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O documentário que assistimos relata vida de pessoas que trabalharam duro durante suas vidas em frigoríficos

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO OESTE – UNICENTRO
CAMPUS AVANÇADO DE PRUDENTÓPOLIS 
DISCIPLINA DE PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL
CRÍTICA REFERENTE AO DOCUMENTARIO CARNE E OSSO
Professora: Liciane Cecheto
Aluno: Geovane Eurick
O documentário que assistimos relata vida de pessoas que trabalharam duro durante suas vidas em frigoríficos, neste documentário eles contam tudo o que tiveram que passar, desafios, raiva, medo, tristezas entre outros problemas que enfrentaram nesse tempo de serviço, alguns sairam com problemas de saúde sem mesmo o auxílio da empresa que trabalhavam.
O documentário é interessante pois podemos ver situações que pessoas passam até que esses produtos possam chegar até nossas mesas, muitos de nós comemos essas carnes mas nem imaginamos o quanto pessoas sofrem e fazem de tudo para que nos consumidores possamos receber esses produtos na melhor qualidade possível.
Foram entrevistadas pessoas que já saíram desses frigoríficos e também pessoas que ainda trabalham em alguns deles, a maioria das reclamações foram de que, eles tinham muitas tarefas e responsabilidades para serem realizadas em um curto espaço de tempo. No lugar onde eram abatidas aves (frangos) foram relatados problemas onde o trabalho era muito rápido, vinha carne sem parar a esteira em que levava essas carnes até eles era muito rápida, como consequência eles tinham que realizar essas tarefas mais rápido ainda para poderem vencer, consequentemente não tinham tempo de descanso, uma ex-funcionária disse – “se sentasse uma mosca no rosto da gente, não dava tempo de espantar ela” por que era muito corrido, não tinham a liberdade nem de ir ao banheiro sem pedir permissão ao seu superior e quando podam ir ao banheiro era liberado só 5 minutos que praticamente não dava tempo de fazer suas necessidades, se conversassem com os colegas já chamavam atenção deles. Trabalhavam 8 horas por dia realizando sempre o mesmo movimento, as pessoas encarregadas por tirar os ossos das coxas e sobre coxas tinham por objetivo desossar 4 até 5 pernas de frango por minuto, onde são realizados 18 movimentos em apenas 15 segundos, somando são 72 movimentos por minuto, alguns não tinham tempo de ir almoça. Várias pessoas temem ser demitidas por problemas de saúde ou até mesmo acidente de trabalho, pois muitos deles precisam do trabalho por que é o principal meio de sobrevivência nessa região. São realizados alongamentos antes de começar o trabalho e são praticados duas vezes ao dia entre 5 e 10 minutos de exercícios.
No frigorifico onde são abatidos bois também surgiram muitas reclamações devido as condições de trabalho precárias e perigosas, o espaço onde eles trabalham é muito pequeno por isso eles devem tomar cuidado para não correr o risco de se machucar ou machucar algum companheiro de trabalho. Um jovem quando entrevistado foi questionado que ele parecia estar cansado, ele respondeu – “eu trabalho e estudo”, isso acaba realmente se tornando uma rotina muito cansativa, com o pouco de tempo que eles têm para descansar.
Ex-funcionários desses frigoríficos contam que quando empregados ficam doente na empresa, as pessoas encarregadas não estão nem ligando para o estado de saúde das pessoas e dizem que depressão não tem nada ver com o trabalho e essa doença é resultado de problemas particulares familiares entres outros fatores que geram problemas mas que não estão relacionados ao trabalho, que no caso dessas pessoas é a principal influência para problemas psicológicos. Além de ganharem um salário muito baixo, presenciam acidentes muito graves como por exemplo perder o braço ou perna ou como exemplo um rapaz que levou 128 pontos do braço por conta de um corte que sofreu em um dos equipamentos.
Esse documentário deixou muito claro as situações dos frigoríficos do Brasil, e mostra a rotina que milhares de pessoas são praticamente obrigadas a viver, por que necessitam desses empregos para sua própria sobrevivência e é uma das poucas oportunidades de emprego que existe na região em vivem.

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