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Aula 04 Estudos e Impactos Ambientais em Obras de Estradas

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ESTRADAS
David Anderson Cardoso Dantas
dacd@ctec.ufal.br
Delmiro Gouveia-AL
2015.2
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
CAMPUS DO SERTÃO
ENGENHARIA CIVIL
ESTUDOS E 
IMPACTOS 
AMBIENTAIS EM 
OBRAS DE 
ESTRADAS
SUMÁRIO DA AULA
ASPECTOS GERAIS AMBIENTAIS DOS EMPREENDIMENTOS RODOVIÁRIOS
GERENCIAMENTO AMBIENTAL
MONITORAMENTO NA FASE DE OBRAS
MONITORAMENTO NA FASE DE OPERAÇÃO
LICENCIAMENTO AMBIENTAL
Apresentar os subsídios necessários à compreensão dos princípios gerais que orientam as
atividades ligadas a área de meio ambiente em obras rodoviárias.
OBJETIVO
ASPECTOS GERAIS 
AMBIENTAIS DOS 
EMPREENDIMENTOS 
RODOVIÁRIOS
ASPECTOS AMBIENTAIS GERAIS: DEFINIÇÃO
Quando constatada, a partir de competentes estudos, a efetiva previsibilidade de impacto
ambiental negativo significativo, para cada um dos componentes do meio ambiente então
afetados, serão definidas medidas de caráter mitigador e/ou compensatório.
Estas medidas devem ser implementadas junto a execução dos serviços e obras
pertinentes ao empreendimento rodoviário - estudos estes, cuja consecução demanda,
em geral, a participação de equipe técnica multidisciplinar extremamente diversificada.
ASPECTOS AMBIENTAIS GERAIS: ETAPAS DE TRABALHO DO TRATAMENTO 
AMBIENTAL
O tratamento ambiental compreende as seguintes etapas de trabalho:
a) Elaboração do RPAA – Relatório Preliminar de Avaliação Ambiental
Esta etapa de caráter facultativo (não exigida como obrigatória pelos Órgãos Ambientais) é
desenvolvida em conjunto com a fase do Planejamento Rodoviário.
b) Elaboração dos Estudos Ambientais
Esta etapa, desenvolvida de forma conjugada com a Fase Preliminar do Projeto de
Engenharia, envolve a elaboração dos seguintes instrumentos, conforme Termo de
Referência definido pelo Órgão Ambiental competente para o correspondente
Licenciamento Ambiental.
– EIA - Estudo de Impacto Ambiental
– RIMA - Relatório de Impacto Ambiental
ASPECTOS AMBIENTAIS GERAIS: ETAPAS DE TRABALHO DO TRATAMENTO 
AMBIENTAL
O tratamento ambiental compreende as seguintes etapas de trabalho:
c) Elaboração do PBA – Plano Básico Ambiental
Esta etapa, desenvolvida de forma conjugada com a fase de elaboração do Projeto de
Engenharia, compreende a elaboração do Relatório Informativo e dos Programas
Ambientais - estes, guardando correspondência com as medidas de caráter ambiental
definidas no EIA.
d) Implementação dos Programas Ambientais
Esta etapa compreende a execução em paralelo com a execução das obras rodoviárias, das
ações e atividades definidas no elenco de Programas Ambientais integrantes do PBA.
e) Monitoramento Ambiental, na fase de Operação de Rodovia
Nesta etapa serão efetivados os monitoramentos ambientais específicos, conforme
estabelecido em determinados Programas Ambientais e/ou em decorrência de fatos
supervenientes.
ASPECTOS AMBIENTAIS GERAIS: ETAPAS DE TRABALHO DO TRATAMENTO 
AMBIENTAL
O tratamento ambiental compreende as seguintes etapas de trabalho:
ASPECTOS AMBIENTAIS GERAIS: DEFINIÇÕES E CONSIDERAÇÕES 
ADICIONAIS
O tratamento ambiental compreende as seguintes etapas de trabalho:
a) RPAA – Relatório Preliminar de Avaliação Ambiental
Este documento, a ser elaborado com base na coleta e análise de dados secundários,
conjugado à inspeção “in loco”, objetiva orientar o processo decisório a ser assumido nas
fases do Planejamento e da definição do traçado
b) EIA - Estudo de Impacto Ambiental
É um dos elementos de avaliação prévia de impacto ambiental.
Consiste na execução, por equipe multidisciplinar, das tarefas técnicas e científicas
destinadas a analisar, de forma sistemática, as consequências da implantação de um
projeto no meio ambiente, por métodos de avaliação de impacto ambiental e técnicas de
previsão dos impactos ambientais.
A orientação específica é da autoridade ambiental responsável pelo licenciamento do
empreendimento.
ASPECTOS AMBIENTAIS GERAIS: DEFINIÇÕES E CONSIDERAÇÕES 
ADICIONAIS
O tratamento ambiental compreende as seguintes etapas de trabalho:
c) RIMA - Relatório de Impacto Ambiental
É um relatório sucinto no qual se apresentam as condições do EIA, onde as informações
técnicas devem ser expressas em linguagem acessível, demonstrando, através de técnicas
de comunicação visual, todas as possíveis consequências ambientais do projeto e suas
alternativas.
Deve comparar vantagens e desvantagens e indicar a alternativa de menor impacto, pois
como preconiza a legislação, deve ser divulgado e devidamente compreendido pelos
interessados e a comunidade local.
ASPECTOS AMBIENTAIS GERAIS: DEFINIÇÕES E CONSIDERAÇÕES 
ADICIONAIS
O tratamento ambiental compreende as seguintes etapas de trabalho:
d) PBA - Plano Básico Ambiental
O PBA é constituído de:
� Relatório Informativo
� Elenco dos Programas Ambientais, com base no constante no EIA - e eventuais
recomendações e/ou exigências proferidas pelos Órgãos Ambientais. Tais instrumentos
são detalhados em nível de Projeto Básico / Executivo, de modo a permitir que as
respectivas medidas de controle ambiental venham a ser, de forma precisa,
devidamente implementadas.
O elenco de Programas Ambientais é variável, sendo função da demanda e particularidades
ambientais do trecho, como também, da concepção assumida pela equipe técnica que
executa / acompanha a elaboração do EIA/RIMA e do PBA.
ASPECTOS AMBIENTAIS GERAIS: DEFINIÇÕES E CONSIDERAÇÕES 
ADICIONAIS
O tratamento ambiental compreende as seguintes etapas de trabalho:
Uma configuração admissível e suficientemente abrangente assumiria as seguintes
listagens de Programas:
• Programas Ambientais que Ordinariamente Apresentam Estreita Vinculação com a
Execução das Obras:
– Programa de Controle de Processos Erosivos
– Programa de Recuperação de Áreas Degradadas
– Programa de Paisagismo
– Programa de Recuperação de Passivos Ambientais
– Programa de Melhoria de Travessias Urbanas
– Programa de Redução do Desconforto e Acidentes na Fase de Obras
– Programa de Disciplinamento do Manejo e da Reposição dos Resíduos da Construção
Civil
– Programa de Controle de Material Particulado, Gases e Ruídos
– Programa de Segurança e Saúde da Mão-de-Obra
– Programa de Proteção à Flora e Fauna
– Programa de Transporte de Produtos Perigosos
ASPECTOS AMBIENTAIS GERAIS: DEFINIÇÕES E CONSIDERAÇÕES 
ADICIONAIS
O tratamento ambiental compreende as seguintes etapas de trabalho:
• Programas Ambientais que Ordinariamente não Apresentam Estreita Vinculação com a
Execução das Obras:
– Programa de Desapropriação
– Programa de Reassentamento da População Afetada por Obra Rodoviária
– Programa de Apoio às Comunidades Indígenas
– Programa de Proteção ao Patrimônio Histórico, Artístico, Cultural Arqueológico
e Espeleológico
– Programa de Monitoramento de Corpos Hídricos
– Programa de Ordenamento Territorial
– Programa de Compensação Ambiental
ASPECTOS AMBIENTAIS GERAIS: DEFINIÇÕES E CONSIDERAÇÕES 
ADICIONAIS
O tratamento ambiental compreende as seguintes etapas de trabalho:
• Programas de Apoio/Controle das Implantações Ambientais:– Programa de
Desapropriação
– Programa de Monitoramento Ambiental
– Programa de Gestão Ambiental das Obras
– Programa de Comunicação Social
– Programa de Educação Ambiental
ASPECTOS AMBIENTAIS GERAIS: DEFINIÇÕES E CONSIDERAÇÕES 
ADICIONAIS
O tratamento ambiental compreende as seguintes etapas de trabalho:
e) Implantação / Implementação dos Programas Ambientais
Esta etapa é desenvolvida pari passu com a execução das obras devendo, ao final, ser
apresentado o ″As Built″ Ambiental correspondente.
A implantação diz respeito aos Programas Ambientais que apresentam, ordinariamente,
estreita vinculação com a execução das obras.
A implementação diz respeito aos Programas Ambientais que estabelecem ações e
atividadesque, ordinariamente, não têm vinculação com a execução das obras.
ASPECTOS AMBIENTAIS GERAIS: DEFINIÇÕES E CONSIDERAÇÕES 
ADICIONAIS
O tratamento ambiental compreende as seguintes etapas de trabalho:
f) Monitoramento Ambiental na Fase de Operação
Na fase de operação da rodovia deverá ser efetivado o Monitoramento Ambiental, de
conformidade com o estabelecido em determinados Programas Ambientais e o constante
no ″As Built″ Ambiental - o qual, para determinados casos poderá recomendar a execução
de um monitoramento por tempo limitado (período inicial, de observação).
Eventualmente, em função do monitoramento poderá evidenciar-se a necessidade de
adoção de medidas corretivas ou mitigadoras adicionais ou complementares.
Da mesma maneira, atividades de manutenção da rodovia, em função de sua natureza e
magnitude, poderão conduzir à elaboração de estudos / definição de medidas e Programas
Ambientais - bem como respectivas implementações / implantações.
GERENCIAMENTO 
AMBIENTAL
GERENCIAMENTO AMBIENTAL: ATIVIDADES AMBIENTAIS
FASE DE PLANEJAMENTO – Os estudos ambientais desenvolvidos nesta fase consistem
essencialmente em avaliar previamente os impactos ambientais potenciais mais
significativos do empreendimento, ao longo de todas as suas etapas de implementação e
funcionamento, além daqueles da própria fase de planejamento.
GERENCIAMENTO AMBIENTAL: ATIVIDADES AMBIENTAIS
FASE DE PROJETO – Os estudos ambientais pertinentes a esta fase do Projeto de Engenharia
do empreendimento rodoviário levarão em consideração os estudos ambientais já efetuados
e relativos à fase do planejamento e deverão ser desenvolvidos, em paralelo, com a
elaboração do Projeto de Engenharia.
GERENCIAMENTO AMBIENTAL: ATIVIDADES AMBIENTAIS
FASE DE CONSTRUÇÃO – A fase de obra compreende as atividades de implantação do
Projeto Executivo de Engenharia e dos Programas Ambientais, considerando-se,
particularmente, trecho(s) ou segmento(s) novo(s) de rodovia(s), alterações de traçado e
duplicação de estrada existente.
GERENCIAMENTO AMBIENTAL: ATIVIDADES AMBIENTAIS
FASE DE OPERAÇÃO E CONSERVAÇÃO – Essa fase incorpora as ações de realização do
conjunto de medidas destinadas a preservar as características técnicas e operacionais da via,
assim como a correção e recuperação de eventuais passivos ambientais e de monitoramento
ambiental.
MONITORAMENTO 
NA FASE DE OBRAS
MONITORAMENTO NA FASE DE OBRAS: INSTALAÇÃO DO CANTEIRO E 
DESMOBILIZAÇÃO
A instalação do Canteiro de Obras envolve a construção e montagem do(s)
acampamento(s), inclusive oficina(s) da(s) construtoras(s) e usinas misturadores de
agregados, asfalto e cimento.
MONITORAMENTO NA FASE DE OBRAS: INSTALAÇÃO DO CANTEIRO E 
DESMOBILIZAÇÃO
A instalação do Canteiro de Obras envolve a construção e montagem do(s)
acampamento(s), inclusive oficina(s) da(s) construtoras(s) e usinas misturadores de
agregados, asfalto e cimento.
MONITORAMENTO NA FASE DE OBRAS: DESMATAMENTO E LIMPEZA
O desmatamento deve ser amplo o suficiente para garantir insolação da obra e restrito, ao
mesmo tempo, às necessidades mínimas exigidas para as operações de construção.
MONITORAMENTO NA FASE DE OBRAS: DESMATAMENTO E LIMPEZA
Quanto às operações de limpeza, deve-se observar que o solo seja estocado para uso
posterior na recuperação vegetal de taludes, empréstimos, etc.
MONITORAMENTO NA FASE DE OBRAS: DESMATAMENTO E LIMPEZA
A tabela a seguir apresenta a relação dos parâmetros passíveis de monitoramento, assim
como os IAS decorrentes da negligência na aplicação das medidas preventivas indicadas.
MONITORAMENTO NA FASE DE OBRAS: CAMINHOS DE SERVIÇO
São abertos para uso provisório durante as obras e, em função disso, são implantados
com o menor dispêndio possível de recursos, economizando-se na abertura de vegetação,
no movimento de terra, na transposição de talvegues, etc.
MONITORAMENTO NA FASE DE OBRAS: CAMINHOS DE SERVIÇO
O abandono dos caminhos de serviço podem causar problemas visto que se tornam
caminhos preferenciais para o escoamento de águas superficiais, dando origem a erosões,
bem como, as travessias subdimensionadas, são impedimentos do fluxo natural da água.
MONITORAMENTO NA FASE DE OBRAS: CAMINHOS DE SERVIÇO
A tabela a seguir apresenta a relação dos parâmetros passíveis de monitoramento, assim
como os IAS decorrentes da negligência na aplicação das medidas preventivas indicadas.
MONITORAMENTO NA FASE DE OBRAS: TERRAPLENAGEM
As nuvens de poeira e a lama, nos trechos rurais, e a interferência com o público nas
áreas mais povoadas, preenchem o quadro necessário e suficiente para a ocorrência de
acidentes
A aspersão de água nos trechos poeirentos, a remoção das camadas de lama e o controle
da velocidade em trechos commovimento de público são práticas recomendadas.
MONITORAMENTO NA FASE DE OBRAS: EMPRÉSTIMOS E BOTA-FORAS
Procura-se evitar empréstimos próximos a zonas urbanizadas, que terminam sendo
usados como depósitos de lixo, retendo a drenagem e causando a proliferação de vetores.
Bota-foras mal dispostos, mal conformados e sem qualquer compactação, causam erosão
do material depositado, levando ao assoreamento da rede de drenagem, suja os
mananciais e, até, impede a sobrevivência de espécies aquáticas.
MONITORAMENTO NA FASE DE OBRAS: IAS
MONITORAMENTO 
NA FASE DE 
OPERAÇÃO
MONITORAMENTO NA FASE DE OPERAÇÃO: INTRODUÇÃO
A operação de uma rodovia gera uma série de modificações no meio ambiente original,
introduzindo, principalmente:
a) Aumento dos níveis de ruídos e de vibrações;
b) A poluição do ar e da água;
c) Problemas de segurança da comunidade (usuária ou não da estrada).
MONITORAMENTO NA FASE DE OPERAÇÃO: IAS
A tabela resume os IAS a serem monitorados na área de influência direta e na faixa de
domínio de uma rodovia.
MONITORAMENTO NA FASE DE OPERAÇÃO: IAS
LICENCIAMENTO 
AMBIENTAL
LICENÇA AMBIENTAL: DEFINIÇÃO E TIPOS
A Lei No 6.938/81, estabelece que compete ao IBAMA o licenciamento de atividades e
obras com significativo impacto ambiental, de ambiento nacional ou regional.
Resolução CONAMA 237/97, Art. 4 – Compete ao IBAMA o licenciamento de
empreendimento e atividades com significativo impacto ambiental, de âmbito nacional ou
regional, a saber:
I – localizadas ou desenvolvidas conjuntamente no Brasil e em pais limítrofe; no mar
territorial; na plataforma continental; na zona econômica exclusiva; em terras
indígenas ou em unidades de conservação do domínio da União;
II – localizadas ou desenvolvidas em dois ou mais Estados;
III – cujo impacto ambientais diretos ultrapassem os limites territoriais do pais ou de
uma ou mais Estados;
IV – destinados a pesquisar, lavras, produzir, beneficiar, transportar, armazenar e
dispor material radioativo, em qualquer estágio, ou que utilizem energia nuclear em
qualquer de suas formas e aplicações, mediante parecer da comissão nacional de
Energia Nuclear – CNEN;
V – bases ou empreendimentos militares, quando couber, observada a legislação
especifica.
LICENÇA AMBIENTAL: DEFINIÇÃO E TIPOS
A Lei No 6.938/81, estabelece que compete ao IBAMA o licenciamento de atividades e
obras com significativo impacto ambiental, de ambiento nacional ou regional.
Conforme o Art. 8º combinado com o Art. 18 da Resolução 237/97-CONAMA, o Poder
Público, no exercício de sua competência de controle, expedirá as licenças abaixo,
estabelecendo seus prazos de validade:
I – LICENÇA PRÉVIA (LP): concedida na fase preliminar do planejamento do
empreendimento ou atividade, aprovando sua localização e concepção, atestando a
viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem
atendidos nas próximas fases de sua implantação;
Sua concessão depende das informações sobre a concepção do projeto, sua caracterização
e justificativa(Estudo de Viabilidade ou Projeto Básico dos Locais), a análise dos possíveis
impactos ao ambiente e das medidas que serão adotadas para o controle e mitigação dos
riscos ambientais (Estudo Ambiental).
Devem ser observados os planos municipais, estaduais ou federal de uso do solo. São
examinados: impactos, programas de redução e mitigação de impactos negativos e de
maximização dos impactos positivos.
LICENÇA AMBIENTAL: DEFINIÇÃO E TIPOS
II – LICENÇA DE INSTALAÇÃO (LI): autoriza a instalação do empreendimento ou atividade
de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados,
incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes, da qual constituem
motivo determinante;
A ser expedida após análise das especificações do projeto executivo do empreendimento e
da apresentação dos planos, programas e projetos, onde serão apresentados o
atendimento das condicionantes da LP e as informações detalhadas do projeto, processos e
tecnologias adotadas para a neutralização, mitigação ou compensação dos impactos
ambientais provocados, assim como os procedimentos monitoramento ambiental.
LICENÇA AMBIENTAL: DEFINIÇÃO E TIPOS
III – LICENÇA DE OPERAÇÃO (LO): autoriza a operação da atividade ou empreendimento,
após a verificação do efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores, com as
medidas de controle ambiental e condicionantes determinados para operação.
A ser expedida para autorizar o inicio da operação da atividade ou empreendimento, após
as verificações necessárias do funcionamento de seus equipamentos de controle de
poluição e do atendimento das condicionantes constantes nas Licenças, Prévias e de
Instalação.
SUMÁRIO DA AULA
Foram apresentados os princípios gerais que orientam os aspectos ambientais relacionados
a obras rodoviárias.
CONCLUSÃO
ASPECTOS GERAIS AMBIENTAIS DOS EMPREENDIMENTOS RODOVIÁRIOS
GERENCIAMENTO AMBIENTAL
MONITORAMENTO NA FASE DE OBRAS
MONITORAMENTO NA FASE DE OPERAÇÃO
LICENCIAMENTO AMBIENTAL

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