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Mapas MentaisMapas Mentais Parabéns, você topou nosso desafio e agora chegou a hora de entrar para oParabéns, você topou nosso desafio e agora chegou a hora de entrar para oParabéns, você topou nosso desafio e agora chegou a hora de entrar para o Bloquinho Ceisc! Nosso material premiação foi elaborado com muito amor eBloquinho Ceisc! Nosso material premiação foi elaborado com muito amor eBloquinho Ceisc! Nosso material premiação foi elaborado com muito amor e carinho pela nossa equipe de super professores para que a sua aprovaçãocarinho pela nossa equipe de super professores para que a sua aprovaçãocarinho pela nossa equipe de super professores para que a sua aprovação venha com segurança.venha com segurança.venha com segurança. Bora sambar na cara da FGV e aprovar no 37º Exame?Bora sambar na cara da FGV e aprovar no 37º Exame?Bora sambar na cara da FGV e aprovar no 37º Exame? A seguir você encontrará nossos Mapas Mentais com o top 5 assuntos maisA seguir você encontrará nossos Mapas Mentais com o top 5 assuntos maisA seguir você encontrará nossos Mapas Mentais com o top 5 assuntos mais relevantes cobrados pela FGV até o último exame.relevantes cobrados pela FGV até o último exame.relevantes cobrados pela FGV até o último exame. Pega a tua água, ajeita a postura e vem pro carnaval da aprovação do Ceisc!Pega a tua água, ajeita a postura e vem pro carnaval da aprovação do Ceisc!Pega a tua água, ajeita a postura e vem pro carnaval da aprovação do Ceisc! Olá, ceisquer!Olá, ceisquer! ÉticaÉtica Prof. Leonardo FetterProf. Leonardo Fetter Atuação profissional: Professor, advogado e palestrante. Formação acadêmica: Mestre em Direitos Sociais e Políticas Públicas. Especialista em Direito Processual. Inviolabilidade do Escritório Deveres do Advogado Comunicação com o Cliente Prisão em Flagrante do Advogado Local da Prisão É garantido ao advogado a inviolabilidade dos seus instrumentos de trabalho – aí incluídos todos os documentos relativos ao serviço da advocacia. Esta inviolabilidade pode, excepcionalmente, ser quebrada, existindo indícios de autoria e materialidade contra o advogado, mediante ordem judicial (específica e fundamentada), cumprida na presença de representante da OAB. Tem direito o advogado, antes de sentença condenatória transitada em julgado, de ser recolhido preso em sala de Estado Maior. Segundo decisões reiteradas do STF, a falta de instalações condignas para receber o advogado lhe garante o direito de prisão domiciliar (sempre até o trânsito em julgado da decisão condenatória). O advogado tem direito de, quando for preso em decorrência do exercício da profissão, ter a presença de representante na OAB na lavratura do flagrante. O motivo da prisão em flagrante tem que ser ligado ao exercício da advocacia. E a lavratura do flagrante sem a presença de representante da Ordem gerará a nulidade da prisão. Tem direito, o advogado, a comunicar-se pessoal e reservadamente com seu cliente (mesmo sem procuração). Direitos e Prerrogativas do Advogado Arts. 5º, 6º e 7º do CED Atenção a) O exercício da advocacia é incompatível com qualquer procedimento de mercantilização (art. 5º). b) É defeso ao advogado expor os fatos em Juízo ou na via administrativa falseando deliberadamente a verdade e utilizando de má-fé (art. 6º). c) É vedado o oferecimento de serviços profissionais que impliquem, direta ou indiretamente, angariar ou captar clientela (art. 7º). Importante Prerrogativas do Advogado Art. 6º do e Art. 7º do CED https://www.oab.org.br/content/pdf/legislacaooab/codigodeetica.pdf https://www.oab.org.br/content/pdf/legislacaooab/codigodeetica.pdf https://www.oab.org.br/content/pdf/legislacaooab/codigodeetica.pdf https://www.oab.org.br/content/pdf/legislacaooab/codigodeetica.pdf https://www.oab.org.br/content/pdf/legislacaooab/codigodeetica.pdf https://www.oab.org.br/content/pdf/legislacaooab/codigodeetica.pdf Exceções Quando o advogado se veja afrontado pelo próprio cliente. Direitos e Prerrogativas do Advogado Exame de Inquérito Policial Relação com o Magistrado O advogado tem direito a vistas dos autos em andamento (ou arquivados), mesmo sem procuração – este direito garante a possibilidade de tirar cópia e fazer apontamentos. Atenção Exame de Autos Desagravo Sigilo Profissional Porém, caso os autos estejam protegidos por sigilo, para ter acesso será necessária a procuração. O sigilo profissional do advogado é inerente à profissão – não depende de cláusula de confidencialidade. Importante: abrange toda e qualquer comunicação entre cliente e advogado. O desagravo é a forma que a OAB tem, como instituição de classe, de responder a ofensas exaradas contra advogados no exercício (ou em razão) da profissão. Art. 18 e 19 do Regulamento Geral Grave ameaça ao direito à vida, à honra; Em defesa própria; Para ter vista dos autos sem procuração Tem direito, o advogado, de fazer cópias e apontamentos de autos de prisão em flagrante ou inquérito policial, findo ou em andamento, mesmo sem procuração. Será necessária a procuração apenas quando o Inquérito Policial estiver sob sigilo. Possibilidade de conversar com o juiz independentemente de hora marcada (ser atendido). Para ter carga dos autos com procuração https://www.oab.org.br/content/pdf/legislacaooab/regulamentogeral.pdf https://www.oab.org.br/content/pdf/legislacaooab/regulamentogeral.pdf Honorários Advocatícios Honorários Arbitrados Honorários de Sucumbência Sucumbência: fixados pelo Poder Judiciário; Corresponde à remuneração ao profissional da advocacia pelos serviços prestados. São divididos em três tipos: a) convencionados; b) arbitrados; c) sucumbência. Arts. 22 a 26 do Estatuto da OAB Art. 85, § 2° do CPC Serão fixados pelo Poder Judiciário, mediante postulação (ação do advogado contra o cliente), pois não foram convencionados previamente. Ou seja, ausente o contrato escrito entre cliente e advogado, negando-se o cliente a efetuar o pagamento, a alternativa do profissional da advocacia será entrar com uma ação contra o cliente, pedindo que o juiz arbitre os honorários. Honorários convencionados Fixados entre advogado e cliente Honorários Assistenciais Fixados na Justiça do Trabalho, em benefício dos advogados contratados pelos sindicatos para defesa de direitos coletivos. Honorários cota litis Honorários quotas litis são aqueles fixados entre cliente e advogado em percentual sobre o sucesso na demanda. Prescrição dos Honorários A pretensão de cobrar os honorários prescreverá em 5 (cinco) anos, prazo este contado (dependendo de cada caso, ou da origem dos honorários). https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8906.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm Infrações e Sanções Disciplinares Censura Suspensão Aplicada a pena de suspensão, ficará o advogado proibido de exercer a advocacia em todo o território nacional. Infrações que podem na pena de suspensão: Será aplicada quando houver: a) prova falsa de requisito da inscrição; b) falta de idoneidade moral para o exercício da advocacia; c) prática de crime infamante; d) terceira suspensão. erros reiterados, configurando inépcia; retenção abusiva de autos; conduta inadequada (envolvimento em drogas, escândalos etc). Art. 34 do Estatuto Sanções Disciplinares Arts. 35 a 43 do Estatuto Para serem aplicadas, exigem devido processo legal , ou seja, processo disciplinar válido. Dividem-se em Censura, Suspensão e Exclusão. Art. 36 do Estatuto É aplicada, quando o advogado comete atos contrários ao Código. Não é pública e consiste em registrar no prontuário do advogado a pena. Art. 37 do Estatuto Exclusão Art. 38 do Estatuto todas que envolvam dinheiro; É a pena mais grave, será pública e gerará o cancelamento da inscrição. Infrações As infrações são condutas negativas ou comportamentos indesejadosdo advogado, definidas e tipificadas pelo Estatuto (e não podem ser objeto de interpretação extensiva ou analógica). Apenas os inscritos na OAB podem cometer infração disciplinar (não há como responsabilizar terceiro, não inscrito). https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8906.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8906.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8906.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8906.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8906.htm Órgãos de Gestão da OAB Conselhos Seccionais Arts. 56 a 59 do Estatuto Presidente Diretoria Câmaras julgadoras Órgão especial do conselho pleno Conselho Pleno 1. 2. 3. 4. 5. O voto é por delegação; A competência do Conselho Federal está instituída nos incisos do art. 54 do Estatuto. Tribunal de Ética e disciplina (TED)Subseção Conselho Federal Arts. 51 a 55 do Estatuto Arts. 60 e 61 do Estatuto Importante: Um Conselho Seccional por Estado. É composto do Presidente e sua Diretoria, bem como dos Conselheiros Estaduais (estes têm direito de votar, de decidir e deliberar – e o voto é unipessoal, diferente do Conselho Federal, que é por delegação. Caixa de Assistência dos Advogados Art. 62 do Estatuto A Caixa de Assistência dos Advogados (CAA) é vinculada ao Conselho Seccional e tem como objetivo prestar assistência aos advogados inscritos (órgão assistencial). A principal atribuição será de julgar, em primeiro grau, o processo disciplinar – seria a primeira instância (a segunda instância seria uma das Câmaras vinculadas ao Conselho Seccional, ou seja, o recurso contra decisão do TED). Importante: Art. 71 do Código de Ética e Disciplina A Subseção é parte autônoma do Conselho Seccional, abrange um ou mais municípios, desde que possua, pelo menos, 15 advogados a ela vinculados, de acordo com o art. 60 do Estatuto. Quando tiver mais de cem advogados inscritos e vinculados, a subseção pode criar seu Conselho, conforme o § 3º do art. 60 do Estatuto https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8906.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8906.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8906.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8906.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8906.htm https://s.oab.org.br/PDF/CFOAB-CED.pdf Sociedade de Advogados Conceito e formação da Sociedade de Advogados Pessoa jurídica, formada única e exclusivamente por advogados, com o objetivo de atuar em atividades privativas da advocacia. Adquire personalidade jurídica (passa a ser titular de direitos e obrigações) com o registro de seus atos constitutivos junto ao Conselho Seccional competente. Não é registrada na Junta Comercial ou em outro Cartório Extrajudicial. O registro de seus atos constitutivos é junto ao Conselho Seccional competente. Sociedade de advogados Importante: Filial da Sociedade A sociedade de advogados pode ter filial, desde que seja em outro Conselho Seccional (não poderá a sociedade ter filial no mesmo Conselho Seccional onde está a sociedade registrada). Inscrição no Conselho Seccional O sócio deve ter inscrição (principal ou suplementar) no Conselho Seccional onde a sociedade de advogados foi registrada. Inclusão do art. 17-A ao Estatuto No art. 17-A do Estatuto, passa a ser prevista a figura do advogado associado, possibilitando que o advogado possa associar-se a uma ou mais sociedades de advogados ou a sociedades unipessoais de advocacia, sem vínculo empregatício, para prestação de serviços e participação nos resultados. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8906.htm Filosofia do DireitoFilosofia do Direito Prof. Douglas AzevedoProf. Douglas Azevedo Atuação profissional: Advogado e Professor. Formação acadêmica: Mestre em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul/RS - UNISC, na linha de pesquisa Constitucionalismo Contemporâneo, com bolsa CAPES. Rudolf Von Ihering Outros Autores e Teorias Fundamentais Hannah Arendt Montesquieu Teoria Tridimensional do Direito de Miguel Reale Regras e Princípios: Ronald Dworkin Regras e princípios podem ser utilizados para resolver situações jurídicas, contudo, possuem uma estrutura diferente. Regras são fechadas e se aplicam no modelo tudo ou nada. Princípios são abertos e devem ser aplicados ao máximo possível. Teoria Tridimensional do Direito: para Reale, direito é fato (algo acontece no mundo), valor (a percepção social sobre esse acontecimento - é algo bom ou ruim?) e norma (uma lei regulamentando ou proibindo o fato). Esses elementos estão em constante correlação. A autora destaca a importância do direito a se ter direitos, o que muitas vezes implica pertencer a determinada comunidade que o aceite (o apátrida) e garanta seus direitos. Para o autor as leis decorrem da realidade social e histórica de um povo: não há justo ou injusto, mas, sim, uma situação do que é adequado naquele contexto. Dentro do contexto da monarquia inglesa: liberdade é fazer tudo o que as leis permitem. As lacunas próprias podem ser resolvidas por meio da: 1) Heterointegração: busca-se alternativa fora do ordenamento – direito natural, internacionais, costume, doutrina etc.; 2) Autointegração: busca-se alternativa dentro do ordenamento (analogia, princípios gerais do direito, interpretação extensiva). Um dos pontos explorados pelo jurista é a ideia de luta pelo Direito e de o direito ser uma força viva. A paz é o fim que o direito almeja, a luta é o meio. Luta dos povos, Estado, classes, indivíduos, etc. Assim, os direitos não surgem espontaneamente na cabeça dos legisladores, mas precisam sempre ser reivindicados pela população. Lacunas Antinomias 1) Aparentes/solúveis: critérios de solução: a) critério cronológico; b) critério hierárquico; c) critério da especialidade. 2) Reais/insolúveis: incompatibilidade, “impossível” de resolver. Norberto Bobbio 1) Próprias: espaço vazio no sistema; 2) Impróprias: originam-se da comparação do sistema real versus ideal (Ex.: a lei sobre aborto brasileira é injusta se comparada com a legislação alemã sobre o tema). Immanuel Kant John Stuart Mill Utilitarismo Teorias Éticas Jeremy Bentham Entendem que o critério para definir se uma ação é correta ou não está no resultado que ela provoca: se o saldo de felicidade que meu agir gera é maior que o saldo de sofrimento, a ação é correta. A ética perpassa o debate sobre: o que é a coisa certa a se fazer. Kant entende que existe uma lei moral universal, o imperativo categórico - age de forma que a máxima da tua ação possa ser uma lei universal. Mill também é um crítico da chamada “ditadura das maiorias” – mostra que, num modelo democrático, muitas vezes é possível que o interesse de grupos majoritários seja prejudicial a grupos minoritários, os quais devem, portanto, ter seus direitos resguardados pelo Direito. Ou seja, mesmo dentro do cálculo utilitarista, Mill entende que violar direitos de uma minoria é pior para o todo. Para Bentham, as ações são boas quando promovem a felicidade (ação moralmente correta) e más, quando geram infelicidade (moralmente incorreta). Para melhor representar a teoria do autor, vale citar o seu princípio da utilidade: toda ação deve ser aprovada/rejeitada conforme tendência de aumentar ou reduzir o bem-estar (seu e geral). Hans Kelsen Positivismo Jurídico e Jusnaturalismo Herbert Hart Gustav Radbruch O autor tece críticas à obediência cega das leis positivas – direito passava a ser equivalente à força – quer dizer, algo que não se questiona, obedece-se sem questionar e não deixa espaço para o seu não cumprimento. Assim, o jurista propõe uma espécie de “retorno” aos modelos anteriores ao positivismo, a saber, o jusnaturalismo, ressaltando a existência de princípios maiores que a lei (supralegais) e que, portanto, transcenderiam o direito positivo. São regras de obrigação que impõem condutas ou abstenções. Surgem para corrigir defeitos das normas primárias. Se dividem em: a) Modificação; b) Julgamento; c) Reconhecimento.Normas Primárias Normas Secundárias Norma Fundamental Kelsen abordou o direito como ciência: se existem leis que explicam a natureza e são válidas em todo o mundo, o direito também deveria ter validade objetiva e uma base universal. Este aspecto é fundamental na compreensão da obra do autor: a separação do direito entre o que ele é na prática jurídica (ser) do que ele é como ciência (dever ser). Para Kelsen, o ordenamento obedece uma ordem escalonada, na qual a Constituição Federal está acima das leis. Contudo, existe algo acima da Constituição Federal - a norma fundamental, que é pressuposta e hipotética. Thomas Hobbes John Locke Contratualismo Rousseau No Estado natural de Rousseau: O contrato social seria celebrado para sair desse Estado de sociedade para um novo modelo. Para isso, seria necessário romper a alienação inicial dos oprimidos e instaurar um modelo de democracia participativa pautada na ideia de vontade geral – entendida como o substrato das vontades coletivas. Do Contrato Social o homem é bom; ele era solitário (grupo familiar, no máximo) e os indivíduos respeitavam a liberdade uns dos outros; o eventual crescimento populacional acaba por instituir o chamado Estado de sociedade, no qual alguns homens tomam para si a propriedade, dando início a uma sociedade desigual e corrompida; as leis protegem os ricos etc; há, portanto, a corrupção do homem pela sociedade; não há liberdade, pois só alguns fazem as leis. O ponto de partida para Hobbes é o Estado de natureza, quer dizer, um momento anterior ao surgimento do Estado e da sociedade. Nesse momento, o autor entende que os homens, imbuídos de um forte senso de autopreservação, viviam num estado de guerra de todos contra todos, em que imperava a insegurança e o medo, razão pela qual afirmou ser o homem o lobo do próprio homem. Para romper esse estado de insegurança, os homens juntam-se e, por um ato de vontade, celebram o contrato social (que, como contrato celebrado, deve ser cumprido), pelo qual transferem seus direitos e liberdades a outro homem, que passará a governar todos, criando mecanismos para proteger o direito à vida. O Leviatã O Estado de natureza também é o ponto de partida, mas, diferentemente do modelo hobbesiano, para Locke o homem tende a ser bom e viver bem. Existem alguns direitos no Estado de natureza (direitos naturais), a saber: a vida, a propriedade privada, a liberdade. Tem-se, pois, a adoção de uma visão jusnaturalista, na qual já existiam direitos na natureza derivados da razão humana, mesmo antes do surgimento do Estado. Os Socráticos Platão Grécia Antiga Aristóteles Elemento essencial para se compreender este período reside na relação sujeito-pólis (cidade), isto é, o indivíduo do período era parte de uma coletividade, e é neste meio em que vai residir a tônica da filosofia do direito deste período. Antes de Sócrates, a principal questão debatida pelos filósofos era cosmológica e metafísica – como surgiu o mundo, as leis da natureza etc. Antes Depois Passou-se então a se debater a humanidade e suas relações sociais, trazendo temas como justiça, política e ética para o debate. Sócrates Platão sugeria que os filósofos fossem os reis, ou que os reis fossem filósofos. Justiça Platão traça uma interessante analogia: o indivíduo é justo quando as partes que compõem sua alma (razão, espírito e apetite) estão em harmonia, obedecendo à razão. Somente assim o sujeito age com justiça. Do mesmo modo, uma cidade só é justa quando a distribuição de tarefas ocorre de forma harmoniosa: os filósofos governando, os mais fortes atuando como guardiões e os demais atuando como produtores. Teoria da Justiça a) Justiça distributiva: se dá no âmbito da distribuição de honrarias ou bens públicos (benefícios). b) Justiça corretiva: busca a correção da perda em relação ao ganho. A justiça corretiva não se preocupa com a qualidade das pessoas em questão, mas sim com o dano causado. Teoria Ética Concebe o homem como animal político, ou seja, afirma que a espécie humana só difere dos animais no momento em que se encontra em relação com seus semelhantes. Inclusive vale aqui ressaltar que o surgimento da cidade grega (a pólis) é um dos principais fatores que possibilitou o nascimento da filosofia ocidental, uma vez que o homem poderia acumular riquezas e viver de forma ociosa, tendo, assim, tempo para pensar e refletir sobre as questões da vida. Santo Agostinho No tocante à justiça, Tomás de Aquino utiliza as mesmas concepções de justiça aristotélicas (justiça distributiva e corretiva). Pode-se reduzir a ideia do “dar a cada um o que é seu”. São Tomás de Aquino Idade Média Cidade de Deus = Perfeita Cidade dos Homens = Imperfeita Para ele os homens e suas ações terrenas são incapazes de compreender e atingir a justiça. O justo dá-se somente pela graça divina. Tal lei divina é imutável e se aplica a todos na Terra. Suma teológica 1) Lei eterna: lei de Deus, perfeita; a lei que tudo rege – o homem não a alcança. 3) Lei natural: obra de Deus disposta na natureza, mas o ser humano é capaz de captá-la; alcançada pela razão humana. 2) Lei divina: intervenções de Deus na história para orientar os homens (ex.: os mandamentos) – o homem a alcança por meio da fé. 4) Lei humana: lei natural que, depois de compreendida pela razão humana, é positivada (escrita). Prof.ª Caroline Miller BitencourtProf.ª Caroline Miller Bitencourt Direito ConstitucionalDireito Constitucional Prof. Mateus SilveiraProf. Mateus SilveiraProf. Janriê ReckProf. Janriê Reck Atuação profissional: Professor, advogado, palestrante. Formação acadêmica: Mestrando em direitos humanos pela UniRitter. Especialista em direito ambiental e direito público pela UFRGS. Atuação profissional: Professor, escritor e Procurador Federal. Formação acadêmica: Estágio Pós-Doutoral pela Goethe Universitat Frankfurt. Doutor pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos. Mestre pela Universidade de Santa Cruz do Sul. Atuação profissional: Professora, escritora e advogada. Formação acadêmica: Estágio Pós-Doutoral pela PUC Paraná. Doutora em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul. Mestre em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul. Da Organização do Estado Brasileiro Federalismo e Organização do Estado Brasileiro União Federal Constituição Federal 1988 Art. 1º Art. 60, §4º, I Federação como cláusula pétrea Art. 1º, c/c art. 18 Princípio Fundamental Federação sui generis Entes Federativos Estados Membros Municípios Distrito Federal É o ente maior da Federação brasileira, sendo a organização que possui atribuições em todo o território nacional, gerindo o interesse nacional. Também possui funções de representação externa de Estados e Municípios. Gozam de autonomia. Municípios Bens da União Poder de organização por lei orgânica. Competências em relação ao “interesse local” Não poderá ser dividido em municípios. Possui características ora de Estado- membro, ora de município. Possui lei orgânica e não Constituição distrital. Distrito Federal União Os bens que pertencem à União estão definidos no art. 20 da Constituição Federal de 1988, e no Decreto-Lei nº 9.760, de 1946, e podem ser classificados em bens de uso comum do povo, bens de uso especial e bens dominiais. Art. 18 §§ 3° e 4° da CF/88 https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm Art. 5º LXXII da CFIntervenção Federal Estados-Membros Repartiçãode Competências Da Organização do Estado Brasileiro União É uma medida excepcional, em que a autonomia do ente federativo que sofreu a intervenção se encontrará suprimida temporariamente, em nome da soberania do Estado e, também, como forma de garantia das próprias autonomias dos entes federativos. Na forma do art. 1º da CF/1988, a união dos Estados-membros é indissolúvel. Os Estados brasileiros terão Constituições estaduais, conforme prevê o art. 11 do ADCT e art. 25 da CF/1988. A União somente poderá intervir nos Estados-membros e no Distrito Federal. Arts. 21 a 32 da CF/1988. Estados-Membros União Municípios Distrito Federal Conceito Quem poderá intervir? A União poderá intervir diretamente nos Municípios, se estes estiverem dentro do Território Federal, conforme art. 34 da CF/88. Caso especial http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm Direitos Individuais e Coletivos Aspectos Importantes sobre os Direitos Fundamentais Direitos Fundamentais em Espécie Imprescritibilidade; Inalienabilidade; Irrenunciabilidade; Direito à vida Igualdade Liberdade de expressão Direito à informação Liberdade religiosa Liberdade de locomoção Liberdade de reunião Liberdade de associação Proteção à intimidade e à vida privada Proteção do domicílio Proteção ao sigilo das comunicações Direito de propriedade Universalidade; Inviolabilidade; Efetividade; Complementaridade. Interdependência; Sujeitos Pessoas Físicas Pessoas Jurídicas Estrangeiros Art. 5º da CF https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm ADI (O) MANDADO DE INJUNÇÃO Controle Concentrado Efeito erga omnes e vinculante; Eficácia imediata da decisão. Formas de Controle Primários X Normativos Concretos Secundários Difuso Concentrado Qualquer Juiz ou Tribunal ADI\ADI (O) ADC e ADPF Originária STF última instância (Art. 102, inciso III) Autores legitimados estão previstos taxativamente na Constituição; Foro competente é o STF (originária); Não existe lide na caso concreto; Não se admite intervenção de terceiros; ADI, ADO, ADC e ADPF Controle de Constitucionalidade Difuso e Concentrado Em regra destinados a todos. Destinado a um sujeito, a uma situação. Atos Dependem do primário, não inovam. Controle Difuso (art. 5º, LXXI, da CF) Controle Concentrado (art. 102, "a", da CF) Inovam no ordenamento - vide art. 59.São todos os atos do Poder Público que não forem normativos https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm Da Ordem Econômica e Social Ordem Econômica Atividade Econômica Seguridade Social Art. 203 da CF Índios Art. 231 da CF Cultura Art. 216 da CF Educação Art. 205 da CF Estatuto do Idoso Art. 34 da CF Ordem Social Serviços Públicos Trata-se de um compromisso entre a busca de compatibilizar o interesse individual e os interesses sociais, tais como a proteção do meio ambiente, a busca do pleno emprego e da redução da desigualdade e o combate ao uso abusivo da propriedade. Previdência: para os segurados. Saúde: para todos. Assistência: para os necessitados. EsporteDireitos sociais - implementação de justiça social - proteção de direitos difusos e de direitos de minorias. Conceito Conceito Concedidos ou não https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm Princípios Fundamentais Art. 1º da CF/88Inicial: inaugura uma nova ordem. Autônomo: terá autonomia para a instituição de uma nova ordem. Ilimitado juridicamente: não tem que se preocupar com o direito anterior. Eficácia das Normas Constitucionais Normas constitucionais de eficácia plena Normas constitucionais de eficácia contida Normas constitucionais de eficácia limitada São aquelas normas da Constituição que, no momento em que esta entra em vigor, estão aptas a produzir todos os seus efeitos, independentemente de norma integrativa infraconstitucional. Ex.: direitos e garantias fundamentais (art. 5º, § 1º). São também normas ou prospectivas que têm aplicabilidade direta e imediata (assim como as de eficácia plena). Contudo, embora tenham condições de, quando da promulgação da nova Constituição, produzir todos os seus efeitos, poderá a norma infraconstitucional reduzir a sua abrangência. Ex.: liberdade de profissão (art. 5º, XIII). São aquelas normas que, de imediato, no momento em que a Constituição é promulgada, não têm o condão de produzir todos os seus efeitos, precisando de uma lei integrativa infraconstitucional. São, portanto, de aplicabilidade mediata e reduzida, ou, segundo alguns autores, aplicabilidade diferida. Incondicionado e soberano: não tem que se submeter a qualquer forma prefixada de manifestação. Poder de fato e poder político: caracterizado como uma energia, uma força social, tem sua natureza como pré-jurídica. Poder Constituinte Teoria da Constituição: Poder Constituinte, princípios fundamentais e eficácia das normas Constitucionais cidadania; soberania; valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; pluralismo político. dignidade da pessoa humana; So-Ci-Di-Va-Plu https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm Direitos HumanosDireitos Humanos Prof. Mateus SilveiraProf. Mateus Silveira Atuação profissional: Professor, advogado e palestrante. Formação acadêmica: Mestrando em direitos humanos pela UniRitter. Especialista em direito ambiental e direito público pela UFRGS. Convenção Americana sobre Direitos Humanos Trata essencialmente dos direitos civis e políticos. Comissão Interamericana de Direitos Humanos; Corte Interamericana de Direitos Humanos. Em caso de perseguição por delitos políticos ou comuns conexos com delitos políticos. Toda pessoa que se encontre legalmente no território de um Estado tem o direito de nele livremente circular e de nele residir, em conformidade com as disposições legais. A comissão realiza o juízo de admissibilidade dos casos que não consegue solucionar ou de modo conciliatório ou por meio de recomendações que sejam seguidas pelos Estados. Somente os Estados-partes e a Comissão têm direito de submeter um caso à decisão da Corte. Os Estados-membros da organização poderão consultar a Corte sobre a interpretação da Convenção Americana sobre Direitos Humanos ou de outros tratados concernentes à proteção dos direitos humanos nos Estados americanos. A sentença deve ser fundamentada, e será definitiva e inapelável. Dos Direitos Deve ser protegido pela lei e, em geral, desde o momento da concepção. A pena de morte não estenderá sua aplicação a delitos aos quais não se aplique atualmente. Não proibiu que pessoas reclusas trabalhem, só exige que o trabalho não ofenda a dignidade da pessoa humana. Meios de Proteção Direitode circulação e de residência Direito à propriedade privada Direito à vida Da pena de morte Da proibição da escravidão e da servidão Do direito à liberdade pessoal Súmula Vinculante nº 25 Pode ser restringido pelo interesse social. Da expulsão ou retirada compulsória de pessoas de um país Tutela ao asilo político É proibida a expulsão coletiva de estrangeiros. Comissão Interamericana de Direitos Humanos A Comissão e as medidas cautelares Corte Interamericana de Direitos Humanos Competência para acessar: qualquer pessoa ou grupo de pessoas ou entidade não governamental legalmente reconhecida em um ou mais Estados- membros da Organização pode apresentar à Comissão petições que contenham denúncias ou queixas de violação da Convenção Americana sobre Direitos Humanos por um Estado-parte. Da competência consultiva da Corte Da decisão da Corte https://portal.stf.jus.br/jurisprudencia/sumariosumulas.asp?base=26&sumula=1268 Direitos Humanos na Constituição Federal Incorporação dos tratados internacionais de Direitos Humanos Direito a Indenização e Erro Judiciário Direito do Idoso Direito das Pessoas com Deficiência Direito da Igualdade Racial Programas Nacionais de Direitos Humanos (PNDH) Direito dos Índios Direito LGBTQIA+ Liberdade de Expressão e Pensamento Art. 5º, § 3º, da CF/1988 Há direito de reparação de dano judiciário. Lei nº 10.741/2003 A partir de 65 anos, há concessão do Benefício Assistencial previsto na Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) aos idosos que não possuam meios para prover sua subsistência, nem de tê-la provida por sua família. Lei nº 13.146/2015 Lei nº 12.288/2010 O STF estabeleceu a aplicação da lei do racismo para os crimes de homofobia e transfobia (ADO nº 26 e MI nº 4733). A Constituição Federal prevê a possibilidade de reparação de danos e direito de resposta. Mesmo as terras não sendo da propriedade dos indígenas, elas são inalienáveis e indisponíveis, e os direitos sobre elas, imprescritíveis. O PNDH está na sua 3ª edição.As ações afirmativas são os programas e as medidas especiais adotados pelo Estado e pela iniciativa privada para a correção das desigualdades raciais e para a promoção da igualdade de oportunidades. O STF declarou constitucionais, em duas oportunidades: ADPF nº 186 e ADC nº 41. É produto de uma construção democrática e participativa, incorporando resoluções da 11ª Conferência Nacional de Direitos Humanos, além de propostas aprovadas em mais de 50 conferências temáticas, promovidas desde 2003, em áreas como segurança alimentar, educação, saúde, habitação, igualdade racial, direitos da mulher, juventude, crianças e adolescentes, pessoas com deficiência, idosos, meio ambiente, etc. A proteção da dignidade da pessoa humana estabelece a defesa das pessoas contra a discriminação originada na orientação sexual e a discriminação de gênero. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.741.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12288.htm Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos (1966) Sistemas de Direitos Humanos Principais Direitos Constantes no Pacto Direito à vida com a limitação da possibilidade de casos de aplicação da pena de morte; Direito de não ser submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante; Direito à liberdade de pensamento, consciência e religião. Direito a não ser submetido a escravidão e servidão; direito de não ser preso apenas por não cumprir obrigação contratual, proibindo qualquer tipo de prisão civil; Direito a não ser condenado por atos ou omissões não definidos como crime e de não ser submetido a pena mais grave do que a aplicável na época da realização do delito; Direito de as pessoas terem reconhecida a sua personalidade jurídica em qualquer lugar; Direito a vida privada, com ninguém podendo realizar ingerências arbitrárias ou ilegais em sua vida privada, na família, no domicílio ou na correspondência de uma pessoa, bem como a proibição de ofensas ilegais a honra e reputação de uma pessoa; Disciplina a autodeterminação dos povos e a livre disposição de seus recursos naturais e riquezas; o compromisso dos Estados de implementar os direitos previstos; os direitos e deveres propriamente ditos; os mecanismos de supervisão, cujo destaque é o Comitê de Direitos Humanos; as regras de integração com os dispositivos da Carta da ONU e as normas referentes a ratificação e entrada em vigor. O segundo protocolo tem como objetivo abolir a adoção da pena de morte e foi adotado pela ONU em 1989. No ano de 2009, o Brasil ratificou os dois protocolos facultativos ao Pacto Internacional dos Direitos Civis: O primeiro reconhece a competência do Comitê de Direitos Humano da ONU para receber e apurar denúncias de violações de direitos humanos, destacando que esse órgão convencional foi criado desde o início do Pacto, em 1966; Atenção! Fontes, Princípios e Classificações Todas as normas em vigor no Estado, sejam internas ou internacionais, devem ser interpretadas “CONFORME” os direitos humanos, sem qualquer exceção. A tutela internacional da pessoa humana e seus três eixos de proteção: Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV): principal entidade responsável pelo monitoramento do cumprimento do direito internacional humanitário pelos Estados. 1ª Geração ou Dimensão: 2ª Geração ou Dimensão: Características dos Direitos Humanos Historicidade; Inerência; Universalidade; Transnacionalidade; Indivisibilidade; Interdependência; Indisponibilidade (irrenunciabilidade); Imprescritibilidade; Complementaridade; Inter-relacionalidade; Vedação do retrocesso ou do regresso; Prevalência da norma mais benéfica. Da Interpretação Conforme os Direitos Humanos Categorias e Dimensões dos Direitos Humanos Dos Precedentes da Internacionalização dos Direitos Humanos A Liga das Nações Unidas; A Organização Internacional do Trabalho; Princípios de Direito Internacional Humanitário Princípio da humanidade; Princípio da necessidade; Princípio da proporcionalidade. Direito das Liberdades; Direitos Civis e Políticos; Direitos de Defesa ou Negativos. Direito das Igualdades; Direitos Sociais e Econômicos; Direitos Positivos e/ou Prestacionais. 3ª Geração ou Dimensão: Direito da Fraternidade; Direitos de Solidariedade e Coletivos; Direitos Transindividuais e/ou Difusos. Direito Internacional dos Direitos Humanos; Direito Internacional dos Refugiados; Direito Internacional Humanitário. Direito dos Refugiados e Asilados Direito Internacional dos Refugiados Convenção das Nações Unidas sobre o Estatuto dos Refugiados: Convenção de Genebra Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR): Compete ao Presidente da República decidir sobre o pedido de asilo político e sobre a revogação de sua concessão, consultado o Ministro de Estado das Relações Exteriores. Atenção! Importante! Asilo Político No Brasil: regulamentado pela Lei nº 9.474/1997; Comitê Nacional para os Refugiados (CONARE). Protocolo relativo ao Estatuto dos Refugiados. “reserva temporal”; Pessoas que estão fora de seu país de origem em razão de fundados temores de perseguição relacionados a questões de raça, religião, nacionalidade, pertencimento a determinado grupo social ou opinião política, como também em razão de grave e generalizada violação de direitos humanos e conflitos armados. Estender-se-á condição de refugiado para: Ascendentes, descendentes e cônjuge da pessoa já refugiada; Para outros parentes que se encontrem em território nacional (deverão demonstrar dependência econômica do refugiado). Ato discricionário do Estado; Asilo diplomático; Asilo territorial; Refúgio se aplicava aos eventos ocorridos antes de 1º/01/1951; Sujeitos à condição de refugiados: https://www.acnur.org/fileadmin/Documentos/portugues/BDL/Convencao_relativa_ao_Estatuto_dos_Refugiados.pdfhttps://www.acnur.org/fileadmin/Documentos/portugues/BDL/Convencao_relativa_ao_Estatuto_dos_Refugiados.pdf http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1950-1969/D42121.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9474.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1970-1979/d70946.htm Direito InternacionalDireito Internacional Prof. Mateus SilveiraProf. Mateus Silveira Atuação profissional: Professor, advogado e palestrante. Formação acadêmica: Mestrando em direitos humanos pela UniRitter. Especialista em direito ambiental e direito público pela UFRGS. O juiz poderá julgar uma demanda utilizando lei estrangeira, desde que tenha competência para realizar o julgamento previsto no Código de Processo Civil. Além disso, não conhecendo a lei estrangeira, poderá o juiz exigir de quem a invoca prova do texto e da vigência (art. 14 da LINDB). Demais pontos importantes da LINDB LINDB Art. 7º Direito de família; Capacidade; Personalidade (início e fim); Nome. Art. 8º Art. 9º Art. 10º Elemento de conexão: Domicílio; Ex: 1º domicílio conjugal ou dos nubentes. Bens imóveis e móveis. Elemento de conexão: Imóveis = local da situação do bem; Móvel = domicílio do proprietário. Obrigações e contratos. Elemento de conexão: Local de constituição da obrigação ou local da residência proponente. Sucessão por morte ou ausência. Elemento de conexão: Lei do país em que domiciliado o de cujus. Dec. nº 4.657/1942 Atenção! Quando as declarações de vontade, leis, atos e sentenças de outro país ofenderem a soberania nacional, a ordem pública e os bons costumes, não terão eficácia no Brasil. Tratando-se de brasileiros, são competentes as autoridades consulares brasileiras para celebrar o casamento e os demais atos de Registro Civil e de tabelionato, inclusive o registro de nascimento e de óbito dos filhos de brasileiro ou brasileira nascidos no país da sede do Consulado. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del4657compilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del4657compilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del4657compilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del4657compilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del4657compilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del4657.htm Direito Internacional Privado CPC - Limites da Jurisdição Nacional e da Cooperação Internacional (Arts. 21 a 25); Direito Internacional Privado Direito Internacional Público Regula as relações jurídicas entre pessoas, que tenham a presença de um elemento estrangeiro, e o conflito de leis no espaço, definindo qual o direito ou a jurisdição aplicável. É o conjunto de princípios e normas, positivas e costumeiras, representativas dos direitos e deveres aplicáveis no âmbito da sociedade internacional. É o conjunto de princípios e regras sobre qual direito será aplicável numa relação com elemento estrangeiro e conflito de leis no espaço, buscando a solução de relações jurídicas com características internacionais privadas, quando, numa relação jurídica, tivermos mais de uma legislação estrangeira envolvida e com possibilidade de mais de uma jurisdição. Conceito Normas e artigos importantes para a prova de Direito Internacional Privado: LINDB (Arts. 7º a 10); Código Civil (Arts. 76 a 78). Diferenças https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del4657compilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406compilada.htm Nacionalidade Nacionalidade Originária ou Primária no Brasil Nacionalidade Derivada ou Secundária no Brasil Naturalização Especial Naturalização ExtraordináriaNaturalização Ordinária É uma naturalização concedida ao estrangeiro que comprovar ter fixado no Brasil residência há mais de 15 anos ininterruptos e sem condenação penal. Esta forma de naturalização está prevista nos arts. 67 da Lei nº 13.445/2017 e 12, II, b, da CF/1988. Utiliza os mesmos critérios da naturalização ordinária, com exceção do critério da residência no Brasil, pois ela troca esse critério por outros: ou que o naturalizando seja cônjuge ou companheiro, há mais de 5 anos, de integrante do Serviço Exterior Brasileiro em atividade ou de pessoa a serviço do Estado brasileiro no exterior; ou que o naturalizando tenha sido empregado em missão diplomática ou em repartição consular do Brasil por mais de 10 anos ininterruptos. Para que o estrangeiro consiga se naturalizar, a lei exige o preenchimento das seguintes condições: capacidade civil no Brasil, residência em território nacional (prazo mínimo de 04 anos), comunicar-se em língua portuguesa e não possuir condenação penal ou estiver reabilitado. O requisito da residência no Brasil será reduzido para o prazo de, no mínimo, 1 (um) ano se o estrangeiro naturalizando preencher quaisquer das seguintes condições: E ter sido recomendado por sua capacidade profissional, científica ou artística. Tiver filho brasileiro; Tiver cônjuge ou companheiro brasileiro e não estiver dele separado legalmente ou de fato no momento de concessão da naturalização; Houver prestado ou poder prestar serviço relevante ao Brasil; Se dá por meio da manifestação da vontade do estrangeiro que busca se tornar brasileiro. Utiliza-se como objeto de análise para a concessão da nacionalidade derivada, como casamento com brasileiro(a), trabalho no Brasil ou para o Brasil e residência no Brasil. a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral; 1ª parte: poderão se naturalizar os estrangeiros que cumprirem os requisitos constantes na lei (arts. 64 a 72 da Lei no 13.445/2017); 2ª parte: poderão se naturalizar os indivíduos originários de países de língua portuguesa que tenham residência ininterrupta de um ano no país e idoneidade moral. São brasileiros natos os casos previstos nas hipóteses do art. 12, I, a, b e c, da CF/1988: a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país; b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil; c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira. b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira. São brasileiros naturalizados aqueles previstos no art. 12, II, a e b, da CF/1988: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/l13445.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/l13445.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm Da Quase Nacionalidade Art. 222 Três cargos que começam com P (Presidente da República, Presidente da Câmara e Presidente do Senado) Atenção Nacionalidade Distinções Constitucionais entre Brasileiros Natos e Naturalizados Cargos Privativos de Brasileiros Natos Aos portugueses com residência permanente no País, se houver reciprocidade em favor dos brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos na CF. Essa situação trata-se da quase nacionalidade ou, como a doutrina chama, brasileiros por equiparação. A reciprocidade evidencia-se no presente caso, uma vez que, com o Dec. nº 3.927/2001, promulgou-se o Tratado de Amizade, Cooperação e Consulta entre a República Federativa do Brasil e a República Portuguesa, celebradoem Porto Seguro, em 22 de abril de 2000. Em regra, brasileiros natos e naturalizados devem ser tratados como iguais, podendo somente a CF prever algumas distinções específicas entre os dois. Existem somente as seguintes diferenças entre brasileiros natos e naturalizados na Constituição: Art. 5º, LI Art. 12, § 3º Art. 12, § 4º, I Art. 89, VII Mnemônico: “MP³.COM” dos incisos do Art. 12, §3º da CF: M P³ C O M Ministro do STF Carreira Diplomática Oficial das Forças Armadas Ministro de Estado da Defesa O naturalizado perderá a nacionalidade em razão de condenação transitada em julgado por atividade nociva ao interesse nacional, conforme dispõe o inciso I, do § 4º, do art. 12 da CF/1988. Para os brasileiros natos, é possível a perda de nacionalidade se adquirirem outra nacionalidade derivada ou nata que seja incompatível com a nacionalidade brasileira (art. 12, § 4º, II, da CF/1988). Contudo, é possível ao brasileiro readquirir a nacionalidade brasileira que tenha sido perdida em razão do previsto no incido II, do § 4º, do art. 12 da CF/1988. Uma vez cessada a causa, poderá readquiri-la ou ter o ato que declarou a perda revogado, na forma definida pelo órgão competente do Poder Executivo. Da Perda da Nacionalidade Naturalização Provisória É a naturalização que poderá ser concedida ao migrante criança ou adolescente que tenha fixado residência em território nacional antes de completar 10 anos de idade, e deverá ser requerida por intermédio de seu representante legal. Esta naturalização será convertida em definitiva se o naturalizando expressamente assim o requerer no prazo de 2 anos após atingir a maioridade. O naturalizado terá o prazo de até 1 ano, após a concessão da naturalização, para comparecer perante a Justiça Eleitoral para o devido cadastramento. Os efeitos da naturalização ocorrem após a publicação no Diário Oficial do ato de naturalização. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2001/d3927.htm#:~:text=DECRETO%20N%C2%BA%203.927%2C%20DE%2019,22%20de%20abril%20de%202000. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm Protocolo Facultativo à Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência Tratado de Marraqueche Convenção Interamericana Contra o Racismo, a Discriminação Racial e Formas Correlatas de Intolerância Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (Convenção de Nova Iorque) Direito dos Tratados Tratados Internacionais com Força de Emenda Tratados Internacionais Decreto nº 6.949/2009 Decreto nº 9.522/2018 Decreto nº 10.932/2022 Decreto nº 6.949/2009 CF e tratados de DH com força de emenda constitucional Demais normas Leis e Tratados Internacionais que não falam de Direitos Humanos Tratados de Direitos Humanos com força supralegal Principal fonte jurídica de direito internacional público, o tratado é um acordo internacional celebrado por escrito entre dois ou mais Estados ou outros sujeitos sob égide do Direito Internacional. No Brasil, quem pode assinar tratados, em regra, é o Presidente da República, mas também podem assinar e negociar tratados o Ministro das Relações Exteriores, bem como os chamados PLENIPOTENCIÁRIOS e Chefes de Delegação Nacional, ambos necessitando de CARTA DE PLENOS PODERES do Chefe de Estado. Conceito https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del4657compilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del4657compilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del4657compilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del4657compilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/decreto/d6949.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/decreto/d9522.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2022/decreto/D10932.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/decreto/d6949.htm Imunidade Missões Diplomáticas Da Diplomacia e da Solução Pacífica dos Conflitos Renúncia das Imunidades Inviolabilidade; Imunidade de jurisdição civil; Administrativa e criminal; Em razão do desempenho das suas funções, os agentes diplomáticos gozam de privilégios e imunidades. Esses privilégios e imunidades podem ser classificados em: Isenção fiscal. É um dos princípios das relações internacionais previstos no art. 4º, VII, da CF/1988. Este princípio também está presente na Carta das Nações da ONU, da qual o Brasil é signatário e um dos fundadores da ONU. Isenção de impostos ao representante diplomático Os impostos indiretos que estejam normalmente incluídos no preço das mercadorias ou dos serviços; Os impostos e taxas sobre bens imóveis privados situados no território do Estado acreditado, a não ser que o agente diplomático os possua em nome do Estado acreditante e para os fins da missão; Os direitos de sucessão percebidos pelo Estado acreditado; Os impostos e taxas sobre rendimentos privados que tenham a sua origem no Estado acreditado e os impostos sobre o capital referentes a investimentos em empresas comerciais no Estado acreditado; Os impostos e taxas que incidem sobre a remuneração relativa a serviços específicos; Os direitos de registro, de hipoteca, custas judiciais e imposto de selo relativos a bens imóveis. O Estado acreditante pode renunciar à imunidade de jurisdição dos seus agentes diplomáticos e das demais pessoas que gozam de imunidade, porém, essa renúncia será sempre expressa. A renúncia à imunidade de jurisdição, no tocante às ações civis ou administrativas, não implica renúncia à imunidade quanto às medidas de execução da sentença, para as quais nova renúncia é necessária. Conceito https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm Direito TributárioDireito Tributário Prof. Guilherme PedrozoProf. Guilherme Pedrozo Atuação profissional: Professor, advogado, palestrante e perito técnico. Formação acadêmica: Mestrando em Direito. Especialista em Direito Tributário e MBA em Gestão de Tributos. Impostos Federais Impostos Estaduais Impostos Municipais 4) imposto sobre produto industrializado 7) imposto sobre grandes fortunas 1) imposto de importação 2) imposto de exportação 3) imposto de renda 5) imposto sobre operação financeira 6) imposto sobre território rural 1) imposto sobre transmissão causa mortis e doação 1) imposto sobre propriedade de imóvel urbano 2) imposto sobre circulação de mercadoria e serviços 3) imposto sobre propriedade de veículo automotor 2) imposto sobre transmissão onerosa de bens imóveis 3) imposto sobre serviços de qualquer natureza Impostos em Espécie Administração Tributária e Certidões Administração Tributária E qual certidão será expedida quando o contribuinte nada deva ao ente competente? Certidão negativa. Mas, e se ele for devedor de tributos perante aquele ente? A lei poderá exigir que a prova da quitação de determinado tributo, quando exigível, seja feita por certidão negativa, expedida à vista de requerimento do interessado, que contenha todas as informações necessárias à identificação de sua pessoa, domicílio fiscal e ramo de negócio ou atividade e indique o período a que se refere o pedido. Trata-se dos direitos de fiscalização dos entes, no interesse da arrecadação. Vale ressaltar que o exercício desta administração tributária deverá ser sempre balizado na observância dos ditames legais, bem como da capacidade contributiva e econômica do sujeito passivo. Será expedida certidão positiva.Se um servidor público, a pedido ou mediante propina, emite certidão fraudulenta? Na forma do art. 208 do CTN, “a certidão negativa expedida com dolo ou fraude, que contenha erro contra a Fazenda Pública, responsabiliza pessoalmente o funcionário que a expedir, pelo crédito tributário e juros de mora acrescidos”. Certidões A Fazenda Pública poderá fiscalizar e investigar o contribuinte com a finalidade de proporcionar melhor arrecadação de tributo para o respectivo ente competente. Conceito Aplicação Importante https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5172compilado.htm Limitações ao Poder de Tributar – Princípios Princípio da Legalidade Princípio da Isenção Heterônoma Princípio da Uniformidade Geográfica Princípio da Liberdade de Tráfego Princípio do Não Confisco Princípio da Irretroatividade Princípio da Anterioridade Princípio da Isonomia Nenhum tributo poderá impedir o livre exercício do direito de ir e vir, salvo mitigação no que tange à cobrança de pedágios. A União não poderá se intrometer no que tange a benefícios fiscais nos tributos que não são de sua competência. Assim, não caberá isenções heterônomas, ou seja, a União não poderá conceder isenção de tributos que são de competência dos demais entes. Tal princípio tem força coercitiva diretamente para a União. Assim, o presente ente federativo, em razão do texto constitucional, não poderá tratar os demais entes federativos e seus contribuintes de forma desigual. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios utilizar tributo com efeito de confisco. A norma tributária não poderá retroagir, ou seja, não poderá atingir fatos geradores que ocorreram antes de sua vigência. Dessa forma, aplica-se a lei vigente, alíquota e base de cálculo que estiverem em vigor quando da ocorrência do fato gerador. Logo, conclui-se: a norma tributária, via de regra, não poderá retroagir justamente para preservar o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e proporcionar a todos segurança jurídica. Tal princípio limita a possibilidade e atividade dos entes competentes de cobrarem os tributos por eles, respectivamente, realizados. Logo, este princípio serve para informar ao contribuinte quando ele deverá e poderá ser cobrado dos respectivos tributos, uma vez realizados os fatos geradores dispostos na norma tributária. Todos terão tratamento igualitário perante a norma tributária, carecendo somente de um trato desigual aqueles que se apresentam em uma situação de desigualdade. Logo, não poderão os entes estabelecer diferença tributária em razão de cargo, função e/ou salário. Nenhum tributo poderá ser criado ou majorado sem lei que o estabeleça. Portanto, geralmente, somente o Poder Legislativo poderá criar ou majorar tributo, sempre mediante observação do devido processo legislativo. Igualmente, torna-se importante referir que a redução e/ou extinção de tributo, via de regra, somente poderá ser realizada mediante lei, na forma do art. 97 do CTN. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5172compilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5172compilado.htm Responsabilidade Tributária e Denúncia Espontânea Responsabilidade nas Operações Societárias Responsabilidade Pessoal do Sócio Administrador Responsabilidade do Adquirente de Bem Imóvel Responsabilidade do adquirente de fundo/estabelecimento comercial Denúncia Espontânea Responsabilidade dos Sucessores Todos os tributos devidos relativos ao bem imóvel que fora adquirido (impostos, taxas e contribuição de melhoria) serão transferidos ao adquirente do bem. Logo, passará à responsabilidade do adquirente os tributos devidos em razão do imóvel. Art. 130 do CTN espólio/meeiros herdeiros Conforme o art. 131, II e III, do CTN, será de responsabilidade do: Eventuais débitos tributários devidos pelo de cujus. Toda unidade resultante quando da ocorrência de uma fusão, incorporação, transformação e cisão passará a ser responsável pelos débitos tributários da empresa antiga. Será responsável tributário todo adquirente de estabelecimento ou fundo de comércio que der continuidade (sucessão) aos negócios do estabelecimento adquirido, sob o mesmo ou outro CNPJ, por eventuais débitos tributários devidos pelo antigo estabelecimento até a data do trespasse. Art. 133 do CTN Art. 135, III, do CTN Serão pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes a obrigações tributárias resultantes de atos praticados com excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou estatutos os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado. Art. 138 do CTN A denúncia espontânea é a verdadeira delação premiada do contribuinte que está em mora para com a autoridade fazendária, ou seja, é o mandamento legal que autoriza ao contribuinte que se autodelata (entrega-se) para a autoridade fazendária o não pagamento da multa tributária. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5172compilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5172compilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5172compilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5172compilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5172compilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5172compilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5172compilado.htm Obrigação Tributária Sujeito Passivo: é aquele responsável pelo pagamento do crédito tributário e até mesmo da multa, uma vez realizado o fato gerador ou descumprida eventual obrigação acessória. poderá ser tanto o contribuinte (aquele que realiza e tem vínculo direto com o fato gerador) quanto o responsável (não realiza o fato gerador, mas a norma legal lhe atribui o dever de pagar tributo). Assim, na realização locatícia, por exemplo, em que 99% dos contratos estabelecem a responsabilidade pelo pagamento do IPTU ao locatário, caso este não venha a satisfazer o crédito, o fisco exigirá o IPTU do proprietário, in casu, o locador, visto que o contrato particular não poderá alterar a sujeição passiva tributária. Das Convenções Particulares e da Obrigação Tributária Sujeito Ativo: é toda pessoa jurídica de direito público que tem a competência constitucional para criar e/ou exigir o crédito tributário, observando a norma e a realização do fato gerador pelo contribuinte. Sujeito Ativo e Passivo da Relação Tributária Art. 121 do CTN Art. 119 do CTN Art. 123 do CTN Nenhum contrato, acordo ou instrumento particular poderá ser oposto/apresentado contra a Fazenda Pública a fim de modificar a responsabilidade pelo pagamento do crédito tributário. Da Capacidade Passiva Tributária Art. 126 do CTN A capacidade tributária não dependerá da capacidade civil das pessoas naturais. Logo, mesmo que o sujeito passivo não tenha capacidade civil plena, ele terá que pagar tributo. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5172compilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5172compilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5172compilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5172compilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5172compilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5172compilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5172compilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5172compilado.htm Obrigação Tributária Elisão Fiscal Art. 127 do CTN Art. 116, parágrafo único, do CTN O referido artigo traz a possibilidade de o ente competente desconsiderar os atos realizados pelo contribuinte, uma vez detectado que foram realizados com a tentativa de burlar o fisco para não pagar tributo, a fim de que ele venha a contribuir. Da Solidariedade Art. 124 do CTN Art. 125, I do CTN Art. 125, II do CTN Art. 125, III do CTN Os sujeitos passivos poderão ser solidariamenteobrigados, caso exista interesse comum na situação que constitua o fato gerador da obrigação principal. O pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita aos demais. A isenção (dispensa de pagamento) ou remissão (perdão do pagamento) realizada de forma geral aproveita-se a todos os solidariamente obrigados. A interrupção da prescrição, em favor ou contra um dos obrigados, favorece ou prejudica aos demais. Caberá ao contribuinte a determinação de seu domicílio fiscal tributário, ou seja, caberá ao contribuinte a escolha de onde receberá intimações, fiscalizações e cobranças da autoridade fazendária. Caso o contribuinte não realize tal opção e sendo ele pessoa física, o domicílio tributário será no local de sua residência e, se não houver informação da residência atual, poderá ser o local onde exerce habitualmente suas atividades. Se o contribuinte for pessoa jurídica de direito privado e não houver escolhido o seu domicílio tributário, terá como domicílio fiscal o local onde está estabelecida a sua empresa, e/ou será no local do estabelecimento onde tenha dado origem o fato gerador. Do Domicílio Tributário https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5172compilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5172compilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5172compilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5172compilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5172compilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5172compilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5172compilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5172compilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5172compilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5172compilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5172compilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5172compilado.htm Direito AdministrativoDireito Administrativo Prof.ª Franciele KühlProf.ª Franciele Kühl Prof.ª MariaProf.ª Maria Valentina de MoraesValentina de MoraesProf. Matheus de GregoriProf. Matheus de Gregori Atuação profissional: Professora, escritora, palestrante e consultora em políticas públicas. Formação acadêmica: Mestre em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul. Especialista em direito processual. Atuação profissional: Professora, escritora, palestrante e pesquisadora. Formação acadêmica: Doutoranda em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul. Mestre em Direitos Sociais e Políticas Públicas Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul. Atuação profissional: Professor, Assessor Jurídico e advogado. Formação acadêmica: Mestre em Direito pela Universidade Federal de Santa Maria. Especialista em Direito Público. Agentes Públicos Categorias Agentes Militares Agentes Políticos Particulares em Colaboração Agentes Administrativos Mandato eletivo + secretários/ministros + alto escalão PJ. MP. TC Forças Armadas + polícias militares + bombeiros militares Em algum momento exercem função + particulares serviço público Servidores temporários (contrato prazo determinado) art. 37, IX, CF + Lei nº 8745/93. Servidores públicos (Estatutários) Lei nº 8.112/90 Empregados públicos (celetistas) Lei nº 9962/00 + CLT Função Pública Cargo em comissão Cargo Público Emprego Público Consórcios Públicos: mesmo quando tiverem personalidade jurídica de direito público (associações públicas), o regime jurídico é o da CLT. Art. 6º, § 2º, Lei nº 11.107/2005 Cumulação de Cargos É possível a cumulação do mandato de vereador, com outro cargo, emprego ou função pública, desde que existente compatibilidade de horários. Cargos Públicos Art. 38, inciso III, da CF/88 São acessíveis a brasileiros e estrangeiros (estrangeiros no caso de professores em universidades, como traz a Lei nº 8.112/1990); Devem ser criados por lei; Devem ter investidura por concurso público (ressalvados os cargos em comissão); Devem possuir denominação própria; Devem ter vencimentos custeados pelos cofres públicos. Concurso Público Agentes administrativos, que se submetem ao regime jurídico da Lei nº 8.112/1990: é vedada a abertura de novo concurso público enquanto ainda existirem candidatos aprovados em concurso com prazo não expirado. Agentes públicos não submetidos a essa lei (os agentes militares, p. ex.), válido é o dispositivo constitucional, cabendo a abertura de novo concurso. Principais formas de acumulação: art. 37, XVI, da CF Como regra, a acumulação é vedada, exceto, quando houver compatibilidade de horários: a) a de dois cargos de professor; b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8745cons.htm#:~:text=LEI%20N%C2%BA%208.745%2C%20DE%209%20DE%20DEZEMBRO%20DE%201993&text=Disp%C3%B5e%20sobre%20a%20contrata%C3%A7%C3%A3o%20por,Federal%2C%20e%20d%C3%A1%20outras%20provid%C3%AAncias. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8745cons.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8112cons.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8112cons.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9962.htm#:~:text=LEI%20No%209.962%2C%20DE%2022%20DE%20FEVEREIRO%20DE%202000.&text=Disciplina%20o%20regime%20de%20emprego,fundacional%2C%20e%20d%C3%A1%20outras%20provid%C3%AAncias. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/lei/l11107.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8112cons.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8112cons.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8112cons.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8112cons.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm Agentes Públicos Formas de Provimento Agentes políticos Ato pelo qual o particular se vincula à Administração Pública ou a um novo cargo desta, e é investido no exercício de cargo, emprego ou função. Readaptação Tese de repercussão geral do Supremo Tribunal Federal – dentro do número de vagas, há direito subjetivo à nomeação. Possibilidades envolvidas na readaptação: recolocação do servidor em outra função, se disponível; exercer as atribuições como excedente até o surgimento da vaga, caso não haja vaga para que o servidor público seja readaptado para outra atividade; aposentadoria por incapacidade permanente, se julgado incapaz. Forma originária de provimento. Art. 37, § 13, da CF/88 Art. 25, da Lei nº 8.112/1990 Art. 28, da Lei nº 8.112/1990 Arts. 29, parágrafo único da Lei nº 8.112/1990 Art. 29, da Lei nº 8.112/1990 Não há direito à indenização para aquele que for reconduzido ao cargo anterior. Os critérios para a promoção são merecimento e antiguidade. Servidor foi demitido ilegalmente e há a anulação do ato de demissão. O servidor será ressarcido de todas as vantagens do período afastado. Se o cargo tiver sido extinto, ficará em disponibilidade (art. 41, § 3º, da CF/1988). Ocupante será reconduzido. Art. 27, Lei nº 8.112/1990 Importante Reversão Reintegração Recondução Promoção Nomeação Concurso NomeaçãoPosse Exercício Estabilidade Art. 38, inciso III, da CF/88 Art. 24 da Lei nº 8.112/1990 Súm. nº 39 do STF Aproveitamento De ofício; A pedido, no interesse da Administração. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8112cons.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8112cons.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8112cons.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8112cons.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8112cons.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8112cons.htm Organização e Função da Administração PúblicaAutarquias Fundações Públicas Empresa Pública e Sociedade de Economia Mista Consórcio Público Consórcio público de direito público Consórcio público de direito privado Paraestatais Permissionárias Concessinonárias Autorizatários Descentralização União, Estados, Distrito Federal e Municípios Desconcentração Autarquias, Fundações Públicas, Sociedade de Economia Mista, Empresa Pública e Associação Pública Descentralização Particulares que prestam serviço público Administração Direta Administração Indireta O STF retirou da Ordem dos Advogados do Brasil o status de autarquia (ADI nº 3.026/06), referindo- se a ela como entidade sui generis. Para a doutrina clássica, a OAB nunca deixou de ser Conselho de Classe, logo uma autarquia. São autarquias de regime especial, responsáveis pela regulamentação, controle e fiscalização de serviços públicos transferidos ao setor privado Lei nº 9.986/2000 Agência Reguladora É uma inspiração para dotação de bens a um objetivo social, isto é, não em caráter econômico, visando lucros, ou empresarial. Fundações públicas de direito público; Fundações públicas de direito privado. Podem explorar atividade econômica ou prestar serviço público. Lei nº 11.107/2005 É uma gestão associada entre entes federados para a consecução de fins de interesse comum, normalmente com matérias elencadas no art. 23 da CF/1988, que trata das competências comuns. Associação pública. Não faz parte da administração indireta. São definidas como paraestatais: Serviços sociais autônomos; As Entidades de Apoio; As chamadas Organizações Sociais; As Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público; As Organizações da Sociedade Civil também são entidades paraestatais. Lei nº 13.848/2019 Elas não integram a Administração Pública Direta, nem indireta. Cuidado: Criação de órgãos públicos http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9986.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/lei/l11107.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/lei/l13848.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/lei/l13848.htm Intervenção do Estado na Propriedade Desapropriação: modalidades Desapropriação Ordinária Desapropriação Urbanística Desapropriação Rural para Reforma Agrária Desapropriação “confiscatória” Desapropriação: fases e procedimento Fase Declaratória Fase Executória Intervenções Restritivas Todos os entes têm autorização. Art. 5º , XXIV, da CF/1988 Indenização prévia em dinheiro. Fundamento: utilidade/necessidade pública e interesse social. Só o município tem autorização. Art. 182, § 4º, da CF/1988 Indenização em títulos da dívida pública. Fundamento: descumprimento da função social. Política urbana. Só a União tem autorização. Art. 243 da CF/1988 Sem indenização. Chamada apenas de “expropriação” ou “confisco”. Só a União tem autorização. Art. 184 da CF/1988 Indenização em títulos da dívida agrária. Benfeitorias em dinheiro. Inicia-se com a publicação do decreto expropriatório, dando-se início do prazo de caducidade de 5 (cinco) anos (interesse social é dois anos). Efeitos: Início do prazo de caducidade do ato declaratório; Direito de penetrar no bem; Fazer medições, inspeções, etc. (pode requisitar força policial); Indica o estado do bem para fins de indenização (benfeitorias necessárias posteriores serão indenizadas, úteis apenas se forem autorizadas, e voluptuárias não serão indenizadas). Art. 10-A do Decreto-lei nº 3.365/1941 Inicia-se com instauração de processo administrativo, notificando-se o proprietário, com indicação do valor de indenização oferecido, para que este aceite, no prazo de 15 dias. O silêncio é considerado rejeição. Requisição Ocupação Temporária Servidão Administrativa Limitações Administrativas Tombamento Direito real público (ônus real); Execução de obras e serviços de interesse coletivo; Apenas sobre bens imóveis; Definitividade; Mediante acordo ou decisão judicial; Segue as mesmas regras e procedimentos da desapropriação (Decreto-lei nº 3.365/1941); Indenização prévia e condicionada (se houver prejuízo). Direito pessoal da Administração; Perigo público iminente; Sobre bens móveis, imóveis e serviços; Transitoriedade; Autoexecutória; Indenização ulterior (se houver prejuízo). Direito pessoal da Administração; Necessidade de obras e serviços (sem urgência); Sobre bens imóveis; Transitoriedade; Autoexecutória; Gratuita ou remuneração/indenização. Proteção do patrimônio cultural; Voluntário ou compulsório; Provisório ou definitivo; Possível sobre bem móveis, imóveis, bairros e cidades; Possível sobre bens públicos; Processo administrativo prévio; Autorização prévia para reformar, reparar, etc; Proibido demolir ou mutilar o bem. Atos normativos de caráter geral; Derivam do poder de polícia; Destinatários indeterminados; Interesse público abstrato; Sobre bens móveis ou imóveis; Definitividade; Sem indenização. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
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