Buscar

CANCER DE MAMA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE CAMPO GRANDE
CÂNCER DE MAMA
CAMPO GRANDE, MS
2016
INTRODUÇÃO
O câncer de mama como doença tem sua origem na Antiguidade, período em que foi inicialmente descrito pelos egípcios, há quase 3 mil anos (2.500 a 3.000 a.C.), e posteriormente relatado por gregos e romanos, com registros desde a Idade média até os tempo modernos. (Enfermagem e Saúde da Mulher; Aurea Quintella Fernandes, Nádia Zanon Narchi,2ed; 2012)
 Há cerca de 1 milhão de novos casos por ano, o câncer de mama é a neoplasia maligna mais recorrente entre as mulheres, ocorrendo a maioria em países desenvolvidos. A incidência desta patologia teve um crescimento continuo na ultima década, podendo ser resultado de mudanças de acessibilidade aos serviços de saúde. 
Mesmo o prognóstico sendo mais favorável para mulheres com câncer de mama em estágios iniciais e os tratamentos em uso não garantam a cura, percebe-se um aumento na sobrevida dessas mulheres. 
Alguns estudos sugerem que com a prevenção do tabagismo, obesidade, sedentarismo e do alcoolismo reduzem o risco de câncer de mama. Mas não há medidas práticas especificas de prevenção primária desse tipo de câncer para a população.
CÂNCER DE MAMA - DEFINIÇÃO
O câncer de mama se apresenta como um tumor de consistência dura, de limites mal definidos, de tamanho que pode variar de 1 ate vários centímetros de diâmetro, de acordo com o tempo de evolução.
Pode estar com a mobilidade preservada ou aderida à pele, ao gradil costa ou a ambos. A pele que recobre a mama pode estar íntegra, ulcerada pelo tumor ou apresentar-se como uma casca de laranja. (Enfermagem e Saúde da Mulher; Aurea Quintella Fernandes, Nádia Zanon Narchi,2ed; 2012) 
PREVENÇÃO
Gravidez precoce, lactação prolongada, esterilização química ou cirúrgica, abstinência do álcool, uma dieta baixa em gordura podem ajudar na prevenção do câncer e sempre estar fazendo o autoexame.
FATORES DE RISCO
 
Sexo feminino;
Menarca precoce (antes dos 11 anos); 
Menopausa tardia (após os 55);
Nuliparidade;
Primeira gestação a termo após os 30 anos ;
Ciclos menstruais menores que 21 dias;
Mãe ou irmã com histórico de câncer de mama; 
Na pré- menopausa, dieta rica em gordura animal e pobre em fibra; 
Obesidade ( principalmente após a menopausa);
Radiações ionizantes;
Etilismo;
Padrão socioeconômico elevado;
Ausência de atividade sexual;
Residência em área urbana;
Cor Branca
TIPOS DE CÂNCER DE MAMA
Tumores Benignos: Os tumores benignos estão principalmente relacionados a fatores genéticos. 
Tumores Malignos: Existem diferentes tipos de tumores malignos, dependendo do lugar em que eles estão dentro da mama, além do crescimento e seu estagio.
Carcinoma Ductal: É aquele que não invadiu a membrana basal, não tendo a capacidade de enviar êmbolos para o sistema vascular. 
Sarcomas: Originam-se do tecido conjuntivo que existe no septos do tecido glandular, são raros e se disseminam pela corrente sanguínea.
Carcinoma de Paget: Manifesta-se frequentemente como dermatite eczematoide unilateral da papila mamária. Requer biópsia.
Carcinoma Inflamatório: É caracterizado pelo comprometimento difuso da mama que adquiri característica de inflamação. Trata-se de um tumor agressivo, fundamentalmente tratado pela quimioterapia.
FISIOPATOLOGIA 
A graduação histológica dos tumores fundamenta-se na diferenciação citológica das células tumorais e no número de mitoses. A diferenciação se deduz da maior ou menor semelhança das células neoplásicas com as do tecido normal que se presume tenha dado origem ao tumor. O número de mitoses se exprime pelo número encontrado em, pelo menos, dez campos microscópicos de grande aumento. Como o grau de diferenciação pode variar de uma área para outra, há a possibilidade de que o grau seja diferente de uma amostra para outra de um mesmo tumor.
Além disso, alguns tumores podem modificar este grau, à medida que evoluem, geralmente tornando-se menos diferenciados com o passar do tempo. Utilizam-se três graus descritivos de diferenciação: bem diferenciado, moderadamente diferenciado e pouco diferenciado. 
Os limites entre os crescimentos não-neoplásicos e neoplásicos não são bem definidos. Torna-se difícil determinar como e quando as lesões pré-neoplásicas passam a desenvolver características de neoplasia. Pode-se, no entanto, afirmar que algumas lesões proliferativas não-neoplásicas evoluirão para um crescimento neoplásico bem definido, ou seja, um processo proliferativo controlado passará a crescimento não controlado. Entre as lesões proliferativas controladas encontram-se:
 • Hiperplasia - Trata-se de um aumento localizado e autolimitado do número de células de um órgão ou tecido. Essas células são normais na forma e na função. A hiperplasia pode ser fisiológica ou patológica. Na forma fisiológica, os tecidos são estimulados à proliferação para atender às necessidades normais do organismo, como ocorre com a glândula mamária durante a gestação. Na forma patológica, geralmente um estímulo excessivo determina a proliferação, como, por exemplo, a hiperplasia endometrial estimulada por excesso de estrogênios. Deve-se considerar que, nesses casos, assim que cessam os estímulos, cessa também a proliferação celular.
• Metaplasia - É um processo proliferativo de reparo em que o tecido formado é de tipo diferente daquele original. É importante assinalar que os desvios morfológicos que ocorrem nas metaplasias geralmente conferem melhor proteção aos tecidos; que esses desvios mantêm a filiação embrionária dos tecidos original e metaplásico; e, finalmente, que as características celulares e arquiteturais do tecido formado são normais. A metaplasia também é reversível quando cessam os estímulos que a provocam.
• Displasia - Este termo tem sido usado para definir processos patológicos diversos. Como lesão pré-neoplásica, a displasia é considerada uma forma de proliferação celular que ocorre nas células epiteliais, caracterizada por perda de polaridade e alterações de forma e tamanho, além da presença frequente de mitoses.
CRESCIMENTO TECIDUAL
 Quando as células cancerosas e as normais se dividem sendo de tamanhos menores, elas se dividem mais rapidamente e, mais lentamente quando maiores. Isto induz a um desenvolvimento exponencial com breve tempo de duplicação em tumores de menor volume. A proliferação do tumor diminui à proporção que o mesmo cresce.
Três aplicações práticas derivam destes conhecimentos sobre a cinética celular: Quanto menor o tumor, maior a sua fração proliferativa, portanto mais sensível será aos medicamentos antiblásticos (quimioterapia) e às radiações ionizantes (Radioterapia). Quanto mais precoce for a aplicação de quimioterapia ou radioterapia após o tratamento cirúrgico do tumor, mais eficazes elas serão, pois maior será o número de células em fase proliferativa. 
Os tecidos normais que apresentam alta fração de crescimento são os que sofrem a ação da quimioterapia e radioterapia, neles concentram-se os efeitos colaterais agudos desses tratamentos (náusea e vômitos, diarréia, leucopenia, alopecia etc.). Quando um tumor maligno alcança cerca de um cm de diâmetro, torna-se detectável pelos métodos diagnósticos disponíveis e contém cerca de 109 células. Acredita-se que é necessário um longo período de tempo para o tumor alcançar este tamanho, talvez alguns anos. Ele apresenta tempos diferentes de duplicação em momentos diferentes de sua história natural e, em alguns deles, bem antes desta detecção possivelmente já ocorreu a metastatização hematogênica.
TRATAMENTO
 Mesmo com muitos métodos propedêuticos, diagnostico precoce e varias formas de tratamento do câncer de mama, a incidência e a taxa de mortalidade da doença continuam alarmantes. 
A escolha do tratamento vai depender da avaliação individual e criteriosa de cada caso. Levando em consideração as características do tumor, do paciente e da fase em que é diagnosticada a doença.
Terapia local
Cirurgiae radioterapia visam tratar o tumor no local, sem afetar o resto do organismo.
Cirurgia: É a modalidade de tratamento mais antiga e, quando o tumor encontra-se em estágio inicial e em condições favoráveis para a retirada, a mais efetiva.
Radioterapia: Utiliza a radiação ionizante. É muito utilizada para tumores localizados, para os quais não há necessidade de retirada de grande parte da mama ou para tumores que não podem ser retirados totalmente por cirurgia, ou quando se quer diminuir o risco de que o câncer volte a crescer.
Terapia sistêmica
São medicamentos administrados por via oral ou diretamente na corrente sanguínea, para atingir as células cancerosas em qualquer parte do corpo. A quimioterapia, a terapia hormonal e a terapia-alvo são exemplos de terapias sistêmicas.
Quimioterapia: Tratamento que utiliza medicamentos, orais ou intravenosos, com o objetivo de destruir, controlar ou inibir o crescimento das células doentes.
Terapia Hormonal: Tem como objetivo impedir a ação dos hormônios que fazem as células cancerígenas crescerem. Age bloqueando ou suprimindo os efeitos do hormônio sobre o órgão afetado.
Terapia-alvo (Anticospos monoclonais): Denomina-se de terapias-alvo drogas anticancerígenas relativamente novas e que têm como alvo uma determinada proteína ou mecanismo de divisão celular apenas (ou preferencialmente) presente nas células tumorais.
Tratamento Radical
Uma das primeiras abordagens para o tratamento do câncer de mama foi a mastectomia radical, por William Halsted em 1894.
Com o passar dos anos evoluiu para a uma técnica mais conservadora, como a mastectomia radical modificada, que tirava a mama mantendo ou não o musculo pequeno peitoral, seguindo-se de esvaziamento axilar. Hoje realizamos incisões periareolares, pois são mais estéticas e permitem a ressecção de toda a glândula mamária e abordagem adequada da axila.
Tratamento Conservador
O tratamento cirúrgico do câncer de mama evolui bastante, e hoje há suficiente evidencia cientifica de que as cirurgias conservadoras podem ser realizadas com a mesma segurança da mastectomia.(4.ed. Baracho, Elza; Fisioterapia aplicada à obstetrícia, uroginecologia e aspectos de mastologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. )
Tumorectomia 
Esta técnica consiste na remoção de todo o tumor com margens livres. A radioterapia é parte integrante do tratamento.
Quadrantectomia
É a retirada do quadrante mamário onde se localiza o tumor, com margens de segurança, juntamente com boa parte de pele e fáscia muscular.
Para realizar o tratamento o conservador, é recomendável que os tumores tenham menos que 3 cm, a menos que a mama seja bastante volumosa, permitindo bom resultado estético
CONCLUSÃO
Um dos principais objetivos contemporâneos da oncologia/mastologia é o de se identificar, quando do manuseio inicial do câncer da mama feminina, quais as pacientes que se apresentam com a maior probabilidade de serem portadoras de doença metastática microscópica. Esta identificação possibilitaria um melhor manuseio terapêutico, com uma maior seletividade na aplicação dos tratamentos adjuvantes, para muitas mulheres sofrimentos oriundos dos efeitos colaterais impostos pela grande maioria dos medicamentos utilizados nos protocolos de tratamento adjuvante atualmente em uso, e tão importantes para o aumento do intervalo livre de doença e mesmo de sua recuperação. Com a evolução constante no tratamento do câncer da mama feminina, pela introdução de diferentes esquemas terapêuticos adjuntivos, o potencial prognóstico de determinados fatorespode vir a ser modificado. 
.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Enfermagem e Saúde da Mulher; Aurea Quintella Fernandes, Nádia Zanon Narchi,2ed; 2012
4.ed. Baracho, Elza; Fisioterapia aplicada à obstetrícia, uroginecologia e aspectos de mastologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
TAMARA L. CALLAHAN; AARON B. CAUGHEY; 4ed. Ginecologia e Obstetrícia- Série Blueprints, 2010 by: Livraria e Editora Revinter Ltda.
 Fatores Prognósticos no Câncer da mama feminina; Revista Brasileira de Cancerologia, 2002
VENEGAS, L. F.; FLECK, J. A biologia das metástases. In: Fleck, J. Câncer: integração clínicobiológica. Rio de Janeiro: Ed. Medsi, 1992

Continue navegando