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08/03/2012 1 Histórico: Em 1800, cientistas já haviam acumulado uma quantidade significativa de informações relativas às propriedades físicas e químicas dos elementos conhecidos;q ; Só em 1869 é que Dmitri Mendeleev publicou sua primeira tabela periódica, que deu origem à usada atualmente. ??? Estrutura: A tabela moderna possui cerca de 110 elementos conhecidos; Sua distribuição segue duas regras: Sua distribuição segue duas regras: • Linhas horizontais, chamadas períodos • Colunas verticais, chamadas grupos 08/03/2012 2 Nomenclatura: Os elementos podem ser classificados, de uma maneira mais ampla, como metais, metalóides (semi-metais) e não-metais (ametais);(ametais); Nomenclatura: Certas famílias ou grupos de elementos são também caracterizados por nomes. 08/03/2012 3 Modelo Final: De um modo geral, as tabelas são encontradas com informações básicas, como: nº do grupo, símbolo, nome, número atômico e peso atômico dos elementospeso atômico dos elementos. Por exemplo, o elemento do 3º período e do grupo 13: Símbolo: Al Nome: AlumínioNome: Alumínio Nº atômico: 13 Peso atômico: 26,9815 Os compostos surgem da combinação de átomos em proporções fixas; As substâncias resultantes dessa combinação comportam-se diferentemente dos átomos isolados;diferentemente dos átomos isolados; Definição: Uma fórmula química descreve um composto em termos de seus elementos constituintes; Existem três tipos distintos de fórmulas químicas: Fórmula Estrutural Representa os átomos de um composto e as ligações entre elesRepresenta os átomos de um composto e as ligações entre eles. Fórmula Molecular Descreve a composição atômica de uma molécula. Fórmula Empírica ou Mínima Descreve a proporção relativa entre os números de átomos dos diferentes elementos presentes num composto. 08/03/2012 4 Ex.: ÁGUA Fórmula Estrutural H2O Fórmula Molecular Ex.: ETILENO Fórmula Estrutural Fórmula MolecularC2H4 Fórmula Empírica(CH2)2 08/03/2012 5 Os átomos se combinam para produzir compostos pela formação de ligações químicas; Todas as ligações químicas compartilham duas características: Todas as ligações envolvem troca ou compartilhamento de elétrons; Esse compartilhamento de elétrons resulta na diminuição da energia do composto em relação aos átomos separados. As ligações podem ser divididas em três amplas categorias: Iônica Covalente Metálica Ligação Iônica: Neste tipo de ligação, uma substância perde um elétron para se tornar um cátion, enquanto uma outra ganha um elétron para se transformar em um ânion;transformar em um ânion; A ligação iônica resulta da atração entre os íons com cargas opostas; Este tipo de ligação só ocorre entre os metais dos grupos 1 e 2 e os não-metais; O composto iônico tende a ser sólido nas condições ambientes de pressão e temperatura. E N Cl ( l d ódi )Ex.: NaCl (cloreto de sódio) ou Símbolos de Lewis 08/03/2012 6 Estrutura de Lewis: Nome dado em homenagem ao químico norte-americano Gilbert N. Lewis (1875-1946); Para construir o símbolo para um elemento, escreve-se seu símbolo químico cercado por um número de pontos, cada um dos quais representando um elétron da camada de valência mais externa. Ex.: Mg (magnésio, com número atômico = 12) Configuração mais estável, com 8 elétrons na última camada de valência. - Distribuição eletrônica: 1s2 2s2 2p6 3s2 - Símbolo de Lewis: . Mg . Camada de valência mais externa. O Mg perde 2 elétrons e se torna um cátion. Estrutura de Lewis: Ex.: Cl (cloro, com número atômico = 17) Camada de valência mais - Distribuição eletrônica: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p5 - Símbolo de Lewis: Camada de valência mais externa, precisa de 1 elétron para atingir a estabilidade. O Cl ganha 1 elétron e se torna um ânion Configuração mais estável, com 8 elétrons na última camada. Símbolo de Lewis: O Cl ganha 1 elétron e se torna um ânion. 08/03/2012 7 Outros exemplos de Ligação Iônica: Ex.: MgCl2 (cloreto de magnésio) Diagrama de Pauling (pode ser usado para todos os elementos) - O íon positivo (cátion) é sempre escrito primeiro na fórmula, seguido do íon negativo (ânion);negativo (ânion); Ex.: BaBr2 (brometo de bário) Ex.: LiF (fluoreto de lítio) Ligação Covalente: Neste tipo de ligação, dois ou algumas vezes quatro ou seis átomos compartilham um par de elétrons, onde cada átomo completa sua camada de valência adquirindo uma fração de umcompleta sua camada de valência adquirindo uma fração de um elétron de outro átomo; Ligações covalentes normalmente ocorrem entre átomos com eletronegatividades similares e altas (geralmente entre dois não- metais). Ex.: CO2 (dióxido de carbono ou mais conhecido como gás carbônico) Distribuição eletrônica C (Z=6): 1s2 2s2 2p2 faltam 4 elétrons para a estabilidade. Distribuição eletrônica O (Z=8): 1s2 2s2 2p4 faltam 2 elétrons para a estabilidade. 08/03/2012 8 Outros exemplos de Ligação Covalente: Ex.: H2 (gás hidrogênio) e N2 (gás nitrogênio). Distribuição eletrônica H (Z=1): 1s1 Distribuição eletrônica N (Z= 7): 1s2 2s2 2p3 Ligação Metálica: Este tipo de ligação ocorre entre dois ou mais átomos de metais; Todos os átomos envolvidos perdem elétrons de suas camadasTodos os átomos envolvidos perdem elétrons de suas camadas mais externas, que se deslocam mais ou menos livremente entre eles, formando uma nuvem eletrônica (também conhecida como "mar de elétrons"); Se aplicarmos um campo elétrico a um metal, orientamos o movimento dos elétrons numa direção preferencial, ou seja, geramos uma corrente elétrica (que é um fluxo ordenado de cargas elétricas); A regra do octeto não é satisfatória para explicar a ligação A regra do octeto não é satisfatória para explicar a ligação metálica. 08/03/2012 9 Ligação Metálica: As substâncias metálicas conduzem a eletricidade no estado sólido e no líquido; Ligas metálicas são misturas de dois ou mais elementos, sendo que a totalidade (ou pelo menos a maior parte) dos átomos presentes é de elementos metálicos; Exemplos de Ligas Metálicas: Ouro 18 quilates Zíper de latão Panelas de aço inoxidável Trompa de latão Medalha de bronze Conceito de Eletronegatividade: Átomos dos diversos elementos químicos apresentam diferentes tendências para atrair elétrons; Denomina-se eletronegatividade a tendência que o átomo apresenta para atrair elétrons, num contexto em que se acha ligado a outro(s) átomo(s); De modo geral, a eletronegatividade aumenta da esquerda para a direita ao longo de um período (linha) e de baixo para cima ao longo de um grupo (coluna). O flúor é o elemento de maior eletronegatividade. F > O > N ≈ Cl > Br > I ≈ S ≈ C > P ≈ H > metais 08/03/2012 10 Ligações Polares: Considere uma molécula de HF. O par de elétrons compartilhado não é atraído igualmente por ambos os átomos, uma vez que o flúor é mais eletronegativo que o hidrogênio;mais eletronegativo que o hidrogênio; H F Compartilhamento desigual: o flúor atrai os elétrons com mais intensidade que o hidrogênio. Embora o par de elétrons seja compartilhado, ele se encontra mais deslocado no sentido do flúor. Dizemos que no flúor aparece uma carga parcial negativa (simbolizada por δ-) e no hidrogênio uma carga parcial positiva (δ+); A ligação entre H e F é chamada de ligação covalente polar, pois A ligação entre H e F é chamada de ligação covalente polar, pois nela existem dois polos elétricos, um negativo e outro positivo; Uma ligação covalente será polar se os dois átomos que estabelecem essa ligação possuírem diferentes eletronegatividades. H F δ+ δ- Ligação Covalente Polar Ligações Apolares: Considere, agora, o caso da molécula de H2. Como ambos os átomos possuem a mesma eletronegatividade, não há polarização da ligação e dizemos que se trata de uma ligação covalente apolar;da ligação e dizemos que se trata de uma ligação covalente apolar; H H Ligação Covalente Apolar ∆ = zero Uma ligação covalente será apolar se os dois átomos que estabelecem essa ligação covalente tiverem eletronegatividades iguais. 08/03/2012 11 Ligação Iônica X Ligação Covalente: ClCl ∆ = zero (covalente apolar) ClBr ∆ = 3,0 – 2,8 = 0,2 (covalente polar) ClI ∆ = 3,0 – 2,5 = 0,5 (covalente polar) ClH ∆ = 3,0 – 2,1 = 0,9 (covalente polar) ClK ∆ = 3,0 – 0,9 = 2,1 (iônica) Como podemos perceber, à medida que a diferença de eletronegatividade aumenta, os elétrons passam a ser cada vez mais predominantemente atraídos por um dos átomos. Ligação Iônica X Ligação Covalente: A ligação iônica pode ser encarada como um caso extremo da ligação covalente polar, em que a diferença de eletronegatividade é tão grande que o elétron é transferido de um átomo para outro emtão grande que o elétron é transferido de um átomo para outro em vez de ser compartilhado por ambos; A fronteira entre a ligação covalente e iônica não é algo extremamente claro e bem definido; De modo geral, pode-se considerar que valores de ∆ acima de 2 indicam ligação com forte caráter iônico. E valores abaixo de 1,5 indicam ligação com caráter predominantemente covalente. 08/03/2012 12 Vetor Momento de Dipolo: Como já vimos, na ligação que existe na molécula de HF ocorre o aparecimento de polos elétricos, e ela recebe o nome de ligação covalente polar;covalente polar; A polarização da ligação apresenta uma direção, um sentido e uma intensidade (que depende da diferença de eletronegatividade). Assim, podemos representar a polarização por um vetor; Vetor momento de dipolo ou momento dipolar ( μ ) é aquele que representa a polarização de uma ligação covalente. H F ≠ 0 Vetor momento de dipolo não nulo μ ≠ 0 As ligações apolares possuem vetor momento de dipolo nulo (μ = 0); Como exemplo, considere o caso da ligação na molécula de H2: H H μ = 0 Vetor momento de dipolo nulo Moléculas Polares e Apolares: Nas moléculas formadas por dois átomos, se a ligação for polar, a molécula será polar. E, se a ligação for apolar, a molécula será apolar;p ; No caso de moléculas com mais de dois átomos, a análise fica um pouco mais complicada porque cada ligação tem um vetor. Para saber se a molécula é polar ou apolar, devemos somar todos os vetores e concluir se o vetor resultante é nulo ou não. 08/03/2012 13 Casos em que não há um único átomo central: Moléculas mais complexas, que não apresentam um único átomo central, também podem ser analisadas por meio da soma de vetores: À medida que o grau de complexidade da molécula aumenta, a análise se torna mais difícil. Em alguns casos, é útil saber de antemão se uma substância é polar ou apolar. Eis alguns exemplos: Compostos Polares: metanol (CH3OH), álcool comum (etanol CH3CH2OH), éter etílico (CH3CH2OCH2CH3) e acetona (H3CCOCH3); Compostos Apolares: derivados diretos do petróleo (gasolina, benzeno, querosene, óleo diesel, óleo lubrificante, parafina,, q , , , p , vaselina, etc.), óleos e gorduras de origem animal ou vegetal. O que a solubilidade de substâncias tem a ver com a polaridade das moléculas? Levando-se em consideração as três misturas abaixo: Lembrando que água e etanol são polares e que a gasolina eq g p q g querosene são apolares, os resultados experimentais relatados acima permitem ilustrar uma tendência geral que se observa: Soluto polar tende a se dissolver bem em solvente polar. Soluto apolar tende a se dissolver bem em solvente apolar. 08/03/2012 14 O que mantém as moléculas unidas nos estados sólido e líquido são as chamadas forças intermoleculares; São fundamentalmente de três tipos: interações dipolo permanente- dipolo permanente ligações de hidrogênio e interações dipolodipolo permanente, ligações de hidrogênio e interações dipolo instantâneo-dipolo induzido; Dipolo-Dipolo ou Interação Dipolar: Essas interações ocorrem entre moléculas polares de substâncias como HCl, HBr, HI, H2S, H2Se, H2Te, PH3, AsH3, SbH3, éter e acetona; Nestes compostos líquidos ou sólidos são essas as forças que mantém as moléculas unidas, o mesmo acontecendo em todas as b tâ i lsubstâncias polares; Ligações de Hidrogênio: Os átomos de flúor (F), oxigênio (O) e nitrogênio (N) são pequenos e muito eletronegativos. Quando eles estão ligados a um átomo de hidrogênio haverá uma grande polarização dessa ligação;hidrogênio, haverá uma grande polarização dessa ligação; Devido à intensidade desse polo, o átomo de hidrogênio interage com o par de elétrons de outra molécula vizinha; Trata-se de uma interação mais forte do que as do tipo dipolo- dipolo; Na água (H2O), no fluoreto de hidrogênio (HF) e na amônia (NH3), líquidos ou sólidos, são essas forças que mantêm as moléculasq , ç q unidas; As ligações de hidrogênio são interações que ocorrem tipicamente entre moléculas que apresentem átomo de H ligado a F, O e N. 08/03/2012 15 Dipolo Instantâneo-Dipolo Induzido ou Forças de Dispersão de London: Essas interações são decorrentes de distorções momentâneas da nuvem eletrônica das moléculas, que ocorrem durante uma pequenanuvem eletrônica das moléculas, que ocorrem durante uma pequena fração de segundo, deslocando a nuvem eletrônica para uma das extremidades da molécula, criando um dipolo instantâneo; Essas interações ocorrem em todas as substâncias, polares ou apolares; As atrações desse tipo são mais fracas do que entre dipolos permanentes; A d f ã ú i ti d i t ã i t l l Apesar de fracas, são o único tipo de interação intermolecular que ocorre entre as moléculas das substâncias apolares. Comparando moléculas com tamanhos e massas parecidos, pode-se afirmar que a intensidade dos diferentes tipos de forças intermoleculares varia na seguinte ordem: Dipolo instantâneo- dipolo induzido Dipolo permanente- dipolo permanente Ligações de hidrogênio Aumenta a intensidade das forças intermoleculares 08/03/2012 16 Relação com Ponto de Ebulição: Quando uma substância molecular passa do estado líquido (ou sólido) para o estado gasoso, ocorre o rompimento de ligações intermoleculares;intermoleculares; As substâncias apresentam diferentes pontos de ebulição basicamente por causa de dois fatores: o tamanho da molécula e o tipo de força intermolecular existente na substância; Ao compararmos duas substâncias com o mesmo tipo de interação intermolecular, a que tiver maior tamanho (estimado pela maior massa molecular) possuirá maior ponto de ebulição; A d b tâ i l l Ao compararmos duas substâncias com massas moleculares próximas, a que tiver forças intermoleculares mais intensas possuirá maior ponto de ebulição. Relação com Ponto de Ebulição: Ponto de ebulição (PE) das substâncias simples dos halogênios Neste caso, todas as substâncias são formadas por moléculas apolares, F2<Cl2<Br2<I2 Substância PE (ºC) Flúor (F2) -188 Cloro (Cl2) -34 Bromo (BR2) 59 Iodo (I2) 184 por moléculas apolares, apresentando interações dipolo instantâneo - dipolo induzido. Assim, é o tamanho das moléculas que determina os pontos de ebulição. Ponto de ebulição (PE) dos haletos de hidrogênio Substância PE (ºC) Fluoreto de hidrogênio (HF) +20 Cloreto de hidrogênio (HCl) -85 Brometo de hidrogênio (HBr) -66 Iodeto de hidrogênio (HI) -36 Já neste caso, as substâncias são formadas por moléculas polares, apresentando interações dipolo - dipolo. HCl<HBr<HI HF>HCl
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