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Mulhe� � � cânce� d� Mam� Por é imte rra? • O câncer de mama, quando identificado em estádios iniciais (lesões menores que 2 cm de diâmetro), apresenta prognóstico mais favorável e a cura pode chegar a 100%. • Em países que implantaram programas efetivos de rastreamento, a mortalidade por esse tipo de câncer vem apresentando tendência de redução. • Estima-se que cerca de 25% a 30% das mortes por câncer de mama na população entre 50 e 69 anos podem ser evitadas com estratégias de rastreamento populacional que garantam alta cobertura da população-alvo, qualidade dos exames e tratamento adequado. • As evidências de impacto do rastreamento na mortalidade por essa neoplasia justificam sua adoção como política de saúde pública, tal como recomendado pela Organização Mundial de Saúde. • Os critérios para o rastreamento são, entretanto, alvo de permanente debate na comunidade científica, tendo em vista a necessidade de se definir o uso mais adequado dos recursos para o alcance dos melhores resultados. • Na análise dos benefícios das estratégias de rastreamento, é preciso identificar o impacto do rastreamento na redução da mortalidade e diminuição da morbidade. • Na análise dos malefícios, cabe considerar o número de mortes por câncer de mama induzido por radiação, a taxa de resultados falso-positivos que implicam exames complementares e maior ansiedade nas mulheres, além do sobrediagnóstico (overdiagnosis) e sobre tratamento (overtreatment), dados pelo fato de muitas lesões malignas de comportamento pouco agressivo. O raret e s oríso orza. • Oportunístico: o exame de rastreio é ofertado às mulheres que oportunamente chegam às unidades de saúde, enquanto o modelo organizado convida formalmente as mulheres na faixa etária alvo para os exames periódicos, além de garantir controle de qualidade, seguimento oportuno e monitoramento em todas as etapas do processo. • Organizado: A experiência internacional tem mostrado que este modelo apresenta melhores resultados e menores custos. O êxi s açõ raret en s sete le: • Informar e mobilizar a população e a sociedade civil organizada. • Alcançar a meta de cobertura da população-alvo. • Garantir acesso a diagnóstico e tratamento oportuno. • Garantir a qualidade das ações. • Monitorar e gerenciar continuamente as ações. • A existência de rastreamento mesmo com boa cobertura não prescinde das estratégias de diagnóstico precoce, pois são abordagens complementares. Bre Imig Rti n Da ym (BI-S®) • Os resultados do exame mamográfico são classificados de acordo com o Breast Imaging Reporting and Data System (BI-RADS®), publicado pelo Colégio Americano de Radiologia (ACR) e traduzido pelo Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR) para o Brasil. • Esse sistema utiliza categorias de 0 a 6 na descrição dos achados dos exames radiológicos e prevê recomendação de conduta para cada categoria. • O tipo de procedimento de investigação diagnóstica complementar dependerá do tipo de lesão encontrada nos achados clínicos ou radiológicos. Termografia: exame de imagem realizado através de um aparelho que mapeia todo o corpo e emite ondas de infravermelho que captam o calor emitido pelo corpo. Tomossíntese mamária:, uma tomografia de campo limitado, adicionada a técnica mamográfica surge como opção de imagem da mama que elimina a sobreposição de tecidos (DOBBINS, 2003) Sis de Irção Cnol Câce de M – SIM • Foi desenvolvido pelo INCA, em parceria com o Departamento de Informática do SUS (DATASUS), como ferramenta para gerenciar as ações de detecção precoce do câncer de mama. • O Sistema foi instituído pela Portaria SAS nº 779, de 2008, e entrou em vigor em junho de 2009. Os dados gerados pelo sistema permitem avaliar a oferta de mamografias à população-alvo e estimar sua cobertura, avaliar a qualidade dos exames, a distribuição dos diagnósticos, a situação do seguimento das mulheres com exames alterados, dentre outras informações relevantes ao acompanhamento e melhoria das ações de controle da doença. • O sistema foi implantado nas clínicas radiológicas e nos laboratórios de citopatologia e histopatologia que realizam exames pelo Sistema Único de Saúde (módulo do prestador de serviço) e nas coordenações estaduais, regionais, municipais e intramunicipais responsáveis pelo acompanhamento das ações de detecção precoce do câncer (módulo de coordenação). • Atualmente, o sistema está sendo substituído pelo Sistema de Informação do Câncer (SISCAN), versão online que integra o SISCOLO e o SISMAMA. • Os formulários do SISCAN estão disponíveis em: http://siscan.saude.gov.br/formulario/listarFor mulariosUsuarioPublico.jsf http://siscan.saude.gov.br/formulario/listarFormulariosUsuarioPublico.jsf http://siscan.saude.gov.br/formulario/listarFormulariosUsuarioPublico.jsf
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