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Grupo: Amanda Bié, Camila Flaviana e Maria dos Anjos – 3º Etapa – Manhã. Gasometria A gasometria arterial permite a medida direta do pH, da oxigenação, dos níveis de CO2, da saturação de O2 e do excesso ou déficit de bases, de forma a avaliar a natureza e a evolução de distúrbios metabólicos e respiratórios. Especialmente útil no acompanhamento da oxigenação, estado ácido básico e ventilação alveolar de pacientes críticos. A amostra utilizada pode ser sangue arterial ou venoso. Geralmente, quando se está interessado em uma avaliação da função pulmonar (nível de oxigenação dos tecidos, trocas gasosas) utiliza-se o sangue arterial; se o objetivo for avaliar a parte metabólica, realiza-se uma gasometria venosa. Fase Pré-analítica Materiais Necessários: Seringa heparinizada; Scalp ou agulha; Algodão com álcool para antissepsia e seco para compressão; Micro Pori para curativo. O sítio preferencial para a punção é a artéria radial. Outras localizações incluem as artérias braquial, femoral e dorsal do pé. O local da punção deve possuir fluxo sanguíneo colateral preservado, possuir localização facilmente acessível e possuir tecidos íntegros. Antes de realizar a coleta, orientar o paciente quanto aos detalhes do procedimento que iremos realizar. Fazer a higienização das mãos, utilizar luvas para proteção pessoal e realizar a antissepsia do local com álcool a 70%. O paciente deve encontra-se idealmente sentado (com exceção dos acamados) e em repouso por pelo menos 10 minutos antes da realização da punção. Em uso de oxigênio não é necessária nenhuma preparação especial. Se a pessoa que vai se submeter ao exame estiver recebendo oxigênio, a concentração deste deve permanecer constante durante 20 minutos antes da realização do procedimento. Se o exame for realizado sem administração do oxigênio, este deve ser desligado 20 minutos antes da coleta a fim de que se possa garantir resultados precisos para o exame. Técnica de Coleta Posicionar a palma da mão voltada para cima e o punho do paciente hiperestendido. Utilizando nossos dedos como referenciais, introduzimos a agulha com um ângulo de 30%, com o bisel voltado contra a corrente (para cima) realizando aspiração da seringa até que se alcance a artéria e preencha-a suficientemente 2,0 ml de sangue (mínimo de 0,5 ml em crianças). Comprimir o local da punção por no mínimo 5 minutos, bem apertado. Desprezar a agulha em descarte perfuro cortante retirar as bolhas de ar existentes e vedar a ponta da seringa com o dispositivo oclusor, homogeneizamos a seringa por inversão e rolar entre as mãos de 3 a 4 vezes. Fazer um curativo com micro pori bem apertado no local da punção. A gasometria tem a estabilidade de 1 hora, por isso, deve-se encaminhar o material biológico imediatamente para o setor técnico, na maleta de transporte sobe refrigeração, a seringa não pode entrar em contato com o gelo. Durante a coleta o paciente pode apresentar dor, ligeira câimbra e latejamento no local da punção. Entre os erros pré-analíticos mais comuns, destacamos: presença de bolhas de ar, mistura de sangue arterial e venoso, armazenamento em temperatura ambiente por tempo prolongado, mistura inadequada da amostra antes da análise e falha na remoção de coágulos da ponta da seringa. Critérios de rejeição: Armazenamento inadequado; Presença de bolhas; Coágulos; Seringas abertas ou mal fechadas; Sangue venoso no lugar de arterial. Referências Bibliográficas Apostila Análises Clínicas, Etapa 3; Apostila Pré-analítico São Marcos; WiDoctor < http://widoctor.com.br/gasometria-arterial-tecnica-de-coleta/> acessado em 20 de maio de 2017, as 18h52.
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