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RESUMO DENTÍSTICA 3º BIMESTRE

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RESUMO DENTÍSTICA 3º BIMESTRE
Quais as formas de proteção Dentino-pulpar?
R: Através de Ionômero de Vidro e Adesivo dentinário. Ambos deverão formar uma base sempre unida á dentina.
Quais os tipos de cavidades e a forma de proteção do complexo dentino pulpar de cada uma?
R: - Superficiais: no nível, se utiliza ácido, adesivo + primer e resina.
Rasas: 0,5 a 1,0 mm, se utiliza ácido, adesivo + primer e resina
Média a profunda: 1,0 a 2,0 mm, ionômero de vidro, adesivo + primer e resina.
Profundas: exposição de mais ou menos 0,5 de dentina,
. Sem dentina esclerótica: hidróxido de calcio, ionômero de vidro, adesivo + primer e resina.
. Com dentina esclerótica: ionômero de vidro, adesivo + primer e resina.
Exposição pulpar: hidróxido de calcio para forrar, depois ionômero de vidro, adesivo e resina.
Obs: utilizar ionômero de vidro fotoativado, porque assim se consegue restaurar no mesmo dia.
Em que situaões devemos utilizar o ionômero de vidro?
R: Em casos de socavaão, para regularizar paredes e dependendo da profundidade da cavidade.
Quando há exposicaão pulpar, porque nao devemos colocar diretamente o ionômero de Vidro?
R: Porque tem ácido poliacrílico e pode levar ácido para dentro do canal e levar a uma necrose. Por isso forramos primeiro com o hidróxido de cálcio que formará uma barreira e estimulará a formação de dentina reparadora.
O que fazer se uma cavidade tiver Dentina reacionária?
R: Como a dentina reacionária nao tem túbulos dentinários, é necessário forrar com o inonômero de vidro, independente da profundidade, senão o sistema adesivo nao vai ter os túbulos para penetrar e nao vai haver adesão da resina ao adesivo.
Quais as vantagens de se forrar uma cavidade com Ionômero de vidro?
R: - Reduz o volumen final de Resina Composta
Absorve as tensões da contração de polimerização
Libera fluor
Da maior estabilidade á interface adesiva
O que fazer quando ha ausencia de esmalte na margen cervical?
R: - Se faz a técninca sándwich:
CIV nas paredes axial e gengival + restauração de Resina composta 
Quando não se indica uma restauração de resina?
R: Quando não tenho esmalte em toda a volta do dente.
Quais as desvantagens de uma restauração de resina?
R: - sensibilidade pós operatória
Técnica mais sensível
Porosidade 
Expansão térmica maior que do dente 
O que podem ocasionar os desgastes superficiais da resina composta?
R: - Desgaste da matriz orgánica
Perda das partículas de carga
Falha na união carga matriz
Bolhas de ar
Sorção de agua
Quanto tempo leva para a resina se polimerizar?
R: A luz somente da um start, mas a reação de polimerização continua por 72 horas.
Quais são as causas da infiltração marginal?
R: - Contração de polimerização (principal motivo)
Coeficiente de Expansão Térmica Linear
Microfraturas por fadiga ou stress
Degradação superficial e marginal
Adesividade incorreta
Obs: a Resina composta contrar cerca de 2 a 4% do seu volume
Quando é indicado uma restauração de Resina Composta?
R: - Em restaurações de classe I e II de dentes decíduos (Cavidades Classe I: regiões de cicatrículas e fissuras na face oclusal de molares e pré-molares; 2/3 oclusal da face vestibular dos molares inferiores; e na face lingual dos incisivos e caninos superiores, 2/3 face palatina dos molares superiores. Cavidades de Classe II: Cavidades preparadas nas faces proximais dos pré-molares e molares). 
Classe I em cáries incipientes (pequenas) e pré molares inferiores
Qual a principal função da Resina Composta?
R: - Economia e preservação de estrutura dental
Em que locais não pode ter Resina composta e porque?
R: - VIPS:
Vestibular Inferior 
Palatina Superior
Porque nesses locais existe a contenção céntrica.
Como deve se apresentar uma caixa proximal para um preparo em resina?
R: Em forma de gota 
Quanto tempo demora para geleificar um Ionômero químico ativado?
R: - 72 horas
Qual a sequência de uma restauração?
R: 1: Condicionamento fosfórico 37% (ácido): no esmalte 30 seg, na dentina 15 seg.
2: Lavar por 1 minuto e secar com jato de ar
3: aplicar primer + bond 
Obs: Se tiver dentina terciária, pela falta dos túbulos, devemos usar ionômero de vidro antes do primer + bond, para haver adesão.
O que é estética?
R: É o maior bem estar físico, social e emocional. Relaciona-se com a beleza e a harmonia.
Para conseguir a estética se utiliza a Cosmética que é o conjunto de procedimentos que se faz para conseguir a estética.
Que correções podem ser feitas para restabelecer a harmonia dental?
R: Através da:
Cor
Forma dos dentes
comprimento
Quais as vantagens e desvantagens do agente de união da resina?
R: Vantagens:
Transmissão homogénea de tensões mastigatórias entre matriz e carga
União das partículas de carga
Aumenta a estabilidade hidrolítica e de cor ao longo do tempo
Desvantagens:
Aumenta as tensões da contração de polimerização
Passível de hidrólise
Quais as vantagens e desvantagens da matriz orgánica (monómero, inibidores, modificadores da cor, sistema ativador e iniciador) da resina?
R: Vantagens:
Combinação de cor
Agente aglutinante
Propriedades reológicas
Desvantagens:
Alto CETL (Coeficiente de Expansão Térmica Linear)
Alta contração de polimerização
Alta sorção de agua
Baixas propriedades mecánicas
Baixa estabilidade de cor
Quais as vantagens e desvantagens das partículas de carga (sílica coloidal, quartzo, partículas de vidro) da resina?
R: Vantagens:
Aumento das propriedades mecânicas
Baixo CETL (Coeficiente de Expansão Térmica Linear)
Reduz contração de polimerização
É relativamente mais inerte que a matriz orgânica
Desvantagens:
Rugosidade
Influencia no polimento e brilho superficial
Dificulta passagens de luz
Como se fazer uma boa estética em anteriores?
R: Fazer um bisel fino, menos de meio milímetro, pega a broca 1.111 e faz pequenas canaletinhas deixando elas onduladas, isso melhora o encaixe da resina com o dente, pois ela se homogeiniza com a cor do dente
 PARA RELEMBRAR!! CLASSES DAS CAVIDADES:
Classe I: Regiões de cicatrículas e fissuras. Face oclusal de molares e pré-molares. Terço oclusal da face vestibular de todos os molares. Terço oclusal da face palatina dos molares superiores. Face lingual dos incisivos e caninos.
Classe II- Cavidades que envolvam as faces proximais dos pré-molares e molares
Classe III- Cavidades nas faces proximais dos dentes anteriores sem envolvimento do angulo incisal
Classe IV- Cavidades nas faces proximais dos dentes anteriores com envolvimento do angulo incisal
Classe V- Terço gengival das faces vestibular e lingual ou palatina de todos os dentes.

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