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Projeto de Fundações (Estacas)

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS 
CAMPUS DO SERTÃO 
 
Allex Barbosa Silva 
Andressa Nóbrega da Lira 
Augusto José Angelino Ventura 
 
Engenharia Civil 
 
 
 
 
 
 
PROJETO 2 DE FUNDAÇÕES 1 
Professor: Vínicius Costa Correia 
 
MEMORIAL DESCRITIVO 
 
 
 
 
 
 
 
 
Delmiro Gouveia – Alagoas 
16 de junho de 2017 
2 
 
 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................ 2 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ................................................................................................................ 3 
3. CÁLCULOS PARA AS ESTACAS ................................................................................................................ 6 
4. TABELAS DE CÁLCULOS ....................................................................................................................... 17 
5. PLANTA BAIXA DOS PILARES E ESTAQUEAMENTO ............................................................................. 19 
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................................................... 21 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
3 
 
 No contexto atual da construção civil, a interação solo-estrutura para edificações de grande 
porte e altura é realizada de forma majoritária através do uso de estacas, sejam elas de aço, madeira 
ou concreto e, sejam elas pré-moldadas ou feitas in loco, sejam também elas em formato helicoidal, 
retangular, em “I”, ou circular, são elas que transferem as cargas advindas dos pilares de grandes 
edificações para o solo firme e profundo que os recebe. Nas últimas décadas era muito usado o 
tubulão, que é um elemento de fundação robusto e composto de um fuste de diâmetro considerável, 
sendo o menor diâmetro 70 cm, e de base circular ou em falsa elipse, com diâmetros de 2, 3 4 
metros. Essa modalidade de fundação, entretanto, quase não é mais usada pelo fato do perigo que 
correm os operários que trabalham na construção do mesmo, uma vez que, para se construir a base 
é necessário que o operário se localize no fundo do tubulão, muitas vezes a 20, 25 metros de 
profundidade, a fim de ele mesmo escavar e executar a base do tubulão. O fato de que já ocorreram 
várias mortes na construção de fundações desse tipo é fator determinante para a quase extinção 
desse tipo de fundação. 
 Em se tratando de estacas, cada pilar, de acordo com a carga que transfere e de acordo com 
a estaca escolhida, será sustentado por um número “N” de estacas que serão intermediadas por um 
bloco que unifica e distribui igualmente a carga para todas as estacas, chamado bloco de 
coroamento, feito em concreto armado e geralmente em formatos retangulares e poligonais, a 
depender do número e da disposição das estacas. As estacas transferem a carga para o solo tanto 
através da ponta, na cota de assentamento, como através do atrito lateral, ao longo de todo o fuste. 
Por isso, a carga de ruptura de uma estaca é composta por duas parcelas, a saber, a parcela de ponta 
e a parcela de atrito lateral ao longo do fuste. Outros aspectos das fundações por estacas serão 
abordados na presente atividade. 
 Nesta atividade será elaborado o projeto de estaqueamento de quatro pilares próximos e 
determinado o comprimento destas estacas, fazendo uso dos conteúdos expostos em sala e com a 
ajuda de livros e catálogos de estacas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
 Descrição do método de Aoki-Veloso 
4 
 
 
 O método de Aoki e Velloso (1975), define a carga de ruptura para uma estaca isolada 
como a soma de duas parcelas de carga, sendo elas a parcela de atrito lateral (PL) e a parcela de 
ponta (PP), pois como se sabe, a estaca pode transferir esforços tanto através de sua ponta como 
através do atrito lateral ao longo do fuste, de forma especial quando se trata de estaca hélice. 
Abaixo, segue o desenvolvimento dessa equação: 
 
𝑃𝑅 = 𝑃𝐿 + 𝑃𝑃, sendo: 
 
𝑃𝐿 = 𝑈 ∗ 𝛴𝛥𝐿 ∗ 𝑟𝐿em que “U” corresponde ao perímetro da seção transversal do fuste, “ΔL” 
corresponde ao comprimento da camada de solo em questão e “rL” corresponde a um coeficiente 
de atrito lateral. Abaixo, segue a forma de se obter cada um dos três itens citados acima: 
 
 “U” é obtido fazendo, para seção circular, Π*D, sendo D o diâmetro da seção transversal; 
 “ΔL” * rL” é obtido fazendo-se o produto da espessura da camada de solo em questão, 
obtida no relatório de sondagem, e o coeficiente de atrito lateral “rL”, que será apresentado 
abaixo. 
 
 
𝑟𝐿 =
𝛼 ∗ 𝐾 ∗ 𝑁𝐿
𝐹2
 
sendo “α” e “K” valores tabelados que estão relacionados ao tipo de solo em questão, e sendo “NL” 
o índice de resistência à penetração médio (NSPT, MÉDIO) para a camada de solo em questão, de 
espessura “ΔL”. Já F2, também tabelado, depende do tipo de estaca. 
 
Já, 𝑃𝑃 = 𝐴 ∗ 𝑟𝑝, sendo “A” a área da seção transversal do fuste e “rP” um coeficiente de 
compressão entre a ponta da estaca e o solo na cota de apoio, determinado da seguinte forma: 
 
𝑟𝐿 =
𝐾∗𝑁𝑃
𝐹1
, 
 
sendo “K” um valor tabelado dependente do tipo de solo em questão e F1, também tabelado, 
depende do tipo de estaca. “Np”, por sua vez, é o índice de resistência à penetração (NSPT ) para o 
solo na cota de apoio da ponta da estaca. 
 
5 
 
 A partir do conhecimento da carga de ruptura (PR), calculado como acima, determina-se a 
carga admissível da estaca escolhendo o menor dos valores entre: 
 
 PR/2 e carga admissível estrutural (estacas Franki e Pré-moldadas); 
 PR/2, PL/8 e a carga admissível estrutural (estacas escavadas). 
 
Conceitos de disposição das estacas nos blocos de coroamento (espaçamento, centro de gravidade, 
etc). 
 
Para determinar o número de estacas que devem receber a carga de um pilar isolado, deve-
se já estar munido da carga admissível e do espaçamento mínimo entre eixos, ambos os dados 
correspondentes ao tipo de estaca escolhida. 
 
 
De posse, então, desses valores, pode-se fazer: 
 
𝑁 =
𝐶𝑎𝑟𝑔𝑎𝑛𝑜𝑝𝑖𝑙𝑎𝑟
𝐶𝑎𝑟𝑔𝑎𝑎𝑑𝑚𝑖𝑠𝑠í𝑣𝑒𝑙𝑑𝑎𝑒𝑠𝑡𝑎𝑐𝑎
 
 
Sendo “N” o número de estacas que devem sustentar um único pilar. 
 
A disposição das estacas deve ser feita de modo a necessitar o menor volume possível para 
o bloco de coroamento. Em caso de pilares muito próximos, pode-se unir ambos em um único 
bloco e, em caso de pilares de divisa, que são pilares localizados no limite do terreno da edificação, 
a solução é o uso de vigas de equilíbrio. 
 
Dentre as principais recomendações no que diz respeito à disposição das estacas no bloco de 
coroamento, temos: 
 
 Deve ser respeitado o espaçamento entre estacas, representado por “α”, que é um valor 
tabelado para cada tipo de estaca, tanto entre estacas de um mesmo bloco quando entre 
estacas de blocos próximos. 
 A distribuição de estacas deve ser feita no sentido da maior dimensão do pilar, salvo em 
situações em que não houver possibilidade. 
6 
 
 Em blocos onde houver mais de um pilar, o centro de carga dos pilares deve coincidir com 
o centro de gravidade das estacas. 
 Os pilares devem ser estaqueados, sempre que possível, isoladamente, ou seja, um só pilar 
para cada bloco de coroamento. 
 Não se deve usar estacas de diferentes diâmetros no mesmo bloco, ao menos em projetos 
comuns. 
 No caso de blocos com apenas uma estaca, estes devem ser travados nas duas direções por 
vigas. Quando houver duas estacas só é necessário uma viga de travamento na direção 
ortogonalà direção de distribuição das estacas; quando houver três ou mais estacas não 
será necessário o travamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. CÁLCULOS PARA AS ESTACAS 
 
 Determinação das cargas dos pilares: 
7 
 
 
O valor passado à nossa equipe foi N = 1,5, logo, as cargas dos pilares foram: 
 
P1 = 2250 kN 
P2 = 3000 kN 
P3 = 3255 kN 
P4 = 3870 kN. 
 
 Foi pedida a análise de três diâmetros ou dimensões diferentes para cada tipo de estaca, no 
caso, para a estaca hélice contínua e para a estaca pré-moldada. 
 Para a estaca pré-moldada foram escolhidos para análise as dimensões de 30x30, 35x35 e 
40x40 centímetros. Já para a estaca hélice contínua foram escolhidos os diâmetros de 40, 45 e 50 
centímetros. 
 Neste documento serão desenvolvidos os cálculos para as dimensões de 35x35 cm de 
estacas pré-moldadas e para o diâmetro de 45 cm de estacas de hélice contínua. Os demais valores 
estão contidos na tabela disponibilizada. 
 
 Cálculos para estaca pré-moldada de 35 x 35 cm: 
 
Para esta estaca, teremos 3 camadas, sendo elas: 
 
1. Areia fina a média, argilosa, marrom (sedimento cenozoico) com comprimento L= 6 m e 
𝑁𝑆𝑃𝑇𝑚é𝑑𝑖𝑜. 
 
𝑁𝑆𝑃𝑇𝑚é𝑑𝑖𝑜 =
5 + 2 + 3 + 2 + 4
5
 
𝑁𝑆𝑃𝑇𝑚é𝑑𝑖𝑜 = 3,2 
 
Como também, teremos K (areia argilosa)= 0,6 e 𝛼 (areia argilosa) = 3%. 
 
 Cálculo de 𝑅𝑃: 
 
8 
 
𝑅𝑃 = 𝐾 × 𝑁 
𝑅𝑃 = 0,6 × 3,2 
𝑅𝑃 = 19,2 𝑀𝑃𝑎 = 1920 𝐾𝑃𝑎 
 
 Cálculo de 𝑅𝐿: 
 
𝑅𝐿 = 𝛼 × 𝐾 × 𝑁 
𝑅𝐿 =
3
100
× 1920 
𝑅𝑃 = 57,6 𝐾𝑃𝑎 
 
 Sendo 𝐹2 ( estaca pré-moldada) = 3,5, assim: 
 
𝑅𝐿
𝐹2
=
57,6
3,5
= 16,45 𝐾𝑃𝑎 
 
 Sendo ‘’U’ ’o perímetro da seção transversal equivalente a 140 cm, temos: 
 
(𝑈 × 𝐿 × 𝑅𝐿)
𝐹2
= 1,4 × 6 × 16,45 = 138,18 𝐾𝑃𝑎 
 
 
 
 
 Areia fina, argilosa, avermelhada (solo residual) com comprimento L= 5 m e 𝑁𝑆𝑃𝑇𝑚é𝑑𝑖𝑜. 
 
𝑁𝑆𝑃𝑇𝑚é𝑑𝑖𝑜 =
4 + 7 + 9 + 9 + 7
5
 
𝑁𝑆𝑃𝑇𝑚é𝑑𝑖𝑜 = 7,2 
 
Como também, teremos K (areia argilosa)= 0,6 e 𝛼 (areia argilosa) = 3% , portanto: 
9 
 
 
 Cálculo de 𝑅𝑃: 
 
𝑅𝑃 = 𝐾 × 𝑁 
𝑅𝑃 = 0,6 × 7,2 
𝑅𝑃 = 4,32 𝑀𝑃𝑎 = 4320 𝐾𝑃𝑎 
 
 Cálculo de 𝑅𝐿: 
 
𝑅𝐿 = 𝛼 × 𝐾 × 𝑁 
𝑅𝐿 =
3
100
× 4320 
𝑅𝑃 = 129,6 𝐾𝑃𝑎 
 
 Sendo 𝐹2 ( estaca pré-moldada) = 3,5, assim: 
 
𝑅𝐿
𝐹2
=
129,6
3,5
= 37 𝐾𝑃𝑎 
 
 Sendo ‘’U’ ’o perímetro da seção transversal equivalente a 140 cm, temos: 
 
(𝑈 × 𝐿 × 𝑅𝐿)
𝐹2
= 1,4 × 5 × 37 = 259 𝐾𝑃𝑎 
 
 
2. Areia fina, argilosa, variezada ( saprolito de arenito ). Adentrando 1 metro nesta camada 
de 13 metros, temos 𝑁𝑆𝑃𝑇 = 7. Como também, teremos K (areia argilosa)= 0,6 e 𝛼 (areia 
argilosa) = 3% , portanto: 
 
 Cálculo de 𝑅𝑃: 
 
𝑅𝑃 = 𝐾 × 𝑁 
10 
 
𝑅𝑃 = 0,6 × 7 
𝑅𝑃 = 4,2 𝑀𝑃𝑎 = 4200 𝐾𝑃𝑎 
 
 Cálculo de 𝑅𝐿: 
 
𝑅𝐿 = 𝛼 × 𝐾 × 𝑁 
𝑅𝐿 =
3
100
× 4200 
𝑅𝑃 = 126 𝐾𝑃𝑎 
 
 Sendo 𝐹2 ( estaca pré-moldada) = 3,5, assim: 
 
𝑅𝐿
𝐹2
=
126
3,5
= 36 𝐾𝑃𝑎 
 
 Sendo ‘’U’ ’o perímetro da seção transversal equivalente a 140 cm, temos: 
 
(𝑈 × 𝐿 × 𝑅𝐿)
𝐹2
= 1,4 × 1 × 36 = 50,4 𝐾𝑃𝑎 
 
 
 Cálculo da parcela de atrito lateral ( PL): 
 
𝑃𝐿 = ∑ (
𝑈 × 𝐿 × 𝑅𝐿
𝐹2
) 
𝑃𝐿 = 138,18 + 259 + 50,4 
𝑃𝐿 = 448 𝐾𝑃𝑎 
 
 
 
 Cálculos para estaca hélice contínua de ∅ = 45 𝑐𝑚 
 
11 
 
Para esta estaca, teremos 3 camadas, sendo elas: 
 
1. Areia fina a média, argilosa, marrom (sedimento cenozoico) com comprimento L= 6 
m e 𝑁𝑆𝑃𝑇𝑚é𝑑𝑖𝑜. 
 
𝑁𝑆𝑃𝑇𝑚é𝑑𝑖𝑜 =
5 + 2 + 3 + 2 + 4
5
 
𝑁𝑆𝑃𝑇𝑚é𝑑𝑖𝑜 = 3,2 
 
Como também, teremos K (areia argilosa)= 0,6 e 𝛼 (areia argilosa) = 3%. 
 
 Cálculo de 𝑅𝑃: 
 
𝑅𝑃 = 𝐾 × 𝑁 
𝑅𝑃 = 0,6 × 3,2 
𝑅𝑃 = 19,2 𝑀𝑃𝑎 = 1920 𝐾𝑃𝑎 
 
 Cálculo de 𝑅𝐿: 
 
𝑅𝐿 = 𝛼 × 𝐾 × 𝑁 
𝑅𝐿 =
3
100
× 1920 
𝑅𝑃 = 57,6 𝐾𝑃𝑎 
 
 Sendo 𝐹2 ( estaca hélice contínua) = 6,0, assim: 
 
𝑅𝐿
𝐹2
=
57,6
6,0
= 9,6 𝐾𝑃𝑎 
 
 Sendo ‘’U’ ’o perímetro da seção transversal equivalente a 141,4 cm, temos: 
 
12 
 
(𝑈 × 𝐿 × 𝑅𝐿)
𝐹2
= 1,414 × 6 × 9,6 = 81,45 𝐾𝑃𝑎 
 
2. Areia fina, argilosa, avermelhada (solo residual) com comprimento L= 5 m e 
𝑁𝑆𝑃𝑇𝑚é𝑑𝑖𝑜. 
 
𝑁𝑆𝑃𝑇𝑚é𝑑𝑖𝑜 =
4 + 7 + 9 + 9 + 7
5
 
𝑁𝑆𝑃𝑇𝑚é𝑑𝑖𝑜 = 7,2 
 
Como também, teremos K (areia argilosa)= 0,6 e 𝛼 (areia argilosa) = 3% , portanto: 
 
 Cálculo de 𝑅𝑃: 
 
𝑅𝑃 = 𝐾 × 𝑁 
𝑅𝑃 = 0,6 × 7,2 
𝑅𝑃 = 4,32 𝑀𝑃𝑎 = 4320 𝐾𝑃𝑎 
 
 Cálculo de 𝑅𝐿: 
 
𝑅𝐿 = 𝛼 × 𝐾 × 𝑁 
𝑅𝐿 =
3
100
× 4320 
𝑅𝑃 = 129,6 𝐾𝑃𝑎 
 
 Sendo 𝐹2 ( estaca hélice contínua) = 6,0, assim: 
 
𝑅𝐿
𝐹2
=
129,6
6,0
= 21,6 𝐾𝑃𝑎 
 
 
 Sendo ‘’U’ ’o perímetro da seção transversal equivalente a 141,4 cm, temos: 
13 
 
 
(𝑈 × 𝐿 × 𝑅𝐿)
𝐹2
= 1,414 × 5 × 21,6 = 152,7 ≅ 153 𝐾𝑃𝑎 
 
 
3. Areia fina, argilosa, variezada ( saprolito de arenito ). Adentrando 1 metro nesta 
camada de 13 metros, temos 𝑁𝑆𝑃𝑇 = 7. Como também, teremos K (areia argilosa)= 
0,6 e 𝛼 (areia argilosa) = 3% , portanto: 
 
 Cálculo de 𝑅𝑃: 
 
𝑅𝑃 = 𝐾 × 𝑁 
𝑅𝑃 = 0,6 × 7 
𝑅𝑃 = 4,2 𝑀𝑃𝑎 = 4200 𝐾𝑃𝑎 
 
 Cálculo de 𝑅𝐿: 
 
𝑅𝐿 = 𝛼 × 𝐾 × 𝑁 
𝑅𝐿 =
3
100
× 4200 
𝑅𝑃 = 126 𝐾𝑃𝑎 
 
 Sendo 𝐹2 ( estaca hélice contínua) = 6,0, assim: 
 
𝑅𝐿
𝐹2
=
126
6,0
= 21 𝐾𝑃𝑎 
 
 Sendo ‘’U’ ’o perímetro da seção transversal equivalente a 141,4 cm, temos: 
 
(𝑈 × 𝐿 × 𝑅𝐿)
𝐹2
= 1,414 × 1 × 21 = 29,7 𝐾𝑃𝑎 ≅ 30 𝐾𝑝𝑎 
 
14 
 
 
 
 
 Cálculo da parcela de atrito lateral ( PL): 
 
𝑃𝐿 = ∑ (
𝑈 × 𝐿 × 𝑅𝐿
𝐹2
) 
𝑃𝐿 = 81,45 + 153 + 30 
𝑃𝐿 = 264,45 𝐾𝑃𝑎 
 
 Cálculo do PR: 
Para a estaca pré-moldada de 35x 35 cm, tendo K=0,6 (areia argilosa) e 𝑁𝑃 = 7 ( na ponta da 
estaca), temos: 
 
𝑅𝑃 =
𝐾 × 𝑁
𝐹
 
𝑅𝑃 =
0,6 × 7
1,75
 
𝑅𝑃 = 2,4 𝑀𝑝𝑎 = 2400 𝐾𝑃𝑎 
Assim, se 𝑃𝑃 = 𝐴 × 𝑅𝑃, tendo A=0,1225m², chegamos a: 
𝑃𝑃 = 0,1225 × 2400 
𝑃𝑃 = 294 𝐾𝑃𝑎 
Logo, 𝑃𝑅 = 𝑃𝑃 + 𝑃𝐿: 
𝑃𝑅 = 294 + 448 
𝑃𝑅 = 742 𝐾𝑃𝑎 
 
Para a estaca hélice de ∅ 45 𝑐𝑚, tendo K=0,6 (areia argilosa) e 𝑁𝑃 = 7 ( na ponta da estaca), 
temos: 
 
𝑅𝑃 =
𝐾 × 𝑁
𝐹
 
15 
 
𝑅𝑃 =
0,6 × 7
3,0
 
𝑅𝑃 = 1,4 𝑀𝑝𝑎 
𝑅𝑃 = 1400 𝐾𝑝𝑎 
Assim, se 𝑃𝑃 = 𝐴 × 𝑅𝑃, tendo A=0,159m², chegamos a: 
𝑃𝑃 = 0,159 × 1400 
𝑃𝑃 = 223 𝐾𝑃𝑎 
Logo, 𝑃𝑅 = 𝑃𝑃 + 𝑃𝐿: 
𝑃𝑅 = 223 + 264 
𝑃𝑅 = 487 𝐾𝑃𝑎 
 
 Cálculo do número de estacas para o pilar 1: 
 
𝐿 > Estaca pré- moldada: 35 x 35 cm 
 Carga N= 2250 KN 
𝑃𝑅
2
=
742
2
= 371 𝐾𝑁 
 Carga Estrutural Admissível = 500 KN 
 
Logo, a carga admissível é 371, por ser o menor dos valores. Dessa forma, o número de estacas 
será: 
𝑁 =
2250
371
≅ 6 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑐𝑎𝑠 
 
 
 
 Cálculo do número de estacas para o pilar 1: 
 
𝐿 > Estaca hélice continua : ∅45 𝑐𝑚 
 Carga N= 2250 KN 
16 
 
𝑃𝑅
2
=
487
2
= 243,5 𝐾𝑁 
 Carga Estrutural Admissível = 810 KN 
 
Logo, a carga admissível é 243,5 , por ser o menor dos valores. Dessa forma, o número de estacas 
será: 
𝑁 =
2250
243,5
≅ 9 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑐𝑎𝑠 
 
17 
 
4. TABELAS DE CÁLCULOS 
Figura 1 – Valores estacas pré-moldadas 
 
Figura 2 – Valores estacas hélice contínua 
 
Figura 3 - Cálculo do PL 
 
Figura 4 - Cálculo do PR 
 
30 x 30 400 0,750,40 0,09
35 x 35 500 0,90 0,40 0,12
40 x 40 700 1,00 0,50 0,16
3 a 12
3 a 12
Área
(m²)
Perímetro
(m)
Comprimento
nominal (m)
1,20
1,40
1,60
3 a 12
Tipo de
estaca
Seção
transversal
(cm)
Carga
(kN)
d
(m)
a
(m)
Pré-moldada 3,501,75
∅ 40 1,00 0,13 1,26
∅ 45 1,15 0,159 1,41
∅ 50 1,30 0,785 1,57
Hélice 
Contínua
Tipo de
estaca
∅
(cm)
d
(m)
Perímetro
(m)
Área
(m²)
3,00 6,00
Carga Admissível Estrutural 
(kN)
640
810
1000
Tipo de
estaca
Seção
transversal
(cm)
L
(m)
L
(m)
N
(médio)
K
(Mpa)
α
% (kPa) (kPa) (kPa) (kN) (kN)
6 3,2 1920 58 16 118
5 7,2 4320 130 37 222
1 7 4200 126 36 43
6 3,2 1920 58 16 138
5 7,2 4320 130 37 259
1 7 4200 126 36 50
6 3,2 1920 58 16 158
4 7,2 4320 130 37 237
1 7 4200 126 36 58
6 3,2 1920 58 10 72
5 7,2 4320 130 22 136
1 7 4200 126 21 26
6 3,2 1920 58 10 81
5 7,2 4320 130 22 153
1 7 4200 126 21 30
6 3,2 1920 58 10 90
4 7,2 4320 130 22 136
1 7 4200 126 21 33
0,60
0,60
384
448
4530,60
3,00
3,00
3,00
30 x 30
35 x 35
40 x 40
12
12
12
Pré-moldada
Hélice 
Contínua
∅ 40 12 0,60 3,00
∅ 50 12 0,60 3,00
∅ 45 12 0,60 3,00 264
259
234
Tipo de
estaca
Seção
transversal
(cm)
N
K
(Mpa)
(kN)
(kN)
PL
(kN)
PR = PP + PL
(kN)
30 x 30 7 0,6 2400 216 384 600
35 x 35 7 0,6 2400 294 448 742
40 x 40 7 0,6 2400 384 453 837
∅ 40 7 0,6 1400 176 234 410
∅ 45 7 0,6 1400 223 264 486
∅ 50 7 0,6 1400 1100 259 1359
Pré-
moldada
Hélice 
Contínua
18 
 
Figura 5 - Cálculo do número de estacas em cada pilar 
 
 
30 x 30 300 400 8
35 x 35 371 500 6
40 x 40 418 700 5
30 x 30 300 400 10
35 x 35 371 500 8
40 x 40 418 700 7
30 x 30 300 400 11
35 x 35 371 500 9
40 x 40 418 700 8
30 x 30 300 400 13
35 x 35 371 500 10
40 x 40 418 700 9
∅ 40 205 640 11
∅ 45 243 810 9
∅ 50 679 1000 3
∅ 40 205 640 15
∅ 45 243 810 12
∅ 50 679 1000 4
∅ 40 205 640 16
∅ 45 243 810 13
∅ 50 679 1000 5
∅ 40 205 640 19
∅ 45 243 810 16
∅ 50 679 1000 6
Seção
transversal
(cm) (kN)
Carga
Máxima
(kN)
Número 
de estacas
2250
2250
3000
3255
3870
Pilar
Carga do 
pilar
Tipo de
estaca
Hélice 
Contínua
Pré-
moldada
3870
3000
3255
19 
 
5. PLANTA BAIXA DOS PILARES E ESTAQUEAMENTO 
 
Figura 6 – Locação dos pilares 
 
20 
 
Figura 7 – Estacas pré-moldadas 
 
21 
 
Figura 8 – Estacas hélice-contínua 
 
 
 
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
NOTAS DE AULA. Prof. Msc. Vinicius Costa Correia. Fundações 1. Engenharia Civil. 
ALONSO, Urbano Rodriguez. Exercícios de fundações. 2ª Edição. São Paulo: Edgard Blucher 
Ltda, 2010. 210 p.

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