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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE FÍSICA FÍSICA EXPERIMENTAL IV LENTES Acadêmicos: Giovana Simeoni Mota RA:98619 Professora: Alice Sizuko Iramina Maringá, 2017 RESUMO Esse experimento tem por objetivos estudar as imagens formadas por lentes delgadas, determinar a distância focal de uma lente convergente e determinar a distância focal de uma lente divergente. Para a realização do mesmo foram utilizados uma fonte, banco ótico, lâmpada, fenda rotatória, cavaleiros, suportes para lentes, espelho plano, lentes convergentes e divergente, anteparo e trena. Após a execução da parte experimental, anotou-se os dados e em posse dele fez-se a análise pela qual pode-se atingir os objetivos da prática. INTRODUÇÃO Lentes Lentes são dispositivos ópticos que funcionam pela refração da luz. Elas podem ser classificadas como convergentes e divergentes de acordo com o seu formato. As lentes são dispositivos ópticos que funcionam por refração da luz e são muito utilizadas no nosso dia a dia, como nos óculos, nas lupas, nas câmeras fotográficas, nas filmadoras e em telescópios. O material que as constitui normalmente é o vidro, mas o plástico também pode ser utilizado. As principais características desses dispositivos são a transparência e a superfície esférica. Classificação das lentes O que caracteriza uma lente esférica são os seus elementos geométricos, que são: C1 e C2: centros de curvatura das faces esféricas; R1 e R2: raios de curvatura das faces esféricas; Eixo principal da lente: onde estão contidos C1 e V1; e: espessura da lente; V1 e V2: Vértices da lente. A disposição desses elementos nas lentes se da de acordo com as figuras 1 e 2: Figura 1 – Disposição dos elementos em lentes côncavas. Figura 2 – Disposição dos elementos em lentes convexas. Quando a espessura da lente é muito menor do que o raio de suas faces, ela é denominada lente delgada. Nesse tipo de lente, os vértices V1 e V2 estão praticamente no mesmo ponto sobre o eixo principal e passam a ser chamados de centro óptico. Equação do dioptro esférico A Figura 3 mostra a tragetória de dois raios luminosos que, divergem de um ponto objeto ( O ) , são refratados por uma superfície esférica convexa e formam uma imagem real do ponto ( O ) em ( I ). Figura 3 – Dioptro esférico convenxo. Onde, r - raio de curvatura; o - distância objeto; i - distância imagem; n1 - índice de refração do meio de onde provém a luz; n2 - índice de refração do 2º meio, em relação á incidência da luz. Por considerações geométricas e para raios paraxiais, temos: (1) Convenção de sinais: Como nas superfícies refringentes a luz é refratada, nelas acontece o contrário dos espelhos onde a luz é refletida. Desta forma, as imagens reais se formam no lado oposto da superfície refringente, enquanto as imagens se formam do mesmo lado de onde vem a luz, em relação á superfície refringente. • Quando o objeto e a luz incidente estiverem do mesmo lado da superfície refratora, a distância objeto ( o ) será positiva, caso contrário será negativa. • Quando a imagem e a luz refratada estiverem do lado oposto da superfície refratora, a distância imagem ( i ) será positiva, caso contrário será negativa. • Quando o centro de curvatura ( C ) estiver do lado oposto da superfície refratora, o raio de curvatura será positivo, caso contrário será negativo. Assim, na Fig.(3), ( o ), ( i ) e ( r ) são quantidades positivas. Equação das lentes delgadas Uma lente esférica delgada, substitui a superfície refringente da Fig.(3), e acompanhemos a tragetória do raio luminoso OA ao atravessar a lente, conforme a Figura 4. Figura 4 – Lente delgada biconvexa. O raio é refratado no primeiro dioptro, tornando-se o raio AB que, se prolongado, passaria por I1. Por ocasião de ficar do mesmo lado da luz incidente. I1 é a imagem virtual de O, para o primeiro dioptro. Essa imagem virtual serve de objeto real ( fica do mesmo lado da luz incidente ) para o segundo dioptro da lente, formando uma imagem real ( I2). Para a lente, como um todo, I2 é a imagem real de O. Considerando a lente imersa no ar ( nar = 1, 0 ) e aplicando a Eq.(1) a cada uma das refrações temos: 1ª refração: n1 = 1 e n2 = n (2) 2ª a refração: n1 = n e n2 = 1 (3) Como na 2ª refração ( o = - i1 ), adicionando as Eq.(2) e (3) : (4) A Eq.(4) vale para lentes esféricas delgadas e para raios centrais. Levando em conta a convenção de sinais, vemos que, para a Fig. (4), o, i e r1 são quantidades positivas, enquanto r2 é negativo. Ponto focal e distância focal. Equação dos pontos conjugados. Por apresentar dois dioptros, uma lente esférica possui dois focos ( foco objeto - Fo e foco imagem - Fi ), situados em lados opostos da lente e definidos assim: • Foco-objeto ( Fo ) – ponto do eixo principal, cuja imagem está no infinito, observe a Fig.(5-a). • Foco-imagem ( Fi ) – ponto do eixo principal, cujo objeto está no infinito, observe a Fig.( 5-b). Figura 5 – Ponto focal. Quando se consideram ( o ) ou ( i ) distâncias infinitas, devemos ter, respectivamente, i = f ( distância focal imagem ) ou o = f (distância focal objeto). Escreve-se a Eq.(4), assim: (5) onde f é a distância focal da lente. Obs: • f é positiva para uma lente convexa ou convergente. • f é negativa para uma lente côncava ou divergente. A Eq.(5) é conhecida como a equação dos fabricantes de lentes. Comparando as Eq.(4) e (5): (6) A Eq.(6) é conhecida como equação dos pontos conjugados, ela nos permite determinar a distância focal ( f ) de uma lente, de uma forma indireta, sem necessidade de conhecer o índice de refração e raios de curvatura da lente. Imagens reais e virtuais. Método gráfico para determinação da imagem. A determinação da imagem de um objeto, formado por uma lente delgada, pode ser feita graficamente, usando as propriedades de certos raios, chamados de raios principais. Figura 6 - Determinação gráfica da imagem através da lente convergente. Propriedades dos raios principais: a) Raio incidente paralelo ao eixo principal: – depois de refratado pela lente, passa pelo foco imagem ( Fi ), se a lente for convergente, ou parecerá vir do foco imagem, se a lente for divergente. Figura 7 - Determinação gráfica da imagem através da lente divergente. b) Raio incidente passando pelo centro ótico ( P ): – se refrata na mesma direção, não sofrendo desvio ( lentes delgadas ). c) Raio incidente ( ou prolongamento ) que passa pelo foco: – emerge paralelamente ao eixo principal. Observando as Fig. (6) e (7), verifica-se que temos uma imagem real, no primeiro caso e uma imagem virtual no segundo caso. A lente divergente, em qualquer situação, sempre resulta numa imagem virtual, direita e menor que o objeto, relativa a um objeto real. Em problemas que envolvem a formação de imagens, dadas por uma lente, é conveniente fazer o diagrama de raios principais visando, não somente, a verificação gráfica dos cálculos numéricos, como também entender os conceitos de imagem e objeto ( reais ou virtuais). Obs: • Uma imagem real localiza-se na interseção dos raios refratados, enquanto que, uma imagem virtual localiza-se na interseção do prolongamentos destes raios; observe as Fig. (6) e (7). • Um objeto é real sempre que raios divergentes incidirem sobre a lente, Fig.(6) e (7), e virtual quando os raios convergirem para a lente Fig.(8). Vergência de uma lente ou sistema de lentes Por definição, vergência ( V ) ou convergência de uma lente é o inverso de sua distância focal: (7) Figura 8 – Objeto virtual. Pode-se demonstrar que um sistema de lentes esféricas delgadas, justapostas, se comporta como se fosse uma única lente, cuja vergência é a soma algébrica das vergências das lentes que compõem o sistema: (8) ou(9) Onde, F é a distância focal do sistema . Em nossos experimentos, utilizaremos a Eq.(9), como auxiliar, na determinação da distância focal de uma lente divergente. PROCEDIMENTOS Materiais utilizados Fonte, banco ótico, lâmpada, fenda rotatória, cavaleiros, suportes para lentes, espelho plano, lentes convergentes e divergente, anteparo, trena. Procedimentos Parte 1 Primeiramente, procedeu-se com a determinação da distancia focal de uma lente convergente, através de medida direta, posicionando o objeto e a imagem em diferentes pontos. Para o objeto no infinito, colocou-se a lente convergente e o anteparo nos respectivos suportes. Sobre a mesa, orientou-se a lente para um ponto distante, neste caso o desenho de uma flecha iluminada na parede da sala. Com o anteparo atrás da lente, este foi deslocado até obter-se uma imagem nítida da flecha. Mediu-se então com a trena a distancia i do anteparo à lente. Esta foi determinada como a distância focal f da lente convergente biconvexa. A operação foi repetida mais duas vezes e os resultados foram anotados na Tabela 1. Para o objeto no foco (o=f), utilizou-se o método da autocolimação. Numa das extremidades do banco ótico, colocou-se o objeto, neste caso a fenda, iluminado pela lâmpada, e foi colocado também um espelho plano interceptando o feixe de luz. Introduziu-se então a lente biconvexa conforme a Figura 4. Aos poucos aproximou-se a lente em direção à fenda, de modo que os raios refletidos pelo espelho retornassem através da lente e formasse a imagem do objeto ao lado do mesmo. Figura 9 – Método da autocolimação Repetiu-se a operação mais duas vezes e os resultados foram anotados na Tabela 1. Colocando a imagem no foco (i=f), utilizou-se o método do ponto focal imagem. No mesmo banco ótico onde foi realizado o método da autocolimação, substituiu-se a lente biconvexa por uma lente plano-convexa. Ajustou-se a posição desta até obter, pelo método da autocolimação, um feixe paralelo de luz, na direção do banco ótico. Substituiu-se também o espelho pela lente biconvexa e colocou-se o anteparo no banco ótico, conforme mostrado na Figura 10. A lente biconvexa foi então deslocada até obter-se uma imagem nítida do objeto, eventualmente o anteparo também pode ter sido descolado. Mediu-se e registrou-se então a distância da lente biconvexa ao anteparo. Esta foi tida como a distância imagem i e também como a distancia focal da lente biconvexa (i=f). O procedimento foi repetido mais duas vezes e registrou-se os resultados na Tabela 1. Figura 10 - Método do ponto focal imagem. Posteriormente foi feita então a determinação da distancia focal de uma lente convergente através da medida indireta. Retirou-se a lente plano-convexa do banco ótico e aproximou-se a lente biconvexa do anteparo, até obter-se uma imagem nítida porém diminuta, conforme a Figura 11. Foi medida a registrada as distancias da lente à fenda e ao anteparo, e repetiu-se a operação mais duas vezes registrando os resultados na Tabela 1. Após isto deslocou-se a lente em direção à fenda, até obter uma imagem nítida, porem aumentada, no anteparo, medindo-se então as distâncias objeto e imagem. Repetiu-se a operação mais duas vezes e registrou-se os resultados na Tabela 1. Figura 11 – Distancia focal por medida indireta. Parte 2 Foi determinada a distância focal de uma lente divergente pela medida indireta. Como o foco de uma lente divergente é virtual, para determinas a sua distancia focal há necessidade de usar uma lente convergente, como auxiliar e, de forma indireta, obter a distância focal da lente divergente. Primeiramente, com o objeto no infinito, para um sistema de lentes justapostas, sendo uma divergente, bicôncava, a uma lente biconvexa. Sobre a mesa, orientou-se o sistema para um objeto distante, neste caso, uma flecha iluminada na parede. O sistema foi orientado até obter-se uma imagem nítida do objeto, no anteparo. A distancia i do anteparo à parte central do sistema de lentes foi medida e tomada como a distancia focal do sistema. Repetiu-se mais duas vezes o procedimento e registrou-se os resultados na Tabela 2. Para um objeto virtual, em uma lente divergente, com formação de imagem real, utilizou-se uma lente biconvexa como auxiliar, lente esta que foi usada na primeira parte do experimento, e que portanto já se conhecia a sua distancia focal. Iluminou-se então o objeto com a lâmpada, e colocou-se a lente biconvexa (L1) e o anteparo (A1) no banco ótico. Ajustou-se o sistema até obter-se uma imagem nítida no anteparo. Foi medida então a distancia i1 do anteparo A1 à lente L1 e anotou-se os dados na Tabela 2. Após isto, colocou-se a lente bicôncava (L2) entre a biconvexa e o anteparo, a uma distância menor que a distancia focal da lente biconvexa, conforme a Figura 12. Figura 12: Duas lentes separadas. O anteparo foi então ajustado para obter-se uma imagem nítida. Foi medida então a distância do anteparo à lente bicôncava (i2) e a distancia (d) entre as lentes, e registrou-se os dados na Tabela 2, após repetir o procedimento mais duas vezes. RESULTADOS E DISCUSSÃO Tabela 1: Distancia focal de uma lente convergente. Medida Direta Objeto no infinito Autocolimação P. focal imagem i=f(cm) o=f (cm) i=f (cm) 15,8 15,5 15,0 15,3 15,3 14,2 16,5 15,7 14,4 f= 15,86 f= 15,5 f= 14,5 Medida indireta Imagem > Objeto Imagem < Objeto o(cm) i(cm) f(cm) o(cm) i(cm) f(cm) 22,5 53,7 15,9 56,2 21,4 15,5 22,2 53,5 15,7 57,4 21,2 15,5 22,1 54,1 15,7 56,2 21,3 15,5 F = 15,8 F =15,5 Para comparar os valores obtidos para distância focal ( f ) da lente biconvexa, com o seu valor nominal utiliza-se a seguinte equação: Sabendo-se que o valor nominal para a distância focal da lente biconvexa é 15,0 cm, os desvios obtidos para as medidas diretas foram: - 5,73% para objeto no infinito; - 3,33% para autocolimação; -3,33% para P. focal Imagem. Para as medidas indiretas: -5,33% para I>O; -3,33% para I<O. Os desvios apresentados ocorreram devido a imprecisão na retirada dos dados, erros aleatórios e o uso de diferentes lentes. Por meio da equação apresentada abaixo demonstra-se que a distância medida pelo método de autocolimação é relativa ao ponto focal objeto (Fo). A luz refratada na lente biconvexa é refletida no espelho plano que está no infinito, refletindo por sua vez raios paralelos na lente, que forma uma imagem real ao lado do objeto. Portanto a distância focal medida é relativa ao ponto focal objeto. Pela equação que será mostrada abaixo demonstra-se que a distância medida pelo método do ponto focal na imagem é relativa ao ponto focal imagem (Fi). Considera-se que o objeto está no infinito desse modo a lente plano-convexa usada refrata a luz paralelamente, logo a distância focal medida, é relativa ao ponto focal imagem. Há duas posições para a lente no método da medida indireta, uma é quando o objeto é colocado entre a lente e o centro de curvatura onde a imagem formada é menor que o objeto. A segunda é quando o objeto está entre o foco e a lente onde a imagem formada é maior que o objeto. Tabela 2: Distancia focal de uma lente divergente. Objeto(20 cm) Real(objeto no infinito) Virtual F(cm) fd(cm) i1=L1A1(cm) d=L1L2(cm) o=d-i1(cm) i=L2A2(cm) fd(cm) 59,2 20,50 24,0 9,4-15,6 59,5 -21,21 58,8 21,71 24,0 9,3 -15,8 61,6 -21,51 59,6 22,62 24,0 8,7 -15,5 58,3 -21,69 Discussão Método 1 de determinação da distância focal da lente convergente: O objeto está no infinito e a distância focal é obtida pela distância da lente até a imagem, de acordo com a equação abaixo em que se a distância até o objeto é infinita obtém-se que 1 / o tende a 0. Portanto nota-se que i = f logo a imagem está no ponto focal. Método 2 (autocolimação) A distância focal é a distância entre o objeto e a lente, pois a imagem que está refletida no espelho forma-se no mesmo ponto em que o objeto está, logo os raios refratados foram paralelos ao eixo principal, pois tais raios foram emitidos através do foco e o objeto encontrava-se no eixo central, então ele está no ponto focal. Método 3, do ponto focal da imagem A distância focal é a distância da lente até a imagem, pois com a lente plano-convexa, os raios que foram emitidos pelo objeto chegaram até a lente biconvexa de forma paralela ao eixo central. Nota-se que os raios vão ser refratados bem na direção do ponto focal, logo vão formar imagem bem no ponto focal, assim podemos encontrar a distância focal medindo-se a distância da lente até a imagem. Método da medida indireta É preciso calcular a distância focal pela fórmula abaixo. Imagem>Objeto Encontramos a distância lente-objeto menor que a distância lente-imagem. Imagem<Objeto Encontramos a distância lente-objeto maior que a distância lente-imagem. Método da sobreposição de lentes O inverso da distância focal ambas as lentes é igual a soma dos inversos da distância focal de cada uma das lentes. Método 2 para lente divergente Utiliza-se novamente a equação: A fim de achar a distância da lente até objeto (negativa, porque o objeto está na frente da lente bicôncava), ocorre também a formação de uma imagem virtual, obtém-se também a distância focal (negativa), mas como não existe distância negativa, multiplica-se por -1. Questões. 01 - Através da Eq.(69), mostre que a distância medida pelo método de autocolimação é relativa ao ponto focal objeto (Fo). Resp: Nesse método usando-se o espelho plano coloca-se o objeto no ponto focal, daí forma-se um raio refletido paralelo ao eixo principal o que quer dizer que se não tivesse o espelho os raios que são paralelos formariam uma imagem no infinito, assim o inverso da distância da lente até a imagem tende a zero, logo, a distância focal é a distância da lente até o objeto. 02 - Através da Eq.(69) mostre que a distância medida pelo método (1.1.3) é relativa ao ponto focal imagem (Fi). Resp: Os raios que chegam até a lente são paralelos, logo foram emitidos de um mesmo objeto, que está no infinito, assim o inverso da distância entre objeto e lente tende a zero. Portanto a distância focal é a distância entre a lente e a imagem. 03 – Porquê no método 1.2 ( medida indireta ) existem duas posições para a lente, nas quais se observa a imagem no anteparo ? Resp: Tem-se duas posições , uma para o objeto posto a uma distância menor que a distância focal, a imagem é maior que o objeto, pois antes do ponto focal a refração ocorre diferente para o objeto depois do ponto focal, assim depois do ponto focal a imagem formada é menor que o objeto. 04 - Para todos os métodos utilizados, faça a determinação gráfica da imagem, para a lente convergente, usando o diagrama de raios principais. Objeto no infinito e ponto focal imagem: Autocolimação: Medida Indireta: 05 - Complete a tabela (7). Compare os valores obtidos para distância focal ( f ) da lente divergente, com o seu valor nominal. Comente os resultados. Resp: Os resultados da distância focal da lente divergente na tabela (2) foram 21,61 cm e 21,47 cm, a distância focal teórica é de 20,0 cm, apresentando desvios de, respectivamente de 8,05% e 7,35%. 06 – Porquê na determinação da distância focal de uma lente divergente ( método 2.1 ), a distância focal da lente convergente tem de ser menor que a da lente divergente ? Resp: A distância focal da lente convergente precisa ser menor, pois o objeto está no infinito, logo os raios que passam através da lente são refratados bem na direção do foco e se o foco for maior que o foco da lente divergente os raios são refratados para fora do anteparo e não formará imagem. 07 - Porquê, no procedimento (07) do método (2.2), você tem que colocar a lente bicôncava a uma distância menor que a distância imagem da lente biconvexa ? Resp: Isso é necessário para que os raios de luz que vão passar pela lente bicôncava não cruzem e formem imagem antes de chegar até lente, a lente deve ser colocada em um ponto antes do ponto em que os raios de luz emitidos se cruzam. 08 - Faça a determinação das imagens, usando diagrama de raios, nos dois métodos da parte 2. Diagrama de raios para o método com o objeto real no infinito: Diagrama de raios para o método do objeto virtual: CONCLUSÃO Foi calculada a distância focal mostrada nas Tabelas 1 e 2, por meio da equação dos fabricantes, e da equação dos pontos conjugados. Observou-se que a lente convergente, cujo valor nominal indicado na lente era de 15 cm, apresentou o maior erro como sendo 5,73 %.Dentre os erros experimentais que podem ter alterado os resultados, destaca-se a dificuldade em se determinar, pela observação, a distância da imagem e, o bom alinhamento das lentes com a fonte luminosa, que deveriam ter os eixos centrais de forma concêntrica. REFERÊNCIAS [1] Apostila Laboratório de Física Experimental IV – Circuitos Série Sob Tensão Alternada e Ótica, p. 32-41. [2] HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos da Física – Volume 4: Óptica e Física Moderna. 8ª ed. Rio de Janeiro, LTC, 2009.
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