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1. Explique quais são as teorias sobre o conteúdo de dolo, e quais foram adotadas pelo Código Penal. Pg 72 Teoria da vontade: age dolosamente que pratica a ação consciente e voluntaria; Teoria da representação: o dolo é a simples previsão do resultado; Teoria do assentimento: faz dolo e previsão do resultado a que o agente adere, não sendo necessário que ele o queira; Foram adotadas pelo Cód. Penal: adotou a teoria da vontade quanto ao dolo direto e a teoria do assentimento ao conceituar o dolo eventual. 2. Quais são os elementos de dolo? Pg 73 A consciência (conhecimento do fato, que constitui a ação típica) e a vontade (elemento volitivo de realizar o fato). 3. Explique o que é dolo eventual? Pg 74 O agente, que na dúvida a respeito de um dos elementos do tipo, se arrisca em concretizá-lo. 4. Qual é o elemento subjetivo do tipo que relaciona-se com a finalidade do agente? É a meta que o agente deseja obter com a prática da conduta. 5. Explique os conceitos de dolo direto e indireto. Pg 75 Dolo direto: o agente quer determinado resultado, como a morte da vítima no homicídio. Dolo indireto: o conteúdo do dolo não é preciso, definido. 6. Forneça um exemplo prático de um caso em que tenha ocorrido o dolo geral. A vítima de golpes de faca em tentativa de em tentativa de homicídio que é atirada no mar pelo agente, na suposição de já tê-lo eliminado, causando-lhe a morte por afogamento. 7. Esclareça quando ocorre um crime culposo, e, mencione quais são os elementos de crime culposo. Pg 76 Quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligencia ou imperícia, conforme mencionado no artigo 18, inciso II no CP. Os elementos: a conduta, a inobservância do dever de cuidado objetivo, o resultado lesivo involuntário, previsibilidade e tipicidade. 8. Explique quais são as modalidades de culpa. Pg 79 Imprudência: atitude em que o agente atua com precipitação, sem cautelas; Negligência: o agente que, podendo tomar as cautelas exigíveis, não o faz por displicência; Imperícia: é a incapacidade, a falta de conhecimentos técnicos no exercício da profissão, não tomando o agente em consideração o que sabe ou deve saber. 9. Existe diferença entre culpa consciente e dolo eventual? Pg. 80 Sim, pois a culpa consciente ocorre quando o agente prevê o resultado, mas não aceita o mesmo como possível e o dolo eventual, o agente prevê o resultado, não se importando que ele venha a ocorrer. 10. Há compensação de culpas no Direito Penal? Pg 81 Não, pois havendo a culpa do agente e da vítima, aquele que não se escusa da responsabilidade pelo resultado lesivo causado a esta. 11. Quando ocorre o crime preterdoloso? Quando a conduta é culposa por ter causado outro resultado que não era objeto do crime inicial pela inobservância do cuidado objetivo. 12. O crime esta consumado em que hipótese? Pg 83 Quando estão preenchidos todos os elementos do tipo objetivo pelo fato natural. 13. O caminho do crime é composto de quais fases? Explique cada uma delas. Fase interna: não punitiva; Fase externa: composta por atos preparatórios, atos de execução e consumação. 14. Quais são os critérios para distinguir os atos preparatórios dos atos de tentativa? Qual é o critério adotado pelo Código Penal? Pg 85 Os critérios são: “ataque ao bem jurídico”, critério material, quando se verifica perigo ao bem jurídico; “inicio da realização do tipo”, critério formal, em que se dá pelo reconhecimento da execução quando se inicia a realização da conduta núcleo do tipo: matar, subtrair, ofender. O código penal adotou a teoria objetiva (formal). 15. Quais são os elementos da tentativa? A) A conduta (ato de execução); B) A não consumação por circunstâncias independentes da vontade do autor do fato, podendo ser interrompida: B1. Por vontade do agente; B2. Por circunstâncias alheias à vontade do agente ativo. 16. Qual é o elemento subjetivo da tentativa? É o dolo do delito consumado. 17. Quais são as teorias que existem a respeito da punibilidade da tentativa? Qual é a adotada pelo Código Penal? Pg 85 A teoria subjetiva e objetiva. A adotada é a teoria objetiva. 18. Em que hipótese ocorre a desistência voluntária? Cite um exemplo. Pg 87 Na desistência voluntária, o agente, embora tenha iniciado a execução, não a leva a diante, desistindo da realização típica. Exemplo, é o sujeito que ingressa na casa da vítima e desiste da subtração que pretendia efetuar. 19. Quando ocorre o arrependimento eficaz? Cite um exemplo. Pg 88 Quando o autor do fato após, esgotado os meios de que dispunha para a prática do crime, arrependendo-se e evita que o resultado ocorra, por exemplo, aquele que introduziu o veneno em outrem, ministra o antídoto a pessoa envenenada, retira a água da pessoa que pretendia afogar. 20. Em que hipótese ocorre o arrependimento posterior? Conforme o artigo 16 do CP, nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça a pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços. 21. Para que haja arrependimento posterior a reparação deve ser feita de que maneira? Pg 89 A reparação deve ser pessoal, completa e voluntária. 22. Explique em que hipóteses previstas no Código Penal ocorrem o crime impossível? Pg 90 Diante o art. 17 “Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto é impossível consumar-se o crime”. Na primeira parte, o artigo se refere á ineficácia absoluta do meio empregado pelo agente para conseguir o resultado. Na segunda parte, refere-se a absoluta impropriedade do objeto material do crime, que não existe ou, nas circunstâncias em que se encontra, torna impossível a consumação. 23. O erro sobre o elemento do tipo está previsto em qual artigo do Código Penal? Pg 92 Artigo 20. 24. Explique em exemplo prático a respeito de um erro provocado por terceiro. Pg 94 O médico que desejando matar o paciente, entrega à enfermeira uma injeção que contém veneno, afirma que seja um anestésico e faz com que ela aplique na pessoa. 25. Quando ocorre o erro sobre a pessoa na execução do crime, as qualidades de qual vítima devem ser levadas em consideração pelo operador do Direito? Pg 95 Aquelas contra quem o agente quer praticar o crime. 26. Qual é o conceito de normas permissivas? Pg 96 Elas excluem a antijuridicidade por permitirem a prática de um fato típico. 27. No seu entendimento há causas supralegais gerais de exclusão de antijuricidade no ordenamento jurídico penal nacional? Pg 97 Não, pois a lei não pode prever todas as causas justificativas da plana da conduta humana no plano do ornamento penal. 28. Enumere e explique quais são os requisitos do estado de necessidade perante o Código Penal. Pg 98 A ameaça a direito próprio ou alheio (art. 24, cp); a existência de perigo atual e inevitável; a inegibilidade do sacrifício ameaçado; uma situação não provocada voluntariamente pelo agente; a inexistência de dever legal de enfrentar o perigo e o conhecimento da situação de fato justificante. 29. Enumere e explique quais são os requisitos para a existência da legitima defesa. Pg 101 A reação a uma agressão atual ou eminente (art. 25,cp); a defesa de um direito próprio ou alheio; a moderação no emprego dos meios necessários à repulsa; o elemento subjetivo. 30. Mencione um exemplo de um caso prático em que haja o estrito cumprimento do dever legal por parte do agente. Pg 105 É quando os policiais empregam força física para cumprir o dever, de evitar a fuga do presídio, impedira ação de pessoa armada que está praticando um crime. 31. Mencione um exemplo de caso prático em que haja exercício regular de direito. Pg 106 Expulsar alguém de ambiente a este vedado, ainda que use a força. 32. Explique o conceito de “ofendículo”. São aparelhos predispostos para a defesa de propriedade (vidros no muro, arames) visível a que estão equiparados os “meios mecânicos” ocultos (alarmes, rede elétrica). 33. O agente poderá responder por eventual excesso doloso ou culposo que vier a cometer quando pratica algum fato acobertado pelas casas justificativas? Pg 108 Sim, se exceder os limites e requisitos estabelecidos em lei, não utilizando a razoabilidade.
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