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Relatório de Estágio Supervisionado II 0 588325

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
MARCO ANTONIO RIBEIRO DOS SANTOS
RU: 1037108
TURMA: 2014/02 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO: BANCO DA AMAZÔNIA S.A – AGÊNCIA DE NOVO PROGRESSO/PA
NOVO PROGRESSO/PA
2017
MARCO ANTONIO RIBEIRO DOS SANTOS 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO: BANCO DA AMAZÔNIA S.A – AGÊNCIA DE NOVO PROGRESSO/PA
Trabalho apresentado ao curso de Ciências Contábeis do Centro Universitário Internacional UNINTER, como requisito parcial à avaliação de aprendizagem da unidade temática de aprendizado de estágio supervisionado. 
Orientadora: 
Prof. Elisimar Moreira dos Santos
NOVO PROGRESSO/PA
2017
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – DRE - Cálculo de Capacidade de Pagamento		41
LISTA DE QUADROS
Quadro 1.0 – Estrutura do Balanço Patrimonial		14
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Planilha Demonstrativa Extracontábil – DRE		23
Tabela 2 - Planilha Demonstrativa Extracontábil – B. P		26
Tabela 3 – Rentabilidade		27
Tabela 4 - Análise dos Índices de Atividades		27
Tabela 5 – Perfil do Endividamento conforme Planilha		30
Tabela 6 – Índices de Liquidez		32
Tabela 7 - Venda e Desembolsos (Média Mensal) 		35
Tabela 8 – B.P – Ativo		36
Tabela 9 – B.P – Passivo		37
Tabela 10 – DRE		38
Tabela 11 – DRE Projetada		41
Tabela 12 – DRE Projetada – Análise Vertical		43
Tabela 13 – DRE Projetada – Análise Horizontal		44
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
AC = Ativo Circulante
PC = Passivo Circulante
DA = Despesas Antecipadas
E = Estoques
ANC = Ativo Não-Circulante
AI = Ativo Imobilizado
PNC = Passivo Não Circulante
PL = Patrimônio Líquido
AT = Ativo Total
CMV = Custo Das Mercadorias Vendidas
BP = Balanço Patrimonial
DRE = Demonstração de Resultado do Exercício
A.V = Análise Vertical
A.H = Análise Horizontal
BP = Balanço Patrimonial
DRE = Demonstração de Resultado do Exercício
ADC = Analises de Demonstrações Contábeis
PMR - Prazo Médio de Recebimento de Vendas
PME - Prazo Médio de Estoques
ML - Margem Liquida – ML
GE - Giro de Estoque
PCT - Participação de Capital de Terceiros
CE - Composição do Endividamento
SGF – Sistema de Gestão de Fomento
FNO – Fundo Constitucional do Norte
MEI - Microempreendedor Individual 
CCMEI - Certificado da Condição de Microempreendedor Individual 
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO		9
2. BANCO DA AMAZÔNIA S.A – AGÊNCIA DE NOVO PROGRESSO/PA ....11
2.1. CONTABILIDADE NA ANÁLISE DE CRÉDITO		11
2.1.1. Demonstrações Contábeis		11
2.1.2. Balanço Patrimonial		13
2.1.3. Demonstração do Resultado do Exercício – DRE		14
2.1.4. Analises de Demonstrações Contábeis – ADC		15
2.1.5. Índices/Indicadores Financeiros		16
2.1.6. Crédito		19
2.1.7. Risco de Crédito		20
2.1.8. Micro e Pequena Empresa, Tributação e Aspectos Societários		20
3. PRÁTICAS DE ESTÁGIOS		22
3.1. HISTÓRICO E ESTRUTURA DA EMPRESA		22
3.2. ESTUDO E ANALISES DE CASOS		22
3.2.1. R. Soares dos Santos ME		22
3.2.1.1. Analises dos índices de Rentabilidade		27
3.2.1.2. Analise dos Índices de Atividades		27
3.2.1.2.1.Índice de giro de contas a receber		28
3.2.1.2.2. Prazo Médio de Recebimento de Vendas (PMR)		28
 3.2.1.2.3. Índice de giro de estoque		29
3.2.1.2.4. Prazo Médio de Renovação de Estoques (PME)		29
3.2.1.3. Analises dos índices de Estrutura de Capital		29
3.2.1.3.1. Composição do Endividamento – CE		30
3.2.1.3.2. Grau de Endividamento		31
3.2.1.3.3. Participação de Capital de Terceiros – PCT		31
3.2.1.3. Indicadores de Liquidez		32
3.2.1.3.1. Índice de liquidez geral		33
3.2.1.3.1. Índice de liquidez corrente		33
3.2.1.3.2. Índice de liquidez seca		34
3.2.1.3.3.Índice de liquidez imediata		34
3.2.1.4. Outros Indicadores da Planilha		35
3.2.1.4.1. Venda e Desembolsos (Média Mensal) 		35
3.2.1.5. Análise vertical Balanço Patrimonial		36
3.2.1.5. Análise Vertical da DRE		38
3.2.1.6. Parecer de Tomada de Decisão		39
3.2.2. Agostinho Pereira 43768393291		39
3.2.2.1. Análise Vertical e Horizontal		43
3.2.2.2 Parecer de Tomada de Decisão		45
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS		46
5. REFERÊNCIAS		47
�
1. INTRODUÇÃO
No cenário nacional, vivemos uma crise política e financeira, com incertezas que ameaçam a economia brasileira, turbulências econômica que causam aumento de desemprego, aumento da pobreza, recessão, cortes nos investimentos, aumento da inadimplência, estagnando nossa economia, sendo preocupante que início do ano de 2017 não sinaliza o fim da crise.
Mesmo com a crise o setor bancário não deixou de crescer, principalmente na venda de um produto bastante lucrativo, que é capital de giro, pois as empresas, vendem menos, gerando menos receitas, tendo dificuldades para cumprir suas responsabilidades, acabam procurando os bancos em busca de um empréstimo, o mais utilizado o capital de giro. Para os bancos no capital de giro além de ganharem com o retorno rápido, ganham também com altas taxas de juros, para empresas com má gestão e em situações financeiras ruim, acaba sendo um péssimo negócio, pois acabam se endividando mais, em compensação para os bancos, é vantajoso, mesmo existindo o risco com a inadimplência. Em alguns segmentos, que não tanto impacto, buscam os bancos para financiamentos destinados a investimentos.
Com Banco da Amazônia não foi diferente, mesmo assim apesar do resultado positivo, os números mostram a grande influência da instabilidade sofrida pelas economias mundial e nacional durante o ano, porém evidenciam que, apesar das dificuldades enfrentadas, o Banco da Amazônia fechou o exercício com um Lucro Líquido da ordem de R$ 130,6 milhões, sendo que em 2015 foi de R$ 248,9 milhões o que representa uma redução de 47,53% em relação ao exercício anterior, O resultado operacional também sofreu redução em 2016, passando de R$ 443,64 milhões (2015) para R$ 425,99 milhões, o que representa um valor 3,98% menor.
No contexto regional, as economias dos estados amazônicos exibiram diferentes respostas à crise nacional em 2016. Assim, apesar dos impactos negativos sobre determinados estados, com redução na atividade econômica e, consequentemente, queda de emprego, outros mantiveram desempenho positivo em setores como indústria, comércio varejista e vendas ao mercado externo. 
Na agência de Novo Progresso/PA, que contribuiu para este resultado, apresentou na sua DRE de 2016, um lucro de líquido de R$ 4.658.567,16.
Em 2017, possui uma meta de 32 milhões para aplicar na região, em fomento, tanto na área rural como empresarial, onde agência recebe os projetos/propostas que são analisado principalmente a capacidade de pagamento, através de indicadores extraídos de peças contábeis, que servirão para o analista e comitê de alçada competente, decidir sobre o deferimento ou não do crédito.
Conforme o Comitê de Pronunciamentos Contábeis o objetivo das demonstrações contábeis “é fornecer informações sobre a posição patrimonial e financeira, o desempenho e as mudanças na posição financeira da entidade, que sejam úteis a um grande número de usuários em suas avaliações e tomadas de decisão econômica” (Flavia Diniz, 2014, http://www.cienciascontabeis.com.br).
O objetivo geral da pesquisa foi descrever a importância da contabilidade na análise de crédito, para as instituições financeiras e seus clientes.
E os objetivos específicos foram:
- Conhecer e compreender melhor análise de crédito pessoa Jurídica; 
- Descrever os principais indicadores econômicos e financeiros utilizados na análise de crédito; 
- Esclarecer minhas dúvidas sobre analise, contabilidade com os analistas do Banco;
- Identificar os riscos nas situações de empréstimo através de equações que utilizam dados do Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado do Exercício.
- Apresentarsoluções para tomada de decisão no momento da solicitação do crédito, por meio da análise de índices financeiros, proporcionando condições para analisar situações de empréstimos, de modo que possibilitem formas de pagamentos e prazos que não prejudiquem o capital de giro da empresa, e que garantam, com margem de segurança, o retorno do capital para a entidade que emprestou os recursos. 
2. BANCO DA AMAZÔNIA S.A – AGÊNCIA DE NOVO PROGRESSO/PA
A análise de crédito realizado pelas as instituições financeiras, utilizam sempre informações contábeis repassadas pela empresa, através demonstrações contábeis realizadas por contadores ou através de coleta de dados, realizados por funcionários dos Bancos, sempre com a finalidade de obter informações suficientes para amparar suas tomadas de decisão.
2.1. CONTABILIDADE NA ANÁLISE DE CRÉDITO
Entende-se assim que a ferramenta de análise de crédito é de suma importância na tomada de decisão em relação a liberação de crédito.
Segundo ÁVILA (2012, p. 27) e preceituado por Iudícibus (1997:22)
A contabilidade é a ciência que se ocupa do registro, por meio de técnicas próprias, dos atos e fatos da administração das entidades econômico-financeiras, que possam ser expressos monetariamente, possibilitando o controle, o estudo e a interpretação das variações do patrimônio da empresa, bem como fornecendo informações a todos os usuários interessados. Objetivo básico da Contabilidade, é o de prover os usuários das demonstrações contábeis com informações que os apoiem no processo da analise econômica, sejam elas operacionais, de financiamento ou de investimento”.
Os usuários utilizam a contabilidade como ferramenta primordial na coleta de informações, com a finalidade de embasar tecnicamente suas tomadas de decisão.
2.1.1. Demonstrações Contábeis
A principal fonte de informações para avaliação da situação econômico financeira de uma empresa são seus demonstrativos contábeis. A partir do formato determinado pela legislação vigente, são procedidos alguns ajustes nesses documentos contábeis, de forma a torná-los mais adequados para fins de análise. Durante a realização desses ajustes é imprescindível que se faça uma leitura crítica das diversas rubricas, tanto do Balanço Patrimonial quanto da Demonstração de Resultado do Exercício. Avaliar a consistência e coerência dos valores constantes das diversas rubricas, levando em consideração o porte do empreendimento, o mercado, a concorrência etc. 
Atualmente, as demonstrações contábeis são estruturadas de acordo com os critérios da Lei 6.404/76, alterada pelas Leis 11.638/07 e 11.941/09. As duas últimas foram responsáveis pela introdução no País do processo de convergência às práticas adotadas no Brasil com as IFRS, sigla que representa as Normas Internacionais de Relato Financeiro. 
As IFRS são um conjunto de normas internacionais editadas pelo Conselho Internacional de Normas de Contabilidade (IASB, na sigla em inglês), órgão técnico vinculado ao Comitê Internacional de Normas (IASC), comitê internacional formado por profissionais de diversos países europeus e americanos. A criação de um padrão internacional de contabilidade visa atender à necessidade de facilitar o processo de análise de investimentos e consolidação de demonstrativos de empresas localizadas em diferentes países, reflexo da globalização da economia e do desenvolvimento de grupos empresariais multinacionais. 
No Brasil, o órgão responsável pela emissão de pronunciamentos técnicos sobre procedimentos de contabilidade é o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC).
As Demonstrações são ferramentas que transmitem as informações de um modo mais resumido e simplificado, mas não deixam de passar qualquer dado que se diz importante. Essas informações são de suma importância para a empresa, pois é através destas, que é mostrada a “vida” da instituição, seu estilo de trabalho, seu comportamento social, seus resultados são transmitidos através destas. Por isso que é necessário oferecer dados corretos, para que os bancos e interessados possam se informar da realidade da empresa. Desta forma, as demonstrações podem ser resumidas como sendo algo muito importante para a empresa, é através destas que a empresa pode ter bom reconhecimento no mercado e saberá se a mesma poderá obter novos investimentos.
Segundo PADOVEZE, (2014, p.118) “são três os tipos de relatórios contábeis básicos, Balancete de verificação, Balanço Patrimonial e Demonstração de Resultado do Período”.
Entre os relatórios acima, o Banco da Amazônia, trabalha principalmente com Balanço Patrimonial e Demonstração de Resultado, mesmo que Através do balancete de verificação é possível chegar a vários resultados importantes para a contabilidade de uma empresa num dado período de tempo, as empresas utilizam para elaborar outros demonstrativos contábeis importantes, como por exemplo, a DRE e o BP.
Balanço Patrimonial – BP: relaciona o conjunto de bens, direitos, obrigações e patrimônio líquido; 
Demonstração de Resultado do Exercício – DRE: relaciona as receitas, custos, despesas e o resultado apurado no período; 
O Balanço Patrimonial e a Demonstração de Resultado do Exercício constituem as principais "matérias-primas" para a análise econômico-financeira. Esses demonstrativos representam, resumidamente, a história da empresa em determinado período.
2.1.2. Balanço Patrimonial
As decisões que acercam as instituições financeiras são sempre objeto de muito cuidado por parte dos gerentes de crédito, uma decisão tomada hoje poderá causar uma série de efeitos no futuro, embora se tenha grande dificuldade em estabelecer estes efeitos ou mesmo identificá-los e quantificá-los, estas situações são tanto mais difíceis de serem tratadas quanto maiores forem os riscos e as incertezas do cenário econômico. 
Segundo SAPORITO, (2015, p. 53) “o Balanço Patrimonial é a demonstração contábil que mostra a situação econômico-financeira de um entidade em uma determinada data”.
Segundo MARAZZO, (1998, p. 43) “o balanço patrimonial é a demonstração que apresenta todos os bens e direitos da empresa (Ativo) assim como as obrigações, (Passivo) em determinada data.”
IUDÍCIBUS (1998) “explica que a expressão balanço decorre do equilíbrio: Ativo=Passivo + PL, ou da igualdade : Aplicações = Origens”.
A análise através do Balanço Patrimonial é de grande valia para reduzir as incertezas e os riscos no momento da tomada de decisão.
Quadro 1.0 – Estrutura do Balanço Patrimonial
	ATIVO CIRCULANTE
	PASSIVO CIRCULANTE
	ATIVO NÃO CIRCULANTE
	PASSIVO NÃO CIRCULANTE
	
	PATRIMONIO LIQUIDO
	ATIVO TOTAL
	PASSIVO + PATRIMONIO LIQUIDO
Fonte: Saporito, (2015, p. 66).
2.1.3. Demonstração do Resultado do Exercício – DRE
Destina-se a evidenciar a formação de resultado líquido do exercício, diante do confronto das receitas, custos e despesas apuradas segundo o regime de competência. A DRE oferece uma síntese financeiro-econômica dos resultados operacionais de uma empresa em certo período. Embora sejam elaboradas anualmente para fins de divulgação, em geral são feitas mensalmente pela administração e trimestralmente para fins fiscais. 
De acordo com SÁ (2005, p.191), “a Demonstração do Resultado do Exercício tem como objetivo principal apresentar de forma vertical resumida o resultado apurado em relação ao conjunto de operações realizadas num determinado período, normalmente, de doze meses.”
Ao demonstrar como foi formado o lucro ou prejuízo através do DRE é possível identificar as variações do patrimônio líquido demonstrado no Balanço Patrimonial. Esta demonstração deve ser elaborada de forma adequada, seguindo o regime de competência.
Segundo Saporito, (2015, p. 72), “o DRE tem como característica trazer em suas contas o valor acumulado durante os períodos, receitas e despesas”.
	Segundo Padoveze & Martins, (2014, p. 150) “tal demonstração objetiva evidenciar o lucro ou prejuízo nas operações da empresa em um determinado período.”
De acordocom SILVA (2010), “a DRE abriga, Receitas, Custos dos Produtos, das mercadorias e serviços e as despesas relativas a determinado período”. 
A DRE tem função primordial, confronta as despesas, custos com as receitas obtidas no empreendimento, apresentando o resultado líquido. 
2.1.4. Analises de Demonstrações Contábeis – ADC
A ADC é uma técnica que realiza uma avaliação da situação da empresa em seus aspectos econômicos, patrimoniais e financeiros, é a oportunidade para o analista diagnosticar a saúde financeira da empresa que está sendo estudada.
Para SAPORITO, (2015, p. 33 e 38);
ADC e um instrumento flexível que permite a seu usuário valorizar o que for mais importante para a sua necessidade especifica. Não há, portanto, uma única forma de analisar demonstrações contábeis e considerar que a ADC e um conjunto de técnicas capazes de transformar valores monetários das mais diversas contas abrangidas nas demonstrações em indicadores capazes de trazer informações uteis para o entendimento da situação econômica e financeira da empresa analisada.
Quando são analisadas, as demonstrações contábeis de uma empresa passam a ter valor como informação e deixam de ser apenas uma reunião de dados.
Segundo LUNELLI (Portal da Contabilidade);
O objetivo da Análise das Demonstrações Financeiras é oferecer um diagnóstico sobre a real situação econômico-financeira da organização, utilizando relatórios gerados pela Contabilidade e outras informações necessárias à análise, relacionando-se prioritariamente a utilização por parte de terceiros e o produto da análise é apresentado em forma de um relatório que inclui uma análise da estrutura, a composição do patrimônio e um conjunto de índices e indicadores que são cuidadosamente estudados e pelos quais é formada a conclusão do analista.
Embora seja uma técnica é extremamente importante, podem existir alguns aspectos das empresas que não ficam bem claros com estas análises, sendo então necessário um estudo mais aprofundado da empresa para o esclarecimento de todos os pontos obscuros.
Segundo SAPORITO, (2015, p. 51) “o Balanço Patrimonial e a Demonstração de Resultado são as demonstrações contábeis mais utilizadas para afim de analises”.
São utilizadas as mais diversas técnicas de análise, mais banco da Amazônia utiliza as duas técnicas mais usadas com base em demonstrações contábeis que são a análise vertical e a análise horizontal.
A análise vertical consiste em obter o percentual de cada conta do balanço e do resultado em relação a um valor base. Seu objetivo mais comum é aferir a importância de cada conta do balanço em relação ao ativo total bem como de cada conta da DRE em relação à receita líquida de vendas. Por ser uma análise estrutural, permite inferir se há itens fora das proporções normais.
Segundo SAPORITO (2015, p. 96 e 102),
 Análise vertical de demonstrações contábeis consiste no estudo da composição, em termos percentuais, de cada demonstração contábil, aplicada a várias demonstrações especificas de cada data ou período, de extrema utilidade, pois permite averiguar importância relativa das parte que formam a demonstração. A técnica de analise horizontal de demonstrações contábeis foi criada, em 1925 por Stephen Gilman, com forma de ampliar a visão de analise até então restrita à já existente de índices (coeficientes), cita ainda que a análise horizontal tem como objetivo mostrar a evolução, no tempo, das várias contas e grupos que compõe uma demonstração contábil.
A análise horizontal consiste em observar o comportamento dos valores de um mesmo item em anos sucessivos. Seu objetivo é visualizar a evolução percentual de cada item ocorrida entre a demonstração financeira atual e a demonstração anterior ou ainda em relação à demonstração mais antiga – ano-base. Pela comparação, a análise horizontal permite chegar a conclusões.
2.1.5. Índices/Indicadores Financeiros
Uma das abordagens mais populares da análise das demonstrações financeiras é a baseada na obtenção e interpretação de um conjunto de indicadores, chamados índices ou quocientes.
Segundo SILVA (2010, p. 220), citado por Seleme (2012, p. 154)”
Os índices financeiros são “relações entre contas ou grupo de contas das demonstrações contábeis, que tem por objetivo fornecer informações que não são fáceis de serem visualizadas de forma direta nas demonstrações contábeis”.
Os índices refletem a situação econômica, a situação financeira ou a eficiência operacional da empresa. 
Segundo MATARAZZO (2010, p. 147) citado por Saporito (2015, p. 150), 
Os índices constituem a técnica de análise mais empregada. Muitas vezes na pratica, ou mesmo em alguns livros, confunde-se analise de balanço com extração de índices. A característica fundamental dos índices é fornecer ampla situação econômica ou financeira da empresa.
Como os índices nada mais são do que relações entre contas ou grupos de contas do balanço patrimonial e da demonstração do resultado do exercício, existe uma grande quantidade de índices.
Segundo, SAPORITO (2015, p. 150), 
Os índices financeiros podem ser divididos em três diferentes categorias, conforme o quesito que pretendemos avaliar por meio de sua utilização. Ha índices para avaliar liquidez, estrutura e rentabilidade Existe uma quarta categoria, os índices de atividade, que servem como complementos para a avaliação da liquidez e da rentabilidade.
Os indicadores econômico-financeiros de análise são: índices de rentabilidade, índices de estrutura de capital, índices de alavancagem, índices de liquidez ou solvência, índices de atividade.
 		Para HOJI (2010), “os índices de estrutura de capital relacionam as fontes de capitais entre si e com o Ativo Não Circulante”.
Esse indicador evidenciam o grau de dependência financeira da empresa em relação ao capital de terceiros, bem com o nível de imobilização da companhia (SELEME, 2012, p. 161).
Segundo SELEME (2012, p. 161) “o grau de endividamento mostra a parcela dos ativos comprometida com o endividamento a terceiros”.
Os índices de liquidez, segundo HOJI 2010, citados por Seleme, (2012, p. 155), “medem a capacidade da empresa no que diz a respeito ao cumprimento de suas obrigações, ou seja, determina a situação financeira da empresa”.
BALBINOT (Blog Fluxo Contábil) “cita que a Liquidez Geral (LG) determina quanto tenho de recursos de curto e longo prazos para cada R$ 1,00 de dívidas de curto e longo prazos”.
Para SELEME (2012, p. 155 e 156);
 O índice de liquidez imediata indica a porcentagem de dívidas de curto prazo que podem ser liquidadas imediatamente. O índice de liquidez seca indica a capacidade de curto prazo de pagamento da empresa com a utilização das contas do disponível e dos valores a receber.
HOJI citado por SELEME (2012, p. 156), “acredita que, na maioria dos casos, índice de liquidez seca é considerado como melhor indicador de capacidade de pagamento da empresa”.
Os índices de atividades segundo HOJI 2010, citados por SELEME, (2012, p. 157 e 158); 
Relacionam elementos patrimoniais (estoques, duplicatas a receber e fornecedores), com os itens da DRE, evidenciando o prazo de renovação de elementos patrimoniais em determinado período, este índice tem como função medir a velocidade com que as várias contas do circulante são convertidas em vendas ou como interferem em disponibilidade.
Segundo Padoveze (2010, p. 214), “este indicador tem por objetivo dar um parâmetro médio de quanto tempo em média a empresa demora para receber suas vendas diárias”.
O prazo médio de recebimento demonstra quantos dias ou meses, em média, a empresa leva para receber suas vendas, o resultante do cálculo do prazo médio de recebimento apresenta-se em dias, sendo assim, quanto menor o número de dias, mais rápido a empresa recebe seus direitos.
 Conforme ASSAF NETO (2010, p. 106), a empresa deve abreviar, sempre que possível, o prazo de recebimento de suas vendas. Com isso, poderá manter recursos disponíveis para outras aplicações mais rentáveis porprazos maiores (...)”. 
Assim, “o prazo médio de recebimento, ou idade média das contas a receber, é útil na avaliação das políticas de crédito e cobrança” (GITMAN, 2004, p. 47). 
Segundo SELEME (2012, p. 159) “o indicador Giro de Estoque indica quantas vezes à empresa renova seus estoques no decorrer do período”.
O giro de duplicatas/contas a receber indica quantas vezes à empresa renova seu nível de duplicatas a receber em um dado período (SELEME, 2012, p. 158).
Vimos que os indicadores são ferramentas essenciais, mais que não podemos analisá-los de forma individual, se sim conjuntamente, pois o maior número de indicadores podem fornecer mais informações para o usuário.
 
 2.1.6. Crédito
 Além das peças contábeis os Bancos também adotam uma política chamada de “Conheça seu cliente”, realizando visitas gerenciais conhecendo bem o cliente em aspectos como conceito na praça, capacidade administrativa, somando análise das peças contábeis, com essa política com a situação do econômica do pais, região, o Banco mitigar os riscos do crédito, evitando assim seus clientes se tornarem inadimplentes.
Crédito refere-se à troca de um valor presente por uma promessa de reembolso futuro, não necessariamente certo, em virtude do fator "risco". Portanto existe a necessidade de que o credor faça uma análise cuidadosa da capacidade financeira de cada cliente, antes da concessão do financiamento.
Segundo SCHRICKEL (2000), 
Crédito é todo ato de vontade ou disposição de alguém destacar ou ceder, temporariamente, parte de seu patrimônio a um terceiro, com expectativa de que esta parcela volte à sua posse integralmente, depois de decorrido o tempo estipulado.
Em finanças define-se crédito como sendo um instrumento de política financeira a ser utilizado por uma empresa comercial ou industrial na venda a prazo de seus produtos ou por um banco na concessão de empréstimo, financiamento ou garantia. Para um banco, as operações de crédito constituem seu próprio negócio.
Ninguém confia em desconhecido, em pessoa que acabou de conhecer, ou em alguém sobre quem tem poucas informações. Para que o Banco confie é preciso conhecê-las. Para conhecê-las, precisa basicamente de duas coisas que são tempo e informação, principalmente informações contábeis.
 2.1.7. Risco de Crédito
Risco significa incerteza, imponderável, imprevisível, e isto situa-se necessariamente no futuro. Assim, embora a análise de crédito deva lidar com eventos passados do tomador de empréstimos, as decisões de crédito devem considerar primordialmente o futuro desse mesmo tomador.
O risco sempre estará presente em qualquer empréstimo Não há empréstimo sem risco. Porém, o risco deve ser razoável e compatível ao negócio da instituição financeira e à sua receita mínima almejada.
A incerteza quanto ao futuro torna a análise de crédito, e por consequência o risco, extremamente desafiador e exige capacitação técnica específica, tornando-a mais que certamente dependente do elemento humano, não podendo jamais ser substituída por qualquer meio cibernético, melhor dizendo, não existem modelos matemáticos que eliminem o risco, baseado em fatores, entre eles os dados contábeis extraído das demonstrações, será sempre indispensável o parecer do comitê de crédito.
2.1.8. Micro e Pequena Empresa, Tributação e Aspectos Societários
Na região as empresas enquadram-se na maioria no porte de micro e pequena empresa, que são empresas com faturamento de até de R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais), de acordo com Art. 3º Inciso I da Lei Complementar de 123 de 14 de Dezembro de 2006 e Lei Complementar nº 139, de 10 de Novembro de 2011, enquadrada como Micro e Pequena Empresa - MPE, com regime de tributação enquadrada no Simples Nacional, com base nos Art. 12 e 13, da lei 123, mencionado acima. Meio de índices financeiros.
Segundo PADOVEZE & MARTINS, (2014, p. 21), “para fins tributários, a referência para a classificação das empresas por tamanho no Brasil é o Faturamento anual”.
Segundo LUZ (2015, p.28), “Individual é a empresa organizada e colocada em funcionamento por conta e risco de uma única pessoa, que é o empresário individual”.
Ainda segundo LUZ (2015, p.33), “a Empresa Individual é a espécie de nome comercial de uso obrigatório do empresário individual, composto pelo seu nome civil e permitida a adição de expressões para distinção de nome semelhantes, ou conforme exigência da lei (Expressão EIRELLI)”.
“Microempreendedor Individual – MEI é a pessoa que trabalha por conta própria e que se legaliza como pequeno empresário.” (PORTAL DO EMPREENDEDOR, 2013).
Para Microempreendedor Individual a Lei  Complementar nº 128, de 19/12/2008 e art. 966 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), e § 1º e § 2o do Art. 18-A Lei Complementar nº 139, de 10 de Novembro de 2011, permite o faturamento anual até R$ 60.000,00, enquadrado no Simples Nacional e ficando isento dos tributos federais (Imposto de Renda, PIS, Cofins, IPI e CSLL), pagando apenas o valor fixo mensal de R$ 44,00, INSS (5% do salário do mínimo), R$ 1,00 ICMS e R$ 5,00 de ISS.
Segundo LUZ (2015, p.28), “Individual é a empresa organizada e colocada em funcionamento por conta e risco de uma única pessoa, que é o empresário individual”.
Ainda segundo LUZ (2015, p.33),
A Empresa Individual é a espécie de nome comercial de uso obrigatório do empresário individual, composto pelo seu nome civil e permitida a adição de expressões para distinção de nome semelhantes, ou conforme exigência da lei (Expressão EIRELLI).
O Faturamento das Microempresas é de até de R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais), de acordo com Art. 3º Inciso I da Lei Complementar de 123 de 14 de Dezembro de 2006 e Lei Complementar nº 139, de 10 de Novembro de 2011, enquadrada como Micro e Pequena Empresa - MPE, com regime de tributação enquadrada no Simples Nacional, com base nos Art. 12 e 13, da lei 123, mencionado acima. Meio de índices financeiros.
3. PRÁTICAS DE ESTÁGIOS
3.1. HISTÓRICO E ESTRUTURA DA EMPRESA
Nascido nos anos 40, o Banco da Amazônia S.A, instituição pública federal, constituído sob forma de sociedade anônima aberta, de economia mista, e prazo de duração indeterminado, regido por estatuto e pelas disposições legais que lhe são aplicáveis, com a missão de promover o desenvolvimento sustentável da Amazônia, por meio de execução de políticas públicas e ofertas de produtos e serviços financeiros, trabalhando com recurso próprio e recurso do governo, na região norte é o único Banco que trabalha com FNO – Fundo Constitucional do Norte, O Banco possui atualmente um patrimônio líquido R$ 1,95 bilhão, com um ativo total de R$ 14.174,3 milhões, possuindo 124 agencias, 06 Postos de atendimento Bancário, com 3.200 funcionários, na agência de Novo Progresso tem 10 funcionários.
3.2. ESTUDO E ANALISES DE CASOS
Durante o estágio, o banco recebeu 02(duas) propostas de duas empresas, sendo elas, R. Soares dos Santos ME e Agostinho Pereira 43768393291, a primeira, com proposta para à análise de um limite de crédito, que foi analisado em uma planilha do banco, com portfólio destinado a cheque especial, Amazônia Giro (Capital de Giro com recurso do banco) e o principal produto do portfólio o FNO Giro MPE (Capital de Giro com recurso do FNO), já a segunda empresa, micro-empreendedor individual, solicitou financiamento para investimento, na linha FNO MEI, analisado no sistema do banco específico para a modalidade.
3.2.1. R. Soares dos Santos ME
Iniciamos com a proposta do limite de crédito para concessão de um Capital de Giro, dentro do Programa FNO GIRO MPE, da empresa R. SOARES DOS SANTOS ME, que tem como titular a Sra. Rosimeire Soares dos Santos, empresaria individual, constituída pelo Requerimento de Empresário, realizado o arquivamento de seu ato constitutivo na Junta Comercial do Pará – JUCEPA em 22/08/2013, portanto, é uma empresa personificada conforme disposto no Art.997 do Código Civil Brasileiro, o com nome Fantasia denominadaChapa Quente, com faturamento abaixo de R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais), de acordo com Art. 3º Inciso I da Lei Complementar de 123 de 14 de Dezembro de 2006 e Lei Complementar nº 139, de 10 de Novembro de 2011, enquadrada como Micro e Pequena Empresa - MPE, com tipo de empresa Micro, com regime de tributação enquadrada no Simples Nacional, com base nos Art. 12 e 13, da lei 123, mencionado acima, sua atividade principal é Lanchonetes, casas de chá, de sucos e similares, código CNAE nº 56.11-2-03.
Empreendimento bem localizado, situado no centro da cidade de Novo Progresso/PA, com instalações adequadas para o funcionamento da atividade, oferecendo um bom conforto aos clientes.
Em visita gerencial, foi verificado o bom funcionamento e atendimento, bem como a boa organização do negócio, sendo administrado pela sua titular principal juntamente com seu cônjuge, e verificado o conceito na praça dos administradores.
Para análise do pleito, seguindo o fluxo da instituição, foi recebida toda documentação, realizado a visita ao empreendimento, através da coletada de dados foi confeccionado um PL Extra Contábil, apurando o valor de R$ 347.954,00 de faturamento bruto da empresa nos últimos 12 meses considerados na análise, mantendo-se dentro do enquadramento de Micro e Pequena Empresa – MPE, sendo notado que a concentração de venda na empresa é avista, atingindo ai o percentual de 87%, já as compras de insumos o percentual de compra avista é de 80%.
Durante a entrevista com a empresária, a mesma informou que possui, a contas a receber de clientes no valor de R$ 3.045,00 e Contas a pagar para fornecedores no valor de R$ 5.000,00 um estoque de mercadorias de R$ 95.000,00, um endividamento em curto prazo no valor de R$ 59.547,00 e em longo prazo de R$2.395,00, possuindo 4 funcionários, sendo 2 nas vendas e 2 na produção, com folha salarial mensal mais encargos de R$ 6.499,44, mais R$ 10.000,00 de despesas com água, luz, telefone, aluguel e material de expediente, no ativo possui R$ 3.362,42 de móveis e R$ 150.000,00 de máquinas, com uma depreciação de R$ 15.336,00, correspondente a 10% dos bens moveis e máquinas, possuindo um disponível, caixa/banco de R$ 1.500,00 e capital social integralizado de R$ 25.000,00, a empresa no inicio do período apresentava um estoque de R$ 197.000,00 (estoque Inicial), e realizou uma compra de R$ 100.000,00, na data da visita o estoque atual, considerado como final era de R$ 95.000,00, assim calculou-se um Custo de Mercadoria Vendidas –CMV de R$ 202.000,00 (CMV = EI + (C+FC+SC-CA-DI) - EF), além destes dados foram levantados outras informações, como a respeito de conceito e conduta da titular da empresa na praça, com base nesta coleta de dados, foi elaborado o relatório de visita gerencial e o PL extracontábil em uma planilha do Banco, o resultado apurado conforme a seguir, gerado de forma automática após a inserção das informações.
O Banco utiliza o período de 12 meses antes a internalização da proposta, que neste caso, ocorreu em Março/2017, assim o período considerado foi de Junho/2016 a Maio/2017.
Tabela 1.0 - Planilha Demonstrativa Extracontábil – DRE.
	FATURAMENTO BRUTO
	347.954,00
	100%
	(-) Vendas canceladas
	 
	0%
	(-) Abatimentos sobre vendas
	 
	0%
	(-) Impostos sobre vendas
	-23.800,05
	-7%
	( = ) VENDAS LÍQUIDAS
	324.153,95
	100%
	(-) CUSTOS OPERACIONAIS
	-202.000,00
	-62%
	( = ) LUCRO BRUTO 
	122.153,95
	38%
	(-) Despesas de Vendas
	 
	0%
	(-) Despesas Administrativas
	-15.100,00
	-5%
	(-) Despesas Financeiras
	 
	0%
	(-) Despesas Tributárias
	0,00
	0%
	(-) Outras desp. Operacionais
	0,00
	0%
	( = ) LUCRO OPERACIONAL
	107.053,95
	33%
	(-) Desp. não operacionais
	 
	0%
	(+) Rec. não operacionais
	 
	0%
	( = ) SALDO DISPONÍVEL
	107.053,95
	33%
O CMV no valor de R$ 202.000,00 na DRE acima foi lançado automaticamente como Custos Operacionais, informação originada no quadro custos do período, do formulário de coleta de dados.
O Imposto sobre vendas calculado com pela tabela do simples nacional, com base no ramo de atividade da empresa, considerado como comércio de acordo tabela CNAE, considerando o faturamento, com alíquota de 6,84%, obtendo assim o valor de R$ 23.800,05.
As despesas administrativas referem-se aos R$ 5.100,00 de salários e encargos dos funcionários e mais os R$ 10.000,00 de despesas com água, luz, telefone, aluguel e material de expediente, informações coletadas durante a visita.
É fundamental lembrar que, para o processo de análise de demonstrações contábeis, conhecer a empresa (mercado de atuação) e as características do setor de atividade. Além disso, é necessária a separação dos dados, combinando-os adequadamente, a fim de viabilizar sua interpretação, de acordo com o objetivo previamente estabelecido. As demonstrações contábeis que estão dentro das normas e princípios contábeis geralmente aceitos fornecem uma série de dados sobre a empresa em determinado período. 
O analista financeiro se preocupa com as demonstrações financeira que, por sua vez, procuram transformar os dados em informações que possibilitem tirar conclusões sobre a empresa em análise.
SILVA (1995),
Diz que o instrumento de trabalho do analista é a informação. Quanto melhor a qualidade da informação, mais eficaz será o trabalho. Deste modo a quantidade e a qualidade de informações reveladas na análise de balanço proporcionarão um melhor e mais fácil entendimento das demonstrações. Podendo ser realizados comparativos entre períodos como evolução, previsto e realizado, transparecendo a situação e a performance da empresa.
Neste contexto, o banco, representado pelo gerente geral e sua assistente Comercial faz todo levantamento, reúne a documentação necessária e encaminha ao setor de análise para o procedimento de análise do pleito.
�
	Tabela 2.0 – Planilha Demonstrativa Extracontábil – B. P 
	I – ATIVO
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	
	II – PASSIVO
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	CIRCULANTE
	99.545,00
	42%
	
	CIRCULANTE
	71.046,44
	30%
	Caixa / Bancos
	1.500,00
	1%
	
	Endividamento bancário (até 360d)
	59.547,00
	25%
	Títulos a receber (clientes)
	3.045,00
	1%
	
	Fornecedores
	5.000,00
	2%
	Impostos a recuperar
	 
	 
	
	Impostos e taxas a pagar
	 
	 
	Estoques
	95.000,00
	40%
	
	Folha de pagamento
	6.499,44
	3%
	Outros valores a receber
	 
	 
	
	Outros títulos a pagar
	 
	 
	NÃO CIRCULANTE
	138.026,42
	58%
	
	NÃO CIRCULANTE
	2.395,00
	1%
	Empréstimos a sócios/ligadas
	 
	 
	
	Endividamento bancário (+ 360d)
	 2.395,00 
	1%
	Outros valores a receber (+360d)
	 
	 
	
	Impostos parcelados (+360d)
	 
	 
	PERMANENTE
	138.026,42
	58%
	
	Empréstimos de sócios/ligadas
	 
	 
	Veículos
	 
	 
	
	PL EXTRACONTÁBIL
	164.129,98
	69%
	Móveis e imóveis
	3.362,42
	1%
	
	Capital Social Integralizado
	25.000,00
	11%
	Máquinas e equipamentos
	150.000,00
	63%
	
	Resultado dos últimos 12 meses
	107.053,95
	45%
	(-) Depreciação
	-15.336,00
	-6%
	
	(+/-)Reserv.Lucro ou Distribuição
	32.076,03
	14%
	ATIVO TOTAL
	237.571,42
	100%
	
	PASSIVO TOTAL
	237.571,42
	100%
�
3.2.1.1. Analises dos índices de Rentabilidade
Tabela 3.0 – Rentabilidade
	Rentabilidade
	Sobre as vendas 
	33%
Na modalidade da proposta apresentada pela R. Soares, o Banco da Amazônia, através de sua planilha de análise, considera em seu estudo para decisão do crédito, somente estes Índices de Rentabilidade, Margem Liquida–rentabilidade sobre vendas, onde apurado automaticamente na planilha o percentual de 33%, considerando o Lucro Liquido x 100 / Vendas Liquidas, temos:
ML = R$ 107.053,95 x 100 / R$ 324.153,95
ML = 33%
Ou seja, a cada R$ 100,00 venda a empresa teve um lucro de 33% no período, quanto maior melhor, pois representa o percentual que a empresa conseguiu reter, descontadas todas as despesas necessárias a obtenção dasreceitas e ao funcionamento da empresa.
3.2.1.2. Análise dos Índices de Atividades
Tabela 4.0 - Análise dos Índices de Atividades
	Giro Operacional nos últimos 12 meses
	Giro do Contas a Receber
	15 
	vezes ao ano
	Giro dos Estoques
	2,1 
	vezes ao ano
	Ciclo Operacional
	Prazo Médio de Recebimento de Vendas (PMR)
	24
	Dias
	Prazo Médio de Renovação de Estoques (PME)
	169
	Dias
	Ciclo Operacional (prazos médios - em dias) 
	193
	Dias
Na modalidade da proposta apresentada pela R Soares, o Banco da Amazônia, através de sua planilha de análise, considerou em seus estudo para decisão do crédito, somente estes Índices de Atividades, Giro de Contas a Receber, Prazo médio de Recebimento de Vendas – PMR, Giro de Estoques e Prazo Médio de Estoques – PME. 
3.2.1.2.1. Índice de Giro de Contas a Receber
O valor apurado automaticamente na planilha foi de 15 vezes ao ano, considerando a divisão das vendas a prazos pela conta do Ativo, Títulos a Receber – clientes temos:
R$ 45.526,10 / R$ 3.045 = 14,95 (arredondado para 15)
Isso significa R. Soares renovou suas contas a receber 15 vezes no período, para este índice quanto maior for o giro, melhor para a empresa, mas quando estes giros são muito altos, podem indicar uma política de crédito deficiente.
3.2.1.2.2 Prazo Médio de Recebimento de Vendas (PMR)
O valor apurado automaticamente na planilha foi de 69 dias, considerando a divisão do nº de dias do ano comercial, pelo giro de contas a receber, temos:
PMR = 360 / 15 ,00 = 24 dias
Isso significa que a empresa R. Soares demorou 24 dias para receber uma conta, e pelo ramo de atividade, porte, do empreendimento quanto menor for esse prazo, melhor, portanto, nota-se que está ocorrendo algum fator que não foi possível identificar o que está ocorrendo neste prazo médio de recebimento de vendas, pois a mesma comercializa a prazo 13% do seu faturamento bruto, assim a empresa está deixando de receber dinheiro, no qual está deixando de investir, embora não afete o fluxo de caixa e sim apenas os investimentos, pois o poder de compra das empresas vai diminuindo conforme o recebível vai aumentando, devido ao efeito da inflação.
3.2.1.2.3 Índice de Giro de Estoque
O valor apurado automaticamente na planilha foi de 2,1 vezes ao ano, considerando a divisão do CMV (Custos Operacional), pelo estoque médio, temos:
GE = R$ 202.000,00 / R$ 95.000,00 = 2,13 ou 2,1 vezes
Isso significa que a empresa R. Soares renovou seu estoque 2,1 vezes no período, como o estoque representa sempre aplicações de recursos, girar o estoque significa vender as mercadorias, gerando receita, manter mercadoria no estoque gera custo, quanto maior a rotação, menor o prazo médio (PME), portanto, é melhor, pois exige menos investimentos em capital de giro, capacidade de armazenamento, custos e despesas operacionais e riscos de perda com produtos perecíveis ou obsoletos, principalmente no ramo de atividade do empreendimento, que utilizar produtos de altamente perecíveis.
3.2.1.2.4 Prazo Médio de Renovação de Estoques (PME)
O valor apurado automaticamente na planilha foi de 169 dias, considerando a divisão do nº de dias do ano comercial, pelo giro de estoque, temos:
PME = 360 / 2,13 = 169 dias
Isso significa que a empresa R. Soares manteve item estocado em média, por 169 dias no período, quanto maior for este índice, maior será o prazo que os produtos permanecerão estocados, ou seja, quanto menor for a renovação, significa que seu estoque está se convertendo em dinheiro, que não desta empresa, está havendo uma demora na desova de seu estoque, por isso que seu giro de estoque ocorre somente 2,1 vezes ao ano.
3.2.1.3. Analises dos índices de Estrutura de Capital
A proposta de financiamento apresentada pela empresa R Soares, ao Banco da Amazônia, apresentou informações somente sobre o endividamento total, Endividamento de Curto Prazo e os Endividamentos Bancários.
3.2.1.3.1. Composição do Endividamento – CE
Este indicador mostra o percentual da dívida total a vencer em curto prazo, menor sendo, melhor para a empresa, pois a mesma não está com obrigações a curto prazo que compromete seu fluxo de caixa, permitindo que seja compreendido o perfil de endividamento da empresa.
Temos:
CE = Passivo Circulante x 100 / Passivo Circulante + Passivo não Circulante 
CE = R$ 71.046,44 x 100 / 71.046,44 + 2.395,00
 CE = 96,74
Tabela 5.0 - Perfil do Endividamento conforme Planilha
	Perfil do Endividamento 
	%
	Endividamento Total (PC+ELP)
	 73.441,44 
	100%
	Endividamento no Curto Prazo
	 71.046,44 
	96,7%
	Endividamento Bancário Total
	 61.942,00 
	84,3%
	Endividamento Bancário LP
	 2.395,00 
	3,3%
	Endividamento Bancário CP
	 59.547,00 
	81,1%
Assim temos:
Endividamento Total = PC+ELP
Endividamento Total = 71.046,44 + 2.395,00
Endividamento Total = 73.441,44
Endividamento no Curto Prazo = PC
Endividamento no Curto Prazo = 71.046,44
Endividamento Bancário Total = Endividamento Bancário (até 360 dias) + endividamento Bancário (+ de 360 dias)
Endividamento Bancário Total = 59.547 + 2.395
Endividamento Bancário Total = 61.942,00
Endividamento Bancário Longo Prazo = 2.395,00
Endividamento Bancário Curto Prazo = 59.547,00
As obrigações de curto prazo da empresa representam 96,74% das obrigações totais no período.
3.2.1.3.2. Grau de Endividamento
Temos:
Grau de Endividamento = Passivo Circulante + Passivo não Circulante / Ativo Total 
Grau de Endividamento = R$ 71.046,44 + R$ 2.395,00 / R$ 237.571,42
Grau de Endividamento = R$ 0,30 x 100 
Grau de Endividamento = 30%
Os números indicam que 30 % do valor dos ativos da empresa foram financiados com capital de terceiros no período. 
3.2.1.3.3. Participação de Capital de Terceiros – PCT
Temos:
PCT = Passivo Circulante + Passivo não Circulante / PL
PCT = R$ 71.046,44 + R$ 2.395,00 / R$ 164.129,98
PCT = 0,45 x 100 = 45 %
A empresa utilizou no período capital de terceiros para financiar suas atividades em uma proporção de 45% em relação ao capital próprio, considerando que quanto menor for o resultado, considera-se mais a positiva a situação da empresa, mostrando menor dependência em relação a recurso de terceiros.
O que nos chamou atenção, no endividamento, foram os altos índices apresentados, principalmente o de curto prazo, neste contexto seria incluído mais a o financiamento proposto, impactando direto na capacidade de pagamento, a empresa apresenta grande dependência financeira em relação a capital de terceiros, pois um índice elevado irá pressionar a capacidade da empresa na geração de caixa, pois grande parte dos lucros serão utilizados para pagar juros e o capital principal das dívidas, fornecedores, e outras despesas, embora a empresa obtido resultado positivo, mas o pagamento de responsabilidades pode consumir mais do que o lucro. 
O aumento do endividamento é apropriado somente quando o lucro aumenta numa proporção maior que o próprio endividamento da empresa e a sua margem líquida é mantida, o que poderia não ocorrer com liberação do Capital de Giro para a empresa, uma vez que a mesma não apresentou perspectiva de aumento no seu faturamento, vendo isso também nos índices de atividades, muito em face da crise que ocorre no país, assim estaríamos só aumento o endividamento da empresa e correndo o risco de não receber o crédito, mais antes de termos concluído a tomada de decisão analisamos os índices de liquidez.
3.2.1.3. Indicadores de Liquidez
Na modalidade da proposta apresentada pela R Soares, o Banco da Amazônia, através de sua planilha de análise, considera em seus estudos para decisão do crédito, os índices de liquidez geral, liquidez corrente, liquidez seca, e liquidez imediata, apresentando os índices conforme tabela abaixo:
Tabela 6.0 – Índices de Liquidez 
	Liquidez
	Geral(AC+RLP/PC+ELP)
	1,36
	 
	Corrente
	1,40
	 
	Seca
	0,06
	 
	Imediata
	0,02
	 
3.2.1.3.1. Índice de Líquidez Geral
O valor apurado automaticamente na planilha de liquidez imediata foi R$ 1,36, considerando Ativo Circulante mais Ativo Não-Circulante menos Ativo Imobilizado menos Despesas antecipadas, dividido pelo Passivo Circulante mais Passivo Não Circulante, ou Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo divido pelo Passivo Circulante mais Passivo Não Circulante temos:
Índice de liquidez geral: AC + ANC - AI - DA / PC + PNC
Índice de Liquidez Geral = R$ 99.545,00 + R$ 138.026,42 - R$ 138.026,42 / R$ 71.046,44 + 2.395,00
Índice de Liquidez Geral = R$ 99.545,00 / 73.441,44
Índice de Liquidez Geral = R$ 1,36
Isso significa que a empresa R. Soares possui, para cada R$ 1,00 de dívida de curto e longo prazo, tem R$ 1,36 de recursos de curto e longo prazo para receber, este indicador mostra a saúde financeira da empresa, representando a capacidade da empresa em honrar seus deveres e compromissos se fossem encerrar os negócios naquele momento, assim no período apresentado a empresa lhe sobra R$ 0,36, quanto mais melhor, ou seja, a empresa aqui não está negativa, mais concedendo o credito solicitado, seria mais um endividamento, poderíamos sufocar mais ainda empresa, corroendo estes R$ 0,36, e empresa ficando no vermelho neste indicador.
3.2.1.3.1. Índice de Liquidez Corrente
O valor apurado automaticamente na planilha de liquidez imediata foi R$ 1,40, considerando Ativo Circulante dividido pelo Passivo Circulante, temos:
Liquidez Corrente = AC / PC
Liquidez Corrente = R$ 99.545,00 / R$ 71.046,44
Liquidez Corrente = R$ 1,40
Como este indicador mostra a proporção entre os valores que empresa tem a receber em curto prazo e os valores a pagar também no curto prazo, assim quanto maior for o resultado, será melhor a capacidade de pagamento da empresa em curto prazo, neste caso significa que a empresa R. Soares possui, para cada R$ 1,00 devido no seu curto prazo, possui em disponibilidades de bens e direitos de curto prazo um valor de R$ 1,40,00, pode não ser considerado ruim, pois o resultado do índice de liquidez corrente da empresa é >1, mais já pode ser ligado o alerta, significando que a empresa poderá em curto prazo estar com problemas, pois suas disponibilidades são suficientes para honrar com suas obrigações de curto prazo, mais se seu endividamento a curto prazo aumentar pode ser que a empresa passe por dificuldades financeiras. 
3.2.1.3.2. Índice de Liquidez Seca
O valor apurado automaticamente na planilha de liquidez imediata foi R$ 0,06, considerando ativo circulante menos estoque dividido pelo passivo circulante, temos:
Liquidez Seca = AC – E / PC
Liquidez Seca = R$ 99.545,00 – R$ 95.000,00 / R$ 71.046,44
Liquidez Seca = R$ 0,06
Este indicador também exige que quanto maior for o resultado, melhor será a capacidade de pagamento em curto prazo, recebendo mais, sem depender da realização de estoque para cada real a pagar neste curto prazo.
Isso significa que a empresa R. Soares possui, para cada R$ 1,00 devido no seu curto prazo, possui em disponibilidades, bens e direitos uma quantia de R$ 0,06 disponíveis, péssimo, a empresa não possui disponibilidade suficientes para quitar as obrigações a curto prazo, caso fosse preciso, sem comprometer o estoque.
3.2.1.3.3. Índice de Liquidez Imediata
O valor apurado automaticamente na planilha de liquidez imediata foi R$ 0,02, considerando o disponível divido pelo passivo circulante, temos:
Liquidez Imediata = Disponível / PC
Liquidez Imediata = R$ 1.500,00 / R$ 71.046,44
Liquidez Imediata = R$ 0,02
Quanto maior o resultado, melhor a capacidade de pagamento da empresa de forma imediata, isso significa que a empresa R. Soares possui, para cada R$ 1,00 devido no seu curto prazo, R$ 0,02 disponíveis, ruim, o que a empresa possui em caixa não dar para liquidar nada das dívidas de curto prazo, sendo um índice de solvência de curtíssimo prazo da empresa, onde um índice abaixo de 1 é ruim, pois a empresa não tem de dinheiro no curtíssimo prazo, como caixa, saldos bancários e aplicações financeiras com liquidez imediata.
 3.2.1.4. Outros Indicadores da Planilha
3.2.1.4.1 Venda e Desembolsos (Média Mensal)
Tabela 7.0 - Venda e Desembolsos (Média Mensal)
	Venda e Desembolsos (Média Mensal)
	%
	(a)Obrigações de Curto Prazo
	 5.920,54 
	21,9%
	(b)Despesas Gerais (últ.12 meses)
	 18.091,67 
	67,0%
	 Desembolso (a+b)
	 24.013,09 
	88,9%
	Venda Líquida 
	 27.012,83 
	100%
Sendo:
Obrigações de Curto Prazo = Passivo Circulante / 12
Despesas Gerais (últ.12 meses) = Custo Operacionais + despesas / 12
Desembolso = Obrigações de Curto Prazo + Despesas Gerais /12
Venda Liquida = Venda Liquida / 12
A planilha ai mostra a média mensal da venda e desembolso, chamando atenção neste quadro é que o desembolso (Obrigações de Curto Prazo + Despesas Gerais), corresponde a 88,90% da venda liquida da empresa, ou seja, a empresa possui apenas 11,10% de venda liquida considerando as obrigações de Curto prazo (Passivo Circulante) e as Despesas gerais como CMV despesas administrativas, despesas tributárias e outras despesas operacionais. 
Este foi mais um indicador utilizado para a tomada de decisão do pleito, aumentando as obrigações de curto prazo, esta margem que já era pequena diminuiria muito mais, novamente informamos que a empresa não apresentou perspectiva de aumento no seu faturamento, para aumentar sua venda líquida, muito em face a crise que ocorre no país, ao invés de estarmos ajudando a empresa, estaríamos agravando mais ainda sua situação financeira, correndo o risco de não receber o crédito.
3.2.1.5. Análise Vertical Balanço Patrimonial 
Considerando que análise vertical é um dos principais instrumentos de análise de estrutura patrimonial que consiste na determinação dos percentuais de cada conta ou grupo de contas do Balanço Patrimonial e relação ao valor total do Ativo ou do Passivo
Fórmula – Conta (ou grupo de contas) x 100/Ativo (ou Passivo)
No Banco já é calculado automaticamente, na planilha, conforme abaixo, apresentando as casas decimais arredondas, mesmo assim mostramos ao lado a memória de cálculo.
	Tabela 8.0 – B.P – Ativo
	CIRCULANTE
	99.545,00
	42%
	Caixa / Bancos
	1.500,00
	1%
	Títulos a receber (clientes)
	3.045,00
	1%
	Impostos a recuperar
	 
	 
	Estoques
	95.000,00
	40%
	Outros valores a receber
	 
	 
	NÃO CIRCULANTE
	138.026,42
	58%
	Empréstimos a sócios/ligadas
	 
	 
	Outros valores a receber (+360d)
	 
	 
	PERMANENTE
	138.026,42
	58%
	Veículos
	 
	 
	Móveis e imóveis
	3.362,42
	1%
	Máquinas e equipamentos
	150.000,00
	63%
	(-) Depreciação
	-15.336,00
	-6%
	ATIVO TOTAL
	237.571,42
	100%
	
Tabela 9.0 – B.P – Passivo
	CIRCULANTE
	71.046,44
	30%
	Endividamento bancário (até 360d)
	59.547,00
	25%
	Fornecedores
	5.000,00
	2%
	Impostos e taxas a pagar
	 
	 
	Folha de pagamento
	6.499,44
	3%
	Outros títulos a pagar
	 
	 
	NÃO CIRCULANTE
	2.395,00
	1%
	Endividamento bancário (+ 360d)
	 2.395,00 
	1%
	Impostos parcelados (+360d)
	 
	 
	Empréstimos de sócios/ligadas
	 
	 
	PL EXTRACONTÁBIL
	164.129,98
	69%
	Capital Social Integralizado
	25.000,00
	11%
	Resultado dos últimos 12 meses
	107.053,95
	45%
	(+/-)Reserv.Lucro ou Distribuição
	32.076,03
	14%
	PASSIVO TOTAL
	237.571,42
	100%
Estes resultados significam que 42% do Ativo da empresa R. SOARES estão alocados no Ativo Circulante e que os outros 58% no Ativo não Circulante e todos ativos permanentes, ou seja, Móveis e imóveis e Máquinas e equipamentos mostrando que os investimentos da empresa são em ativos de pouca capacidade de liquidez, ou seja, caso a empresa necessite honrar algum compromissode curto prazo tendo que se desfazer de algum ativo, dependendo do valor terá dificuldades, pois a maior parte de seu ativo estão alocados no não circulante, principalmente por que 30% das obrigações da empresa estão alocadas no passivo circulante, portanto, a empresa possui mais obrigações a curto prazo do que ativo com liquidez para honrar com estas obrigações, mesmo considerando que o Patrimônio Líquido da empresa representa 69% do Passivo Total.
3.2.1.5. Análise Vertical da DRE
	FATURAMENTO BRUTO
	347.954,00
	100%
	(-) Vendas canceladas
	
	0%
	(-) Abatimentos sobre vendas
	
	0%
	(-) Impostos sobre vendas
	-23.800,05
	-7%
	( = ) VENDAS LÍQUIDAS
	324.153,95
	100%
	(-) CUSTOS OPERACIONAIS
	-202.000,00
	-62%
	( = ) LUCRO BRUTO 
	122.153,95
	38%
	(-) Despesas de Vendas
	0,0
	0%
	(-) Despesas Administrativas
	-15.100,00
	-5%
	(-) Despesas Financeiras
	0,0
	0%
	(-) Despesas Tributárias
	0,00
	0%
	(-) Outras desp. operacionais
	0,00
	0%
	( = ) LUCRO OPERACIONAL
	107.053,95
	33%
	(-) Desp. não operacionais
	0,0
	0%
	(+) Rec. não operacionais
	0,0
	0%
	( = ) SALDO DISPONÍVEL
	107.053,95
	33%
Tabela 10.0 - DRE
Na análise vertical da DRE a planilha do Banco considera sempre a Receita Operacional Liquida (Vendas Liquidas), sem considerar o Impostos sobre vendas.
 Para SELEME (2012, p. 142) “o cálculo é em relação a Receita Bruta Operacional”
Por isso mostramos na memória de cálculo acima, o lucro líquido (saldo disponível) em relação ao faturamento bruto, e observou-se que 31% das vendas foram revertidos em lucro líquido, considerando a planilha do Banco, referente lucro líquido (saldo disponível) em relação a Receita Operacional Liquida (vendas liquidas) o percentual foi de 33%, mesmo percentual encontrado entre Lucro Operacional referente Receita Operacional Liquida (vendas liquidas), pois neste caso não teve nem receitas e nem despesas não operacionais, já em relação Lucro Bruto sobre a Receita Operacional Liquida (vendas liquidas) o percentual foi de 38%, descontando ai apenas as Despesas Administrativas, quanto ao Custo operacional sobre a Receita Operacional Liquida (vendas liquidas) o percentual foi de 62%, como não temos outros anos para comparação, abordamos apenas que a empresa possui para cada R$ 100,00 venda teve um lucro líquido de R$ 31,00 no período, voltamos enfatizar que este resultados quanto maior melhor.
3.2.1.6. Parecer de Tomada de Decisão
A análise da demonstração contábeis de empresas de qualquer ramo de atividade geralmente indica os pontos fracos e fortes do seu desempenho operacional e financeiro. A informação de uma ADC pode ser utilizada para melhorar o desempenho. Além disso, as análises das demonstrações contábeis podem ser usadas para prever como as decisões estratégicas, ou a expansão das atividades econômicas de uma empresa, são capazes de afetar os desempenhos financeiros futuros, assim com base na ADC acima, nos índices apresentados, a proposta de Limite de Crédito não foi aceita, embora a empresa necessitasse realmente do capital de giro, mais levando em consideração principalmente índices de Estrutura de Capital, e os índices de liquidez, pois sempre mostrou resultados negativos ou apertado, no ponto de vista do Banco, oferecendo sério risco de crédito, além do mais foi considerado também o conceito na praça da titular da empresa, assim a tomada de decisão sugerida foi pela não aprovação do Limite de Crédito, com sugestão aceita pelo comitê de credito da agência.
3.2.2. Agostinho Pereira 43768393291
A outra atividade realizada foi à recepção de outra proposta de financiamento, destinado ao FNO MEI do empreendimento denominado Agostinho Pereira 43768393291, Microempreendedor Individual – MEI formalizado em 12/08/2014, conforme o Certificado da Condição de Microempreendedor Individual - CCMEI, portanto, tratando-se de um microempreendedor, enquadrado na Lei  Complementar nº 128, de 19/12/2008 e art. 966 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), com faturamento apresentado nos últimos 12 meses R$ 60.000,00, dentro do permitido pelo § 1º e § 2o do Art. 18-A Lei Complementar nº 139, de 10 de Novembro de 2011, obtendo as vantagens oferecidas como, ser enquadrado no Simples Nacional e ficando isento dos tributos federais (Imposto de Renda, PIS, Cofins, IPI e CSLL), conforme sua Declaração Anual do SIMEI, referente ao período de 01/01/2016 a 31/12/2016, pagando apenas o valor fixo mensal de R$ 44,00, INSS (5% do salário do mínimo), R$ 1,00 ICMS e R$ 5,00 de ISS, totalizando R$ 50,00, tendo ainda também o direito aos benefícios previdenciários e facilidades na abertura de conta bancária, o pedido de empréstimos/financiamentos com taxa de juros diferenciadas, e a emissão de notas fiscais.
O empreendimento do Sr. Agostinho esta situado em Novo Progresso - PA, atua no ramo de comércio e serviço, tendo com sua atividade principal Comércio a varejo de peças e acessórios para motocicletas e motonetas, código CNAE 45.41-2-05, com mais 14 atividades cadastradas como secundárias, mas exercendo e além da principal, somente manutenção e reparação de motocicletas e motonetas - código CNAE 45.43-9-00, Serviços de borracharia para veículos automotores -  código CNAE 45.20-0-06. 
A proposta de Financiamento foi destinado ao investimento misto, sendo composto por investimento fixo para compra de maquinas e equipamentos e um Capital de Giro associado para manutenção estoque, com prazo de 3 anos, taxa de Juros 9% a.a. Na análise realizada através do sistema SGF, trabalhando com projeção futura, apresentando os números abaixo, com sugestão do próprio sistema favorável, mesmo assim o foi realizado análise vertical e horizontal para fundamentar o parecer.
Conforme tabela abaixo:
TABELA 11.0 – DRE Projetada
	DISCRIMINAÇÃO
	1º ano
	2º ano
	3º ano
	Receita Operacional Brutal
	R$ 60.000,00
	R$ 60.000,00
	R$ 60.000,00
	(-) Custos Operacionais
	R$ 36.838,80
	R$ 36.838,80
	R$ 36.838,80
	(-) Encargos do Atual Financiamento
	R$ 616,12
	R$ 314,06
	R$44,14
	(-) Encargos de outros Financiamentos em SER
	R$ 0,0
	R$ 0,0
	R$ 0,0
	(=) Lucro Antes do Imposto de Renda
	R$ 22.545,08
	R$ 22.847,14
	R$ 23.117,06
	(-) Provisão Para Imposto
	R$ 600,00
	R$ 600,00
	R$ 600,00
	(=) Lucro Liquido
	R$ 21.945,08
	R$ 22.247,14
	R$ 22.517,06
	(+) Depreciação
	R$ 520,00
	R$ 520,00
	R$ 520,00
	(=) Disponibilidade Bruta
	R$ 22.465,08
	R$ 22.767,14
	R$ 23.037,06
	(-)Amortização do Atual Financiamento
	R$ 2.857,14
	R$ 3.428,57
	R$ 1.714,29
	(-) Outras Amortizações
	R$ 0,0
	R$ 0,0
	R$ 0,0
	(=) Disponibilidade Liquida
	R$ 19.607,94
	R$ 19.338,57
	R$ 21.322,77
	(=) Amortização / Disponibilidade Bruta %
	12,72%
	15%
	7,4%
FIGURA 1.0 - DRE - Cálculo de Capacidade de Pagamento
Fonte: SGF – Banco da Amazônia - 2017
Considerando que o MEI não é obrigado a realizar os registros contábeis, estas informações, foram consideradas conforme declarado pelo Microempreendedor, através de suas anotações, e cadastrado no sistema do Banco, declarou que sua receita Bruta anual é de R$ 60.000,00 com um custo anual (Custo operacional) incluindo o CMV de R$ 36.838,80, antes das provisões de impostos que podem ser incididos sobre o MEI, mais os encargos financeiros do financiamento, considerado também a depreciação das maquinas, para se chegar a Disponibilidade Bruta, com relação à amortização deste financiamento, a mesma representa 12,72% da Disponibilidade Bruta. 
Nas tabelas a seguir, mostram os resultados das análises vertical e horizontal, com base nas informações apresentadas e geradas pelo sistema SGF, declaradas pelo cliente, conforme já exposto acima, foram utilizadas para fundamentação no parecer da tomada de decisão, utilizando apenas o DRE, pois para a categoria do empreendimento, o Banco não trabalhacom balanços, tratando-se de uma análise simplificada, que considera apenas a capacidade de pagamento durante os anos do pleito, por se tratar de um crédito de incentivo subsidiado pelo governo federal. 
3.2.2.1. Análise Vertical e Horizontal
Como o sistema SGF, utilizou as informações declaradas pelo titular e cadastradas no sistema, gerando o resultado econômico-financeira da análise de forma automática, permitindo apenas que o analista faça suas ponderações, sugerindo ou não o deferimento com base nas informações geradas, para ilustrar sempre os parecer de análise, é realizado em uma planilha a parte analise vertical e horizontal da DRE, fundamentando o resultado gerando no sistema, segue abaixo as análises realizadas neste caso.
�
Tabela 12.0 – DRE Projetada – Análise Vertical
	DISCRIMINAÇÃO
	1º ano
	AV (%)
	2º ano
	AV (%)
	3º ano
	AV (%)
	Receita Operacional Brutal
	R$ 60.000,00
	100,0
	R$ 60.000,00
	100,0 
	R$ 60.000,00
	100,0
	(-) Custos Operacionais
	R$ 36.838,80
	61,4
	R$ 36.838,80
	61,4 
	R$ 36.838,80
	61,4
	(-) Encargos do Atual Financiamento
	R$ 616,12
	1,0
	R$ 314,06
	0,5 
	R$ 44,14
	0,1
	(-) Encargos de outros Financiamentos em SER
	R$ 0,00
	0,0
	R$ 0,00
	0,0 
	R$ 0,00
	0,0
	(=) Lucro Antes do Imposto de Renda
	R$ 22.545,08
	37,6
	R$ 22.847,14
	38,1 
	R$ 23.117,06
	38,5
	(-) Provisão Para Imposto
	R$ 600,00
	1,0
	R$ 600,00
	1,0 
	R$ 600,00
	1,0
	(=) Lucro Liquido
	R$ 21.945,08
	36,6
	R$ 22.247,14
	37,1 
	R$ 22.517,06
	37,5
	(+) Depreciação
	R$ 520,00
	0,9
	R$ 520,00
	0,9 
	R$ 520,00
	0,9
	(=) Disponibilidade Bruta
	R$ 22.465,08
	37,4
	R$ 22.767,14
	37,9 
	R$ 23.037,06
	38,4
	(-)Amortização do Atual Financiamento
	R$ 2.857,14
	4,8
	R$ 3.428,57
	5,7 
	R$ 1.714,29
	2,9
	(-) Outras Amortizações
	R$ 0,00
	0,0
	R$ 0,00
	0,0 
	R$ 0,00
	0,0
	(=) Disponibilidade Liquida
	R$ 19.607,94
	32,7
	R$ 19.338,57
	32,2 
	R$ 21.322,77
	35,5
Tabela 13.0 – DRE Projetada – Análise Horizontal 
	DISCRIMINAÇÃO
	3º ano
	A.H (%)
	2º ano
	A.H (%)
	1º ano
	A.H (%)
	Receita Operacional Brutal
	R$ 60.000,00
	100,0
	R$ 60.000,00
	100,0 
	R$ 60.000,00
	100,0
	(-) Custos Operacionais
	R$ 36.838,80
	100,0
	R$ 36.838,80
	100,0 
	R$ 36.838,80
	100,0
	(-) Encargos do Atual Financiamento
	R$ 44,14
	14,1
	R$ 314,06
	51,0 
	R$ 616,12
	100,0
	(-) Encargos de outros Financiamentos em SER
	R$ 0,00
	0,0
	R$ 0,00
	0,0 
	R$ 0,00
	100,0
	(=) Lucro Antes do Imposto de Renda
	R$ 23.117,06
	101,2
	R$ 22.847,14
	101,3 
	R$ 22.545,08
	100,0
	(-) Provisão Para Imposto
	R$ 600,00
	100,0
	R$ 600,00
	100,0 
	R$ 600,00
	100,0
	(=) Lucro Liquido
	R$ 22.517,06
	101,2
	R$ 22.247,14
	101,4 
	R$ 21.945,08
	100,0
	(+) Depreciação
	R$ 520,00
	100,0
	R$ 520,00
	100,0 
	R$ 520,00
	100,0
	(=) Disponibilidade Bruta
	R$ 23.037,06
	101,2
	R$ 22.767,14
	101,3 
	R$ 22.465,08
	100,0
	(-)Amortização do Atual Financiamento
	R$ 1.714,29
	50,0
	R$ 3.428,57
	120,0 
	R$ 2.857,14
	100,0
	(-) Outras Amortizações
	R$ 0,00
	0,0
	R$ 0,00
	0,0 
	R$ 0,00
	100,0
	(=) Disponibilidade Liquida
	R$ 21.322,77
	110,3
	R$ 19.338,57
	98,6 
	R$ 19.607,94
	100,0
�
Como podemos observar nas tabelas acima, onde foi considerado a receita bruta e custos informados para projeção da DRE dando a base dos cálculos para a análise vertical e horizontal, o custo operacional foi estimado o mesmo para os 3 anos do financiamento, correspondendo ai 61,4% da Receita Bruta informada, já o Lucro Líquido do empreendimento mostra crescente durantes os 3 anos, saindo de 36,6% no I ano em relação Receita Bruta para 37,5% no III ano, assim como a Disponibilidade Bruta que sai de 37,4% no I ano e vai 38,4%.
Em relação amortização do financiamento, valores já calculados pela planilha foram mostrado também nas tabelas acima, o percentual em relação a Disponibilidade Bruta, na Analise Vertical, considerando a Receita Bruta os percentuais são n I ano 4,8%, no II ano 5,7% e no III ano 2,9%, isso gerando uma Disponibilidade Liquida de no I ano de 32,7%, no II ano de 32,2% e no III ano de 35,5%, dentro da margem exigida pelo banco que é de 70%.	
Na análise Horizontal, nota-se há um leve crescimento no Lucro Líquido e na Disponibilidade Bruta de acordo com os percentuais apresentados, na Disponibilidade Liquida no II há uma redução de 1,84%, pois é o momento que será pago mais juros, sobre o financiamento, pois trata-se de juro composto e o saldo devedor é maior, com as amortizações sendo realizada e saldo devedor diminuindo no III este percentual cresce consideravelmente em com 10,3% referente ao I ano e 11,7% referente ao segundo ano, situação que pode ser comprovada com os valores e percentuais tanto nos Encargos do Atual Financiamento que no II apresenta o percentual de 51% e no III ano cai para 14,1%, assim como nas Amortização do Atual Financiamento que no II chega a 120% e no III ano somente 50%, são crescimentos e variações que influenciam de forma positiva na capacidade de pagamento do financiamento, tratando-se do porte do empreendimento, mantém sua atividade estabilizada com crescimentos pequenos mais significativos.
3.2.2.2. Parecer de Tomada de Decisão
Diante do exposto, considerando porte do cliente, a sugestão da análise foi favorável à aprovação, apresentando viabilidade econômica financeira, com receita suficiente para o crescimento do empreendimento e cumprir com as obrigações/dividas, sem comprometer a capacidade de funcionamento do mesmo, o comitê de crédito da agência também foi favorável aprovação do pleito.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com base nas informações pesquisadas, constatou-se que contabilidade tem grande importância para análise de crédito, sendo uma ferramenta fundamental, pois um analista de crédito não tem a possibilidade de realizar uma tomada de decisão, sem verificar no mínimo alguns indicadores, não podendo o mesmo basear- se somente na contabilidade para a tomada de decisão, é necessário que o analista tenha conhecimento em outras áreas como, administração, economia, legislação, através destas áreas juntamente com a contabilidade é que se pode identificar se o empreendimento possui uma administração satisfatória ou se a má gestão está sendo responsável pela situação financeira da empresa, se o gestor será capaz de gerir este recurso, levando o mesmo cumprir com o objetivo econômico positivo ou simplesmente agravar mais ainda a saúde financeira da empresa. 
As demais áreas o analista deve ter conhecimento situação econômica da empresa, região e até país, se empresa cumpre ou deixa cumprir as legislações de seu enquadramento, ambiental, trabalhista, fiscal, tributário, tudo isso irar diminuir o risco do crédito, pois o principal objetivo dos bancos é o retorno do capital emprestado mais juros deste capital, ou seja, o montante, dentro do acordado através do contrato de crédito celebrado entre a instituição financeira e o cliente. 
 
 5. REFERÊNCIAS
SAPORITO, Antonio. Analises e estrutura das demonstrações contábeis. 1ª Edição, Curitiba ,PR: InterSaberes, 2015.
PORTAL DA CONTABILIDADE, Diversos. Disponível em: < http://www.contabeis.com.br >,acessos em 01 a 25 de Março de 2017.
FLUXO CONTÁBIL, Índices de Análise de Balanço. Disponível em: < http://fluxocontabil.blogspot.com.br > acessos em 01 a 25 de Março de 2017.
PORTAL DA EDUCAÇÃO, Tipos de demonstrações contábeis. Disponível em: < https://www.portaleducacao.com.br> acessado em 25/03/2016
SELEME, Laila Del Bem. Finanças sem complicação. 1ª Edição, Curitiba PR: InterSaberes, 2012.
BANCO DA AMAZÔNIA, Histórico, dados sobre o Banco. Disponível em: < http://www.bancoamazonia.com.br/ > Acessos em 01 á 25 de Março de 2017
BANCO DA AMAZÔNIA, Dados financeiros e estruturais. Disponível em: < intranet (amazonianet.com) >
Portal do Empreendedor, MicroempreendedorIndividual, disponível em http://www.portaldoempreendedor.gov.br/ acessos em 18 a 22 de Junho de 2017.
Portal Tributário, Tributação Simples Nacional, disponível em http://www.portaltributario.com.br/, acessos em 18 a 22 de Junho de 2017.
Perito contador 2015, diversos, disponível em http://peritocontador.com.br/, acessos em 20 a 23 de Junho de 2017.
Luz, Érico Eleutério da. Contabilidade Comercial, 1ª Edição, Curitiba: InterSaberes, 2015.
Cavalcante Consultores - Soluções de Treinamento e Consultoria, Diversos, disponível em http://www.cavalcanteassociados.com.br/, acessos em 15 a 23 de junho de 2017
Conta Azul Blog, Diversos, disponível em https://blog.contaazul.com/, acessos em 15 a 23 de 	junho de 2017.
Ribeiro, Osni Moura, Contabilidade Básica Fácil, 27ª Edição, São Paulo, Saraiva, 2010.
Luz, Érico Eleutério da. Contabilidade Tributária, 2ª Edição, Curitiba: InterSaberes, 2014.
Memória de Calculo
AV do Ativo Circulante
AV = AC / AT x 100
AV = R$ 99.545,00 / R$ 237.571,42 x 100
AV = 41,90 %
AV do Ativo não Circulante
AV = ANC / AT x 100
AV = R$ 138.026,42 / R$ 237.571,42 x 100
AV = 58 %
Obs. A planilha trabalha com as casa decimais arredonda.
Memória de Calculo
AV do Passivo Circulante
AV = PC / PT x 100
AV = R$ 71.046,44 / R$ 237.571,42 x 100
AV = 30 %
AV do Passivo não Circulante
AV = PNC / PT x 100
AV = R$ 2.395,00 / R$ 237.571,42 x 100
AV = 1 %
AV do Patrimônio Liquido 
AV = PL /PT x 100
AV = R$ 164.129,98 / R$ 237.571,42 x 100
AV = 69 %
Obs. A planilha trabalha com as casa decimais arredondadas.
Memória de Calculo
Lucro Líquido em Relação Vendas Líquida
AV = 107.053,95 / 324.153,95 x 100
AV = 33%
Lucro Operacional em Relação á Vendas Líquida 
AV = 107.053,95 / 324.153,95 x 100
AV = 33%
Lucro Bruto em Relação à Vendas Líquida 
AV= 122.152,95 / 324.153,95 x 100
AV = 38%
Custo Operacional em Relação à Vendas Liquidas 
AV= 202.000,00 / 324.153,95 x 100
 AV = 62%
Acrescentamos
Lucro Líquido em Relação Faturamento Bruto
AV = 107.053,95 / 347.954,00 x 100
AV = 31%

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