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UNIDADE UM CINESIO NASSAU

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CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA
Prof. Me. Lucas Moraes Rego
Aula 1
1. Ementa
Introdução à cinesiologia e biomecânica. Conceitos básicos em cinesiologia e biomecânica. Leis que influenciam os movimentos humanos. Princípios mecânicos básicos relacionados coma cinética linear e angular aplicados aos ossos, articulações, músculos, ao equilíbrio e a postura. Análise do movimento do corpo humano, da marcha, da postura, da respiração, do tronco e dos membros superiores. Bases anátomo-funcionais, controle neural dos movimentos e função das estruturas músculo-esqueléticas com vistas à atuação clínica
2. Conteúdo programático
UNIDADE I
1. Definição, relação da biomecânica e da cinesiologia com outras ciências e conceitos mecânicos básicos
2. Movimento humano (Linear, angular e generalizado)
3. Cinética linear, cinética angular
4. Terminologia dos movimentos articulares
UNIDADE II
1. Mecânica óssea
2. Propriedades do osso (resistência e elasticidade)
3. Mecânica articular
4. Mecânica muscular
5. Ação da força muscular (componentes, mecanismos e alavancas)
6. Mecânica do sistema nervoso
7. Controle do movimento
8. Mecânica do equilíbrio (centro de gravidade e equilíbrio)
9. Biomecânica e cinesiologia da coluna vertebral
UNIDADES 3 e 4
1. Biomecânica e cinesiologia da respiração
2. Biomecânica e cinesiologia dos MMSS
3. Biomecânica e cinesiologia dos MMII
4. Biomecânica e cinesiologia da marcha
5. Biomecânica e cinesiologia da ATM
6. Postura
TRABALHOS EXTRAS
REPOSIÇÕES
DEFINIÇÃO
 
CINESIOLOGIA
Estudo dos princípios da mecânica e da anatomia do movimento humano. Palavra de origem grega que compreende dois verbos: knein, significando “mover”, e logo “estudar”. Quando se considera o campo da cinesiologia, a utilização de disciplinas como anatomia, fisiologia, física, química e muitas outras ciências físicas não pode ser ignorada.
cinesiologia
DEFINIÇÃO
BIOMECÂNICA
Princípios do movimento humano e como estes se relacionam às estruturas correspondentes do corpo, bem como seu efeito direto sobre as articulações e como esta afeta o movimento humano.
biomecânica
Regiões Anatômicas
Posição anatômica de referência
É uma posição ereta vertical com os pés separados ligeiramente e os braços pendendo relaxados aos lados do corpo, com as palmas das mãos voltadas para frente. Esta não é uma posição ereta natural, mas é a orientação corporal usada convencionalmente como posição de referência ou ponto de partida quando são relacionados ao movimento.
Posição anatômica
Termos de orientação
São utilizados para descrever a localização (ou posição de estruturas no corpo sempre tomando como base a posição anatômica
Anterior, posterior, superior, inferior, medial e lateral
Com relação ao tronco: Ventral, dorsal, cranial, caudal
Com relação aos membros: proximal, distal
Nota: pés
Planos e eixos anatômicos
O movimento de qualquer articulação ocorre dentro de um plano imaginário. Cada plano se projeta em torno de um eixo que lhe é perpendicular. O eixo é o ponto central no qual uma articulação gira. Em geral, o movimento humano se baseia em três planos que se movem em torno de três eixos. Cada um deles é descrito em relação a posição anatômica. Os planos estão divididos em plano sagital, plano frontal ou coronal e plano horizontal ou transversal.
Plano sagital
Divide o corpo em parte esquerda e direita. Os movimentos que ocorrem neste plano essencialmente o fazem em direção antero-posterior. Este movimento gira em torno de um eixo transversal ou horizontal. Exemplos do movimento articular que ocorre no plano sagital são flexão e a extensão do cotovelo e joelho
Plano frontal ou coronal
É o que divide o corpo em ventral ou coronal, ou anterior e posterior. O movimento lateral como a inclinação lateral do tronco ou do pescoço, ocorre neste plano. Estes movimentos acontecem ao redor de um eixo sagital.
Plano horizontal ou transversal
Essencialmente, este plano divide em superior e inferior. O movimento deste plano ocorre ao redor de um eixo longitudinal que pode ser visualizado como um eixo vertical. Os movimentos rotacionais, como a rotação medial e lateral do ombro ocorrem neste plano. 
Conceitos cinemáticos para análise do movimento humano
O corpo humano gera forças e resiste a elas durante a realização das atividades de vida diárias. As forças da gravidade e atrito permitem a deambulação e a manipulação de objetos de maneiras previsíveis quando forças internas são produzidas pelos músculos. Na reabilitação estes movimentos precisam ser reestabelecidos e/ou corrigidos e a participação nas forças que neles atuam são imprescindíveis para um resultado satisfatório no tratamento.
Conceitos básicos relacionados à cinética
Massa: é a quantidade de matéria que compõe um corpo, símbolo convencional m. A unidade comum de massa é o quilograma (kg).
Inércia: é a tendência de um corpo em manter seu estado atual de movimento. Não tem unidade de mensuração.
Força: pode ser considerada como um impulso ou tração agindo sobre o corpo. Cada força se caracteriza por sua magnitude, direção e ponto de aplicação em um determinado corpo. F=m.a
Centro de gravidade: é o ponto ao redor do qual o peso e a massa de um corpo estão equilibrados igualmente em todas as direções. Nas análises do movimento, o deslocamento do centro de gravidade funciona como um índice do movimento corporal total.
Peso: é definido como a quantidade de força gravitacional exercida sobre um corpo. Pe=m.a, onde g=9,81 m/s². unidade de força Newton (N).
Pressão: é definida como força (F) distribuída por determinada área. P=F/A, unidade?
Volume: o volume de um corpo é a quantidade de espaço que ele ocupa. Unidade em litros ou x³ (m, cm, dm, etc...)
Densidade: combina massa de um corpo com seu volume. O símbolo convencional para densidade é a letra minúscula grega rô (p). Densidade=massa/volume. Unidade?
Peso específico: é definido como peso por unidade de volume. Como o peso é proporcional à massa, o peso específico é proporcional à densidade. As unidades de peso específico são unidades de volume. Unidade (N/m³)
Impulso: Quando uma força é aplicada a um corpo depende não apenas da magnitude da força aplicada, mas também da duração de sua aplicação. O produto da força pelo tempo é conhecido como impulso: I=F.t
massa
inércia
força
Centro de gravidade
peso
pressão
volume
Cargas mecânicas agindo sobre o corpo humano
Forças musculares, a força gravitacional e a força de ruptura do osso encontrada em um acidente, afetam diferentemente o corpo humano. O efeito de determinada força depende de sua direção e duração, assim como sua magnitude.
Compressão, tensão e cisalhamento
Compressão: pode ser interpretada como uma força de esmagamento.
Tensão: é o oposto da força compressiva.
Cisalhamento: Enquanto as forças de compressão e tensiva atuam ao longo de um eixo longitudinal de um osso ou de outro corpo sobre a qual são aplicadas, a força de cisalhamento (de deslizamento) atua paralela ou tangencialmente podendo provocar deslizamento ou deslocamento.
Compressão, tensão e cisalhamento
Cargas de torção, de inclinação e combinadas
Efeitos das cargas
Deformação: quando a força deforma, modifica a estrutura original
Limite elástico: limite que antecede a deformação ou lesão.
Cargas repetitivas e agudas
A distinção entre cargas repetitivas e agudas (traumáticas) também é importante. Quando uma única carga suficientemente intensa para causar lesão atua sobre tecidos biológicos, a lesão é denominada aguda e a força causal recebe o nome de macrotrauma. A lesão também pode ser resultado da ação repetida de forças relativamente pequenas que pode levar a lesões.
Formas de movimento
Movimento linear: pode ser considerado como movimento ao longo de uma linha, se a linha é reta o movimento é retilíneo, se a linha é curva, o movimento é curvilíneo.
Movimento angular: é a rotação ao redor de uma linha central imaginária conhecida como eixo de rotação, que é orientado
perpendicularmente ao plano no qual se processa a rotação. Por exemplo quando uma ginasta executa um círculo numa barra, todo o corpo roda.
Movimento geral
Terminologia relacionada ao movimento das articulações
Flexão / Extensão / Hiperextensão / Hiperflexão (Olha o pé de novo)
Rotação esquerda/direita
Inclinação lateral esquerda/direita
Adução/ abdução/ adução horizontal
Circundução
Pronação e supinação
Rotação medial e lateral
Desvio radial e ulnar/ inversão e eversão
Acabou a primeira unidadeee !!!!!
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
HALL, Susan J. Biomecânica Básica. 3° ed. Guanabara Koogan. 2000.
KONIN, Jeff G.. Cinesiologia prática para fisioterapeutas. Guanabara Koogan. 2006.
PORTER, Stuart. Fisioterapia de Tidy. 13° ed. Elservier. 2005
Unidade II
Biomecânica do crescimento e desenvolvimento dos ossos
A palavra osso gera em nós a imagem mental de algo morto, uma peça anatômica inerte e sem vida que o cachorro adora comer...
O osso vivo é um tecido extremamente dinâmico que está sendo modelado e remodelado continuamente pelas forças que sobre ele atuam. O osso desempenha duas funções mecânicas importantes para os seres vivos
Osso
Arcabouço: sistema esquelético rígido que sustenta e protege outros tecidos corporais
Sistema de alavancas: que podem ser movimentados pelas forças dos músculos inseridos
Composição e estrutura do tecido ósseo
Componentes materiais: 
Os principais blocos formadores do osso são: Carbonato de cálcio, fosfato de cálcio, colágenos e água. Em geral o carbonato de cálcio e o fosfato de cálcio representam aproximadamente 60 % a 70% do peso do osso. Esses minerais conferem ao osso sua rigidez e são os determinantes primários de sua resistência compressiva
Composição e estrutura do tecido ósseo
Outros minerais, incluindo o magnésio, sódio e fluoreto também desempenham funções estruturais e metabólicas vitais para o crescimento e o desenvolvimento dos ossos.
O colágeno é uma proteína que confere ao osso sua flexibilidade e contribui para sua resistência tensiva.
O conteúdo em água do osso perfaz entre 25% a 30% de seu peso total. A água presente no tecido ósseo contribui de maneira significativa para sua resistência.
Organização estrutural
Alguns ossos são mais porosos que os outros. Se a porosidade é baixa, com 5% a 30% do volume ósseo ocupados por tecido não mineralizado, o tecido é chamado de osso cortical.
O tecido ósseo com uma porosidade relativamente alta, com 30% a mais de 90% do volume ósseo ocupado por tecido não-mineralizado, é conhecido como osso trabecular, esponjoso ou reticular
Com seu conteúdo mineral mais alto, o osso cortical é mais rígido, o que lhe permite suportar um maior estresse, porém menos sobrecarga ou deformação relativa que o osso trabecular.
A função de determinado osso determina sua estrutura.
Tantos os ossos corticais como os trabeculares são anisotrópicos, ou seja, exibem diferentes graus de resistência e de rigidez em resposta às forças aplicadas a partir de direções diferentes
Estresse até ocorrer a fratura
Tipos de ossos
As estruturas e os formatos dos 206 ossos do corpo humano lhes permitem desempenhar funções específicas. O sistema esquelético é subdividido nominalmente em esqueleto axial ou central e esqueleto apendicular ou periférico
Ossos com relação ao seu formato
Ossos curtos: formato cúbico, incluem os ossos do carpo e tarso
Ossos planos: formato plano. Esses ossos protegem os órgãos subjacentes, incluem: escápulas, esterno, costelas, patelas e alguns ossos do crânio
Ossos com relação ao seu formato
Ossos irregulares: possuem formatos diferentes para poderem desempenhar funções diferentes, incluem: as vértebras, sacro, maxila, coccix
Ossos longos: formam o arcabouço do esqueleto apendicular. Os ossos longos contem, também, uma área oca central, conhecida como cavidade medular ou canal, incluem: fêmur, tíbia, clavícula, metatarsos.
Crescimento e desenvolvimento dos ossos
O crescimento dos ossos começa no desenvolvimento fetal. Pesquisas recentes mostram que a hereditariedade, o estilo de vida e a raça também podem influenciar a qualidade do osso através da vida
O crescimento longitudinal de um osso ocorre ao nível das epífises, ou placas epifisárias. As epífises são discos cartilaginosos encontrados próximo das extremidades dos ossos longos
Crescimento circunferencial
Osteoblastos
Osteoclastos
Lei de Wolff: as forças determinam os formatos e tamanhos dos ossos
Fraturas e lesões epifisárias
Fratura é uma interrupção na continuidade de um osso, a natureza da fratura depende da direção, magnitude, intensidade da sobrecarga e duração da carga mecânica suportada, assim como da saúde e maturidade do osso por ocasião da lesão.
Tipos de fraturas
Em galho verde
Fissura
Cominutiva
Transversa
Oblíqua
Espiralada
Impactada
Fraturas de estresse

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