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(10) Fisiologia I 31 05 2017 Dor

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DOR
“Um mecanismo de proteção 
do corpo; ocorre sempre que 
qualquer tecido esteja lesado 
e faz com que o indivíduo 
reaja, para remover o 
estímulo doloroso”.
Reflexos protetores que minimizam a exposição do organismos a 
danos maiores.
Componente afetivo + sensibilidade dolorosa
Aprendizado de comportamento de esquiva
O processamento da informação gerada 
por estímulos nocivos é adaptativo.
Atividade de nociceptores mesmo sublimiares para percepção consciente: 
ajuda nas respostas motoras que evitam utilização prolongada e 
potencialmente nociva.
Dor pode ser modulada por experiências anteriores e estado 
emocional num dado momento.
Rápida 
Súbita, dor em picada, dor aguda, e dor 
elétrica
0,1 seg agressão ao tecido
TIPOS DE DOR
Lenta
Lenta em queimação, dor surda, dor pulsante, 
dor nauseante e dor crônica
1seg – minutos destruição tecidual
• caráter fisiológico;
• deflagrada por lesão corporal;
• função de alerta e defesa contribuindo para a 
preservação da vida;
• breve duração; 
• provocada por estímulo nociceptivo periférico 
e/ou reação inflamatória;
• relação causa-efeito bem determinada.
DOR RÁPIDA
• caráter patológico;
• não apresenta relação causa-efeito bem definida, 
freqüentemente não se encontrando causa 
periférica que a justifique;
• não tem função de alerta ou defesa;
• é gradativamente incapacitante; 
• pode existir ou persistir na ausência de lesão real, 
produz alterações persistentes no comportamento 
psicomotor (emocional) e pode levar à incapacidade 
física e mental permanente.
DOR LENTA
A dor aguda, fisiológica, é 
útil e cumpre uma função de 
preservação, enquanto a dor 
crônica,
patológica, ao contrário, é 
inútil e incapacitante.
Apreciação da Dor
 Acredita-se que a percepção da dor 
possa ser efetuada ,principalmente, 
pelos centro cerebrais inferiores 
(formação reticular e tálamo).
 O córtex interpreta a qualidade da dor.
RECEPTORES DA DOR
TERMINAÇÕES NERVOSAS LIVRES
• Pele, periósteo, paredes arteriais, superfícies 
articulares e a foice e o tentório ( rápida)
▪Demais tecidos ( lenta)
TIPOS DE ESTÍMULOS QUE EXCITAM OS 
RECEPTORES DA DOR
▪Mecânicos; 
▪Térmicos;
▪Químicos.
LESÃO TECIDUAL COMO ESTÍMULO DA DOR
▪ TEMPERATURA 45°C
Quanto maior a intensidade maior a lesão tecidual.
▪ ESTÍMULOS QUÍMICOS
Bradicinina, enzimas proteolíticas, etc.
▪ ISQUEMIA TECIDUAL
▪ ESPASMO MUSCULAR ( mecanorreceptores e isquemia)
TIPOS DE FIBRAS NERVOSAS
A - COM BAINHA DE MIELINA, 
TRANSMISSÃO RÁPIDA
C – SEM MIELINA, 
TRANSMISSÃO LENTA
DUPLA TRANSMISSÃO DOS SINAIS DA DOR 
PARA O SNC
▪ FIBRAS PERIFÉRICAS DA DOR
- RÁPIDAS Aб 6 – 30 m/s
( estímulos mecânicos ou térmicos)
- LENTAS C 0,5 – 2 m/s
(estímulos químicos, mas também mecânicos 
ou térmicos persistentes)
DOR
SISTEMAS DE FIBRAS ASCENDENTES QUE 
TRANSPORTAM A DOR PARA O ENCÉFALO
• SISTEMA NEOESPINOTALÂMICO
• SISTEMA PALEOESPINOTALÂMICO
Término do Trato Neoespinotalâmico
SISTEMA 
NEOESPINOTALÂMICO
ASPECTOS SENSORIAL-DISCRIMINATIVO DA 
DOR
Percepção da qualidade da dor(ardor ou 
queimação, pontada) e de sua localização, 
intensidade e duração.
VIAS DUPLAS DE DOR NA MEDULA ESPINHAL E NO 
TRONCO ENCEFÁLICO
TRATO NEOESPINOTALÂMICO: DOR RÁPIDA
Fibras Aδ lâmina I dos cornos dorsais
trato neoespinotalâmico
colunas anterolaterais complexo ventrobasal (tálamo) 
GLUTAMATO córtex
VIA PALEOESPINOTALÂMICA
Lenta – crônica tipo C lâmina 2 e 3 lâmina 5
via antero-lateral
Tronco encefálico
Substância P
Término do Trato Paleoespinotalâmico
LOCALIZAÇÃO DA DOR
RÁPIDA
LOCALIZADA COM 
MAIOR PRECISÃO
SOMENTE 
RECEPTORES PARA A 
DOR
ESTIMULAÇÃO 
SIMULTÂNEA DOS 
RECEPTORES TÁTEIS
MAL LOCALIZADA
EXATA
LOCALIZAÇÃO DA DOR
LENTA
BRAÇO OU PERNA
NÃO NUM PONTO ESPECÍFICO DO BRAÇO OU PERNA
SISTEMA DE SUPRESSÃO DA DOR
(ANALGESIA) NO ENCÉFALO E NA MEDULA 
ESPINHAL
CAPACIDADE DO PRÓPRIO CÉREBRO EM 
SUPRIMIR A ENTRADA DE SINAIS DE DOR 
PARA O SISTEMA NERVOSO
ANALGESIA
SISTEMA DE 
ANALGESIA
Neurônios da substância cinzenta 
periaquedutal 
Neurônios do núcleo magno da 
Rafe
Complexo inibitório da dor ( cornos 
dorsais da medula)
SISTEMA DE 
ANALGESIA
• Inibição pré-sináptica 
por bloqueio dos canais 
de cálcio.
• Inibição pós-sináptica
OPIÓIDES NATURAIS DO SISTEMA NERVOSO + ou – 12
PRINCIPAIS: ß-endorfina, metaencefalina, leuencefalina e 
dinorfina
SISTEMA OPIÓIDE 
ENDORFINAS E ENCEFALINAS
MORFINA
AGENTES SEMELHANTES À MORFINA
RECEPTORES PARA MORFINA ESTIMULADOS POR 
ALGUM TIPO DE NEUROTRANSMISSOR DO 
SISTEMA NERVOSO
▪ INIBIÇÃO POR SINAIS SENSORIAIS 
TÁTEIS
▪ TRATAMENTO DA DOR POR 
ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA
Refere em uma região do corpo. Pode não coincidir com a 
área de localização da dor.
Usam o mesmo neurônio de segunda ordem na medula.
DOR REFERIDA
DOR VISCERAL
Não tem receptor sensorial para outras 
modalidades de sensação, a não ser dor.
DOR VISCERAL ≠ DOR SUPERFICIAL
DOR VISCERAL
DANOS VISCERAIS 
LOCALIZADOS
NÃO GERA DOR GRAVE
CORTE DAS 
ALÇAS 
INTESTINAIS
ESTIMULAÇÃO DIFUSA DE 
TERMINAÇÕES NERVOSAS 
PARA A DOR
DOR GRAVE
ISQUEMIA, LESÃO 
QUÍMICA, ESPASMO 
OU DISTENSÃO 
EXCESSIVA EM 
VÍSCERA OCA
DOR VISCERAL
• Isquemia do tecido visceral;
• Lesão química da superfície das vísceras;
• Espasmo do músculo liso de víscera oca;
• Excesso de distensão da víscera oca;
• Estiramento dos ligamentos.
DOR DO MEMBRO FANTASMA
DOR NO COTO AMPUTADO
HIPERALGESIA
PRIMÁRIA
SENSIBILIDADE EXCESSIVA DOS RECEPTORES PARA A DOR
PELE QUEIMADA PELO SOL
LIBERA SUBSTÂNCIAS DOS TECIDOS LESADOS
SECUNDÁRIA
FACILITAÇÃO DA TRANSMISSÃO SENSORIAL POR LESÕES NA 
MEDULA ESPINHAL OU NO TÁLAMO
CEFALÉIAS
ENXAQUECA
FENÔMENOS VASCULARES ANORMAIS
TEORIA
• EMOÇÕES OU TENSÕES PROLONGADAS
• VASOESPASMO REFLEXO DE ALGUMAS ARTÉRIAS DA CABEÇA
• ISQUEMIA DE PORÇÕES DO ENCÉFALO
• VASOS SANGÜÍNEOS FLÁCIDOS
• DILATAM-SE E PULSAM INTENSAMENTE
PREDISPOSIÇÃO GENÉTICA 65 A 90% DOS CASOS
2 VEZES MAIS MULHERES DO QUE HOMENS

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