ao projeto elétrico predial para atender um edifício residencial multifamiliar de 10 (dez) pavimentos, sendo 1 (um) pavimento térreo e 8 (oito) pavimentos tipos, 1 pavimento (lazer), e as vagas de garagem ficam sob pilotis.
A estrutura da edificação é feita em concreto armado com paredes de vedação em alvenaria e a cobertura do telhado é feita com telhas de fibrocimento. 
2.2.2. Características do SPDA 
Para o dimensionamento do presente SPDA foi adotada a Instrução Normativa IN010 (Sistema de proteção contra descargas atmosféricas). A edificação possui mais de 20 metros de altura, portanto não é possível dispensar o SPDA. 
A edificação é classificada pela IN010 como estrutura comum, do tipo residência com nível de proteção III. 
Foi adotado o método de proteção, do tipo Gaiola de Faraday.
A malha de proteção apresenta 10 descidas e 6 hastes. Serão utilizados cabos de cobre nu de 35 mm² para a malha captora, barra chata de alumínio de 70 mm² para as descidas e para o anel intermediário, cabo de cobre nu de 50 mm² para a malha de aterramento e haste circular prolongável para as hastes de aterramento. 
Próximo a cada descida e em cada “curva” da cordoalha na malha de proteção, haverá um terminal aéreo, de 50 cm de altura. 
2.3. VERIFICAÇÃO DA NECESSIDADE DO CENTRO DE PESQUISAS 
INTEGRADO 
2.3.1. Parâmetros da edificação 
L= Largura = 20,00 metros 
W = Comprimento = 16,15 metros 
H = Altura = 35,00 metros 
Ng = Número de raios para descargas atmosféricas por quilômetroquadrado por ano = 8,81 
Para a torre da caixa d’água: 
L1 = 5,15 metros 
W1 = 3,25 metros 
H1 = 3,4 metros 
2.3.2. Avaliação do risco de exposição 
Ae= área de exposição da edificação 
Ae = LW + 2LH + 2WH + 𝜋.H² (m²) 
Ae = 6718,81 m² 
2.3.3. Frequência média anual previsível de descargas 
Nd = Frequência média anual de descargas por ano 
Nd = Ng . Ae . 10!! (por ano) Nd = 8,81 = 5,92x10-3
Nd1 = 9,41 . 93,44. 10!! = 2,56x10-3
2.3.4. Fatores de ponderação 
Tipo de ocupação da estrutura (Fator A): 1,2 
Tipo de construção da estrutura (Fator B): 0,4 
Conteúdo da estrutura (Fator C): 0,3 
Localização da estrutura (Fator D): 0,4 
Topografia da região (Fator E): 0,3 
2.3.5. Parâmetros da norma 
A IN010 estabelece que: 
se Ndc ≥ 10-3, a estrutura requer um SPDA; 
se 10-3 > Ndc > 10-5, a conveniência de um SPDA deve ser tecnicamente justificada e decidida por acordo entre projetista e usuário; 
se Ndc ≤ 10-5, a estrutura dispensa um SPDA. 
2.3.6. Conclusão do cálculo 
É necessáro instalar o sistema de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA) pois a edificação apresenta mais de 20 metros de altura. 
2.4. DIMENSIONAMENTO DO SPDA 
2.4.1. Método de Faraday 
A gaiola de Faraday é composta por condutores inclinados ou horizontais, em forma de anéis, que formam uma malha sobre a estrutura, envolvendo todos os lados que devem ser protegidos. Os condutores precisam estar ligados na borda superior da estrutura e na terra, formando um anel superior e um inferior. Todas as partes da edificação devem estar dentro da área de proteção. 
	2.4.1.1. 	Posicionamento 
De acordo com a IN010, uma edificação de nível de proteção III exige largura do módulo de malha de 10 metros, cujo comprimento não pode ser superior ao dobro de sua largura. 
	2.4.1.2. 	Descidas 
Os condutores de descida devem apresentar espaçamento médio de 20 metros, devendo ser instalado um condutor de descida em cada vértice da estrutura. 
Os condutores devem estar ligados entre si por condutores horizontais, formando anéis, onde o primeiro anel é o de aterramento e no quinto pavimento da edificação deve ser instalado um anel intermediário. O anel intermediário, localizado no quinto pavimento, deve ser feito com barra chata de alumínio de 70 mm² e conectado a LEP com cordoalha de cobre nu de 16 mm². 
Os condutores de descida devem estar fixados a cada metro de percurso. 
Os cabos de descida devem estar protegidos por eletroduto de PVC rígido a 3,0 metros acima do nível do solo. 
	2.4.1.3. 	Aterramento 
Cada descida terá como eletrodo de aterramento uma haste vertical de 5/8” (16 mm²) x 2,44 m, interligadas por uma anel de terra, instalado a uma profundidade de 50 cm. 
Cada haste de aterramento apresentará uma caixa de inspeção, em concreto, com dimensões de 30 x 30 cm, sem revestimento na parte inferior. 
	2.4.1.4. 	Equalização de potencial 
No pavimento térreo, próximo a entrada do edifício, será instalada a TAP, cuja barra de ligação equipotencial será instalada e conectada ao sistema de aterramento por meio de cordoalha de cobre nu de 50 mm². 
No quinto pavimento, será instalada a LEP, que deve estar conectada as guias dos elevadores, no cabo de aço do quadro de gás e no cabo de aço do quadro de hidrantes por meio de cordoalha de cobre isolado de 16 mm². 
2.4.2. Método eletrogeométrico 
O método eletrogeométrico é um método concebido pelo mecanismo de formação das descargas que determina o volume dos captores de proteção de um SPDA. 
2.4.3. Posicionamento 
De acordo com a IN010, uma edificação de nível de proteção III exige que o raio da esfera seja de 45 metros. 
2.5. CONSIDERAÇÕES GERAIS 
2.5.1. Observações 
Qualquer alteração de projeto só poderá ser executada com autorização escrita do autor deste projeto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MEMORIAL DESCRITIVO 
PROJETO DE SISTEMA DE ALARME E ILUMINICAÇÃO DE EMERGÊNCIA – SAL/IE 
 
3. PROJETO 	SAL/IE 	(SISTEMA 	DE 	ALARME/ILUMINAÇÃO 	DE EMERGÊNCIA) 
3.1. CARACTERÍSTICAS DA EDIFICAÇÃO 
Este projeto refere-se ao projeto elétrico predial para atender um edifício residencial multifamiliar de 10 (dez) pavimentos, sendo 1 (um) pavimento térreo e 8 (oito) pavimentos tipos, 1 pavimento (lazer), e as vagas de garagem ficam sob pilotis.
A estrutura da edificação é feita em concreto armado com paredes de vedação em alvenaria e a cobertura do telhado é feita com telhas de fibrocimento. 
3.2. ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA 
3.2.1. Apresentação 
O presente memorial tem por objetivo, descrever e caracterizar o sistema de iluminação de emergência a ser implantado para a presente edificação dentro dos parâmetros exigidos pela NBR 10898/1999. 
3.2.2. Considerações 
Com o objetivo de equipar a edificação com o sistema de iluminação de emergência para clarear áreas escuras em circulações, hall de entrada e escadas, na falta de energia elétrica, e também garantir a evacuação de pessoas levando em conta a possível penetração de fumaça nestas áreas, por meio das luminárias de saída, foi adotado o sistema de luminárias de bloco autônomo (instalação fixa). 
3.2.3. Descrição do sistema 
Serão utilizadas lâmpadas fluorescentes (5 W), com autonomia mínima de 1 hora de funcionamento, para assegurar os níveis de iluminância exigidos. Sendo que a execução do sistema é automática, ou seja, entra em ação no exato momento da falta de iluminação normal. 
Foi adotado, conforme a NBR 10898/1999: 
5 lux, em ambientes com desníveis: escadas; 
3 lux, em ambientes planos: corredores e hall. 
A locação dos pontos de iluminação de emergência foi feita de maneira que a cada 15m, no máximo, em corredores e no hall de entrada, houvesse um bloco autônomo para garantir os níveis de iluminação exigida. 
Tabela 6: Resumo de locação dos pontos 
	ESCADA 
	2 pontos 
	CIRCULAÇÃO 
	2 pontos 
	HALL DE ENTRADA 
	1 ponto 
 
As placas de saída foram locadas visando o direcionamento dos ocupantes da edificação para as rotas de fuga. 
3.2.4. Plantas baixas 
As plantas baixas encontram-se nas pranchas 1 e 2 do projeto de iluminação de emergência. 
3.2.5. Detalhes 
Os detalhes encontram-se na prancha nas pranchas 1 e 2 do projeto de iluminação de emergência. 
3.3. SISTEMA DE DETECÇÃO E ALARME DE INCÊNDIO 
3.3.1. Apresentação 
O presente memorial tem por objetivo descrever e caracterizar o sistema de detecção e alarme de incêndio a ser implantado para a presente edificação de acordo com a NBR 9441/1998. 
3.3.2. Central de Alarme 
A central de alarme foi locada no hall de entrada do prédio, visto que o local é de fácil acesso e está sempre sob vigilância humana. A central de alarme é um equipamento destinado a processar os sinais provenientes dos circuitos de detecção, a convertê-los em indicações adequadas e a comandar e controlar os demais componentes do sistema. 
3.3.3. Acionador manual 
Cada pavimento conta com um acionador manual, os acionadores foram locados ao lado do hidrante no corredor que é um local de trânsito de pessoas. 
Os acionadores serão instalados a uma altura de 1,20m do piso acabado na forma de sobrepor e serão do tipo quebra-vidro “push button”. 
3.3.4. Detectores de fumaça 
Será instalado um detector pontual de fumaça no teto da casa de máquinas. Os detectores pontuais de fumaça são dispositivos automáticos, sensíveis a partículas de combustão de produtos sólidos ou líquidos suspensos na atmosfera, utilizados em ambientes onde, num principio de incêndio, haja expectativa de formação de fumaça, antes da deflagração do incêndio propriamente dito. 
3.3.5. Avisador 
Os acionadores, que são dispositivos previstos para chamar atenção de todas as pessoas dentro de uma área em perigo, controlado pela central.. Os acionadores estarão acoplados nos acionadores manuais. 
	3.3.6. Circuitos 	 
O circuito de detecção adotado foi o de classe B. No circuito de classe B não existe fiação de retorno à central, de forma que uma eventual interrupção em qualquer ponto deste circuito implique paralização parcial ou totalde seu funcionamento. 
Será inserido um circuito de sinalização, onde todos os avisadores serão instalados. 
3.3.7. Fonte de alimentação 
Serão adotadas como fonte de alimentação de emergência, para garantir o funcionamento do sistema na falta de energia da empresa concessionária, duas baterias sem série com 24 VCC e com autonomia de no mínimo 1 hora. 
3.3.8. Plantas baixas 
As plantas baixas encontram-se nas pranchas 1, 2 e 3 do projeto de sistema de alarme e detecção de incêndio. 
3.3.9. Detalhes 
Os detalhes encontram-se na prancha 1 do projeto de sistema de alarme e detecção de incêndio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MEMORIAL DESCRITIVO 
LUMINOTÉCNICO 
4. LUMINOTÉCNICO 
4.1. Apresentação 
O presente memorial tem por objetivo apresentar o cálculo luminotécnico para o Hall de entrada do edifício presente. 
4.2. Características da edificação 
Este projeto refere-se ao projeto elétrico predial para atender um edifício residencial multifamiliar de 10 (dez) pavimentos, sendo 1 (um) pavimento térreo e 8 (oito) pavimentos tipos, 1 pavimento (lazer), e as vagas de garagem ficam sob pilotis.
A estrutura da edificação é feita em concreto armado com paredes de vedação em alvenaria e a cobertura do telhado é feita com telhas de fibrocimento. 
4.3. Dados do Hall 
C (comprimento do local) = 3,20 m;
L (largura do local) = 2,35 m;
A (altura entre a luminária e o plano de trabalho) = 2,96m;
S (área do local) = C * L 
S (área do local) = 3,20 * 2,35 = 7,52 m².
4.4. Determinação da iluminância (E): 
 
Figura 1: Fatores determinantes da iluminância adequada 
Idade 
Serão considerados todos os pesos, já que o local terá passagem de pessoas de com idade inferior a 40 anos, entre 40 e 55 anos e superior a 55 anos, então: 
Idade = -1 + 0 + 1 = 0 
Velocidade e precisão 
Como o local escolhido tem somente passagem de pessoas, ou seja, não é utilizado para nenhum tipo de tarefa, velocidade e precisão serão considerados como sem importância, logo: 
Velocidade e precisão = -1 
Refletância 
 
Figura 2: Refletâncias 
As paredes do Hall de entrada do edifício serão pintadas na cor branca, sendo assim, o grau de reflexão fica entre 70 e 80%, então: 
Refletância = -1 
Iluminância: 
Para encontrar a iluminância desejada utiliza-se a tabela a seguir: 
 
Figura 3: Iluminâncias 
 
Soma dos pesos das características da tarefa e do observador: 
Total = 0 + (-1) + (-1) = -2 
O valor total obtido foi igual a -2, então deve-se adotar o procedimento c, onde deve-se utilizar a iluminância mais baixa do grupo. O hall de entrada do edifício se classifica como CLASSE A (áreas de uso contínuo e/ou execução de tarefas simples) e também se classifica como ambiente de pouca permanência, portanto: 
E = 50 lux 
4.5. Cálculo do índice do local (k): 
C∗L
K= 
C+L ∗ A
K=0,326 
Foi adotada a lâmpada tipo Fluorescente TDL 32W com fluxo luminoso 
2350 lm.
4.6. Determinação do fator de utilização (FU) 
Para a determinação do FU utilizam-se as tabelas a seguir: 
 
 
O hall de entrada terá teto claro com 70%, paredes claras com 50% e piso médio com 30%. Com k = 0,326, será utilizado o k=0,4.
 
4.7. Cálculo do fator de manutenção: 
 
Figura 4: Fator de manutenção 
O Hall de entrada do prédio foi considerado como ambiente limpo, logo: 
FM = 0,9 
4.8. Cálculo da quantidade de luminárias: 
 
N=0,408 
número mínimo de luminárias no Hall de entrada é igual a 1. 
 
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