Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
DOR “Um mecanismo de proteção do corpo; ocorre sempre que qualquer tecido esteja lesado e faz com que o indivíduo reaja, para remover o estímulo doloroso”. Reflexos protetores que minimizam a exposição do organismos a danos maiores. Componente afetivo + sensibilidade dolorosa Aprendizado de comportamento de esquiva O processamento da informação gerada por estímulos nocivos é adaptativo. Atividade de nociceptores mesmo sublimiares para percepção consciente: ajuda nas respostas motoras que evitam utilização prolongada e potencialmente nociva. Dor pode ser modulada por experiências anteriores e estado emocional num dado momento. Rápida Súbita, dor em picada, dor aguda, e dor elétrica 0,1 seg agressão ao tecido TIPOS DE DOR Lenta Lenta em queimação, dor surda, dor pulsante, dor nauseante e dor crônica 1seg – minutos destruição tecidual • caráter fisiológico; • deflagrada por lesão corporal; • função de alerta e defesa contribuindo para a preservação da vida; • breve duração; • provocada por estímulo nociceptivo periférico e/ou reação inflamatória; • relação causa-efeito bem determinada. DOR RÁPIDA • caráter patológico; • não apresenta relação causa-efeito bem definida, freqüentemente não se encontrando causa periférica que a justifique; • não tem função de alerta ou defesa; • é gradativamente incapacitante; • pode existir ou persistir na ausência de lesão real, produz alterações persistentes no comportamento psicomotor (emocional) e pode levar à incapacidade física e mental permanente. DOR LENTA A dor aguda, fisiológica, é útil e cumpre uma função de preservação, enquanto a dor crônica, patológica, ao contrário, é inútil e incapacitante. Apreciação da Dor Acredita-se que a percepção da dor possa ser efetuada ,principalmente, pelos centro cerebrais inferiores (formação reticular e tálamo). O córtex interpreta a qualidade da dor. RECEPTORES DA DOR TERMINAÇÕES NERVOSAS LIVRES • Pele, periósteo, paredes arteriais, superfícies articulares e a foice e o tentório ( rápida) ▪Demais tecidos ( lenta) TIPOS DE ESTÍMULOS QUE EXCITAM OS RECEPTORES DA DOR ▪Mecânicos; ▪Térmicos; ▪Químicos. LESÃO TECIDUAL COMO ESTÍMULO DA DOR ▪ TEMPERATURA 45°C Quanto maior a intensidade maior a lesão tecidual. ▪ ESTÍMULOS QUÍMICOS Bradicinina, enzimas proteolíticas, etc. ▪ ISQUEMIA TECIDUAL ▪ ESPASMO MUSCULAR ( mecanorreceptores e isquemia) TIPOS DE FIBRAS NERVOSAS A - COM BAINHA DE MIELINA, TRANSMISSÃO RÁPIDA C – SEM MIELINA, TRANSMISSÃO LENTA DUPLA TRANSMISSÃO DOS SINAIS DA DOR PARA O SNC ▪ FIBRAS PERIFÉRICAS DA DOR - RÁPIDAS Aб 6 – 30 m/s ( estímulos mecânicos ou térmicos) - LENTAS C 0,5 – 2 m/s (estímulos químicos, mas também mecânicos ou térmicos persistentes) DOR SISTEMAS DE FIBRAS ASCENDENTES QUE TRANSPORTAM A DOR PARA O ENCÉFALO • SISTEMA NEOESPINOTALÂMICO • SISTEMA PALEOESPINOTALÂMICO Término do Trato Neoespinotalâmico SISTEMA NEOESPINOTALÂMICO ASPECTOS SENSORIAL-DISCRIMINATIVO DA DOR Percepção da qualidade da dor(ardor ou queimação, pontada) e de sua localização, intensidade e duração. VIAS DUPLAS DE DOR NA MEDULA ESPINHAL E NO TRONCO ENCEFÁLICO TRATO NEOESPINOTALÂMICO: DOR RÁPIDA Fibras Aδ lâmina I dos cornos dorsais trato neoespinotalâmico colunas anterolaterais complexo ventrobasal (tálamo) GLUTAMATO córtex VIA PALEOESPINOTALÂMICA Lenta – crônica tipo C lâmina 2 e 3 lâmina 5 via antero-lateral Tronco encefálico Substância P Término do Trato Paleoespinotalâmico LOCALIZAÇÃO DA DOR RÁPIDA LOCALIZADA COM MAIOR PRECISÃO SOMENTE RECEPTORES PARA A DOR ESTIMULAÇÃO SIMULTÂNEA DOS RECEPTORES TÁTEIS MAL LOCALIZADA EXATA LOCALIZAÇÃO DA DOR LENTA BRAÇO OU PERNA NÃO NUM PONTO ESPECÍFICO DO BRAÇO OU PERNA SISTEMA DE SUPRESSÃO DA DOR (ANALGESIA) NO ENCÉFALO E NA MEDULA ESPINHAL CAPACIDADE DO PRÓPRIO CÉREBRO EM SUPRIMIR A ENTRADA DE SINAIS DE DOR PARA O SISTEMA NERVOSO ANALGESIA SISTEMA DE ANALGESIA Neurônios da substância cinzenta periaquedutal Neurônios do núcleo magno da Rafe Complexo inibitório da dor ( cornos dorsais da medula) SISTEMA DE ANALGESIA • Inibição pré-sináptica por bloqueio dos canais de cálcio. • Inibição pós-sináptica OPIÓIDES NATURAIS DO SISTEMA NERVOSO + ou – 12 PRINCIPAIS: ß-endorfina, metaencefalina, leuencefalina e dinorfina SISTEMA OPIÓIDE ENDORFINAS E ENCEFALINAS MORFINA AGENTES SEMELHANTES À MORFINA RECEPTORES PARA MORFINA ESTIMULADOS POR ALGUM TIPO DE NEUROTRANSMISSOR DO SISTEMA NERVOSO ▪ INIBIÇÃO POR SINAIS SENSORIAIS TÁTEIS ▪ TRATAMENTO DA DOR POR ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA Refere em uma região do corpo. Pode não coincidir com a área de localização da dor. Usam o mesmo neurônio de segunda ordem na medula. DOR REFERIDA DOR VISCERAL Não tem receptor sensorial para outras modalidades de sensação, a não ser dor. DOR VISCERAL ≠ DOR SUPERFICIAL DOR VISCERAL DANOS VISCERAIS LOCALIZADOS NÃO GERA DOR GRAVE CORTE DAS ALÇAS INTESTINAIS ESTIMULAÇÃO DIFUSA DE TERMINAÇÕES NERVOSAS PARA A DOR DOR GRAVE ISQUEMIA, LESÃO QUÍMICA, ESPASMO OU DISTENSÃO EXCESSIVA EM VÍSCERA OCA DOR VISCERAL • Isquemia do tecido visceral; • Lesão química da superfície das vísceras; • Espasmo do músculo liso de víscera oca; • Excesso de distensão da víscera oca; • Estiramento dos ligamentos. DOR DO MEMBRO FANTASMA DOR NO COTO AMPUTADO HIPERALGESIA PRIMÁRIA SENSIBILIDADE EXCESSIVA DOS RECEPTORES PARA A DOR PELE QUEIMADA PELO SOL LIBERA SUBSTÂNCIAS DOS TECIDOS LESADOS SECUNDÁRIA FACILITAÇÃO DA TRANSMISSÃO SENSORIAL POR LESÕES NA MEDULA ESPINHAL OU NO TÁLAMO CEFALÉIAS ENXAQUECA FENÔMENOS VASCULARES ANORMAIS TEORIA • EMOÇÕES OU TENSÕES PROLONGADAS • VASOESPASMO REFLEXO DE ALGUMAS ARTÉRIAS DA CABEÇA • ISQUEMIA DE PORÇÕES DO ENCÉFALO • VASOS SANGÜÍNEOS FLÁCIDOS • DILATAM-SE E PULSAM INTENSAMENTE PREDISPOSIÇÃO GENÉTICA 65 A 90% DOS CASOS 2 VEZES MAIS MULHERES DO QUE HOMENS
Compartilhar