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mapas mentais ceisc OAB 37 2023

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Mapas MentaisMapas Mentais
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Olá, ceisquer!Olá, ceisquer!
ÉticaÉtica
Prof. Leonardo FetterProf. Leonardo Fetter
Atuação profissional: Professor,
advogado e palestrante. 
Formação acadêmica: Mestre
em Direitos Sociais e Políticas
Públicas. Especialista em Direito
Processual.
 
Inviolabilidade do 
Escritório 
Deveres do 
Advogado 
Comunicação com o Cliente Prisão em Flagrante do Advogado 
Local da Prisão
É garantido ao advogado a 
inviolabilidade dos seus 
instrumentos de trabalho – aí 
incluídos todos os documentos 
relativos ao serviço da advocacia. 
Esta inviolabilidade pode, 
excepcionalmente, ser quebrada, 
existindo indícios de autoria e 
materialidade contra o advogado, 
mediante ordem judicial 
(específica e fundamentada), 
cumprida na presença de 
representante da OAB.
 
 
Tem direito o advogado, antes de 
sentença condenatória transitada 
em julgado, de ser recolhido 
preso em sala de Estado Maior.
 
Segundo decisões reiteradas do STF, 
a falta de instalações condignas para 
receber o advogado lhe garante o 
direito de prisão domiciliar (sempre 
até o trânsito em julgado da decisão 
condenatória). 
O advogado tem direito de, quando for preso em decorrência do 
exercício da profissão, ter a presença de representante na OAB na 
lavratura do flagrante. 
O motivo da prisão em flagrante tem que ser ligado ao exercício 
da advocacia. E a lavratura do flagrante sem a presença de 
representante da Ordem gerará a nulidade da prisão. 
Tem direito, o advogado, a comunicar-se 
pessoal e reservadamente com seu cliente 
(mesmo sem procuração).
Direitos e 
Prerrogativas do
Advogado
Arts. 5º, 6º e 7º do CED
Atenção
a) O exercício da advocacia é incompatível com 
qualquer procedimento de mercantilização (art. 5º).
 b) É defeso ao advogado expor os fatos em Juízo ou na 
via administrativa falseando deliberadamente a 
verdade e utilizando de má-fé (art. 6º).
 c) É vedado o oferecimento de serviços profissionais 
que impliquem, direta ou indiretamente, angariar ou
captar clientela (art. 7º). 
Importante
Prerrogativas do 
Advogado 
Art. 6º do e Art. 7º 
do CED
https://www.oab.org.br/content/pdf/legislacaooab/codigodeetica.pdf
https://www.oab.org.br/content/pdf/legislacaooab/codigodeetica.pdf
https://www.oab.org.br/content/pdf/legislacaooab/codigodeetica.pdf
https://www.oab.org.br/content/pdf/legislacaooab/codigodeetica.pdf
https://www.oab.org.br/content/pdf/legislacaooab/codigodeetica.pdf
https://www.oab.org.br/content/pdf/legislacaooab/codigodeetica.pdf
Exceções 
Quando o advogado se veja afrontado pelo 
próprio cliente.
Direitos e Prerrogativas 
do Advogado
Exame de Inquérito Policial 
Relação com 
o Magistrado O advogado tem direito a vistas dos autos em
andamento (ou arquivados), mesmo sem
procuração – este direito garante a possibilidade
de tirar cópia e fazer apontamentos. 
Atenção
Exame de Autos 
Desagravo Sigilo Profissional 
Porém, caso os autos estejam protegidos 
por sigilo, para ter acesso será necessária 
a procuração. 
O sigilo profissional do advogado é inerente à
profissão – não depende de cláusula de
confidencialidade. Importante: abrange toda e
qualquer comunicação entre cliente e advogado. 
O desagravo é a forma que a OAB tem, como 
instituição de classe, de responder a ofensas 
exaradas contra advogados no exercício (ou 
em razão) da profissão.
Art. 18 e 19 do 
Regulamento Geral
Grave ameaça ao direito à vida, à honra;
Em defesa própria;
Para ter vista dos autos sem procuração
Tem direito, o advogado, de fazer cópias e 
apontamentos de autos de prisão em 
flagrante ou inquérito policial, findo ou em 
andamento, mesmo sem procuração. Será 
necessária a procuração apenas quando o 
Inquérito Policial estiver sob sigilo.
Possibilidade de 
conversar com o juiz 
independentemente de 
hora marcada (ser 
atendido). 
Para ter carga dos autos com procuração
https://www.oab.org.br/content/pdf/legislacaooab/regulamentogeral.pdf
https://www.oab.org.br/content/pdf/legislacaooab/regulamentogeral.pdf
Honorários 
Advocatícios
Honorários Arbitrados Honorários de 
Sucumbência 
Sucumbência: fixados pelo 
Poder Judiciário; 
Corresponde à remuneração ao profissional
da advocacia pelos serviços prestados. São
divididos em três tipos: 
a) convencionados; 
b) arbitrados; 
c) sucumbência. 
Arts. 22 a 26 do Estatuto da OAB
Art. 85, § 2° do CPC
Serão fixados pelo Poder Judiciário, mediante
postulação (ação do advogado contra o
cliente), pois não foram convencionados
previamente. Ou seja, ausente o contrato
escrito entre cliente e advogado, negando-se
o cliente a efetuar o pagamento, a alternativa
do profissional da advocacia será entrar com
uma ação contra o cliente, pedindo que o juiz
arbitre os honorários.
Honorários 
convencionados 
Fixados entre advogado e cliente
Honorários Assistenciais 
Fixados na Justiça do Trabalho, em 
benefício dos advogados contratados 
pelos sindicatos para defesa de direitos 
coletivos. 
Honorários cota litis
Honorários quotas litis são aqueles 
fixados entre cliente e advogado em 
percentual sobre o sucesso na 
demanda.
Prescrição dos 
Honorários
A pretensão de cobrar os honorários
prescreverá em 5 (cinco) anos, prazo 
este contado (dependendo de cada 
caso, ou da origem dos honorários).
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8906.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm
Infrações e Sanções 
Disciplinares 
Censura Suspensão
 
Aplicada a pena de suspensão, 
ficará o advogado proibido de 
exercer a advocacia em todo o 
território nacional.
Infrações que podem na 
pena de suspensão:
 Será aplicada quando houver:
a) prova falsa de requisito da inscrição; 
b) falta de idoneidade moral para o 
exercício da advocacia; 
c) prática de crime infamante; 
d) terceira suspensão. 
erros reiterados, 
configurando inépcia;
retenção abusiva de 
autos;
conduta inadequada 
(envolvimento em drogas, 
escândalos etc).
Art. 34 do Estatuto
Sanções Disciplinares
Arts. 35 a 43 do Estatuto
Para serem aplicadas, exigem devido processo legal , ou 
seja, processo disciplinar válido. Dividem-se em Censura, 
Suspensão e Exclusão.
Art. 36 do Estatuto
É aplicada, quando o advogado 
comete atos contrários ao Código. 
Não é pública e consiste em 
registrar no prontuário do 
advogado a pena.
 
Art. 37 do Estatuto
Exclusão
Art. 38 do Estatuto
todas que envolvam 
dinheiro;
É a pena mais grave, será 
pública e gerará o 
cancelamento da inscrição. 
Infrações
As infrações são condutas negativas ou
comportamentos indesejadosdo advogado,
definidas e tipificadas pelo Estatuto (e não
podem ser objeto de interpretação extensiva
ou analógica). Apenas os inscritos na OAB
podem cometer infração disciplinar (não há
como responsabilizar terceiro, não inscrito).
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8906.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8906.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8906.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8906.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8906.htm
Órgãos de 
Gestão da OAB 
Conselhos Seccionais 
 
Arts. 56 a 59 do Estatuto
Presidente
Diretoria
Câmaras julgadoras
Órgão especial do conselho pleno
Conselho Pleno
1.
2.
3.
4.
5.
 
O voto é por delegação;
A competência do Conselho Federal está
instituída nos incisos do art. 54 do Estatuto.
Tribunal de Ética e disciplina (TED)Subseção 
Conselho Federal 
Arts. 51 a 55 do Estatuto
Arts. 60 e 61 do Estatuto
Importante:
Um Conselho Seccional por Estado. É composto do Presidente e sua 
Diretoria, bem como dos Conselheiros Estaduais (estes têm direito de
votar, de decidir e deliberar – e o voto é unipessoal, diferente do 
Conselho Federal, que é por delegação.
Caixa de Assistência dos 
Advogados
Art. 62 do Estatuto
A Caixa de Assistência dos 
Advogados (CAA) é vinculada ao 
Conselho Seccional e tem como 
objetivo prestar assistência aos 
advogados inscritos (órgão 
assistencial).
A principal atribuição será de julgar, em primeiro
grau, o processo disciplinar – seria a primeira
instância (a segunda instância seria uma das
Câmaras vinculadas ao Conselho Seccional, ou
seja, o recurso contra decisão do TED).
Importante:
Art. 71 do Código de Ética e Disciplina
A Subseção é parte autônoma do Conselho Seccional,
abrange um ou mais municípios, desde que possua, pelo
menos, 15 advogados a ela vinculados, de acordo com o
art. 60 do Estatuto. Quando tiver mais de cem
advogados inscritos e vinculados, a subseção pode criar
seu Conselho, conforme o § 3º do art. 60 do Estatuto
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8906.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8906.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8906.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8906.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8906.htm
https://s.oab.org.br/PDF/CFOAB-CED.pdf
Sociedade de 
Advogados
Conceito e formação da 
Sociedade de Advogados 
Pessoa jurídica, formada única e 
exclusivamente por advogados, com o 
objetivo de atuar em atividades 
privativas da advocacia. Adquire 
personalidade jurídica (passa a ser
titular de direitos e obrigações) com o 
registro de seus atos constitutivos junto 
ao Conselho Seccional competente. 
Não é registrada na Junta Comercial 
ou em outro Cartório Extrajudicial. O 
registro de seus atos constitutivos é 
junto ao Conselho Seccional 
competente.
Sociedade de advogados
Importante: Filial da Sociedade
A sociedade de advogados pode ter filial, 
desde que seja em outro Conselho 
Seccional (não poderá a sociedade ter filial 
no mesmo Conselho Seccional onde está a 
sociedade registrada). 
Inscrição no Conselho Seccional
O sócio deve ter inscrição (principal 
ou suplementar) no Conselho 
Seccional onde a sociedade de
advogados foi registrada.
Inclusão do art. 17-A ao Estatuto
No art. 17-A do Estatuto, passa a ser prevista a 
figura do advogado associado, possibilitando 
que o advogado possa associar-se a uma ou 
mais sociedades de advogados ou a 
sociedades unipessoais de advocacia, sem 
vínculo empregatício, para prestação de 
serviços e participação nos resultados.
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8906.htm
Filosofia do DireitoFilosofia do Direito
Prof. Douglas AzevedoProf. Douglas Azevedo
Atuação profissional: Advogado e 
Professor.
Formação acadêmica: Mestre em 
Direito pela Universidade de Santa 
Cruz do Sul/RS - UNISC, na linha de 
pesquisa Constitucionalismo 
Contemporâneo, com bolsa CAPES.
Rudolf Von Ihering Outros Autores e 
Teorias Fundamentais
Hannah Arendt
Montesquieu
Teoria Tridimensional do 
Direito de Miguel Reale
Regras e Princípios: 
Ronald Dworkin
Regras e princípios podem ser utilizados
para resolver situações jurídicas, contudo,
possuem uma estrutura diferente. Regras
são fechadas e se aplicam no modelo tudo
ou nada. Princípios são abertos e devem
ser aplicados ao máximo possível. 
Teoria Tridimensional do Direito: para
Reale, direito é fato (algo acontece no
mundo), valor (a percepção social
sobre esse acontecimento - é algo
bom ou ruim?) e norma (uma lei
regulamentando ou proibindo o fato).
Esses elementos estão em constante
correlação.
A autora destaca a importância do
direito a se ter direitos, o que muitas
vezes implica pertencer a determinada
comunidade que o aceite (o apátrida) e
garanta seus direitos.
Para o autor as leis decorrem
da realidade social e histórica
de um povo: não há justo ou
injusto, mas, sim, uma situação
do que é adequado naquele
contexto. Dentro do contexto
da monarquia inglesa:
liberdade é fazer tudo o que as
leis permitem.
As lacunas próprias podem ser resolvidas
por meio da:
1) Heterointegração: busca-se alternativa
fora do ordenamento – direito natural,
internacionais, costume, doutrina etc.;
2) Autointegração: busca-se alternativa
dentro do ordenamento (analogia,
princípios gerais do direito, interpretação
extensiva).
Um dos pontos explorados pelo jurista
é a ideia de luta pelo Direito e de o
direito ser uma força viva. A paz é o fim
que o direito almeja, a luta é o meio.
Luta dos povos, Estado, classes,
indivíduos, etc. Assim, os direitos não
surgem espontaneamente na cabeça
dos legisladores, mas precisam sempre
ser reivindicados pela população.
Lacunas Antinomias
1) Aparentes/solúveis: critérios de solução:
a) critério cronológico;
b) critério hierárquico;
c) critério da especialidade.
2) Reais/insolúveis: incompatibilidade, 
“impossível” de resolver.
Norberto Bobbio
1) Próprias: espaço vazio no sistema;
2) Impróprias: originam-se da comparação
do sistema real versus ideal (Ex.: a lei sobre
aborto brasileira é injusta se comparada com
a legislação alemã sobre o tema).
Immanuel Kant
John Stuart Mill
Utilitarismo
Teorias Éticas
Jeremy Bentham
Entendem que o critério para definir se
uma ação é correta ou não está no
resultado que ela provoca: se o saldo de
felicidade que meu agir gera é maior que
o saldo de sofrimento, a ação é correta.
A ética perpassa o debate sobre: o que é a
coisa certa a se fazer. Kant entende que
existe uma lei moral universal, o
imperativo categórico - age de forma que
a máxima da tua ação possa ser uma lei
universal.
Mill também é um crítico da chamada “ditadura das
maiorias” – mostra que, num modelo democrático,
muitas vezes é possível que o interesse de grupos
majoritários seja prejudicial a grupos minoritários, os
quais devem, portanto, ter seus direitos resguardados
pelo Direito. Ou seja, mesmo dentro do cálculo
utilitarista, Mill entende que violar direitos de uma
minoria é pior para o todo.
Para Bentham, as ações são boas quando
promovem a felicidade (ação moralmente correta)
e más, quando geram infelicidade (moralmente
incorreta). Para melhor representar a teoria do
autor, vale citar o seu princípio da utilidade: toda
ação deve ser aprovada/rejeitada conforme
tendência de aumentar ou reduzir o bem-estar
(seu e geral).
Hans Kelsen
Positivismo Jurídico e 
Jusnaturalismo
Herbert Hart
Gustav Radbruch
O autor tece críticas à obediência cega das leis
positivas – direito passava a ser equivalente à
força – quer dizer, algo que não se questiona,
obedece-se sem questionar e não deixa espaço
para o seu não cumprimento.
Assim, o jurista propõe uma espécie de
“retorno” aos modelos anteriores ao
positivismo, a saber, o jusnaturalismo,
ressaltando a existência de princípios maiores
que a lei (supralegais) e que, portanto,
transcenderiam o direito positivo.
São regras de obrigação que impõem
condutas ou abstenções.
Surgem para corrigir defeitos das normas
primárias. Se dividem em:
a) Modificação;
b) Julgamento;
c) Reconhecimento.Normas Primárias Normas Secundárias
Norma Fundamental
Kelsen abordou o direito como ciência:
se existem leis que explicam a
natureza e são válidas em todo o
mundo, o direito também deveria ter
validade objetiva e uma base universal.
Este aspecto é fundamental na
compreensão da obra do autor: a
separação do direito entre o que ele é
na prática jurídica (ser) do que ele é
como ciência (dever ser).
Para Kelsen, o ordenamento obedece
uma ordem escalonada, na qual a
Constituição Federal está acima das
leis. Contudo, existe algo acima da
Constituição Federal - a norma
fundamental, que é pressuposta e
hipotética.
Thomas Hobbes
John Locke
Contratualismo
Rousseau
No Estado natural de Rousseau: 
O contrato social seria celebrado para sair
desse Estado de sociedade para um novo
modelo. Para isso, seria necessário romper a
alienação inicial dos oprimidos e instaurar
um modelo de democracia participativa
pautada na ideia de vontade geral –
entendida como o substrato das vontades
coletivas.
Do Contrato Social
o homem é bom;
ele era solitário (grupo familiar, no máximo) e os
indivíduos respeitavam a liberdade uns dos outros;
o eventual crescimento populacional acaba por
instituir o chamado Estado de sociedade, no qual
alguns homens tomam para si a propriedade, dando
início a uma sociedade desigual e corrompida;
as leis protegem os ricos etc;
há, portanto, a corrupção do homem pela sociedade;
não há liberdade, pois só alguns fazem as leis.
O ponto de partida para Hobbes é o
Estado de natureza, quer dizer, um
momento anterior ao surgimento do
Estado e da sociedade. Nesse momento, o
autor entende que os homens, imbuídos
de um forte senso de autopreservação,
viviam num estado de guerra de todos
contra todos, em que imperava a
insegurança e o medo, razão pela qual
afirmou ser o homem o lobo do próprio
homem.
Para romper esse estado de insegurança,
os homens juntam-se e, por um ato de
vontade, celebram o contrato social (que,
como contrato celebrado, deve ser
cumprido), pelo qual transferem seus
direitos e liberdades a outro homem, que
passará a governar todos, criando
mecanismos para proteger o direito à vida.
O Leviatã
O Estado de natureza também é o ponto
de partida, mas, diferentemente do
modelo hobbesiano, para Locke o homem
tende a ser bom e viver bem. Existem
alguns direitos no Estado de natureza
(direitos naturais), a saber: a vida, a
propriedade privada, a liberdade. Tem-se,
pois, a adoção de uma visão jusnaturalista,
na qual já existiam direitos na natureza
derivados da razão humana, mesmo antes
do surgimento do Estado.
Os Socráticos
Platão
Grécia Antiga
Aristóteles
Elemento essencial para se compreender
este período reside na relação sujeito-pólis
(cidade), isto é, o indivíduo do período era
parte de uma coletividade, e é neste meio
em que vai residir a tônica da filosofia do
direito deste período. 
Antes de Sócrates, a principal
questão debatida pelos filósofos era
cosmológica e metafísica – como
surgiu o mundo, as leis da natureza
etc.
Antes Depois
Passou-se então a se debater a
humanidade e suas relações sociais,
trazendo temas como justiça,
política e ética para o debate. 
Sócrates
Platão sugeria que os filósofos fossem os reis, ou que
os reis fossem filósofos. 
Justiça
Platão traça uma interessante analogia: o indivíduo é
justo quando as partes que compõem sua alma (razão,
espírito e apetite) estão em harmonia, obedecendo à
razão. Somente assim o sujeito age com justiça. 
Do mesmo modo, uma cidade só é justa quando a
distribuição de tarefas ocorre de forma harmoniosa:
os filósofos governando, os mais fortes atuando como
guardiões e os demais atuando como produtores. 
Teoria da Justiça
a) Justiça distributiva: se dá no âmbito
da distribuição de honrarias ou bens
públicos (benefícios). 
b) Justiça corretiva: busca a correção da
perda em relação ao ganho. A justiça
corretiva não se preocupa com a
qualidade das pessoas em questão, mas
sim com o dano causado.
Teoria Ética
Concebe o homem como animal político, ou
seja, afirma que a espécie humana só difere dos
animais no momento em que se encontra em
relação com seus semelhantes. Inclusive vale
aqui ressaltar que o surgimento da cidade grega
(a pólis) é um dos principais fatores que
possibilitou o nascimento da filosofia ocidental,
uma vez que o homem poderia acumular
riquezas e viver de forma ociosa, tendo, assim,
tempo para pensar e refletir sobre as questões
da vida. 
Santo Agostinho
No tocante à justiça, Tomás de Aquino
utiliza as mesmas concepções de
justiça aristotélicas (justiça distributiva
e corretiva). Pode-se reduzir a ideia do
“dar a cada um o que é seu”.
São Tomás de Aquino
Idade Média
Cidade de Deus = Perfeita
Cidade dos Homens = Imperfeita
Para ele os homens e suas ações terrenas
são incapazes de compreender e atingir a
justiça. O justo dá-se somente pela graça
divina. Tal lei divina é imutável e se aplica a
todos na Terra.
Suma teológica
1) Lei eterna: lei de Deus, perfeita; a lei que tudo rege – o
homem não a alcança.
3) Lei natural: obra de Deus disposta na natureza, mas o ser 
humano é capaz de captá-la; alcançada pela razão humana.
2) Lei divina: intervenções de Deus na história para orientar
os homens (ex.: os mandamentos) – o homem a alcança
por meio da fé.
4) Lei humana: lei natural que, depois de compreendida
pela razão humana, é positivada (escrita).
Prof.ª Caroline Miller BitencourtProf.ª Caroline Miller Bitencourt
Direito ConstitucionalDireito Constitucional
Prof. Mateus SilveiraProf. Mateus SilveiraProf. Janriê ReckProf. Janriê Reck
 Atuação profissional: Professor, 
advogado, palestrante.
Formação acadêmica: 
Mestrando em direitos humanos 
pela UniRitter. Especialista em 
direito ambiental e direito público 
pela UFRGS.
 Atuação profissional: Professor, 
escritor e Procurador Federal. 
Formação acadêmica: Estágio 
Pós-Doutoral pela Goethe 
Universitat Frankfurt. Doutor pela 
Universidade do Vale do Rio dos 
Sinos. Mestre pela Universidade de 
Santa Cruz do Sul.
 Atuação profissional: Professora, 
escritora e advogada.
Formação acadêmica: Estágio 
Pós-Doutoral pela PUC Paraná. 
Doutora em Direito pela 
Universidade de Santa Cruz do Sul. 
Mestre em Direito pela 
Universidade de Santa Cruz do Sul.
Da Organização do 
Estado Brasileiro
Federalismo e 
Organização do 
Estado Brasileiro
União Federal
Constituição Federal 1988
Art. 1º
Art. 60, §4º, I Federação como cláusula pétrea
Art. 1º, c/c art. 18
Princípio Fundamental
Federação sui generis
Entes Federativos Estados Membros
Municípios
Distrito Federal É o ente maior da Federação 
brasileira, sendo a organização que 
possui atribuições em todo o território 
nacional, gerindo o interesse nacional. 
Também possui funções de 
representação externa de Estados e 
Municípios.
Gozam de autonomia.
Municípios
Bens da União
Poder de organização por lei orgânica.
Competências em relação ao “interesse local” 
Não poderá ser dividido em municípios. 
Possui características ora de Estado- 
membro, ora de município.
Possui lei orgânica e não Constituição 
distrital. 
Distrito Federal
União
Os bens que pertencem à União 
estão definidos no art. 20 da 
Constituição Federal de 1988, e no 
Decreto-Lei nº 9.760, de 1946, e 
podem ser classificados em bens 
de uso comum do povo, bens de 
uso especial e bens dominiais.
Art. 18 §§ 3° e 4° da CF/88
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm
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Art. 5º LXXII da CFIntervenção Federal Estados-Membros
Repartiçãode 
Competências
Da Organização do Estado 
Brasileiro
União
É uma medida excepcional, em que a
autonomia do ente federativo que sofreu
a intervenção se encontrará suprimida
temporariamente, em nome da soberania
do Estado e, também, como forma de
garantia das próprias autonomias dos
entes federativos.
Na forma do art. 1º da CF/1988, 
a união dos Estados-membros 
é indissolúvel.
Os Estados brasileiros terão 
Constituições estaduais, conforme 
prevê o art. 11 do ADCT e art. 25 da 
CF/1988.
A União somente poderá intervir nos 
Estados-membros e no Distrito Federal.
Arts. 21 a 32 da CF/1988.
Estados-Membros
União
Municípios
Distrito Federal
Conceito
Quem poderá intervir?
A União poderá intervir diretamente nos
Municípios, se estes estiverem dentro do
Território Federal, conforme art. 34 da
CF/88.
Caso especial
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm
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Direitos Individuais e Coletivos
Aspectos Importantes sobre 
os Direitos Fundamentais
Direitos Fundamentais 
em Espécie
Imprescritibilidade;
Inalienabilidade;
Irrenunciabilidade;
Direito à vida 
Igualdade 
Liberdade de expressão
Direito à informação
Liberdade religiosa
Liberdade de locomoção
Liberdade de reunião
Liberdade de associação Proteção à intimidade e à vida privada
Proteção do domicílio
Proteção ao sigilo das comunicações
Direito de propriedade
Universalidade;
Inviolabilidade;
Efetividade;
Complementaridade.
Interdependência;
Sujeitos 
Pessoas Físicas
Pessoas Jurídicas
Estrangeiros
Art. 5º da CF
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ADI (O) MANDADO DE 
INJUNÇÃO
Controle Concentrado 
Efeito erga omnes e vinculante;
Eficácia imediata da decisão.
Formas de Controle
Primários
X
Normativos
Concretos
 
Secundários
Difuso
Concentrado
Qualquer Juiz ou Tribunal
ADI\ADI (O) ADC e ADPF Originária
STF última instância (Art. 102, inciso III)
Autores legitimados estão previstos 
taxativamente na Constituição;
Foro competente é o STF (originária);
Não existe lide na caso concreto;
Não se admite intervenção de terceiros;
ADI, ADO, ADC e ADPF
Controle de Constitucionalidade 
Difuso e Concentrado 
Em regra destinados a todos.
Destinado a um sujeito, 
a uma situação. 
 
Atos
Dependem do primário, 
não inovam.
Controle Difuso
(art. 5º, LXXI, da CF)
Controle 
Concentrado
(art. 102, "a", da CF)
Inovam no ordenamento - 
vide art. 59.São todos os atos do Poder 
Público que não forem 
normativos
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Da Ordem Econômica e Social 
Ordem Econômica
Atividade Econômica
Seguridade Social
Art. 203 da CF
Índios
Art. 231 da CF
Cultura
Art. 216 da CF
Educação
Art. 205 da CF
Estatuto do Idoso
Art. 34 da CF
Ordem Social
Serviços Públicos
Trata-se de um compromisso entre a
busca de compatibilizar o interesse
individual e os interesses sociais, tais
como a proteção do meio ambiente, a
busca do pleno emprego e da redução
da desigualdade e o combate ao uso
abusivo da propriedade.
Previdência: 
para os segurados.
Saúde: para todos.
Assistência: 
para os necessitados.
EsporteDireitos sociais - implementação de 
justiça social - proteção de direitos 
difusos e de direitos de minorias.
Conceito
Conceito
Concedidos ou não
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm
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Princípios 
Fundamentais
 
Art. 1º da CF/88Inicial: inaugura uma nova 
ordem.
Autônomo: terá autonomia 
para a instituição de uma nova 
ordem.
Ilimitado juridicamente: não 
tem que se preocupar com o 
direito anterior.
Eficácia das Normas Constitucionais
Normas constitucionais de eficácia plena Normas constitucionais de eficácia contida Normas constitucionais de eficácia limitada
São aquelas normas da Constituição que, 
no momento em que esta entra em vigor, 
estão aptas a produzir todos os seus 
efeitos, independentemente de norma 
integrativa infraconstitucional. Ex.: direitos 
e garantias fundamentais (art. 5º, § 1º).
São também normas ou prospectivas que 
têm aplicabilidade direta e imediata (assim 
como as de eficácia plena). Contudo, embora 
tenham condições de, quando da 
promulgação da nova Constituição, produzir 
todos os seus efeitos, poderá a norma
infraconstitucional reduzir a sua abrangência. 
Ex.: liberdade de profissão (art. 5º, XIII).
São aquelas normas que, de imediato, no momento 
em que a Constituição é promulgada, não têm o 
condão de produzir todos os seus efeitos, precisando 
de uma lei integrativa infraconstitucional. São, 
portanto, de aplicabilidade mediata e reduzida, ou, 
segundo alguns autores, aplicabilidade diferida.
Incondicionado e soberano: 
não tem que se submeter a 
qualquer forma prefixada de 
manifestação.
Poder de fato e poder político: 
caracterizado como uma 
energia, uma força social, tem 
sua natureza como pré-jurídica.
Poder Constituinte
Teoria da Constituição: Poder 
Constituinte, princípios fundamentais e 
eficácia das normas Constitucionais 
cidadania;
soberania;
valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
pluralismo político.
dignidade da pessoa humana;
So-Ci-Di-Va-Plu
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
Direitos HumanosDireitos Humanos
Prof. Mateus SilveiraProf. Mateus Silveira
 Atuação profissional: Professor, 
advogado e palestrante.
Formação acadêmica: Mestrando 
em direitos humanos pela UniRitter. 
Especialista em direito ambiental e 
direito público pela UFRGS. 
Convenção Americana sobre 
Direitos Humanos
Trata essencialmente dos
direitos civis e políticos.
Comissão Interamericana de Direitos Humanos;
Corte Interamericana de Direitos Humanos.
Em caso de perseguição por
delitos políticos ou comuns
conexos com delitos políticos.
Toda pessoa que se encontre legalmente no território de
um Estado tem o direito de nele livremente circular e de
nele residir, em conformidade com as disposições legais.
A comissão realiza o juízo de admissibilidade
dos casos que não consegue solucionar ou
de modo conciliatório ou por meio de
recomendações que sejam seguidas pelos
Estados.
 Somente os Estados-partes e a Comissão têm
direito de submeter um caso à decisão da Corte.
Os Estados-membros da organização
poderão consultar a Corte sobre a
interpretação da Convenção Americana
sobre Direitos Humanos ou de outros
tratados concernentes à proteção dos
direitos humanos nos Estados americanos. 
 A sentença deve ser fundamentada,
e será definitiva e inapelável.
Dos Direitos 
Deve ser protegido pela lei e,
em geral, desde o momento
da concepção.
A pena de morte não estenderá sua
aplicação a delitos aos quais não se
aplique atualmente.
Não proibiu que pessoas reclusas
trabalhem, só exige que o trabalho não
ofenda a dignidade da pessoa humana.
Meios de Proteção
Direitode circulação e de residência
Direito à propriedade privada
Direito à vida
Da pena de morte
Da proibição da escravidão e da servidão
Do direito à liberdade pessoal 
Súmula Vinculante nº 25
Pode ser restringido pelo
interesse social.
Da expulsão ou retirada compulsória de pessoas de um país
Tutela ao asilo político
É proibida a expulsão coletiva de estrangeiros.
Comissão Interamericana de Direitos 
Humanos
A Comissão e as medidas cautelares
Corte Interamericana de Direitos Humanos
Competência para acessar: qualquer pessoa ou
grupo de pessoas ou entidade não governamental
legalmente reconhecida em um ou mais Estados-
membros da Organização pode apresentar à
Comissão petições que contenham denúncias ou
queixas de violação da Convenção Americana
sobre Direitos Humanos por um Estado-parte.
Da competência consultiva da Corte
Da decisão da Corte
https://portal.stf.jus.br/jurisprudencia/sumariosumulas.asp?base=26&sumula=1268
Direitos Humanos na 
Constituição Federal
Incorporação dos tratados 
internacionais de Direitos 
Humanos 
Direito a Indenização e 
Erro Judiciário
Direito do Idoso
Direito das 
Pessoas com 
Deficiência 
Direito da 
Igualdade Racial 
Programas 
Nacionais de Direitos 
Humanos (PNDH) 
Direito dos Índios
Direito LGBTQIA+
Liberdade de 
Expressão e 
Pensamento
Art. 5º, § 3º, da CF/1988
Há direito de reparação de
dano judiciário.
Lei nº 10.741/2003
A partir de 65 anos, há concessão do
Benefício Assistencial previsto na Lei
Orgânica da Assistência Social (LOAS)
aos idosos que não possuam meios
para prover sua subsistência, nem de
tê-la provida por sua família.
Lei nº 13.146/2015
Lei nº 12.288/2010
O STF estabeleceu a aplicação da
lei do racismo para os crimes de
homofobia e transfobia (ADO nº
26 e MI nº 4733).
A Constituição Federal prevê
a possibilidade de reparação
de danos e direito de
resposta.
Mesmo as terras não sendo da
propriedade dos indígenas, elas
são inalienáveis e indisponíveis,
e os direitos sobre elas,
imprescritíveis.
O PNDH está na sua 3ª edição.As ações afirmativas são os programas
e as medidas especiais adotados pelo
Estado e pela iniciativa privada para a
correção das desigualdades raciais e
para a promoção da igualdade de
oportunidades.
O STF declarou constitucionais, em
duas oportunidades: ADPF nº 186 e
ADC nº 41.
É produto de uma construção democrática
e participativa, incorporando resoluções da
11ª Conferência Nacional de Direitos
Humanos, além de propostas aprovadas em
mais de 50 conferências temáticas,
promovidas desde 2003, em áreas como
segurança alimentar, educação, saúde,
habitação, igualdade racial, direitos da
mulher, juventude, crianças e adolescentes,
pessoas com deficiência, idosos, meio
ambiente, etc.
A proteção da dignidade da
pessoa humana estabelece a
defesa das pessoas contra a
discriminação originada na
orientação sexual e a
discriminação de gênero.
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.741.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12288.htm
Pacto Internacional 
dos Direitos Civis e 
Políticos (1966)
Sistemas de 
Direitos Humanos
Principais Direitos 
Constantes no Pacto
Direito à vida com a limitação da possibilidade de casos de
aplicação da pena de morte;
Direito de não ser submetido a tortura nem a tratamento desumano
ou degradante; 
 Direito à liberdade de pensamento, consciência e religião.
Direito a não ser submetido a escravidão e servidão; direito de não
ser preso apenas por não cumprir obrigação contratual, proibindo
qualquer tipo de prisão civil; 
Direito a não ser condenado por atos ou omissões não definidos como crime
e de não ser submetido a pena mais grave do que a aplicável na época da
realização do delito;
Direito de as pessoas terem reconhecida a sua personalidade jurídica em
qualquer lugar;
Direito a vida privada, com ninguém podendo realizar ingerências arbitrárias
ou ilegais em sua vida privada, na família, no domicílio ou na
correspondência de uma pessoa, bem como a proibição de ofensas ilegais a
honra e reputação de uma pessoa;
Disciplina a autodeterminação dos povos e a livre
disposição de seus recursos naturais e riquezas; o
compromisso dos Estados de implementar os
direitos previstos; os direitos e deveres
propriamente ditos; os mecanismos de
supervisão, cujo destaque é o Comitê de Direitos
Humanos; as regras de integração com os
dispositivos da Carta da ONU e as normas
referentes a ratificação e entrada em vigor. 
O segundo protocolo tem como objetivo abolir a adoção da pena de
morte e foi adotado pela ONU em 1989. 
No ano de 2009, o Brasil ratificou os dois protocolos facultativos ao
Pacto Internacional dos Direitos Civis:
O primeiro reconhece a competência do Comitê de Direitos Humano da
ONU para receber e apurar denúncias de violações de direitos
humanos, destacando que esse órgão convencional foi criado desde o
início do Pacto, em 1966;
Atenção!
Fontes, Princípios e 
Classificações
Todas as normas em vigor no Estado, sejam
internas ou internacionais, devem ser
interpretadas “CONFORME” os direitos humanos,
sem qualquer exceção.
A tutela internacional da pessoa humana e seus
três eixos de proteção: Comitê Internacional da Cruz Vermelha
(CICV): principal entidade responsável
pelo monitoramento do cumprimento
do direito internacional humanitário
pelos Estados.
1ª Geração ou Dimensão:
2ª Geração ou Dimensão:
Características dos 
Direitos Humanos 
Historicidade;
Inerência;
Universalidade;
Transnacionalidade;
Indivisibilidade;
Interdependência;
Indisponibilidade (irrenunciabilidade);
Imprescritibilidade;
Complementaridade;
Inter-relacionalidade;
Vedação do retrocesso ou do regresso;
Prevalência da norma mais benéfica.
Da Interpretação 
Conforme os 
Direitos Humanos 
Categorias e Dimensões 
dos Direitos Humanos 
Dos Precedentes da 
Internacionalização dos 
Direitos Humanos 
A Liga das Nações Unidas;
A Organização Internacional do Trabalho;
Princípios de Direito 
Internacional 
Humanitário
Princípio da humanidade;
Princípio da necessidade;
Princípio da proporcionalidade.
Direito das Liberdades;
Direitos Civis e Políticos;
Direitos de Defesa ou Negativos.
Direito das Igualdades;
Direitos Sociais e Econômicos;
Direitos Positivos e/ou Prestacionais.
3ª Geração ou Dimensão:
Direito da Fraternidade;
Direitos de Solidariedade e Coletivos;
Direitos Transindividuais e/ou Difusos.
Direito Internacional dos Direitos Humanos;
Direito Internacional dos Refugiados;
Direito Internacional Humanitário.
Direito dos Refugiados 
e Asilados
Direito Internacional 
dos Refugiados 
Convenção das Nações Unidas
sobre o Estatuto dos Refugiados:
Convenção de Genebra
Alto Comissariado das Nações Unidas 
para os Refugiados (ACNUR):
Compete ao Presidente da República
decidir sobre o pedido de asilo político e
sobre a revogação de sua concessão,
consultado o Ministro de Estado das
Relações Exteriores.
Atenção!
Importante!
Asilo Político
No Brasil: regulamentado pela Lei nº 9.474/1997; 
Comitê Nacional para os Refugiados (CONARE).
 Protocolo relativo ao
Estatuto dos Refugiados.
“reserva temporal”;
Pessoas que estão fora de seu país de
origem em razão de fundados temores
de perseguição relacionados a questões
de raça, religião, nacionalidade,
pertencimento a determinado grupo
social ou opinião política, como também
em razão de grave e generalizada
violação de direitos humanos e conflitos
armados. 
Estender-se-á condição de refugiado para:
 
Ascendentes, descendentes e cônjuge da
pessoa já refugiada;
Para outros parentes que se encontrem em
território nacional (deverão demonstrar
dependência econômica do refugiado).
Ato discricionário do Estado;
Asilo diplomático;
Asilo territorial;
Refúgio
se aplicava aos eventos 
ocorridos antes de 1º/01/1951;
Sujeitos à condição de refugiados: 
https://www.acnur.org/fileadmin/Documentos/portugues/BDL/Convencao_relativa_ao_Estatuto_dos_Refugiados.pdfhttps://www.acnur.org/fileadmin/Documentos/portugues/BDL/Convencao_relativa_ao_Estatuto_dos_Refugiados.pdf
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1950-1969/D42121.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9474.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1970-1979/d70946.htm
Direito InternacionalDireito Internacional
Prof. Mateus SilveiraProf. Mateus Silveira
 Atuação profissional: Professor, 
advogado e palestrante.
Formação acadêmica: Mestrando 
em direitos humanos pela UniRitter. 
Especialista em direito ambiental e 
direito público pela UFRGS. 
O juiz poderá julgar uma demanda utilizando lei
estrangeira, desde que tenha competência para
realizar o julgamento previsto no Código de
Processo Civil. Além disso, não conhecendo a lei
estrangeira, poderá o juiz exigir de quem a
invoca prova do texto e da vigência (art. 14 da
LINDB).
Demais pontos importantes da 
LINDB
LINDB
Art. 7º
Direito de família;
Capacidade;
Personalidade (início e fim);
Nome.
Art. 8º Art. 9º Art. 10º
Elemento de conexão:
Domicílio;
Ex: 1º domicílio conjugal 
ou dos nubentes.
Bens imóveis e móveis.
Elemento de conexão:
Imóveis = local da situação 
do bem;
Móvel = domicílio do
proprietário.
Obrigações e contratos.
Elemento de conexão:
Local de constituição da
obrigação ou local da
residência proponente.
Sucessão por morte ou ausência.
Elemento de conexão:
Lei do país em que domiciliado o 
de cujus.
Dec. nº 4.657/1942
Atenção!
Quando as declarações de vontade, leis, atos e sentenças de
outro país ofenderem a soberania nacional, a ordem pública e os
bons costumes, não terão eficácia no Brasil.
Tratando-se de brasileiros, são competentes as autoridades
consulares brasileiras para celebrar o casamento e os demais
atos de Registro Civil e de tabelionato, inclusive o registro de
nascimento e de óbito dos filhos de brasileiro ou brasileira
nascidos no país da sede do Consulado.
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del4657compilado.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del4657compilado.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del4657compilado.htm
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https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del4657compilado.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del4657.htm
Direito Internacional 
Privado
CPC - Limites da Jurisdição Nacional e da Cooperação 
Internacional (Arts. 21 a 25);
Direito Internacional Privado Direito Internacional Público
Regula as relações jurídicas entre pessoas,
que tenham a presença de um elemento
estrangeiro, e o conflito de leis no espaço,
definindo qual o direito ou a jurisdição
aplicável.
É o conjunto de princípios e normas,
positivas e costumeiras, representativas
dos direitos e deveres aplicáveis no
âmbito da sociedade internacional.
É o conjunto de princípios e regras sobre qual
direito será aplicável numa relação com elemento
estrangeiro e conflito de leis no espaço,
buscando a solução de relações jurídicas com
características internacionais privadas, quando,
numa relação jurídica, tivermos mais de uma
legislação estrangeira envolvida e com
possibilidade de mais de uma jurisdição.
Conceito Normas e artigos importantes para a prova 
de Direito Internacional Privado:
LINDB (Arts. 7º a 10);
Código Civil (Arts. 76 a 78).
Diferenças
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del4657compilado.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406compilada.htm
Nacionalidade
Nacionalidade Originária ou 
Primária no Brasil
Nacionalidade Derivada ou 
Secundária no Brasil
Naturalização Especial
Naturalização ExtraordináriaNaturalização Ordinária
É uma naturalização concedida ao estrangeiro que
comprovar ter fixado no Brasil residência há mais de 15
anos ininterruptos e sem condenação penal. Esta
forma de naturalização está prevista nos arts. 67 da Lei
nº 13.445/2017 e 12, II, b, da CF/1988.
Utiliza os mesmos critérios da naturalização ordinária, com exceção do
critério da residência no Brasil, pois ela troca esse critério por outros: ou
que o naturalizando seja cônjuge ou companheiro, há mais de 5 anos, de
integrante do Serviço Exterior Brasileiro em atividade ou de pessoa a
serviço do Estado brasileiro no exterior; ou que o naturalizando tenha sido
empregado em missão diplomática ou em repartição consular do Brasil
por mais de 10 anos ininterruptos.
Para que o estrangeiro consiga se naturalizar, a lei exige o
preenchimento das seguintes condições: capacidade civil
no Brasil, residência em território nacional (prazo mínimo
de 04 anos), comunicar-se em língua portuguesa e não
possuir condenação penal ou estiver reabilitado. O
requisito da residência no Brasil será reduzido para o prazo
de, no mínimo, 1 (um) ano se o estrangeiro naturalizando
preencher quaisquer das seguintes condições: 
E ter sido recomendado por sua capacidade
profissional, científica ou artística.
Tiver filho brasileiro; 
Tiver cônjuge ou companheiro brasileiro e não
estiver dele separado legalmente ou de fato no
momento de concessão da naturalização; 
Houver prestado ou poder prestar serviço relevante
ao Brasil; 
Se dá por meio da manifestação da vontade do estrangeiro que busca se tornar
brasileiro. Utiliza-se como objeto de análise para a concessão da nacionalidade
derivada, como casamento com brasileiro(a), trabalho no Brasil ou para o Brasil e
residência no Brasil.
a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos
originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano
ininterrupto e idoneidade moral;
1ª parte: poderão se naturalizar os estrangeiros que cumprirem os requisitos
constantes na lei (arts. 64 a 72 da Lei no 13.445/2017); 
2ª parte: poderão se naturalizar os indivíduos originários de países de língua
portuguesa que tenham residência ininterrupta de um ano no país e idoneidade
moral.
São brasileiros natos os casos previstos nas hipóteses do art.
12, I, a, b e c, da CF/1988:
a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de
pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de
seu país;
b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou de mãe
brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da
República Federativa do Brasil;
c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe
brasileira, desde que sejam registrados em repartição
brasileira competente ou venham a residir na República
Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de
atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.
b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade residentes na República Federativa do
Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que
requeiram a nacionalidade brasileira.
São brasileiros naturalizados aqueles previstos no art. 12, II, a e b, da CF/1988:
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/l13445.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/l13445.htm
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Da Quase 
Nacionalidade
Art. 222
Três cargos que começam com P (Presidente 
da República, Presidente da Câmara e 
Presidente do Senado)
Atenção
Nacionalidade
Distinções Constitucionais 
entre Brasileiros Natos e 
Naturalizados
Cargos Privativos de 
Brasileiros Natos
Aos portugueses com residência permanente
no País, se houver reciprocidade em favor dos
brasileiros, serão atribuídos os direitos
inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos
na CF. Essa situação trata-se da quase
nacionalidade ou, como a doutrina chama,
brasileiros por equiparação. 
A reciprocidade evidencia-se no presente caso,
uma vez que, com o Dec. nº 3.927/2001,
promulgou-se o Tratado de Amizade,
Cooperação e Consulta entre a República
Federativa do Brasil e a República Portuguesa,
celebradoem Porto Seguro, em 22 de abril de
2000.
Em regra, brasileiros natos e naturalizados
devem ser tratados como iguais, podendo
somente a CF prever algumas distinções
específicas entre os dois. Existem somente as
seguintes diferenças entre brasileiros natos e
naturalizados na Constituição:
Art. 5º, LI
Art. 12, § 3º
Art. 12, § 4º, I
Art. 89, VII
Mnemônico: “MP³.COM” dos incisos do 
Art. 12, §3º da CF:
M
P³
C
O
M
Ministro do STF
Carreira Diplomática
Oficial das Forças Armadas
Ministro de Estado da Defesa
O naturalizado perderá a nacionalidade em razão de condenação
transitada em julgado por atividade nociva ao interesse nacional,
conforme dispõe o inciso I, do § 4º, do art. 12 da CF/1988.
Para os brasileiros natos, é possível a perda de nacionalidade se
adquirirem outra nacionalidade derivada ou nata que seja
incompatível com a nacionalidade brasileira (art. 12, § 4º, II, da
CF/1988).
Contudo, é possível ao brasileiro readquirir a nacionalidade
brasileira que tenha sido perdida em razão do previsto no incido II,
do § 4º, do art. 12 da CF/1988. Uma vez cessada a causa, poderá
readquiri-la ou ter o ato que declarou a perda revogado, na forma
definida pelo órgão competente do Poder Executivo.
Da Perda da Nacionalidade
Naturalização Provisória
É a naturalização que poderá ser concedida ao
migrante criança ou adolescente que tenha fixado
residência em território nacional antes de completar 10
anos de idade, e deverá ser requerida por intermédio
de seu representante legal. Esta naturalização será
convertida em definitiva se o naturalizando
expressamente assim o requerer no prazo de 2 anos
após atingir a maioridade.
O naturalizado terá o prazo de até 1 ano, após a
concessão da naturalização, para comparecer perante
a Justiça Eleitoral para o devido cadastramento. Os
efeitos da naturalização ocorrem após a publicação no
Diário Oficial do ato de naturalização.
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2001/d3927.htm#:~:text=DECRETO%20N%C2%BA%203.927%2C%20DE%2019,22%20de%20abril%20de%202000.
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
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Protocolo Facultativo à Convenção Internacional 
sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência
Tratado de Marraqueche
Convenção Interamericana Contra o Racismo, a 
Discriminação Racial e Formas Correlatas de 
Intolerância
Convenção sobre os Direitos das Pessoas com 
Deficiência (Convenção de Nova Iorque)
Direito dos Tratados
Tratados Internacionais com Força 
de Emenda
Tratados Internacionais
Decreto nº 6.949/2009
Decreto nº 9.522/2018
Decreto nº 10.932/2022
Decreto nº 6.949/2009
CF e tratados de DH com força de emenda constitucional
Demais normas
Leis e Tratados Internacionais que não falam de 
Direitos Humanos
Tratados de Direitos Humanos com força supralegal
Principal fonte jurídica de direito internacional público,
o tratado é um acordo internacional celebrado por
escrito entre dois ou mais Estados ou outros sujeitos
sob égide do Direito Internacional.
No Brasil, quem pode assinar tratados, em regra, é o
Presidente da República, mas também podem assinar
e negociar tratados o Ministro das Relações Exteriores,
bem como os chamados PLENIPOTENCIÁRIOS e
Chefes de Delegação Nacional, ambos necessitando
de CARTA DE PLENOS PODERES do Chefe de Estado.
Conceito
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del4657compilado.htm
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https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del4657compilado.htm
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https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/decreto/d6949.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/decreto/d9522.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2022/decreto/D10932.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/decreto/d6949.htm
Imunidade
Missões Diplomáticas
Da Diplomacia e da Solução 
Pacífica dos Conflitos
Renúncia das Imunidades
Inviolabilidade;
Imunidade de jurisdição civil;
Administrativa e criminal;
Em razão do desempenho das suas funções, os
agentes diplomáticos gozam de privilégios e
imunidades. Esses privilégios e imunidades
podem ser classificados em:
Isenção fiscal.
É um dos princípios das relações internacionais
previstos no art. 4º, VII, da CF/1988. Este
princípio também está presente na Carta das
Nações da ONU, da qual o Brasil é signatário e
um dos fundadores da ONU.
Isenção de impostos ao representante diplomático
Os impostos indiretos que estejam normalmente incluídos no preço
das mercadorias ou dos serviços;
Os impostos e taxas sobre bens imóveis privados situados no
território do Estado acreditado, a não ser que o agente diplomático
os possua em nome do Estado acreditante e para os fins da missão;
Os direitos de sucessão percebidos pelo Estado acreditado;
Os impostos e taxas sobre rendimentos privados que tenham a sua
origem no Estado acreditado e os impostos sobre o capital referentes
a investimentos em empresas comerciais no Estado acreditado;
Os impostos e taxas que incidem sobre a remuneração relativa a
serviços específicos;
Os direitos de registro, de hipoteca, custas judiciais e imposto de
selo relativos a bens imóveis.
O Estado acreditante pode renunciar à imunidade
de jurisdição dos seus agentes diplomáticos e das
demais pessoas que gozam de imunidade, porém,
essa renúncia será sempre expressa. A renúncia à
imunidade de jurisdição, no tocante às ações civis
ou administrativas, não implica renúncia à
imunidade quanto às medidas de execução da
sentença, para as quais nova renúncia é necessária.
Conceito
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Direito TributárioDireito Tributário
Prof. Guilherme PedrozoProf. Guilherme Pedrozo
Atuação profissional: Professor, 
advogado, palestrante e perito 
técnico.
Formação acadêmica: Mestrando 
em Direito. Especialista em Direito 
Tributário e MBA em Gestão de 
Tributos. 
Impostos Federais
Impostos Estaduais
Impostos Municipais
4) imposto sobre produto 
industrializado 
 
7) imposto sobre grandes fortunas 
1) imposto de importação 
2) imposto de exportação 
3) imposto de renda 5) imposto sobre operação financeira 
6) imposto sobre território rural 
1) imposto sobre transmissão causa mortis e doação 
1) imposto sobre propriedade de imóvel urbano 
2) imposto sobre circulação de mercadoria e serviços 
3) imposto sobre propriedade de veículo automotor 
2) imposto sobre transmissão onerosa de bens imóveis 
3) imposto sobre serviços de qualquer natureza 
Impostos 
em Espécie
Administração Tributária e 
Certidões
Administração Tributária
E qual certidão será expedida 
quando o contribuinte nada deva 
ao ente competente? Certidão 
negativa. Mas, e se ele for devedor 
de tributos perante aquele ente?
A lei poderá exigir que a prova da 
quitação de determinado tributo, quando 
exigível, seja feita por certidão negativa, 
expedida à vista de requerimento do 
interessado, que contenha todas as 
informações necessárias à identificação 
de sua pessoa, domicílio fiscal e ramo de 
negócio ou atividade e indique o período 
a que se refere o pedido.
Trata-se dos direitos de 
fiscalização dos entes, no 
interesse da arrecadação.
Vale ressaltar que o exercício desta 
administração tributária deverá ser 
sempre balizado na observância dos 
ditames legais, bem como da 
capacidade contributiva e 
econômica do sujeito passivo.
 
 Será expedida certidão positiva.Se um servidor público, a pedido ou mediante 
propina, emite certidão fraudulenta? 
Na forma do art. 208 do CTN, “a 
certidão negativa expedida com 
dolo ou fraude, que contenha 
erro contra a Fazenda Pública, 
responsabiliza pessoalmente o 
funcionário que a expedir, pelo 
crédito tributário e juros de 
mora acrescidos”.
Certidões
A Fazenda Pública poderá fiscalizar 
e investigar o contribuinte com a 
finalidade de proporcionar melhor 
arrecadação de tributo para o 
respectivo ente competente. 
Conceito
Aplicação
Importante
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 Limitações ao 
Poder de Tributar – 
Princípios
Princípio da Legalidade
Princípio da Isenção 
Heterônoma
Princípio da 
Uniformidade 
Geográfica
Princípio da Liberdade
 de Tráfego
Princípio do 
Não Confisco
Princípio da 
Irretroatividade
Princípio da 
Anterioridade
Princípio da 
Isonomia
Nenhum tributo poderá impedir o livre 
exercício do direito de ir e vir, salvo 
mitigação no que tange à cobrança de 
pedágios.
A União não poderá se intrometer no 
que tange a benefícios fiscais nos 
tributos que não são de sua 
competência. Assim, não caberá 
isenções heterônomas, ou seja, a União 
não poderá conceder isenção de 
tributos que são de competência dos 
demais entes.
Tal princípio tem força coercitiva 
diretamente para a União. Assim, o 
presente ente federativo, em razão do 
texto constitucional, não poderá tratar 
os demais entes federativos e seus 
contribuintes de forma desigual.
Sem prejuízo de outras garantias 
asseguradas ao contribuinte, é 
vedado à União, aos Estados, ao 
Distrito Federal e aos Municípios 
utilizar tributo com efeito de 
confisco.
A norma tributária não poderá retroagir, 
ou seja, não poderá atingir fatos 
geradores que ocorreram antes de sua 
vigência. Dessa forma, aplica-se a lei 
vigente, alíquota e base de cálculo que 
estiverem em vigor quando da ocorrência 
do fato gerador. Logo, conclui-se: a 
norma tributária, via de regra, não poderá 
retroagir justamente para preservar o 
direito adquirido, o ato jurídico perfeito e 
proporcionar a todos segurança jurídica.
Tal princípio limita a possibilidade e 
atividade dos entes competentes de 
cobrarem os tributos por eles, 
respectivamente, realizados. Logo, este 
princípio serve para informar ao 
contribuinte quando ele deverá e poderá 
ser cobrado dos respectivos tributos, uma 
vez realizados os fatos geradores dispostos 
na norma tributária.
Todos terão tratamento igualitário 
perante a norma tributária, 
carecendo somente de um trato 
desigual aqueles que se apresentam 
em uma situação de desigualdade.
Logo, não poderão os entes 
estabelecer diferença tributária em 
razão de cargo, função e/ou salário.
Nenhum tributo poderá ser criado ou 
majorado sem lei que o estabeleça. 
Portanto, geralmente, somente o Poder 
Legislativo poderá criar ou majorar 
tributo, sempre mediante observação 
do devido processo legislativo.
Igualmente, torna-se importante referir 
que a redução e/ou extinção de tributo, 
via de regra, somente poderá ser 
realizada mediante lei, na forma do art. 
97 do CTN.
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5172compilado.htm
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Responsabilidade Tributária 
e Denúncia Espontânea
Responsabilidade nas 
Operações Societárias
Responsabilidade Pessoal 
do Sócio Administrador
Responsabilidade do 
Adquirente de Bem Imóvel
Responsabilidade do adquirente 
de fundo/estabelecimento 
comercial
Denúncia 
Espontânea
Responsabilidade 
dos Sucessores
Todos os tributos devidos relativos ao bem 
imóvel que fora adquirido (impostos, taxas 
e contribuição de melhoria) serão 
transferidos ao adquirente do bem. Logo, 
passará à responsabilidade do adquirente 
os tributos devidos em razão do imóvel.
Art. 130 do CTN
espólio/meeiros
herdeiros
Conforme o art. 131, II e III, do CTN, 
será de responsabilidade do:
Eventuais débitos
 tributários devidos 
pelo de cujus.
Toda unidade resultante quando da 
ocorrência de uma fusão, 
incorporação, transformação e cisão 
passará a ser responsável pelos 
débitos tributários da empresa antiga.
Será responsável tributário todo adquirente de 
estabelecimento ou fundo de comércio que der 
continuidade (sucessão) aos negócios do 
estabelecimento adquirido, sob o mesmo ou outro 
CNPJ, por eventuais débitos tributários devidos 
pelo antigo estabelecimento até a data do 
trespasse. 
Art. 133 do CTN
Art. 135, III, do CTN
Serão pessoalmente responsáveis pelos 
créditos correspondentes a obrigações 
tributárias resultantes de atos praticados 
com excesso de poderes ou infração de 
lei, contrato social ou estatutos os 
diretores, gerentes ou representantes de 
pessoas jurídicas de direito privado.
Art. 138 do CTN
A denúncia espontânea é a verdadeira 
delação premiada do contribuinte que 
está em mora para com a autoridade 
fazendária, ou seja, é o mandamento legal 
que autoriza ao contribuinte que se
autodelata (entrega-se) para a autoridade 
fazendária o não pagamento da multa 
tributária.
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Obrigação Tributária
Sujeito Passivo: é aquele responsável pelo pagamento do crédito tributário e até mesmo da 
multa, uma vez realizado o fato gerador ou descumprida eventual obrigação acessória. poderá 
ser tanto o contribuinte (aquele que realiza e tem vínculo direto com o fato gerador) quanto o 
responsável (não realiza o fato gerador, mas a norma legal lhe atribui o dever de pagar tributo).
Assim, na realização locatícia, por exemplo, em que 
99% dos contratos estabelecem a responsabilidade 
pelo pagamento do IPTU ao locatário, caso este não 
venha a satisfazer o crédito, o fisco exigirá o IPTU do 
proprietário, in casu, o locador, visto que o contrato 
particular não poderá alterar a sujeição passiva 
tributária.
Das Convenções Particulares e da 
Obrigação Tributária
Sujeito Ativo: é toda pessoa jurídica de direito público que tem a competência constitucional
para criar e/ou exigir o crédito tributário, observando a norma e a realização do fato gerador 
pelo contribuinte.
Sujeito Ativo e Passivo da Relação Tributária
Art. 121 do CTN
Art. 119 do CTN
Art. 123 do CTN
Nenhum contrato, acordo ou instrumento particular 
poderá ser oposto/apresentado contra a Fazenda 
Pública a fim de modificar a responsabilidade pelo 
pagamento do crédito tributário.
Da Capacidade Passiva Tributária
Art. 126 do CTN
A capacidade tributária não dependerá da 
capacidade civil das pessoas naturais. Logo, 
mesmo que o sujeito passivo não tenha 
capacidade civil plena, ele terá que pagar 
tributo.
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Obrigação Tributária
Elisão Fiscal
Art. 127 do CTN
Art. 116, parágrafo único, do CTN
O referido artigo traz a possibilidade de o 
ente competente desconsiderar os atos 
realizados pelo contribuinte, uma vez 
detectado que foram realizados com a 
tentativa de burlar o fisco para não pagar 
tributo, a fim de que ele venha a 
contribuir. 
Da Solidariedade
Art. 124 do CTN
Art. 125, I do CTN
Art. 125, II do CTN
Art. 125, III do CTN
Os sujeitos passivos poderão ser solidariamenteobrigados, caso exista interesse comum na situação 
que constitua o fato gerador da obrigação principal.
O pagamento efetuado por um dos obrigados 
aproveita aos demais.
A isenção (dispensa de pagamento) ou remissão 
(perdão do pagamento) realizada de forma geral 
aproveita-se a todos os solidariamente obrigados.
A interrupção da prescrição, em favor ou contra 
um dos obrigados, favorece ou prejudica aos 
demais.
Caberá ao contribuinte a determinação de 
seu domicílio fiscal tributário, ou seja, caberá 
ao contribuinte a escolha de onde receberá 
intimações, fiscalizações e cobranças da 
autoridade fazendária.
Caso o contribuinte não realize tal opção e 
sendo ele pessoa física, o domicílio tributário 
será no local de sua residência e, se não 
houver informação da residência atual, poderá 
ser o local onde exerce habitualmente suas 
atividades.
Se o contribuinte for pessoa jurídica de 
direito privado e não houver escolhido o seu 
domicílio tributário, terá como domicílio fiscal
o local onde está estabelecida a sua empresa, 
e/ou será no local do estabelecimento onde 
tenha dado origem o fato gerador.
Do Domicílio Tributário
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5172compilado.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5172compilado.htm
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Direito AdministrativoDireito Administrativo
Prof.ª Franciele KühlProf.ª Franciele Kühl
Prof.ª MariaProf.ª Maria 
Valentina de MoraesValentina de MoraesProf. Matheus de GregoriProf. Matheus de Gregori
Atuação profissional: Professora, 
escritora, palestrante e consultora 
em políticas públicas.
Formação acadêmica: Mestre 
em Direito pela Universidade de 
Santa Cruz do Sul. Especialista em 
direito processual. 
Atuação profissional: Professora, 
escritora, palestrante e pesquisadora.
Formação acadêmica: Doutoranda 
em Direito pela Universidade de 
Santa Cruz do Sul. Mestre em Direitos 
Sociais e Políticas Públicas Direito pela 
Universidade de Santa Cruz do Sul. 
Atuação profissional: Professor, 
Assessor Jurídico e advogado.
Formação acadêmica: Mestre 
em Direito pela Universidade 
Federal de Santa Maria. 
Especialista em Direito Público.
Agentes Públicos
Categorias
Agentes 
Militares
Agentes 
Políticos
Particulares em 
Colaboração
Agentes 
Administrativos
Mandato eletivo + secretários/ministros + alto 
escalão PJ. MP. TC
Forças Armadas + polícias militares + bombeiros 
militares
Em algum momento exercem função + particulares
serviço público
Servidores temporários 
(contrato prazo determinado)
art. 37, IX, CF + Lei nº 8745/93.
Servidores públicos
(Estatutários)
Lei nº 8.112/90
Empregados públicos
(celetistas)
Lei nº 9962/00 + CLT
Função Pública
Cargo em
comissão
Cargo 
Público
Emprego
Público
Consórcios Públicos: mesmo quando tiverem
personalidade jurídica de direito público (associações
públicas), o regime jurídico é o da CLT.
Art. 6º, § 2º, Lei nº 11.107/2005
Cumulação de 
Cargos
É possível a cumulação do
mandato de vereador, com outro
cargo, emprego ou função
pública, desde que existente
compatibilidade de horários.
Cargos Públicos
Art. 38, inciso III, da CF/88
São acessíveis a brasileiros e estrangeiros (estrangeiros no
caso de professores em universidades, como traz a Lei nº
8.112/1990);
Devem ser criados por lei;
Devem ter investidura por concurso público (ressalvados os
cargos em comissão);
Devem possuir denominação própria;
Devem ter vencimentos custeados pelos cofres públicos.
Concurso Público
Agentes administrativos, que se submetem ao
regime jurídico da Lei nº 8.112/1990: é vedada a
abertura de novo concurso público enquanto
ainda existirem candidatos aprovados em
concurso com prazo não expirado. 
Agentes públicos não submetidos a essa lei (os
agentes militares, p. ex.), válido é o dispositivo
constitucional, cabendo a abertura de novo
concurso.
Principais formas de acumulação: 
art. 37, XVI, da CF
Como regra, a acumulação é vedada, exceto, 
quando houver compatibilidade de horários: 
a) a de dois cargos de professor;
b) a de um cargo de professor com outro 
técnico ou científico; 
c) a de dois cargos ou empregos privativos 
de profissionais de saúde, com profissões 
regulamentadas. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8745cons.htm#:~:text=LEI%20N%C2%BA%208.745%2C%20DE%209%20DE%20DEZEMBRO%20DE%201993&text=Disp%C3%B5e%20sobre%20a%20contrata%C3%A7%C3%A3o%20por,Federal%2C%20e%20d%C3%A1%20outras%20provid%C3%AAncias.
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8745cons.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8112cons.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8112cons.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9962.htm#:~:text=LEI%20No%209.962%2C%20DE%2022%20DE%20FEVEREIRO%20DE%202000.&text=Disciplina%20o%20regime%20de%20emprego,fundacional%2C%20e%20d%C3%A1%20outras%20provid%C3%AAncias.
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/lei/l11107.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8112cons.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8112cons.htm
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Agentes Públicos
Formas de Provimento
Agentes políticos
Ato pelo qual o particular se vincula à
Administração Pública ou a um novo
cargo desta, e é investido no exercício
de cargo, emprego ou função.
Readaptação
Tese de repercussão geral do
Supremo Tribunal Federal – dentro
do número de vagas, há direito
subjetivo à nomeação.
Possibilidades envolvidas na readaptação:
 recolocação do servidor em outra
função, se disponível;
 exercer as atribuições como excedente
até o surgimento da vaga, caso não haja
vaga para que o servidor público seja
readaptado para outra atividade;
 aposentadoria por incapacidade
permanente, se julgado incapaz.
Forma originária de provimento.
Art. 37, § 13, da CF/88 Art. 25, da Lei nº 
8.112/1990 
Art. 28, da Lei nº 
8.112/1990 
Arts. 29, parágrafo 
único da Lei nº 
8.112/1990
Art. 29, da Lei nº 
8.112/1990
Não há direito à indenização para
aquele que for reconduzido ao
cargo anterior. Os critérios para a promoção
são merecimento e antiguidade.
 Servidor foi demitido ilegalmente e
há a anulação do ato de demissão.
O servidor será ressarcido de todas
as vantagens do período afastado.
 Se o cargo tiver sido extinto, ficará
em disponibilidade (art. 41, § 3º, da
CF/1988).
 Ocupante será reconduzido.
Art. 27, Lei nº 8.112/1990
Importante
Reversão Reintegração
Recondução Promoção
Nomeação
Concurso
NomeaçãoPosse
Exercício
Estabilidade
Art. 38, inciso III, da CF/88
Art. 24 da Lei nº 8.112/1990
Súm. nº 39 do STF
Aproveitamento
De ofício;
A pedido, no interesse
da Administração.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8112cons.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8112cons.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8112cons.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8112cons.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm
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https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
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Organização e Função da 
Administração PúblicaAutarquias
Fundações Públicas
Empresa Pública 
e Sociedade de 
Economia Mista 
Consórcio Público 
Consórcio público de direito público 
Consórcio público de direito privado
Paraestatais
Permissionárias 
Concessinonárias Autorizatários 
Descentralização
União, Estados, Distrito 
Federal e Municípios 
Desconcentração
Autarquias, Fundações 
Públicas, Sociedade de 
Economia Mista, Empresa 
Pública e Associação Pública 
Descentralização
Particulares que 
prestam serviço público
Administração Direta Administração Indireta
O STF retirou da Ordem dos
Advogados do Brasil o status de
autarquia (ADI nº 3.026/06),
referindo- se a ela como
entidade sui generis. Para a
doutrina clássica, a OAB nunca
deixou de ser Conselho de
Classe, logo uma autarquia.
São autarquias de regime
especial, responsáveis pela
regulamentação, controle e
fiscalização de serviços públicos
transferidos ao setor privado
Lei nº 9.986/2000 
Agência Reguladora
É uma inspiração para dotação de bens
a um objetivo social, isto é, não em
caráter econômico, visando lucros, ou
empresarial.
Fundações públicas de direito
público;
Fundações públicas de direito
privado.
Podem explorar atividade econômica
ou prestar serviço público.
Lei nº 11.107/2005 
É uma gestão associada entre
entes federados para a
consecução de fins de interesse
comum, normalmente com
matérias elencadas no art. 23 da
CF/1988, que trata das
competências comuns.
 Associação pública.
Não faz parte da administração 
indireta.
 São definidas como paraestatais:
 Serviços sociais autônomos;
 As Entidades de Apoio; 
 As chamadas Organizações Sociais;
 As Organizações da Sociedade Civil
de Interesse Público;
 As Organizações da Sociedade Civil
também são entidades paraestatais.
Lei nº 13.848/2019 
 Elas não integram a Administração 
Pública Direta, nem indireta.
Cuidado:
Criação de órgãos públicos
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9986.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
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https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/lei/l11107.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/lei/l13848.htm
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Intervenção do Estado 
na Propriedade
Desapropriação: modalidades 
 Desapropriação Ordinária Desapropriação Urbanística Desapropriação Rural 
para Reforma Agrária
 Desapropriação “confiscatória”
Desapropriação: 
fases e procedimento
 Fase Declaratória
 Fase Executória
Intervenções 
Restritivas
Todos os entes têm autorização. 
Art. 5º , XXIV, da CF/1988
Indenização prévia em dinheiro. 
Fundamento: utilidade/necessidade 
pública e interesse social. 
Só o município tem autorização.
Art. 182, § 4º, da CF/1988
Indenização em títulos da dívida 
pública. 
Fundamento: descumprimento da 
função social. Política urbana. 
Só a União tem autorização.
Art. 243 da CF/1988
Sem indenização.
Chamada apenas de “expropriação” 
ou “confisco”. 
Só a União tem autorização. 
Art. 184 da CF/1988
Indenização em títulos da dívida 
agrária. 
Benfeitorias em dinheiro. 
Inicia-se com a publicação do decreto expropriatório,
dando-se início do prazo de caducidade de 5 (cinco)
anos (interesse social é dois anos). 
Efeitos:
Início do prazo de caducidade do ato declaratório; 
Direito de penetrar no bem;
Fazer medições, inspeções, etc. (pode requisitar força
policial); 
Indica o estado do bem para fins de indenização
(benfeitorias necessárias posteriores serão indenizadas,
úteis apenas se forem autorizadas, e voluptuárias não
serão indenizadas).
Art. 10-A do Decreto-lei 
nº 3.365/1941
Inicia-se com instauração de processo
administrativo, notificando-se o
proprietário, com indicação do valor de
indenização oferecido, para que este
aceite, no prazo de 15 dias. O silêncio é
considerado rejeição.
Requisição
Ocupação Temporária
Servidão Administrativa 
Limitações Administrativas
Tombamento
Direito real público (ônus real);
Execução de obras e serviços
de interesse coletivo;
Apenas sobre bens imóveis; 
Definitividade;
Mediante acordo ou decisão judicial;
Segue as mesmas regras e
procedimentos da desapropriação
(Decreto-lei nº 3.365/1941); 
Indenização prévia e condicionada (se
houver prejuízo).
Direito pessoal da Administração;
Perigo público iminente; 
Sobre bens móveis, imóveis e serviços;
Transitoriedade;
Autoexecutória;
Indenização ulterior (se houver
prejuízo).
Direito pessoal da Administração;
Necessidade de obras e serviços
(sem urgência);
Sobre bens imóveis;
Transitoriedade;
Autoexecutória;
Gratuita ou remuneração/indenização.
Proteção do patrimônio cultural;
Voluntário ou compulsório;
Provisório ou definitivo;
Possível sobre bem móveis,
imóveis, bairros e cidades;
Possível sobre bens públicos;
Processo administrativo prévio;
Autorização prévia para reformar,
reparar, etc;
Proibido demolir ou mutilar o bem.
Atos normativos de caráter geral;
Derivam do poder de polícia;
Destinatários indeterminados;
Interesse público abstrato;
Sobre bens móveis ou imóveis;
Definitividade;
Sem indenização.
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
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