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Aula3 BIOMAS parte1 p

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Distribuição dos biomas no mundo e suas relações com biomas brasileiros
Ecologia de Ecossistemas
Profa. Sandra Müller
aula 3a -1
Olson et al. 2001
Gurevitch et al. 2008
Muller et alli. Vegetation patterns at forest-grassland boundaries
07/06/2005
3
Classificação dos Biomas brasileiros
IBGE 2004 (www.ibge.gov.br; recursos naturais, mapas) 
Atualmente válido
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A definição dos Biomas brasileiros considera os seguintes aspectos:
Um bioma constitui um conjunto de tipos de vegetação (escala regional) com flora e fauna associada
É definido pelas condições físicas predominantes (clima, geologia, geomorfologia, solo) e história compartilhada de mudanças
É dotado de diversidade biológica singular
Os limites arbitrários, relativamente contínuos, resultam da necessidade prática para a tomada de decisões políticas 
Atualmente, são definidos 6 biomas, associados às principais formações vegetacionais (Ecossistemas costeiros foram incorporado aos demais).
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Compare com o padrão de distribuição dos principais tipos de vegetação do Brasil 
6
Compare os mapas de altitude e temperatura média anual… (Alvares et al. 2013. Meteorol. Z. 22)
aula 3a -7
aula 3a -8
Tipos climáticos (Alvares et al. 2013.)
Biomas brasileiros 
aula 3a -9
Biomas brasileiros 
link para mapas no IBGE http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/21052004biomashtml.shtm 
Bioma é conceituado no mapa como um conjunto de vida (vegetal e animal) constituído pelo agrupamento de tipos de vegetação contíguos e identificáveis em escala regional, com condições geoclimáticas similares e história compartilhada de mudanças, o que resulta em uma diversidade biológica própria. (fonte IBGE)
aula 3a -10
 Bioma Floresta Pluvial Tropical 
 no Brasil: bioma Amazônia e parte do bioma Mata Atlântica (somente as porções da Floresta Ombrófila Densa)
Alta diversidade biológica
Alta produtividade fotossintética
Complexidade estrutural - vários estratos e sinúsias
Atividade ao longo de todo o ano
Intensa atividade biológica no solo - rápida decomposição da serrapilheira
aula 3a -11
Muller et alli. Vegetation patterns at forest-grassland boundaries
07/06/2005
aula 3a -12
BIOMA AMAZÔNIA
Clima dominante quente e úmido (temperatura média anual ~ 25°C, chuvas torrenciais bem distribuídas por todo o ano 1600-3600mm/ano)
Predomínio da fisionomia florestal
Contexto da bacia amazônica
Área: 49,29% do total do Brasil
A geomorfologia é variada: planaltos, planícies e depressões
A bacia amazônica é a maior bacia hidrográfica do mundo: cobre cerca de 6 milhões de km2 e tem 1.100 afluentes.
aula 3a -13
Muller et alli. Vegetation patterns at forest-grassland boundaries
07/06/2005
BIOMA AMAZÔNIA
Vegetação característica: Floresta Ombrófila Densa (FLORESTA PLUVIAL TROPICAL)  41,67% do bioma (15% já alterados pela ação humana)
Porém, também há:
Matas de várzeas (periodicamente inundadas), 
Matas de Igapó (perm. inundadas), planície de inundação do rio Amazonas e seus afluentes;
Floresta Ombrófila Aberta (... transição c/ áreas extra-amazônicas – tipos fisionômicos: Palmeiras, Cipós, Bambus);
Florestas Estacionais Decidual (solo) e Semidecidual (transição úmido-seco);
Campinaranas (formação própria – clima super úmido e solos arenosos) 
Savanas e Savana estépica (disjunções)
Formações Pioneiras (mangues e áreas de planícies aluviais)
aula 3a -14
Muller et alli. Vegetation patterns at forest-grassland boundaries
07/06/2005
Fonte: http://imazon.org.br
aula 3a -15
aula 3a -16
Fonte: http://imazon.org.br - dado do MMA
aula 3a -17
Fonte: http://imazon.org.br
Floresta amazônica de terra firme biodiversa na cimeira da Serra dos Carajás, centro-sul do Pará (Ab’Saber & Marigo 2006)
aula 3a -18
Muller et alli. Vegetation patterns at forest-grassland boundaries
07/06/2005
Vista aérea da região de várzea amazônica a oeste de Manaus, vegetação chamada chavascal, no entorno do lago Mamirauá (Ab’Saber & Marigo 2006)
aula 3a -19
Muller et alli. Vegetation patterns at forest-grassland boundaries
07/06/2005
Mata do iguapó no período de cheias, Amazônia (Ab’Saber & Marigo 2006)
aula 3a -20
Muller et alli. Vegetation patterns at forest-grassland boundaries
07/06/2005
Florestas na Chapada dos Guimarães, Mato Grosso
Zonas de ecótono com o Cerrado
aula 3b -21
MATA ATLÂNTICA
Complexo ambiental – cadeias de montanhas, platôs, vales e planícies de toda a faixa continental atlântica leste. 
no Sudeste e Sul do País, se expande para o oeste até as fronteiras com o Paraguai e Argentina, avançando sobre o Planalto meridional no RS. 
Alto índice pluviométrico: 1.800 a 3.600mm/ano
Abrange litologias do pré-cambriano, sedimentos da Bacia do Paraná e sedimentos Cenozóicos (processos dinâmicos históricos de expansão de formações florestais sobre as campestres) 
Área: 13,04% do total do Brasil
Hoje os remanescentes de vegetação nativa estão reduzidos a cerca de 22% de sua cobertura original e encontram-se em diferentes estágios de regeneração. Apenas cerca de 7% estão bem conservados em fragmentos acima de 100 hectares.
aula 3a -22
Muller et alli. Vegetation patterns at forest-grassland boundaries
07/06/2005
MATA ATLÂNTICA 
Vegetação característica: Floresta Ombrófila Densa
Porém, também há:
Florestas Ombrófila Aberta (litoral Alagoas e Paraíba, umidade)
Florestas Estacionais Decidual e Semidecidual (mais continentais, afastadas da influência marinha) – zonas de ecótono com áreas disjuntas de Estepe e Savana;
Florestas Ombrófila Mista (Floresta com Araucária) - presença de áreas disjuntas de Estepe;
Formações Pioneiras (mangues e restinga) 
Campos de Altitude
cerca de 20.000 espécies vegetais (cerca de 35% das espécies existentes no Brasil)
849 espécies de aves, 370 espécies de anfíbios, 200 espécies de répteis, 270 de mamíferos e cerca de 350 espécies de peixes.
aula 3a -23
Muller et alli. Vegetation patterns at forest-grassland boundaries
07/06/2005
aula 3a -24
Fonte: http://mapas.sosma.org.br
Detalhe de mata Atlântica no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, exibindo espécies de bromélias epífitas (Ab’Saber & Marigo 2006)
aula 3a -25
Muller et alli. Vegetation patterns at forest-grassland boundaries
07/06/2005
Floresta Estacional Decidual - Parque Foz do Iguaçu
aula 3a -26
Muller et alli. Vegetation patterns at forest-grassland boundaries
07/06/2005
Imagem: Adriano Melo
aula 3a -27
Muller et alli. Vegetation patterns at forest-grassland boundaries
07/06/2005
aula 3a -28
Veldman et al. 2015. Old-growth grasslands. Frontiers in Ecology and the Environment
Floresta do Alto Uruguai - Estaconal Decidual
Destaque: Apuleia leiocarpa
aula 3a -29
Muller et alli. Vegetation patterns at forest-grassland boundaries
07/06/2005
O uso agrícola no Estado.
Limites do Parque Estadual do Turvo, Derrubadas, RS - Floresta Estacional Decidual
aula 3a -30
Muller et alli. Vegetation patterns at forest-grassland boundaries
07/06/2005
Floresta Ombrófila Densa Montana - Contato com a Floresta com Araucária
aula 3a -31
Muller et alli. Vegetation patterns at forest-grassland boundaries
07/06/2005
Floresta Ombrófila Mista - Floresta com Araucária
aula 3a -32
Muller et alli. Vegetation patterns at forest-grassland boundaries
07/06/2005
aula 3a -33
aula 3a -34
 Mosaico de Floresta com Araucária e Campos de Cima da Serra
 Atualmente, forte pressão pela silvicultura.
aula 3a -35
Muller et alli. Vegetation patterns at forest-grassland boundaries
07/06/2005
Savana		
Campos (predomínio de gramíneas) com espécies de árvores espalhadas, em maior ou menor densidade, podendo também estarem ausentes
Menor complexidade estrutural - 1 a 2(3) estratos 
Sob influência do pastejo e do fogo
Precipitações sazonais - restringem as atividades biológicas
aula 3b -36
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aula 3b -37
CERRADO (Savanas brasileiras)	
Clima tropical quente subúmido (inverno seco e verão chuvoso); precipitação: entre 600 e 2200
mm/ano (800 a 1600); temperaturas: entre 27° e 22°C;
Geologia é complexa e diversificada 
Relevo com planaltos, depressões e planícies
Solos variados, maioria distrófico, ácidos e com alto teor de alumínio
Fogo – queimadas freqüentes, fator com influência na estrutura dos tipos de vegetação
Área: 23,92% do total do Brasil (2.036.448 m²)
aula 3b -38
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CERRADO 
Vegetação característica: Savana (Cerrado)
Formações com fisionomia florestal 
Cerradão, predominam espécies árboreas semideciduais 
com fisionomia campestre de Savanas (gradiente de predomínio de um estrato herbáceo com um estrato de arbustos e árvores (sem formar dossel) em menor ou maior densidade)
Campo limpo
Campo Sujo
Campo Cerrado
Cerrado stricto sensu 
Matas de galeria e as Veredas (Buritizais)
Florestas Estacionais Decidual e Semidecidual 
pouco freqüente, associadas com zonas de interfluvio com fertilidade edáfica média a alta
11.627 espécies de plantas nativas já catalogadas
Cerca de 199 espécies de mamíferos são conhecidas
avifauna compreende cerca de 837 espécies
Os números de peixes (1200 espécies), répteis (180 espécies) e anfíbios (150 espécies) são elevados. 
aula 3b -39
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Imagem: Adriano Melo
aula 3b -40
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Imagem: Adriano Melo
aula 3b -41
Imagem: Adriano Melo
aula 3b -42
Cerrado - Chapada dos Guimarães, Mato Grosso
aula 3b -43
aula 3a -44
Veldman et al. 2015
aula 3a -45
Veldman et al. 2015
Cerrado - Chapada dos Guimarães, Mato Grosso
aula 3b -46
Cerrado em período de chuvas
Paraopeba, Minas Gerais
	Cerrado no período de seca,
Parque Nacional das Emas, Goiás
Ab’Saber & Marigo 2006
aula 3b -47
Imagem: Adriano Melo
Cerradão
aula 3b -48
Mata de galeria no Cerrado - Imagem: Adriano Melo
aula 3b -49
Floresta de galeria, Rio das Mortes, Mato Grosso - palmeira babaçu (Attalea speciosa)
aula 3b -50
Áreas úmidas no cerrado - Veredas
aula 3b -51
Chaco úmido – Copernicia alba (carnaúba) Argentina. Área queimada. Foto: Valério Pillar
aula 3b -52
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