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Resumo Legislação Empresarial e Tributária

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Resumo - Legislação Empresarial e Tributária (2° semestre) 
 
Definição de Direito - Direito é uma palavra polissêmica, mas que pode ser definida como um conjunto de normas 
aprovada pelo estado segundo os parâmetros definidos na Constituição de 1988, que obrigatórios a todos, que visam 
a promoção da justiça, da paz e da ordem social. 
 
Direito como norma tem o significado de lei, regra, ou seja, de conduta social obrigatória. É também chamado de 
Direito Objetivo é o complexo de normas que são impostas as pessoas, com carácter de universalidade para regular 
suas relações. 
 
Direito como faculdade ou Direito Subjetiva é a faculdade de a pessoa postular seu direito visando a realização de 
seus interesses, tem o poder de garantir sua tutela, através de meios próprios ou requerendo ao Estado. É o livre 
arbítrio. 
 
Direito como Justo, embora teoricamente válido, pode ser contestado – a História tem demonstrado que, muitas 
vezes, tais conceitos não estão relacionados, ainda mais se considerarmos o significado de Justiça dado pela Moral. 
Assim, o ditado “nem sempre o que é justo é legal e o que é legal é justo” sintetiza bem isso: uma norma, embora 
moralmente condenável e, portanto, injusta, pode ser legal, devendo ser aplicada. 
 
O Direito como Ciência e Fato Social nos leva a duas áreas de estudo: a Epistemologia Jurídica (se dedica ao 
estudo teórico da matéria, às teses, à elaboração de princípios e conceitos) e a Sociologia Jurídica (concentra mais 
nas aplicações reais do Direito na sociedade). 
O preâmbulo tem por finalidade retratar os principais objetivos do Texto Constitucional, enunciando os princípios 
constitucionais mais valiosos, assim como as ideias essenciais que alimentaram o processo de criação da 
Constituição. 
 
Constituição Federal - Lei fundamental e suprema do país, a Constituição da República Federativa do Brasil, foi 
promulgada em 5 de outubro de 1988. Isto é, a Assembleia Constituinte, formada por deputados e senadores eleitos, 
escreveu e aprovou uma nova Constituição, que também pode ser chamada de Carta constitucional 
 
Fontes do Direito – São os meios pelos quais se formam as regras jurídicas dividem-se em: 
Diretas 
 Lei é a fonte primária do nosso Direito, são as normas criadas e impostas pelo Estado, e que regulam os 
vários aspectos da sociedade. 
 Costume são as práticas comuns e habituais que não contrariem as leis e que são aceitas no mundo jurídico 
(exemplo: cheque pré-datado). 
Indiretas 
 Doutrina é a explicação vinda do estudo do Direito, por meio de trabalhos científicos, obras, teses. As leis 
nem sempre trazem o conceito do que está sendo regulamentado. Cabe à doutrina, então, esclarecer e 
interpretar esses significados. 
 
 Jurisprudência é o entendimento do Direito pelos juízes ou Tribunais. Ou seja, a aplicação real do Direito. 
(exemplo: o depósito antecipado de cheque pré-datado gera uma indenização, reconhecida pelos Tribunais) 
 
Técnica jurídica - é o conjunto de meios e de procedimentos que tornam prática e efetiva a norma jurídica, dividida 
em: 
Elaboração - engloba a fase de composição e apresentação do ato legislativo 
Interpretação - tem como objetivo a revelação das expressões jurídicas; tem como principais meios de interpretação 
do direito os elementos: Gramatical, Lógico, Sistemático, Histórico e Teleológico. 
Aplicação - tem por finalidade orientar os juízes e administradores, na tarefa de julgar. 
Elementos do Direito 
 Sujeito pessoa humana 
 Objeto é o bem ou a vantagem, determinada pela ordem jurídica em relação á pessoa. 
 Relação é a garantia que a ordem jurídica estabelece para proteger o sujeito do direito e seu objeto. 
 
Relação jurídica é a vinculação direta ou indireta de duas ou mais pessoas a circunstância de fato ou a um bem da 
vida disciplinada pela norma positiva. 
Direito Público é o ramo do direito composto pelas normas que tem por matéria interesse do Estado, tais como a 
função e organização, a ordem e segurança, a paz social, etc. Regulam as relações entre o Estado e os particulares, 
visando sempre à concretização do interesse público, conforme as previsões da lei dividem se em: 
 
 Interno rege os interesses estatais e sociais. Suas normas encontram-se no direito constitucional, administrativo, 
processual, tributário, penal e eleitoral. 
 Externo, tem a função de tratar das relações internacionais entre Estados soberanos, às normas utilizadas para 
tanto são as de Direito Internacional Público, ou seja, convenções e tratados que os chefes de estado firmam com 
organizações internacionais. 
 
Ramos Do Direito Público 
 
 Direito Constitucional é a lei maior do Estado, subordinando todas as demais normas aos seus comandos e 
aos seus princípios. A constituição federal de 1988, denominada constituição cidadã, instituiu o regime 
democrático de direito, com o objetivo de assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, liberdade, 
segurança, igualdade, entre outros direitos assegurados conforme o expresso no preâmbulo constitucional. 
 Direito Processual, as normas processuais regulam a organização do judiciário e do processo judicial, é, 
portanto instrumento que o titular do direito subjetivo utiliza para obtenção do direito material. 
 Direito Administrativo é relativo às relações entre a Administração Pública e os cidadãos, seus assuntos 
são relacionados com o interesse público, tais como responsabilidade civil, processos adm, fiscalização, 
conservação de bens públicos, etc. 
 Direito Penal tem por finalidade tutelar os bens jurídicos mais importantes para a sociedade. 
 Direito Tributário é o conjunto de normas e princípios que regem as atividades financeiras e as relações 
entre o Estado (arrecadador de tributos) e o particular (contribuinte). 
 
Direito Privado é formado por normas que tem por matéria as relações existentes entre os particulares relativas à 
vida privada, e as relações patrimoniais ou extra patrimoniais. 
 
Ramos do Direito Privado 
 
 Direito Civil é composto por normas e princípios que regem as relações entre particulares que possuem 
condições iguais e impõe obrigações, disciplinam os negócios jurídicos em geral, os direitos de família e 
sucessões, o estado das pessoas, obrigações e contratos, propriedade e outros direitos reais. 
 Direito Empresarial possui conceitos e princípios próprios e rege as atividades comerciais, desde a 
constituição até a administração e extinção de empresas. As relações desenvolvidas na atividade do 
comércio também são reguladas pelo direito comercial, por meio das suas leis e costumes utilizados. 
Observação: o Direito privado também regula as relações entre particulares e entes públicos, quando este 
não está imbuído de supremacia sobre o particular. 
 
Fontes do Direito – São os meios pelos quais se formam as regras jurídicas dividem-se em: 
 
Diretas 
 Lei é a fonte primária do nosso Direito, são as normas criadas e impostas pelo Estado, e que regulam os 
vários aspectos da sociedade. 
 Costume são as práticas comuns e habituais que não contrariem as leis e que são aceitas no mundo jurídico 
(exemplo: cheque pré-datado). 
 
Indiretas 
 Doutrina é a explicação vinda do estudo do Direito, por meio de trabalhos científicos, obras, teses. As leis 
nem sempre trazem o conceito do que está sendo regulamentado. Cabe à doutrina, então, esclarecer e 
interpretar esses significados. 
 
 Jurisprudência é o entendimento do Direito pelos juízes ou Tribunais. Ou seja, a aplicação real do Direito. 
(exemplo: o depósito antecipado de cheque pré-datado gera uma indenização, reconhecida pelos Tribunais). 
 
Processo legislativo- conjunto de regras para a formação de leis. 
Art. 59. O processo legislativo compreende a elaboração de: 
 I - emendas à Constituição; São leis constitucionais que modificamparcial a constituição. 
Aprovação: 3/5 dos votos dos respectivos membros da câmara dos deputados e do senado federal. 
II - leis complementares, serve para regular os assuntos que o legislador constituinte entende de 
importância fundamental. não podendo ser alterado ou disciplinada por leis ordinárias devido aos critérios de 
aprovação. 
Aprovação: exige maioria absoluta, mais da metade dos membros das duas casas do congresso nacional. 
III - leis ordinárias; leis comuns, são formadas pelo congresso nacional( federal), assembleia legislativa 
(estadual), câmara de vereadores( municipal). 
Elaboração: 1- Iniciativa; 2- Aprovação; 3- Sansão; 4- Promulgação e 5- publicação. 
Sansão: é o ato pelo qual o chefe do executivo manifesta sua concordância com o projeto de lei legislativa. 
IV - leis delegadas; é o ato normativo elaborado e editado pelo Presidente da República, como mecanismo 
necessário para possibilitar a eficiência do Estado e sua necessidade de maior agilidade e celeridade. 
V - medidas provisórias; casos de urgência. 
VI - decretos legislativos; é um ato normativo de competência exclusiva do poder legislativo, apenas sobre 
assuntos de sua competência. ( convocação de plebiscito). 
VII - resoluções. Leis provisórias, com período de vigência estabelecido, baixadas pelo presidente em caso 
de urgência. 
 
Pessoas físicas 
“Art. 1º Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil. 
Art. 2º A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a 
concepção, os direitos do nascituro. 
Art. 6º A existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta, quanto aos ausentes, nos 
casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva.” 
Capacidade Civil da pessoa física é a habilidade que esta tem de exercitar seus direitos e contrair obrigações no 
âmbito cível. Ou seja, todas as pessoas nascidas com vida (art. 2º do Código Civil) têm personalidade civil, que é a 
aptidão de ter direitos e obrigações, mas não necessariamente o poder de exercê-los pessoalmente. 
O nascituro, ou seja, aquele que ainda não nasceu, tem seus direitos garantidos. Porém, somente terá 
personalidade civil quando nascer com vida, respirando, caso contrario é considerada Natimorto, não chegando a 
existir no mundo jurídico. 
Classificação da capacidade segundo o Código Civil. 
Absolutamente incapazes- pessoas que ainda não possuem desenvolvimento mental (jurídico ou real), mas tem 
seus direitos e obrigações exercidos por terceiros, indicados por lei (pais) ou pela justiça (tutor ou curador). 
“Art. 3º São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil: 
I - os menores de dezesseis anos; 
II - os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para a prática 
desses atos; 
III - os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade.” 
Relativamente incapazes, ainda não possuem total desenvolvimento mental (jurídico ou real), são assistidas em 
seus atos da vida civil. Ou seja, suas decisões são fiscalizadas pelos responsáveis legais, que assinam junto. 
“Art. 4º São incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer: 
I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos; 
II - os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por deficiência mental, tenham o discernimento 
reduzido; 
III - os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo; 
IV - os pródigos. 
Parágrafo Único: A capacidade dos índios será regida por legislação especial.” 
Os pródigos, são pessoas que gastam injustificadamente, com risco de acabar com seu patrimônio, devem ser 
declarados judicialmente, sendo então nomeado um curador para acompanhar principalmente os contratos que 
assinam. 
Os índios eram considerados relativamente incapazes pela legislação anterior. Atualmente, somente aqueles que 
não têm conhecimento das normas, os não aculturados, são assistidos em seus atos pela FUNAI – Fundação 
Nacional do Índio. 
Absolutamente capazes – todo cidadão, que não possui nenhuma das restrições citadas acima. 
“Art. 5º A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos 
os atos da vida civil. 
Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade: 
I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, 
independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver 
dezesseis anos completos; 
II - pelo casamento; 
III - pelo exercício de emprego público efetivo; 
IV - pela colação de grau em curso de ensino superior; 
V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função 
deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.” 
Pessoa Jurídica 
São criadas para fins específicos compostas de um patrimônio, que é utilizado e gerido por administradores, de 
acordo com um estatuto (C.C art. 40 á 69) a lei empresta-lhe personalidade, capacidade para ser sujeito de direitos e 
obrigações, classificação como: 
 Pessoa Jurídica de direito público 
 Interno 
“Art. 41 – São pessoas jurídicas de direito público interno: 
I - a União; 
II - os Estados, o Distrito Federal e os Territórios; 
III - os Municípios; 
IV - as autarquias, inclusive as associações públicas. 
V - as demais entidades de caráter público criadas por lei. 
Parágrafo único. Salvo disposição em contrário, as pessoas jurídicas de direito público, a que se tenha 
dado estrutura de direito privado, regem-se, no que couber, quanto ao seu funcionamento, pelas normas 
deste Código.” 
Art. 43. As pessoas jurídicas de direito público interno são civilmente responsáveis por atos dos seus 
agentes que nessa qualidade causem danos a terceiros, ressalvado direito regressivo contra os 
causadores do dano, se houver, por parte destes, culpa ou dolo. 
Dos três primeiros incisos constam as pessoas que formam o Estado brasileiro, previstas constitucionalmente, ou 
seja, que têm poderes políticos e administrativos: 
I – União, que representa o governo federal, o ente maior que chamamos Brasil, tendo soberania e autonomia. 
II – Os Estados, Distrito Federal e os Territórios, que são a primeira divisão interna da União. Trata-se de entes 
autônomos, que conjuntamente formam a federação. Exemplo: São Paulo, Paraná, Pernambuco. 
III – Os Municípios são subdivisões dos Estados e Território que também formam pessoas jurídicas, como o 
município de São Paulo, Belo Horizonte e Curitiba. 
 Externo 
Art. 42. São pessoas jurídicas de direito público externo os Estados estrangeiros e todas as pessoas que 
forem regidas pelo direito internacional público. 
São, portanto, aquelas regulamentadas por normas de Direito Internacional e reconhecidas pela legislação interna. 
São os países (como França, Rússia, Argentina), suas divisões administrativas (Flórida, Paris, Córdoba), além dos 
organismos internacionais (ONU – Organização das Nações Unidas, FMI – Fundo Monetário Internacional). 
 Pessoa Jurídica de Direito Privado 
Art. 44. São pessoas jurídicas de direito privado: 
I - as associações; 
II - as sociedades; 
III - as fundações. 
IV - as organizações religiosas 
V - os partidos políticos 
VI - as empresas individuais de responsabilidade limitada 
Art. 46. O registro declarará: 
I - a denominação, os fins, a sede, o tempo de duração e o fundo social, quando houver; 
II - o nome e a individualização dos fundadores ou instituidores, e dos diretores; 
III - o modo por que se administra e representa, ativa e passivamente, judicial e extrajudicialmente; 
IV - se o ato constitutivo é reformável no tocante à administração, e de que modo; 
V - se os membros respondem, ou não, subsidiariamente,pelas obrigações sociais; 
VI - as condições de extinção da pessoa jurídica e o destino do seu patrimônio, nesse caso. 
 
Art. 47. Obrigam a pessoa jurídica os atos dos administradores, exercidos nos limites de seus poderes 
definidos no ato constitutivo. 
Art. 48. Se a pessoa jurídica tiver administração coletiva, as decisões se tomarão pela maioria de votos dos 
presentes, salvo se o ato constitutivo dispuser de modo diverso. 
Parágrafo único. Decai em três anos o direito de anular as decisões a que se refere este artigo, quando 
violarem a lei ou estatuto, ou forem eivadas de erro, dolo, simulação ou fraude. 
Art. 51. Nos casos de dissolução da pessoa jurídica ou cassada a autorização para seu funcionamento, ela 
subsistirá para os fins de liquidação, até que esta se conclua. 
§ 1o Far-se-á, no registro onde a pessoa jurídica estiver inscrita, a averbação de sua dissolução. 
§ 2o As disposições para a liquidação das sociedades aplicam-se, no que couber, às demais pessoas 
jurídicas de direito privado. 
§ 3o Encerrada a liquidação, promover-se-á o cancelamento da inscrição da pessoa jurídica. 
I – Associações 
Art. 53 – Constituem-se as associações pela união de pessoas que se organizem para fins não econômicos. 
Parágrafo único. Não há, entre os associados, direitos e obrigações recíprocos.”. 
 Art. 57. A exclusão do associado só é admissível havendo justa causa, assim reconhecida em procedimento 
que assegure direito de defesa e de recurso, nos termos previstos no estatuto. 
II – Fundações 
“Art. 62 – Para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por escritura pública ou testamento, dotação 
especial de bens livres, especificando o fim a que se destina, e declarando, se quiser, a maneira de 
administrá-la. 
Parágrafo único. A fundação somente poderá constituir-se para fins 1.assistência social 2.cultura, defesa e 
conservação do patrimônio histórico e artístico 3. educação;4. Saúde 5. segurança alimentar e nutricional 6. 
defesa, preservação e conservação do meio ambiente e promoção do desenvolvimento sustentável; 7. 
pesquisa científica, desenvolvimento de tecnologias alternativas, modernização de sistemas de gestão, 
produção e divulgação de informações e conhecimentos técnicos e científicos; e 8. promoção da ética, da 
cidadania, da democracia e dos direitos humanos; 
Nas fundações não são os sócios ou associados, e sim pessoas que ajudam na consecução de seu trabalho, 
dividindo-se em quatro tipos: de finalidade religiosa, de finalidade moral, cultural e assistencial. 
III – Sociedades 
“Art. 981. Celebram contrato de sociedade as pessoas que reciprocamente se obrigam a contribuir, com 
bens ou serviços, para o exercício de atividade econômica e a partilha, entre si, dos resultados. 
Parágrafo único. A atividade pode restringir-se à realização de um ou mais negócios determinados.” 
As sociedades são as pessoas jurídicas formadas com o intuito de proporcionar lucro a seus sócios. Se o 
intuito da associação e da fundação é em tese o bem comum, a sociedade visa ao retorno do capital 
investido pelos seus sócios. 
 
 
DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS (ART 5° Á 17°) 
Cap.1 Direitos e deveres individuais e coletivos (art. 5°) 
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e 
aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança 
e à propriedade, nos termos seguintes: 
Cap.2 Direitos Sociais (art. 6° a 11°) 
Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a 
segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na 
forma desta Constituição. 
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição 
social: 
Cap.3 da nacionalidade (art. 12 ° a 13°) 
Art. 12. São brasileiros: I – natos e II - naturalizados 
Cap.4 direitos políticos (art. 14° a 16°) 
Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor 
igual para todos, e, nos termos da lei, mediante: 
Cap.5 dos partidos políticos (art. 17°) 
Art. 17. É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, resguardados a soberania 
nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa humana e 
observados os seguintes preceitos: 
I - caráter nacional; 
II - proibição de recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros ou de 
subordinação a estes; 
III - prestação de contas à Justiça Eleitoral; 
IV - funcionamento parlamentar de acordo com a lei. 
 
 
DA ORGANIZAÇÃO DO ESTADO 
Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os 
Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição. 
 
 
 Poder Executivo é o poder exercido pelo Presidente da República (em nível federal), governadores (em nível 
estadual) e prefeitos (em nível municipal). 
Principais funções (atribuições): Administrar o governo, representar o Brasil no exterior (no caso do presidente), 
sancionar leis feitas e aprovadas pelo poder legislativo. Governadores e prefeitos tomam decisões sobre construção 
de escolas, hospitais, creches e outros itens públicos relevantes. 
 
 Poder Legislativo é o poder exercito por senadores e deputados federais (em nível federal), deputados distritais 
(no Distrito Federal), deputados estaduais (em nível estadual) e vereadores (em nível municipal). 
Principais funções (atribuições): fazer a fiscalização das medidas e ações tomadas pelo poder executivo, criar e 
aprovar leis em benefício da população e aprovar leis, através de votações, feitas pelo poder executivo. 
 
 Poder Judiciário é o poder exercido por magistrados nas diversas instâncias da Justiça. Portanto, é o poder 
responsável por administrar a justiça no país, possibilitando o cumprimento das leis. 
Principais funções (atribuições): Fazer a fiscalização dos poderes Executivo e Legislativo, garantindo, 
principalmente, o cumprimento da Constituição, aplicar e garantir o cumprimento das leis e garantir o respeito aos 
direitos coletivos e individuais. 
 
Sociedade – População inserida em uma organização, onde lhes dá direito ao a justiça e o estado. 
 
Cidadania – direitos e deveres do cidadão. 
 
Direitos Naturais Inatos inerentes á natureza do homem 
 
Direitos humanos é a expressão preferida nos documentos internacionais. 
 
Características da Norma Jurídica. 
 
• Bilateralidade: A norma concede a possibilidade de agir diante da outra parte. Uma parte, então, teria um direito 
fixado pela norma e a outra uma obrigação, decorrente do direito que foi concedido. 
 
• Generalidade: é a característica relacionada ao fato da norma valer para qualquer um, sem distinção de qualquer 
natureza, para os indivíduos, também iguais entre si, que se encontram na mesma situação. A 
norma não foi criada para um ou outro, mas para todos. Essa característica consagra um dos princípios basilares do 
Direito: igualdade de todos perante a lei. 
 
• Abstratividade: a norma não foi criada para regular uma situação concreta ocorrida, mas para regular, de forma 
abstrata, abrangendo o maior número possível de casos semelhantes (formular os modelos de situação), que, 
normalmente, ocorrem de uma forma, pois é impossível ao legislador prevê todas as possibilidades que podem 
ocorrer nas relações sociais. 
 
• Imperatividade: a norma, para ser cumprida e observada por todos, deverá ser imperativa, ou seja, impor aos 
destinatários a obrigação de obedecer. Não depende da vontade dos indivíduos, pois a norma não é conselho, mas 
ordem a ser seguida. 
 
• Coercibilidade:é a possibilidade da conduta transgressora sofre coerção, isto é, uso da força. 
 
•Promoção da Justiça: A justiça e o principal objeto da norma jurídica, que visa solucionar de maneira justa e 
coerente os conflitos causados por interesses diferentes das várias partes envolvidas. 
LIVRO II Do Direito de Empresa 
Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a 
produção ou a circulação de bens ou de serviços. 
Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, 
literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão 
constituir elemento de empresa. 
Art. 967. É obrigatória a inscrição do empresário no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva 
sede, antes do início de sua atividade. 
Obrigações comuns aos empresários 
 
1. Matrícula: refere-se a profissionais que exercem atividades sujeitas ao controle das Juntas 
comerciais (leiloeiros, tradutores públicos e intérpretes comerciais, trapicheiros e administradores de 
armazéns-gerais); (art. 967°). 
2. Arquivamento: faz referência à generalidade de atos levados ao registro de empresas 
(constituição, alteração, dissolução e extinção de sociedades empresárias) e documentos de 
interesse de empresários ou da empresa; (art. 1179°). 
3. Autenticação: refere-se aos instrumentos de escrituração (livros contábeis, fichas, balanços e 
outras demonstrações financeiras). 
 
Art. 1.179. O empresário e a sociedade empresária são obrigados a seguir um sistema de 
contabilidade, mecanizado ou não, com base na escrituração uniforme de seus livros, em 
correspondência com a documentação respectiva, e a levantar anualmente o balanço patrimonial 
e o de resultado econômico. 
 
 
Escrituração é a redução a escrita das operações contábeis (livros) lançamentos sucintos e claros dos atos e 
contratos realizados no curso de administração patrimonial. 
 
Contabilidade é a ciência que tem por finalidade de orientação e o controle dos atos e feitos da administração 
econômica, tem como objetivo o estudo do patrimônio da empresa. 
 
 
 
Funções da escrituração 
1. Gerencial, pois é necessário para o empresário controlar o negócio. 
2. Documentos, pois é realizada através de critérios uniformes e reconhecida como pertinentes pelos 
seus destinatários. 
3. Função fiscal, relacionada ao controle da incidência e pagamento de tributos da escrituração (C.C 
art.117° a 1195°). 
 
Consequências da irregularidade na escrituração. 
 
a) Irregularidade no exercício da autoridade. 
b) Ausência de eficácia probatória. 
c) Presença de veracidade dos fatos relatados contra o empresário. 
 
CAPÍTULO II Capacidade 
 
Art. 972. Podem exercer a atividade de empresário os que estiverem em pleno gozo da capacidade 
civil e não forem legalmente impedidos. 
 São proibidos de exercer atividade empresarial 
 Funcionário público 
 Militares da ativa 
 Deputados e senadores 
 Auxiliares do empresário (leiloeiros, despachantes, corretores, aduaneiros). 
 Falidos. 
Direito Tributário 
Direito Tributário é um conjunto de normas e proposições que disciplina a atividade do Poder Público de criação, 
fiscalização e arrecadação de tributos. (exemplos: imposto, taxa e contribuição de melhoria). 
O artigo 3º do Código Tributário Nacional define que TRIBUTO é toda prestação pecuniária compulsória, em 
moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e 
cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. 
Credor da obrigação tributária (sujeito ativo) é o Poder Público e o devedor (sujeito passivo) é o contribuinte 
(pessoas física e jurídica).As condições de direito e de fato para o Estado cobrar tributos e a obrigação do 
contribuinte de pagá-los constituem as fontes de obrigação tributária. 
O poder de tributar do Estado segue os princípios constitucionais: 
DA LEGALIDADE: o tributo só pode ser instituído ou majorado por lei. Há a exigência da prévia definição legal do 
fato que, se e quando ocorrer, dará nascimento a obrigação tributária. 
DA ANTERIORIDADE: a Administração Pública não poderá exigir tributos no mesmo exercício financeiro em que foi 
publicada a lei instituidora ou majorada do tributo. Permite um período de adaptação ao novo encargo fiscal, 
transferindo-se para o primeiro dia do exercício subsequente. 
Alguns conceitos da relação jurídica tributária: 
HIPÓTESE DE INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA: significa a descrição que a lei faz de um fato tributário, que quando 
ocorrer fará nascer a obrigação tributária. 
FATO GERADOR é a materialização da hipótese de incidência, representando o momento concreto de sua 
realização, que se opõe à abstração do paradigma legal que o antecede. 
OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA é a relação jurídica que se estabelece entre um sujeito ativo, que pode exigir de um 
sujeito passivo uma prestação de caráter patrimonial, em virtude de uma causa, que decorre da vontade da lei. 
CRÉDITO TRIBUTÁRIO – corresponde ao direito do Estado de exigir o tributo, ou seja, o objeto da obrigação 
tributária principal do sujeito passivo. Este direito do Poder Público decorre da realização do fato gerador por parte do 
sujeito passivo.

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