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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ CURSO DE LICENCIATURA EM HISTÓRIA ANDRÉ VITOR DOS REIS ATIVIDADE AVALIATIVA: HISTÓRIA ANTIGA II MARINGÁ 2017 ANDRÉ VITOR DOS REIS ATIVIDADE AVALIATIVA: HISTÓRIA ANTIGA II Atividade apresentada à disciplina de História Antiga II, como pré-requisito á aprovação, ministrada pela Professora e Doutora: Renata Lopes Biazotto Venturini MARINGÁ 2017 ATIVIDADE ONLINE (NOTA 1) Escolha um exemplar de livro didático que esteja sendo atualmente utilizado nas escolas de Ensino Fundamental II de sua cidade e faça uma avaliação do conteúdo de história antiga romana presente no respectivo livro. A discussão do material didático deve levar em consideração a análise contida nos artigos da Revista Hélade, em particular os estudos do Professor Dr Gilvan Ventura da Silva; Professor Dr Pedro Paulo Funari e Professora Drª Ana Teresa Marques Gonçalves. INTRODUÇÃO Este material tem o intuito de analisar como os materiais didáticos estão sendo apresentados para os estudantes do ensino fundamental, com enfoque na matéria de história antiga romana, o intuito é fazer uma análise crítica com a intenção de melhorar os materiais didáticos do pais, abordaremos os problemas relativos a transmissão dos conteúdos da disciplina nas obras escolares, em especial o livro ‘ Projeto Araribá’ livro de história organizado pela editora Moderna, responsável pela obra, Maria Raquel Apolinário, o livro foi desenvolvido para estudantes do 6° ano, esse livro será usado em escolas públicas do estado do Paraná do ano de 2017 a 2019. Essa análise vai levar em conta os equívocos e impressões cometidas pelos autores, resultado de um ensino superior na maioria das vezes deficiente. Apesar de inúmeros obstáculos ainda é possível constatar-se um crescimento evidente do interesse pelo ensino e pela pesquisa em História Antiga no Brasil. O momento abre espaço para discussões, análises e julgamentos sobre a escolha da obra mais adequada ao ensino de História. Esta tarefa é atribuída aos professores desde as mudanças governamentais da década de 1980, que deram origem ao Programa Nacional do Livro Didático. ANALISE O Livro que abordaremos é realmente notório, já na capa do capitulo há desenhos bem traçados que estimulam o estudante a dar um enfoque maior nas informações descritas ali, a capa traz um desenho da expansão romana e seus territórios conquistados, além disso nesta mesma capa junto com o desenho do mapa a informações de diferentes áreas e sua cultura, também qual a forma que os ocupantes da aquele espaço tinham para sobreviver, por exemplo plantio de cevada, de vinho, linho, criação de animais, etc. No começo do capitulo temos o intitulado ‘Todos os caminhos levam a Roma’ o texto esclarece as raízes que se disseminaram pelo mundo raízes essas que nasceram em Roma, um exemplo é o idioma português que é fruto do latim idioma romano na Roma antiga, o texto foca nas perseguições aos cristãos mas esquece de expor a informação que foi em Roma que foi criada a primeira igreja cristã do mundo. Para que nosso início não fique muito extenso, vou apenas destacar os tópicos do capitulo, são, os primeiros povos, geografia privilegiada, a monarquia (753-509 a.C.), estrutura social na Roma antiga, o descontentamento da peble, a conquista do mediterrâneo, mudanças geradas pela expansão romana, a crise da republica, o mundo bizantino, cultura romana, cristianismo, crise do império romana, por fim a invasão turca. Estive analisando o início do capitulo e teve um detalhe que me chamou a atenção, a autora não teve o cuidado de pelo menos tentar explicar como surgiu Roma, sabemos que há varias historias com muitas divergências de como surgiu a cidade de Roma, porém autora não viu necessidade de descrever os mitos que cercam esse aparecimento, com isso se perdeu muito tempo de informações, estive conversando com o professor do 6° ano da cidade de Cianorte- PR, ele percebeu a carência e elaborou alguns slides para os alunos ficarem cientes dos mitos que circulam a Roma antiga. Um ponto que não tive como deixar de notar é a forma que alguns acontecimentos foram descritos, por exemplo as revoltas camponesas e a ruralizarão do império, esses temas foram tratados de forma panorâmica é deficiente em detalhes, poucas informações para se tratar de um período tão importante, deveras devo dizer que outros tópicos foram muito bem apresentados, como o esplendor de Constantinopla, são muitas informações com datas, conquistas, rotas e exemplos. Como já foi exposto anteriormente à época da produção do livro conceitos Projeto Araribá-História evolução de Roma, luta de classe, mentalidade e Consciência, por exemplo, estão postos corretamente ilustração. Todas as fotos veem acompanhadas de quem são seus personagens fotografados, mostrando que todo ele tem suas identidades essa é preocupação já reavaliada, que se propõe fazer uma leitura crítica sobre as abordagens sociais dos períodos históricos neles abordados. Segundo a minha analise esta coleção de livro desenvolve bem os conteúdos histórico nele abordados como as monografias, as análise de fontes históricas, o trabalho com mapas, fotos, construção de relatório e trabalhos em equipe. E todas as atividades descritas no livro têm relação com os temas neles apresentados. Fontes históricas /documentos As fontes históricas e os documentos que constituem o livro Projeto Araribá História é resultado do trabalho da bacharel e licenciatura em história Maria Raquel Apolinário, essa professora da rede estadual e municipal de ensino por 12anos, não podemos esquecer também dos profissionais que fazem parte da editoração, pesquisa de texto, supervisão de arte, projeção gráfica e a diagramação do corpo do livro didático. Sendo assim, conseguiu dentro da minha análise encontrar representações da história quantitativa, serial, social, e estatística além da utilização das cartografias, fotos, telas, depoimentos de jornais, datas comemorativas e etc. Todas estas representações contidas nesta coleção completam com a grande influência a análise econômica, política e social da humanidade. Os historiadores que elaboraram essa coleção também pesaram em como fazer o aluno excitar os métodos de investigação dando a eles a possibilidade de análise de fontes históricas. Um ponto que deve ser levantado para discussão é a falta de profissionais qualificados nas áreas de antigas, medievais entre outros que é apresentado no livro, isso tudo é elaborado por apenas uma pessoa no meu ponto de vista isso é um erro, outro ponto é que o livro foi publicado no ano de 2014 e começou a ser distribuído em escolas públicas no ano de 2017, um erro no meu ponto de vista já que a história não para, a cada ano que se passa novas descobertas são encontradas o livro vem para o aluno com essa carência de informações. CONSIDERAÇÕES FINAIS Realmente um bom livro com uma boa explicação, os conteúdos de história romana até certos pontos bem estruturado e bem explicado, com uma leitura minuciosa alguns detalhes e desencontros são encontrados, mais na minha opinião ainda continua sento um bom livro realmente um material de qualidade, os detalhes ou as faltas que ele contém não prejudicaram ninguém gravemente, apenas um cuidado o professor tem que tomar, não deixar que o livro seja o rei da sala, o professor tem que usar outros meios que agucem a curiosidade das crianças, assim fica mais fácil de lecionar eos alunos aprenderam mais. A professora Ana Teresa Marques Gonçalves aponta algumas falhas de professores e outros que achei interessante ressaltar, ela diz que não pode deixar o livro ser o único roteiro da sala e que os pais devem estar focados na vida escolar do aluno sim mais não a ponto de determinar a matéria estudada por ele, os pais também não podem exigir que um professor lecione o que o pai acha certo isso são coisas que ficaram no passado e não devem ser trazidas para os dias de hoje, contudo acho que deve dar um enfoque maior no material escolar, atualizá-lo e melhorá-lo, para formemos futuros cidadão éticos responsáveis e atualizados. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PROJETO ARARIBÁ HISTÓRIA- 6° ano – editora MODERNA, ano 2014, Pag. 176 a 219. HÉLADE, revista eletrônica de História Antiga, vol. 2 ano 2001, pag. 6 a 13 e 18 a 26.
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